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ATPS Direito Empresarial

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FACULDADE ANHANGUERA SÃO CAETANO DO SUL
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
ATPS DIREITO EMPRESARIAL
 
São Caetano do Sul
2013
Etapa 1.
Identificação da empresa escolhida para o estudo.
 A empresa escolhida para nortear nosso trabalho é a Marques Assessoria Contábil Ltda, na qual uma das integrantes do grupo trabalha, localizada à Rua São João Clímaco nº 407 sala 7, Bairro São João Clímaco, SP. 
 É uma empresa de pequeno porte, tem como proprietário o Sr. Luiz Carlos Marques da Silva e nela prestam-se vários serviços contábeis Folhas de Pagamento, Pro Labore, também serviços de Legalização de Empresas, Contabilidade, Departamento Pessoal, Departamento Fiscal entre outros.
 O principal público alvo são empresas de médio e grande porte que atuam em várias áreas e não contam com este serviço interno, recorrendo ao escritório contábil para tudo que é necessário.
 Nosso principal contato é o proprietário, Sr. Luiz Carlos Marques da Silva /contador (CRC).
 
Empresa e Empresário
 De acordo com várias pesquisas que realizamos para um maior entendimento dos conceitos de Empresa e Empresário.
 Empresa teve seu início em 1807 na França, em 25 de julho de 1850, foi sancionado, através da Lei nº 556, que instituía o "Código Comercial do Império Brasileiro".  Em 1942 com o Código Civil Italiano, é que a empresa foi acolhida sob a figura do empresário, do estabelecimento e da atividade. que unificou o direito privado, passando a disciplinar tanto a matéria civil como a comercial, mudando o núcleo conceitual do direito comercial do "ato de comércio" para a "empresa". Já no Brasil, é somente no já revogado Regulamento nº 737, de 25 de novembro de 1850, que se tratava do processo comercial, “considerado com justiça o mais perfeito Código processual existente em toda América do Sul”, porem em nossas pesquisas verificamos que Rubens Requião se expressa de forma contrária e diz: 
 “É subjetivo, pois assenta na figura do comerciante, não evitando, porém, o tempero objetivo, enumeração legal dos atos de comércio, para esclarecer o que seja mercancia, elemento radical na conceituação de comerciante.” Requião, Rubens.
 Com o crescimento do comércio no Brasil, e devido às grandes dificuldades e imprecisões da teoria francesa dos atos de comércio, não mais sendo esta suficiente para abranger e garantir a estabilidade do comércio nacional, passa-se assim o direito comercial a se aproximar do sistema italiano, até resultar, em 2002, na incorporação total da teoria da empresa pelo direito nacional, com a criação do Direito da Empresa e com a unificação do direito privado, no novo Código Civil, retornando, finalmente, ao critério subjetivo de caracterização da matéria comercial.
 Podemos citar vários juristas, com diferentes definições que chegam à mesma conclusão, modernamente, conforme Waldírio Bulgarelli e Fabio Ulhôa Coelho:
 "A empresa se expressa através de três conceitos básicos, o empresário, o estabelecimento e a atividade", ou seja, empresa é a atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços. Sendo uma atividade, a empresa não tem natureza jurídica de sujeito de direito nem de coisa. Em outros termos, não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o estabelecimento empresarial (estabelecimento).
 Na empresa observamos dois sentidos, o do lucro por si só e o da necessidade de manter o estabelecimento como nos casos de entidades filantrópicas, alguns colégios sem fins lucrativos, que recebem contribuições para manter-se, e cooperativas onde em busca de um objetivo pessoas se unem, compartilham os prejuízos, os investimentos e os lucros da empresa, para esclarecer melhor citamos alguns tipos de empresa:
Empresas Industriais: são aquelas que transformam matérias-primas, manualmente ou com auxílio de máquinas e ferramentas, fabricando mercadorias. Abrangem desde o artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: Fábrica de móveis artesanais, Fábrica de roupas, Fábrica de Esquadrias, Fábrica de Computadores.
Empresas Comerciais: são aquelas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor - no caso do comércio varejista - ou aquelas que compram do produtor para vender ao varejista - no caso do comércio atacadista. Exemplos: Armarinho, Loja de ferragem, Supermercado, Atacado de Laticínios.
