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Estagio Eja

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16
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Helaine de Almeida Sathler, 594948, 2014/02
Sueli dos Santos Lima Finger, 265965, 2014/02
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
CURITIBA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Helaine de Almeida Sathler, 594948, 2014/02
Sueli dos Santos Lima Finger, 265965, 2014/02
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
 
 Relatório de Estágio Supervisionado – EJA 
 Educação de Jovens e Adultos, apresentado à 
 UTA Diversidade Cultural, Fase I, no curso de 
 Licenciatura em Pedagogia.
 Tutora Local: Maria de Lourdes Gribner
 Centro Associado: Polo Sítio Cercado
 Curitiba-PR
 
CURITIBA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
2 A ESCOLA ESTAGIADA..........................................................................................5
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA........................................................5
3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA...........................................................6
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO...................................................................................8
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OBSERVAÇÃO..................................8 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA...........9
4.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA PEDAGOGA............................................10
4.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTAGIO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS....................................................................11
5 PLANO DE AULA...................................................................................................13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................16
ANEXO
1 INTRODUÇÃO
O estágio nos proporciona uma vivência e um convívio enriquecedor permitindo-nos contato direto com professores, alunos e pedagogos. Vivenciamos uma realidade na sala de aula da Educação de Jovens e Adultos - EJA, além da nossa imaginação ou perspectiva. 
Observamos uma realidade ignorada pelas autoridades e setores políticos responsáveis pelo sustento financeiro desta modalidade de ensino que é a falta de profissionais. Um profissional para atender três níveis de escolaridade num período de tempo onde, tanto o profissional quanto os educandos sentem-se prejudicados, pois, há alunos de diferentes idades em diferentes níveis de aprendizagens. Há aqueles que necessitam de uma atenção maior para que seu desenvolvimento seja preciso e há aqueles que se sentem prejudicados pelo fato de almejarem um rítmo mais acelerado, com o intuito de alcançar seus objetivos e concluir com êxito seus estudos.
A prática docente observada durante o período de estágio constitui-se de aulas expositivas e também com trocas de experiências e conhecimento. 
Há um aluno em processo de inclusão e a interação deste com os demais alunos e professora é bem tranquila. Ele recebe atençao e cuidado de maneira muito respeitosa.
Pimenta e Lima (2009, p.112) nos dizem que: “A identidade se constrói com base no confronto entre as teorias e as práticas, na análise sistemática das práticas à luz das teorias, na elaboração de teorias, o que permite caracterizar o estágio como um espaço de mediação reflexiva entre a universidade, a escola e a sociedade”. 
Observamos e participamos deste confronto entre teorias e práticas, junto a alunos e professora na escola estagiada, e nos deparamos com a luta de alunos trabalhadores, vencendo obstáculos, para alcançar um sonho maior, uma transformação de vida, uma mudança social, uma oportunidade de escolhas, de um futuro melhor. Aprendemos muito com a professora e com os alunos. Com a professora aprendemos o valor da dedicação e respeito pelos educandos. Com os alunos aprendemos o que é ser persistente e como conviver amigavelmente com gerações tão distantes uma das outras que ensinam tanto uma para a outra.
 
2 A ESCOLA ESTAGIADA
 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O estágio foi realizado na Escola Municipal Paulo Freire – Ensino Fundamental, situada à Rua Olivio Domingos Leonardi, número 162, no Bairro Novo B, Curitiba – PR, CEP 81925-120. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone: (41) 3289-5658 e do e-mail: empaulofreire@sme.curitiba.pr.gov.br.
A escola oferta atendimento aos anos iniciais do ensino fundamental no período matutino e vespertino e a Educação de Jovens e Adultos no noturno. 
O estágio foi realizado no período de 08 de abril de 2015 a 05 de maio de 2015, observando-se a turma, composta de três níveis diferentes de aprendizagens, na modalidade EJA Educação de Jovens e Adultos. Matriculados são 36, onde 19 são do sexo masculino e 16 do sexo feminino, da idade de 15 a 80 anos.
O bairro tem vida própria. Possui desenvolvimento sócio econômico que atende a comunidade sem que esta precise se deslocar até o centro ou outras regiões para solucionar seus problemas cotidianos. O comércio é bem diversificado com lojas, lanchonetes, supermercados, papelarias, restaurantes, academias, salões de beleza, postos de gasolina, locadoras, farmácias, panificadoras, e outros.
 
