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PROJETO DE MURO DE CONTENÇÃO DE SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

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PROJETO DE MURO DE CONTENÇÃO DE SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
1 Ground Tech Engenharia 
 
Sumário 
I. Empresa ........................................................................................................................................ 4 
a. Missão ........................................................................................................................................ 4 
b. Visão ........................................................................................................................................... 4 
c. Valores ....................................................................................................................................... 4 
II. Equipe Técnica........................................................................................................................ 5 
III. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral ..................................................... 7 
IV. Contrato Social ....................................................................................................................... 8 
1. Proposta Técnica...................................................................................................................... 13 
1.1 Conceitos Geotécnicos .................................................................................................. 13 
1.1.1 Geotécnia.................................................................................................................... 13 
1.1.2 Contenção .................................................................................................................. 14 
1.1.3 Deslizamento ............................................................................................................. 15 
1.1.4 Quedas ........................................................................................................................ 16 
1.1.4.1 Tipos de quedas ................................................................................................. 16 
1.1.5 Tombamento .............................................................................................................. 17 
1.1.6 Escorregamento ....................................................................................................... 17 
1.1.6.1 Escorregamentos Rotacionais .......................................................................... 18 
1.1.6.2 Escorregamentos Translacionais ..................................................................... 18 
1.1.6.3 Escorregamentos em Cunha ............................................................................ 18 
1.1.7 Drenagem ................................................................................................................... 19 
1.1.8 Empuxos de Terra .................................................................................................... 19 
1.2 Geossintéticos .................................................................................................................. 21 
1.2.1 Tipos de Geossintéticos ......................................................................................... 21 
1.2.2 Funções dos geossintéticos ................................................................................. 23 
1.2.3 Vantagens dos geossintéticos ............................................................................. 24 
2. Memorial descritivo da prestação de serviço ................................................................... 25 
2.1 Objetivo da prestação de serviço ................................................................................ 25 
2.2 Objeto da prestação de serviço .................................................................................... 25 
2.3 Local a ser realizado o serviço ..................................................................................... 25 
2.4 Normas técnicas ............................................................................................................... 27 
2.5 Conceito do método adotado ........................................................................................ 28 
2.6 Plano de ação .................................................................................................................... 28 
2.6.1 Face A - Primeira parte ........................................................................................... 29 
2.6.2 Face A - Segunda parte .......................................................................................... 30 
2.6.3 Face B .......................................................................................................................... 31 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
2 Ground Tech Engenharia 
 
2.7 Materiais e investimento ................................................................................................ 32 
2.8 Regime de Execução ....................................................................................................... 33 
2.9 Condições de Pagamento .............................................................................................. 34 
3. Memorial de cálculo ................................................................................................................. 36 
3.1 Dados do projeto .............................................................................................................. 36 
3.1.1 Parâmetros Geométricos ....................................................................................... 36 
3.1.2 Parâmetros dos materiais de construção .......................................................... 36 
3.1.3 Parâmetros do Solo Reforçado ............................................................................ 36 
3.1.4 Parâmetros do Solo Natural .................................................................................. 37 
3.1.5 Parâmetros de segurança ...................................................................................... 37 
3.2 Verificação de estabilidade externa ............................................................................ 37 
3.2.1 Deslizamento ............................................................................................................. 37 
3.2.1.1 Coeficiente de empuxo ativo (Ka) .................................................................... 37 
3.2.1.2 Tensão vertical (σv) ............................................................................................ 38 
3.2.1.3 Tensão horizontal (σh) ....................................................................................... 38 
3.2.1.4 Empuxo ativo (Ea) .............................................................................................. 38 
3.2.1.5 Largura do maciço (Lr) ....................................................................................... 39 
3.2.1.6 Força de Tração (w) ........................................................................................... 39 
3.2.1.7 Ângulo de Interface (δ) ...................................................................................... 39 
3.2.1.8 Força de atrito (Tf) .............................................................................................. 39 
3.2.1.9 Cálculo do F.S. .................................................................................................... 39 
3.2.2 Tombamento .............................................................................................................. 39 
3.2.3 Capacidadede carga na fundação ...................................................................... 39 
3.2.3.1 Interpolação ......................................................................................................... 40 
3.2.3.2 Tensão admissível (σadm) ................................................................................ 40 
3.2.3.3 Tensão aplicada (σv) .......................................................................................... 40 
3.3 Verificação de estabilidade interna ............................................................................. 41 
3.3.1 Número de camadas ................................................................................................ 41 
3.3.2 Ruptura por tração ................................................................................................... 41 
3.3.2.1 Resistência a esforços horizontais (T) ............................................................ 41 
3.3.2.2 Resistência de projeto (Td) ............................................................................... 42 
3.3.2.3 Resistência de índice ou característica ........................................................... 42 
3.3.3 Resistência ao arrancamento ............................................................................... 42 
3.3.3.1 Esforço de arrancamento (Tarr) ....................................................................... 42 
3.3.4 Comprimento total (Lt) ............................................................................................ 42 
3.4 Cálculos adicionais.......................................................................................................... 43 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
3 Ground Tech Engenharia 
 