Empresas de Prestação de Serviços: são aquelas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. Exemplos: Restaurante, Lavanderia, Cinema, Hospital, Escola.
 Empresário como observado anteriormente, é constituído pela pessoa, quem exerce as atividades da empresa. É necessária a presença de alguns aspectos para afirmar que alguém é um empresário, requisitos mínimos, para o conceito de empresário individual.
 O empresário é aquele que detém a propriedade dos bens de produção, gozando, diretamente, ou por meio de seus representantes, dos poderes relacionados à gestão da empresa, o exercício profissional se refere a três pontos básicos: habitualidade; pessoalidade; e a informação. Habitualidade se refere ao fato de o empresário exercer as atividades de modo contínuo, não episódico, nem esporádico. Pessoalidade diz respeito à obrigatoriedade de se contratar empregados para a circulação de bens e serviços. Já o aspecto informação obriga o empresário a conhecer os bens e serviços que oferece ao mercado, bem como informar os possíveis consumidores devidamente.
 A atividade deve ser organizada pelo empresário e seus sócios, quando existirem, que articularam o capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia, visando os lucros, mesmo que este seja o objetivo para alcançarem outras finalidades.
 Concluímos então Empresa e Empresário têm seus conceitos, muitas vezes, confundidos. Desse modo, torna-se imprescindível especificar cada um deles, e em que aspectos se divergem, e em quais se complementam, resumindo temos:
Empresa, que tem seu conceito diferenciado de estabelecimento, e da pessoa do empresário, sinaliza um conjunto de recursos e pessoas organizados para a produção ou circulação de bens e serviços.
Empresário, pessoa física e jurídica, porem humana, que pode deter o poder da empresa, com ou sem sócios, por investimentos que fez, por herança, ou ainda por fazer parte de uma família que constitui uma empresa ao longo dos anos. Temos uma citação de Martins que define bem isso:
“Distingue-se também a empresa da pessoa do proprietário, pois uma empresa bem gerida pode durar anos, enquanto o proprietário falece. É a idéia do conceito de instituição, em que instituição é o que perdura no tempo. O empresário é a pessoa que exercita profissionalmente a atividade economicamente organizada, visando à produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado (art. 966 do CC)”. (MARTINS, 2008, p. 174).
Etapa 2
Aspectos Legais da Empresa
Qual legislação específica da empresa em relação ao seu tipo de negócio?
Aplicação do Código Civil, como sociedade limitada, com relação ao tipo de negócio, por se tratar de prestação de serviços, aplica-se, também, a LC 116/2003, que regulamenta o ISS.
Os órgãos da classe.
Conselho Regional de Contabilidade
Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.
Se optante pelo Simples Nacional - pagará o DAS, o percentual será de acordo com o acumulado nos últimos 12 meses, enquadrado no anexo III da LC 123/2006 - (a Marque´s é Simples Nacional)
Se Lucro Presumido ou Real - Pis - 0,65% - Cofins - 3% - IRPJ - 4,80% - CSLL 2,88% - ISS (varia de acordo com o município de 2% a 5%)
Considerações éticas para a comercialização dos produtos e no caso serviços.
Deve ser seguida a conduta ética estipulada pelo Conselho Regional e Federal de Contabilidade, inclusive com sanções em caso de desrespeito.
Restrições para a comunicação.
Entendo que não há. Devem ser aplicadotodos os direitos previstos no CDC.
Código de Defesa do Consumidor
Aplica-se, uma vez que a Marques é uma prestadora de serviços e o cliente deve ser enquadrado como tomador de serviço como "usuário final".
Entrevistado: Sr. Luiz Carlos Marques da Silva, contador e proprietário da Marques Assessoria Contábil Ltda.
A função social da empresa
 Segundo estudiosos do Direito das Empresas, foi nos Estados Unidos que se originou a discussão acerca da responsabilidade social da empresa. O ponto culminante foi a Guerra do Vietnã, quando a sociedade começou a contestar as políticas que estavam sendo adotadas pelo país e pelas empresas, principalmente aquelas que estavam diretamente envolvidas na fabricação de armamentos bélicos.