3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA 
Conforme seu PPP - Projeto Político Pedagógico, em relação à sociedade a Escola Municipal Paulo Freire concebe a necessidade de uma sociedade solidária, justa, democrática, a serviço da cidadania e capaz de proporcionar melhores condições sociais para a humanidade, onde a população tenha garantida suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde, educação, trabalho, segurança e lazer; sejam garantidos os direitos individuais e sociais do ser humano; o homem seja sujeito de sua própria história, independente de raça, cor, religião, condição social, idade e sexo; a solidariedade seja um dos princípios da convivência da humanidade; seja garantido para todos o exercício da cidadania; a educação propicie, além de uma formação para o trabalho, uma formação humana e cidadã.
Quanto ao homem a partir da concepção de sociedade é que se torna possível delinear o modelo de homem que queremos formar, partindo do pressuposto de que o homem é um "ser social, capaz de transformar a natureza para garantir a sua existência, através do trabalho, o que o diferencia dos outros animais" (SAVIANI, 1992, p.19) acrescentando-se ainda que, o homem "não se limita à imediaticidade das situações com que se depara(...); produz universalmente (para além de sua sobrevivência e de sua prole)" (ANDERY, 1988, p.12), ou seja, ele produz a sua existência, a sua história e, nesta produção, a educação participa como um "fenômeno próprio dos seres humanos(...),referindo-se a produção do saber, ao conjunto da produção humana". (SAVIANI, 1992, p.19-20); na sociedade capitalista na qual vivemos onde há uma complexidade de relações, com uma grande diversidade e desigualdades sociais aprofundadas pelo "impacto do progresso tecnológico, da globalização, da urbanização, das polarizações e do novo papel do Estado" (DOWBOR, 1997, p.28) o homem enquanto ser social é individualizado, ora explorador, ora explorado e neste caso, tem que tornar-se competitivo, para atender as necessidades dessa sociedade e poder sobreviver. 
Quanto ao papel social da escola a educação escolar, na perspectiva de uma sociedade democrática, tem sua dimensão política reconhecida no compromisso em formar o homem crítico capaz de tomar decisões diante da realidade social, constituindo-se assim como sujeito que não permanece indiferente às situações.
 
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO	
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OBSERVAÇÃO
A estrutura física da Escola se divide em piso superior e piso inferior. No piso superior há 10 salas de aula, 01 laboratório de informática, 02 banheiros para alunos, 01 banheiro para deficientes físicos, 01 saleta para corregência e/ou permanência, 01 saleta para acervo de livros e 01 biblioteca. No piso inferior há 05 salas de aula, 01 laboratório de apoio à aprendizagem, 02 banheiros para alunos, 01 secretaria, 01 cozinha, 01 sala setor pedagógico, 01 sala direção, 01 sala dos professores, 01 almoxarifado, 3 banheiros para professores e funcionários, 01 banheiro para deficientes físicos, 01 almoxarifado para educação física, 01 depósito externo para diversos, 01 pátio coberto, 01 cancha poliesportiva.
Bem iluminada, ventilada, limpa, com recursos tecnológicos, conservação e acessibilidade. Espaços equipados e bem estruturados para uso adequado, tanto das crianças quanto dos jovens, adultos, idosos, profissionais administrativos e pedagógicos.
 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA
A escola conta com um quadro de servidores, que possuem graduação em Pedagogia, Normal Superior, Educação Física, Letras, Formação de Professores nos Anos Iniciais, Ciências Sociais, Ciências e Matemática, História e Biologia, enfim, os profissionais têm buscado aperfeiçoamento e adequação às leis tangentes à educação bem como garantir a participação no plano de cargos, carreiras e salários da mantenedora. Alguns já são pós-graduados nas diversas áreas da educação ou estão em curso. 
Os profissionais responsáveis pela EJA são comprometidos com a educação dos jovens e adultos. Tanto diretor quanto pedagoga e professora são capacitados no exercício de suas funções, e atuam há mais de 15 anos. Estão sempre encorajando os alunos a não desistirem, pois, muitos deles querem a divisão de turma para facilitar o aprendizado e sentirem que estão alcançando o esperado, chegando ao fim desejado. 
Todos os professores buscam atualização e aperfeiçoamento por meio dos cursos oferecidos pela mantenedora, alguns participam do Projeto Escola & Universidade, ainda com estudos e pesquisas específicas na área pedagógica que forneçam suporte no trabalho diário e propiciem aos alunos o desenvolvimento da aprendizagem com qualidade para que possam descobrir e explorar, ao máximo, as suas potencialidades. 
Em relação ao tempo de atuação dos nossos servidores na RME (Rede municipal de Ensino), pode-se afirmar que a maioria atua há mais de três anos e há profissionais que atuam há mais de 15 anos.
 