3.4.1 Fundação do muro de faceamento ...................................................................... 43 
3.4.2 Concreto ..................................................................................................................... 43 
4. Considerações finais ............................................................................................................... 44 
5. Anexos ........................................................................................................................................ 45 
Anexo I - Termo de Garantia...................................................................................................... 45 
Anexo II - Atestado de Capacidade Técnica ......................................................................... 47 
Anexo III - Especificações técnicas dos materiais .............................................................. 48 
Anexo IV - Projeto ........................................................................................................................ 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
4 Ground Tech Engenharia 
 
I. Empresa 
 
Constituída em janeiro de 2017, a Ground Tech atua em todo o território 
nacional, com serviços para engenharia de fundações e infraestrutura, 
especializando-se nas mais modernas tecnologias existentes nesse campo, sempre 
com equipamentos modernos e uma equipe altamente qualificada, visando atender 
com qualidade a demanda de seus clientes. 
Altamente capacitada para desafios nos trabalhos de fundação e Geotécnia 
assegurando aos seus clientes excelência em atendimento, rapidez, economia e 
qualidade nos serviços executados. 
 
a. Missão 
 
Executar serviços de engenharia com perfeição sempre buscando modernizar-
se a diante do mercado. 
 
b. Visão 
 
Oferecer serviços na área da construção civil de alta qualidade, prezando a 
satisfação do cliente, visando criar valor para os sócios, clientes e colaboradores. 
 
c. Valores 
 
 Esforços voltados à satisfação do cliente; 
 Compromisso com o crescimento rentável e continuo; 
 Agilidade na tomada de decisões; 
 Utilizar de criatividade e inteligência para construir grandes negócios; 
 Confiabilidade; 
 Qualidade; 
 Responsabilidade. 
 
 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
5 Ground Tech Engenharia 
 
II. Equipe Técnica 
 
Diretor Executivo 
Eng. Arthur Ronaldo Braga da Fonseca 
Telefone: (41) 99120 - 0456 
E-mail: arthur.fonseca@groundtech.com.br 
Competência: Conduzir a elaboração e execução dos planos estratégicos e 
operacionais, em todas as áreas da empresa, visando a assegurar o seu 
desenvolvimento, crescimento e continuidade. Definir juntamente com os gerentes os 
objetivos específicos de cada área, coordenando a execução dos respectivos planos 
de ação, facilitando e integrando o trabalho das equipes. 
 
Gerente Comercial 
Eng. Antonio Eduardo Santi de Barros 
Telefone: (41) 99120 - 0658 
E-mail: antonio.barros@groundtech.com.br 
Competência: Garantir as melhores condições de rentabilidade para a empresa, na 
prospecção, desenvolvimento, contratação de obras e serviços. Manter contatos com 
empresas e possíveis clientes para identificar oportunidades de prestação de serviços, 
visando a manter a satisfação do cliente e projetar uma imagem positiva da empresa 
no mercado. Coordenar as negociações para aquisições, parcerias, associações, etc. 
com outras empresas, visando ao crescimento e consolidação dos negócios. 
 
Gerente de Projetos 
Eng. Sandro Avelino dos Santos Machado 
Telefone: (41) 99120 - 0123 
E-mail: sandro.machado@groundtech.com.br 
Competência: Coordenar Projetos, garantindo o cumprimento do cronograma físico 
– financeiro e do orçamento, dos padrões de qualidade. Planejar, organizar e controlar 
atividades, contratos, equipes de trabalho e recursos para a execução de obras de 
construção civil, de acordo com custo, qualidade, segurança e prazo estabelecidos. 
 