 Foi em conseqüência deste movimento que surgiram os primeiros relatórios socioeconômicos que objetivavam delinear as relações da empresa com a sociedade. Tais relatórios, chamados de Balaços Sociais, se apresentaram como forma de ligação entre empresa, funcionários e comunidade.
 A partir de então, o conceito da função social da empresa começou a se difundir pelo mundo, chegando também ao Brasil, é importante frisar que, segundo doutrina modernamente aceita, a função social não precisa estar positivada para fazer com que a empresa atue de acordo com o bem comum. Porém, estando, facilita a sua observância e exigência realizada pela sociedade e Estado.
 O Princípio da Função Social da Empresa é previsto pelo ordenamento legal e está inserida na Constituição Federativa do Brasil, em seu Artigo 5º, inciso XXIII que enfatiza que “a propriedade atenderá a sua função social” (BRASIL, 2010), ainda em seu Artigo 182, § 2º que prevê que “a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor” (BRASIL, 2010). E, por fim, no Artigo 186 que pontua que “a função social da propriedade rural é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei [...]” (BRASIL, 2010).
 Para que o papel social seja cumprido não basta que a empresa funcione, o que é necessário são as decisões dos administradores, que sempre devem ser voltadas para o bem comum, sem que se esqueça, entretanto, o objetivo final de qualquer empresa, que é o lucro.
 Conforme defendem inúmeros estudiosos da área e ainda a Carta Magna Brasileira e o Código Civil Brasileiro, não se pode permitir que o empreendimento atue somente em prol do lucro e prosperidade do próprio empresário. O desempenho empresarial deve sempre visar o bem-estar social e ambiental, privilegiando o  desenvolvimento sustentável, o tratamento especial à extração de recursos naturais e os valores éticos da sociedade. Além disso, devem ainda devotar parte de seus recursos ao bem-estar público e propostos humanitários, educacionais e filantrópicos.
 Com tudo, vale ressaltar que existem incentivos fiscais, para a maior parte dessas ações, dedução de impostos para empresas que direcionam parte de seus lucros para entidades que fazem pesquisas para curas de doenças, empresas que contratam menores aprendizes, quando dão a oportunidade de um primeiro emprego para jovens que recebem um salário menor porem têm a oportunidade de aprenderem mais, outras ainda que contratam presidiários e ex presidiários, dando uma nova chance a quem por algum motivo se envolveu com o crime.
 No contexto contemporâneo, o consumidor presta cada vez mais valor às empresas que atuam de acordo com as questões produzem benefício à comunidade onde está inserida. Atualmente a ligação entre empresa e sociedade é bem mais estreita.
 Sendo assim, pondo em prática seu dever social, a empresa passa a atuar de acordo com o bem estar social e de seus empregados, abandonando métodos degradantes à comunidade onde está inserida e gerando maior qualidade de vida, tanto para os empregados, quanto para a sociedade.
 Na empresa escolhida para nosso estudo colaboradores contam com um ambiente tranqüilo e organizado, respeito e motivação, a empresa não visa somente o lucro, mas o bem estar de todos. Com relação ao ambiente são praticadas a separação dos materiais adequadamente para a coleta de lixo de forma correta e reciclagem de alguns materiais como papéis e plásticos.
 Etapa 3
Conceito de títulos de crédito conforme o novo Código Civil Brasileiro.
 O novo Código Civil Brasileiro define como título de crédito o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.
 Os títulos de crédito contém no mínimo dois sujeitos envolvidos: o emitente (devedor) ou sacador e o beneficiário (credor). Em alguns casos, existe ainda a figura do sacado, um intermediário encarregado de pagar ao beneficiário o valor constante no título, são regulados pelo direito cambiário ou cambial. Segundo este ramo do direito, o crédito passa de um sujeito a outro facilmente, não estando vinculado a determinado negócio ou a exceções pessoais que um dos pólos possa ter contra o outro. Ele representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor, sendo autônomo da relação jurídica que lhe deu origem e, por essa razão, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega (tradição), seja por assinatura de um possuidor em favor de outro (endosso).
 Duas de suas características é a de Negociabilidade e Executatividade.