4.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA PEDAGOGA
A pedagoga está lá todos os dias apoiando a professora e encorajando os alunos. Sente-se frustrada com as infindas promessas de que mandarão mais um professor para dividir a turma e possibilitar, tanto para professor (a) e alunos (as), o sucesso, a conquista do sonho de cada um deles. 
O atendimento pedagógico em sala de aula é permeado por muito respeito e sensibilidade, considerando a questão da diversidade de idades, de 15 a 80 anos, a questão que a maioria trabalha e acabam por chegar atrasados e mais o aluno especial que há na sala, que exige mais atenção e cuidado.
 A pedagoga os ouve, os aconselha, os anima com muita frequência. Há um clima de respeito e confiança. Um ambiente gostoso, agradável. 
Nota-se a frequente comunicação entre pedagoga e professora em relação às aulas, conteúdos, preocupações com o desempenho de cada aluno. 
A pedagoga está sempre disponível e atende com carinho e atenção a todas as demandas.
 
4.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
Iniciamos nossa experiência visitando a escola, conhecendo a pedagoga, e as dependências da mesma. Fazendo um levantamento do perfil da turma que é composta por 36 alunos, sendo 19 homens e 17 mulheres, com idade de 15 a 80 anos, todos convivem bem, respeitando-se mutuamente, observando com atenção as aulas da professora. 
O horário de funcionamento é das 18:30 às 21:30. Os alunos recebem lanche diariamente. Pelo fato de muitos deles trabalharem durante o dia, há aqueles que não conseguem chegar no primeiro horário, chegam mais tarde.
Desde o primeiro dia de observação em sala de aula, presenciamos o uso do quadro negro, dos livros, exercícios e atividades diárias com o intuito de intensificar a aprendizagem de cada aluno.
A professora busca a participação ativa dos alunos em leituras individuais e conjuntas, bem como com questionamentos que os fazem refletir. Na sala de aula a professora separa os alunos por níveis de aprendizagens. São os alunos divididos em três turmas, de dois em dois, enfileirados. 
Em todas as aulas foi nos dada liberdade de atuar como corregentes, auxiliando os alunos em suas dúvidas e dificuldades. Como estávamos em três estagiárias na sala de aula, a professora nos dividiu de acordo com os três níveis de turma que ela atende diariamente. Somente nos dias das avaliações para portfólio que não interferimos com nenhuma ajuda, apenas observamos.
A primeira aula observada foi a de Língua Portuguesa. Foi aplicado um exercício de português que consistia em classificar as palavras quanto ao número de sílabas, compreendendo sua caracterização: monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas. Definindo gênero feminino e masculino bem como singular e plural das palavras apresentadas. A professora corrigiu as atividades escrevendo na lousa as palavras corretas. 
Posteriormente ocorreu a aula de Matemática frisando o sistema de numeração decimal, onde foram realizadas operações de adição, respeitando unidade, dezena e centena. Em seguida, entregou material com os exercícios para que os alunos resolvessem. Observamos a dificuldade de alguns deles em entender 
e realizar as atividades com margem favorável de acertos.
A segunda aula observada, tendo em vista a necessidade de intensificar a aprendizagem e esclarecer as dúvidas geradas, a professora deu continuidade ao sistema de numeração decimal trazendo atividades variadas com operações de adição e subtração.
Na terceira aula observada, deu-se continuidade das operações de adição e subtração, acrescentando as operações de multiplicação e divisão. Cada aluno recebeuatividades para trabalharem as operações.
No quarto dia de observações, assistimos à aula de Português, onde a professora trabalhou um texto com leitura individual e coletiva, apresentando em seguida atividades onde os alunos deveriam observar a classificação das palavras: monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas. 
No quinto dia de observações, a professora trabalhou Gêneros Textuais: bilhete. Trouxe para cada aluno um bilhete digitalizado. Aplicando-se em seguida atividades onde os alunos responderam questões quanto a: quem enviou? A quem enviou? Acrescentando a proposta de cada aluno criar um Bilhete sem se esquecer da importância da data.
Na aula do dia seguinte foi reforço em relação a Gêneros Textuais: bilhete. Esclarecendo dúvidas observadas nas atividades propostas com a intenção de verificar o nível de aprendizagem nesse assunto ressaltando a importância da data. 
No sétimo dia foi trabalhado Matemática. Intensificando as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão, tendo em vista ainda se observar a dificuldade de alguns alunos em realizá-las. A professora trouxe muitas atividades envolvendo essas operações. 
No oitavo dia foi trabalhado Gêneros Textuais: anúncios. A professora trouxe para cada aluno um exemplo de anúncio de venda. Para finalizar, foi aplicada atividade onde os alunos fizeram um anúncio de vendas com o propósito de avaliação do quanto aprenderam ou não a respeito da matéria proposta.
No dia seguinte foi aplicado um teste de escrita com o intuito de sondar a escrita. A professora efetuou ditado de algumas palavras e frases, e, para corrigir os erros, usou o quadro negro para escrever as palavras corretas. Na sequencia a professora trabalhou Gêneros Textuais: Carta. Foi efetuada leitura da carta em conjunto e também individual. Cada aluno recebeu uma atividade onde deveriam
 
