TRABALHO SOBRE ANA NÉRI

Prévia do material em texto

TRABALHO SOBRE ANA NÉRI
Nome: Lorena Gomes Fernandes
Aos 51 anos de idade, viúva e católica praticante, a baiana Ana Justina Ferreira Néri tomou uma decisão histórica que construiu uma das mais belas páginas do heroísmo em meio a guerra do Paraguai (1865-1870). 
Deixou prevalecer seu coração de mãe e decidiu acompanhar os filhos na maior luta armada da América Latina.
Serviu de enfermeira voluntária, enfrentou a morte de perto para salvar muitas vidas, inclusive de inimigos da pátria, e se tornou um exemplo no mundo, como precursora da Cruz Vermelha no Brasil. Hoje, Ana Néri é cultuada como a Patrona dos Enfermeiros do Brasil.
Quando ela chega para ajudar encontra os feridos em péssimas condições, ela tenta prover medidas para o melhor atendimento dos feridos, mas não é ouvida, quando faz uma cirurgia para salvar a vida de um paraguaio é punida e fica responsável por lavar as roupas dos feridos.
Mulher carinhosa, cativante, carismática e de bom coração logo conquista a admiração e respeito dos soldados feridos, bem como a colaboração dos mesmos na organização da enfermaria. Ela separa os feridos pelas características de seus ferimentos diminuindo as contaminações cruzadas, organiza banhos, limpeza, troca de lençóis. Assim desenvolve o modelo padrão de enfermeira.
No final da guerra ela retorna ao Brasil com três pequenos órfãos, filhos de soldados desaparecidos nos combates, e os educa como se fosse seus filhos.
CRITICA COMPARAÇÃO ANA NERI E FLORENCE NIGHTINGALE
Florence desde cedo queria mais do que a ofereciam, ela quis escrever sua história, viver sua vida como desejava ao invés de aceitar um futuro predestinado ás mulheres como era naquela época. 
Ela também estudou sobre enfermagem buscou conhecimento, técnicas e conseguiu um cargo em um hospital. Outro grande diferencial de Florence foi sua preocupação em escrever o que acontecia e pontuar a descobertas que ia fazendo ao longo do seu trabalho, o que facilitou o desenvolvimento de padrão nas formas de realizar muitas técnicas, além de servir como base de conhecimento.
Já Ana Neri foi motivada a ir para a guerra pelos filhos, não tinha nenhum conhecimento profundo sobre a enfermagem, mas elas tinham algo em comum.
Florence e Ana Neri cuidavam dos feridos independente de qual lado da guerra eles estavam, elas consideravam o ser humano que estava ali, e por isso enfrenta o descaso dos próprios médicos que também trabalhavam naquele local, que simplesmente ignoravam os soldados inimigos que estavam feridos, deixando-os agonizando esperando pela morte.