Sendo que Negociabilidade é a facilidade com que o crédito pode circular. Quando alguém emite um título de crédito, não está fazendo uma promessa de pagamento dirigida exclusivamente ao beneficiário original, mas para pessoa indeterminada que, na data do vencimento, esteja com a posse do título.
Executividade os títulos gozam de maior eficiência em sua cobrança. São títulos executivos extrajudiciais (art. 585, I, do Código de Processo Civil Brasileiro). Basta, pois, sua apresentação em Juízo para que se dê início ao processo de execução (cobrança), ficando dispensada a prévia ação de conhecimento.  
Conceito do principio de cartularidade.
 De acordo com o princípio da cartularidade ou incorporação, é quando a execução somente poderá ser ajuizada se acompanhada do título de crédito original. As únicas defesas possíveis do executado (devedor) serão aquelas fundadas em defeito de forma do título ou falta de requisito necessário ao exercício da ação, ou seja, esse princípio expressa a materialização ou incorporação do direito de crédito no título. Enquanto o documento ou cártula corporifica o direito a um crédito, a obrigação que ele deu origem torna-se uma relação extra cartular. Portanto, quem detém o título tem legitimidade para exigir o cumprimento do crédito nele incorporado, independentemente de o fato que motivou a 
expedição do título seja legítimo ou não.
Conceito do principio de literalidade.
 Literalidade é quando o título de crédito é um documento escrito e somente se levará em consideração aquilo que estiver nele expressamente escrito. 
Conceito do principio de autonomia e abstração.
 Autonomia é o que efetivamente circula é o título e não o direito que ele representa, ou seja, o possuidor do título exerce direito próprio que não se vincula às relações entre os possuidores anteriores e o devedor. As obrigações representadas pelos títulos de crédito são independentes entre si, sendo uma delas nula ou anulável, tal efeito não poderá influir na validade e eficácia das demais obrigações. 
 Na abstração consiste-se na separação da causa ao título por ela originado. Pode se ter embasado a emissão do título numa compra e venda, um contrato de mutuo, de aluguel,etc. No título emitido poderá ou não constar esta obrigação, quando essa relação inicial não for mencionada no título este se torna abstrato em relação ao negócio original. Ele passa a circular sem qualquer ligação com a causa que lhe deu origem. Em oposição a tais títulos, existem os títulos causais, ou seja, aqueles que expressamente declaram a relação jurídica que a eles deu causa. A duplicata é um exemplo disso, ela só pode ser emitida em decorrência de uma venda efetiva de mercadoria ou prestação de serviço, os quais se encontram discriminados no título. Porém, é causal apenas na sua origem, visto que, após ser colocada em circulação, torna-se independente do negócio originário. 
Direito Cambial
 Existem duas teorias que tratam do momento da constituição da obrigação cambial. A teoria da criação desenvolvida por Becker, Seigel e Kuntze, defende que o direito decorre tão somente da criação do título. O devedor, por ato unilateral de vontade, passa a dispor da parcela do seu patrimônio exposta no título, em proveito daquele que o portar.
 Assim, como conseqüência, o título é exigível ainda que tenha entrado em circulação contra a vontade de seu emissor, e a obrigação de pagá-lo nascerá com o aparecimento do futuro portador. Em contraposição existe a teoria da emissão, formulada por Stobbe e Windsheid, que entenderam que somente com a efetiva entrega do título pelo seu subscritor, de forma voluntária, ao beneficiário ou tomador é que nasce a obrigação cambial, assim a simples criação, sem a afetiva entrega ao beneficiário, não é suficiente para vincular o criador à dívida. 
 Um título posto fraudulentamente em circulação não é hábil para gerar obrigação ao emitente. O Código civil não adotou nenhuma das teorias de forma pura. O art. 905 dispõe que: "A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente" – condizente com a teoria da criação. Por outro lado, permite-se que o criador recupere o título das mãos de quem o furtou – o que seria indicativo da teoria da emissão.
 A empresa estudada não é impactada pelo Direito Cambiário, pois não tem relação com sua atividade fim.
Etapa 4
O novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade contributiva, é coerente e adequado à atualidade? 