indicar: Quem escreveu? Para quem escreveu? A data é importante? Por quê? Na sequência, escreveram uma carta para um amigo.
No décimo dia a professora trabalhou interpretação de textos. Realizaram leitura coletiva. As atividades propostas ajudaram os alunos a indicarem as palavras que finalizavam em AR ER IR OR UR. Trabalhando também plural e singular das palavras, bem como a ordem alfabética das palavras ditadas pela professora. 
No dia seguinte a professora aplicou avaliação de matemática para confecção de portfólio dos alunos. 
No décimo segundo dia também foi aplicada avaliação de português para confecção de portfólio dos alunos.
Na aula seguinte também foi aplicada avaliação para portfólio abrangendo o Gênero Textual: Carta.
No décimo quarto dia também houve avaliação para confecção do portfólio dos alunos. 
No dia seguinte houve avaliação para confecção do portfolio dos alunos.
Assim finalizamos nossos dias de observação e participação.
 
5 PLANO DE AULA
1) IDENTIFICAÇÃO 
Estagiárias: Helaine de Almeida Sathler
 Sueli dos Santos Lima Finger
Escola: Escola Municipal Paulo Freire – Ensino Fundamental
Disciplina: Português
Turma: 2º Ano
Professor Regente: Tânia
Horário da Aula: 5 aulas
2) CONTEÚDO 
Leitura e Escrita, Alfabeto Móvel. 
3) OBJETIVOS 
Conhecer o alfabeto aleatoriamente.
Reconhecer, ler e escrever o alfabeto.
Observar e explorar as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
Desenvolver a criatividade.
4) SÍNTESE DO ASSUNTO 
Apresentar o alfabeto móvel com o intuito de transpor a linguagem oral para a escrita. Promover a produção de textos para verificação do domínio da escrita, bem como, desenvolvimento da criatividade em formar novas palavras.
5) DESENVOLVIMENTO DA AULA 
Apresentar aos alunos o alfabeto móvel e distribuir entre eles cartões para que confeccionem um crachá escrevendo o próprio nome. Em seguida trocarão os crachás com os colegas de sala para pesquisarem as letras que formam os nomes dos colegas. Devem escrever nos seus cartões as letras pesquisadas e compará-las às letras encontradas que compõem o próprio nome. Feito isso deverão formar novas palavras, fazendo uso do alfabeto móvel, desenvolvendo sua criatividade, reconhecendo a linguagem escrita e oral, explorando as suas diferenças.
6) RECURSOS 
Alfabeto móvel, lápis, sulfite, pincel, cola colorida, tinta guache, cartões, crachás com nomes dos alunos. 
7) AVALIAÇÃO 
Durante a aula verificar as produções de cada aluno, verificando a capacidade de criar palavras utilizando o alfabeto. Observando o desempenho de cada um por meio de atividades escrita, orais e de participação na aula.
Observação: Estimular a participação de todos os alunos nas atividades propostas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos uma experiência inusitada, pois, ainda não faz parte do nosso dia a dia. E descobrimos com isso como é difícil acreditar num sistema político capitalista que, para atender seus anseios de diminuir o índice alarmente de analfabetismo, julga que basta para o cidadão saber ler e escrever, não o quer como sujeito ativo e pensante, questionador e transformador da realidade social.