 No artigo de Oziel Francisco Souza, busca se discutir a possibilidade da capacidade contributiva como fonte de direitos fundamentais do contribuinte, para isso conceitua os direitos fundamentais com base em regras e princípios.
 Então entendemos por Direitos Fundamentais e outras expressões como Direitos Naturais, Direitos Humanos, Direitos Públicos Subjetivos, Direitos da Personalidade e Situações Funcionais, que foram muitas as modificações durante anos, a principio seria Direito Fundamental o direito a vida, a liberdade e a prosperidade, delimitando-se apenas em uma esfera pessoal, ou seja, direitos individuais.
 A expressão Direitos Naturais, diz respeito a reconhecer direitos relativos à raça humana, para todos os indivíduos, pela vontade popular, nas ordens jurídicas nacionais, a exemplo direito a saúde, alimentação, moradia, escola, ao voto entre outros.
 Direitos Humanos, já são relativos a direitos nacionais e internacionais, como nos casos de brasileiros que moram em outros países, num caso de algum problema com a justiça, algum delito, podem ser extraditados com sua integridade física preservada para serem julgados pela Lei Brasileira.
 O Direito Público Subjetivo são atribuídos as normas públicas, ou seja, abrange não só situações jurídicas das pessoas frente ao Estado, como situações funcionais em relação a cargos públicos onde cabem Direito Administrativo, Tributário e Processual, inclui ainda o direito das entidades públicas como sujeito jurídico-administrativa, jurídico-financeiro ou outras relações de direito interno. E por último, o Direito da Personalidade que tem o seu principio na dignidade humana.
 Respeitados todos esses direitos, em relação ao novo Direito Empresarial, com a edição da Lei nº 10.406, de janeiro de 2002(Código Civil) que revogou a primeira parte do código comercial, houve reconhecimento da Teoria da Empresa em nossa legislação. Nos termos do artigo 966 do Código Civil, é considerado empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, com exceção dos profissionais intelectuais, rurais e cooperativas.
 A de se pensar que apesar de todos os direitos, inclusive o de Recuperação Judicial em caso de falência, a carga tributária em nosso país é muito pesada, tanto para empresas como para empresários e trabalhadores. Mesmo com alguns incentivos de dedução fiscal no caso de contratação de menores aprendizes e ex presidiários por exemplo, ainda assim o que se paga poderia ser revertido para a população em forma de mais saúde, educação, lazer, cultura e muito mais.
 Chegamos à conclusão que existe a função social nos tributos como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), o Seguro Desemprego, o Bolsa Família, Farmácia Popular, ainda assim não são justos, nem coerentes com as Empresas, os Empresários e muito menos com a população.
 A capacidade contributiva muitas vezes é pequena, e todos os dias micro e pequenas empresas fecham as portas deixando mais pessoas em situação difícil. 
 É necessária uma reformulação, uma adequação dos tributos em nosso país, para que as empresas possam ter mais condições de desenvolver a área social da empresa, incentivando e porque não financiando cursos de capacitação para o desenvolvimento não apenas dos colaboradores mas dos indivíduos, incentivando os hábitos saudáveis de alimentação com um salário mais digno, a cultura e o lazer que são necessários para a saúde da mente e custam tão caro para o assalariado.
 Aguardamos as ditas reformas, que de fato sejam mudanças para melhor para todos, Empresa, Empresários e população, enfim o imposto, o tributo justo, nada além. 
Referências Bibliográficas:
http://jus.com.br/artigos/6967/funcao-social-da-empresa
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9282
https://www.google.com.br/search?q=conceitos+empresa+e+empres%C3%A1rio&rlz=1C1SAVU_enBR563BR563&oq=conceitos+empresa+e+empres%C3%A1rio&aqs=chrome..69i57j0l5.24364j0j8&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=122&ie=UTF-8
http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/contabilidade/DE/aula02.pdf
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10318&revista_caderno=16
http://www6.univali.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=298
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7816/A-funcao-social-da-empresa 
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/titulo-de-credito-o-que-e/30178/
www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/artigo15.pdf‎
http://supremoemdebate.blogspot.com.br/2011/07/o-novo-direito-empresarial.html

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