Independente desta situação vimos pessoas procurando uma chance de modificar suas realidades através do estudo e, acreditando em si mesmas apesar das dificuldades que ainda encontram nas salas de aula do EJA, tendo em vista o fato de turmas em idades e níveis variados estarem juntas, dividindo o mesmo espaço e tempo para receberem instruções.
Vimos na professora uma dedicação, amor e respeito pelos seus alunos, e determinação, por amor a educação, por acreditar no sucesso de cada um deles, que todos os dias os anima e os convoca a estarem ali na sala de aula, buscando conhecimento e crescimento. Notamos sua dificuldade de dar um atendimento específico e direto para quem está no nível de alfabetização.
Presenciamos também o apelo dos alunos mais avançados insatisfeitos com a mistura de turmas e a impossibilidade de avançarem mais rapidamente em aquisição de conhecimento. Por essa razão há os que já pensam em desistir enquanto não houver a disponibilidade de mais professores para divisão das turmas. 
Entendemos que é muito importante que o homem esteja alfabetizado, atualizado, pronto para encarar as exigências de um mundo moderno, tecnológicamente avançado. 
Em relação ao número de analfabetos adultos, que ainda observamos nos relatórios da UNESCO, nos entristecemos com a realidade de que o poder público pouco tem investido na educação de adultos. Além disso, o país enfrenta muitos problemas como a pobreza, mortalidade infantil, controle do crescimento populacional, desenvolvimento sustentável, financeiro, entre outros, que o impede de alcançar o objetivo de educação para todos.
Quando os professores são apoiados e recebem incentivos que os encoragem a permanecer na profissão, fazem diferença e servem de exemplos para muitos cidadãos desde tenra idade. 
 
REFERÊNCIAS
DANTAS, Lilianne Moreira, Graduanda em Pedagogia – UFC; PINTO, Elismária Catarina Barros, Graduanda em Pedagogia – UFC; RODRIGUES, Francisco Jahannes dos Santos, Graduando em Pedagogia – UFC; A Práxis Pedagógica em Educação de Jovens e Adultos; Vivências do Estágio Supervisionado na Universidade Federal do Ceará. http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/a4f23670e1833f3fdb077ca70bbd5d66.pdf.Acesso em: 20 de abril de 2015.
PIMENTA, S. G; LIMA, M. S. Estágio e Docência. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009 (Coleção docência em formação. Serie Saberes Pedagógicos ESTÁGIO: diferentes concepções.
SILVA, Mônica Caetano Vieira da; URBANETZ, Sandra Terezinha, O Estágio no Curso de Pegagogia, vol. 2, Editora Ibpex, 2009.
SOUZA, Maria Antonia de, Educação de Jovens e Adultos, Editora Intersaberes, 2012.
VIEIRA, Renata de Almeida. A sala de aula ao vivo e em cores: contribuições da Prática de Ensino. Revista Espaço Acadêmico, n. 77, 2007. Acesso em: 05 de abril de 2015.

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