Gerente de Obras 
Eng. Julia Daniele Terra 
Telefone: (41) 99120 - 0789 
E-mail: julia.terra@groundtech.com.br 
Competência: Coordenar a obra, garantindo o cumprimento do cronograma físico 
financeiro do orçamento, dos padrões de qualidade, produtividade e custos previstos 
de forma a integrar entre todos os contratos sob sua responsabilidade. Garantir as 
melhores condições de rentabilidade para a empresa, na prospecção, 
desenvolvimento, contratação de obras e serviços. Executar obras, planejar, orçar e 
contratar empreendimentos, coordenar a operação e a manutenção dos mesmos. 
Controlar a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executar. Elaborar 
normas e documentos técnicos. Manter atualizado o orçamento e o planejamento da 
obra. 
 
 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
6 Ground Tech Engenharia 
 
Gerente Administrativo 
Eng. Beatriz Fernanda Tissi 
Telefone: (41) 99120 - 0951 
E-mail: beatriz.tissi@groundtech.com.br 
Competência: Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, 
administração, tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento 
necessário referente aos mesmos; preparam relatórios e planilhas; executam serviços 
gerais de escritórios. Garantir a aplicação do contrato coletivo e do contrato individual 
de trabalho, o cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária vigentes, 
promover treinamentos, cursos e atualizações. Executar serviços de apoio 
administrativo, operar processos decontas a pagar, contas a receber, tesouraria, 
contabilidade. Exercer a gerência dos serviços administrativos, das operações 
financeiras e dos riscos em empresas industriais de construção civil, incluindo-se as 
do setor bancário, cuidando da administração dos recursos humanos, materiais e de 
serviços de sua área de competência. Planejar, dirige e controla os recursos e as 
atividades de uma organização, com o objetivo de minimizar o impacto financeiro da 
materialização dos riscos. 
 
Gerente de Geotécnia e Geologia 
Eng. João Pedro Santi de Barros 
Telefone: (41) 99120 - 0364 
E-mail: joao.barros@groundtech.com.br 
Competência: Executar as sondagens geotécnicas, descrição de testemunhos, 
gerenciamento e coordenação de equipe de campo. Responsável pela gestão dos 
contratos de Geotécnia e geologia e elaboração de Propostas Técnicas Comercias, 
desenvolvimento e especificações técnicas. 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
7 Ground Tech Engenharia 
 
III. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral 
 
 
 
 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
8 Ground Tech Engenharia 
 
IV. Contrato Social 
 
CONTRATO SOCIAL 
 
Pelo Presente Instrumento em que são partes: 
 
ARTHUR RONALDO BRAGA DA FONSECA, brasileiro, nascido em 08/01/1992, 
natural de Curitiba/PR, solteiro, engenheiro civil com registro no Crea-PR número 
153292/D, portador da Cédula de Identidade RG nº 10.064.780-5, expedida pela 
SSP/PR, inscrito no CPF nº070.640.876-77, residente e domiciliado à Av. Senador 
Souza Naves, 701 – Alto da XV, Curitiba - PR CEP 89.780-784; 
BEATRIZ FERNANDA TISSI, brasileira, nascida em 28/02/1990, natural de Curitiba - 
PR, solteira, engenheira civil com registro no Crea-PR número 153289/D, portadora 
da Cédula de Identidade RG nº 10.064.702-8, expedida pela SSP/PR, inscrito no CPF 
nº 070.640.599-81, residente e domiciliado à R. Boa Esperança, 99 – Alto Boqueirão, 
Curitiba - PR, 81.850-702; 
JULIA DANIELE TERRA, brasileira, nascido em 12/04/1990, natural de Curitiba/PR, 
solteira, engenheira civil com registro no Crea-PR número 153287/D, portadora da 
Cédula de Identidade RG nº 10.064.596-1, expedida pela SSP/PR, inscrito no CPF nº 
070.640.564-84, residente e domiciliado à Rua Nossa Senhora de Lourdes, 194, 
Parque São Jorge, CEP 88990-123 em Almirante Tamandaré-PR; 
SANDRO AVELINO DAS SANTOS MACHADO, brasileiro, nascido em 09/12/1995, 
natural de Curitiba/PR, solteiro, engenheiro civil com registro no Crea-PR número 
153304/D, portador da Cédula de Identidade RG nº 10.064.697-0, expedida pela 
SSP/PR, inscrito no CPF nº 070.640.375-35, residente e domiciliado à Rua Dr. Eurico 
Cesar de Almeida, 178, Bacacheri, CEP 80.987-510 em Curitiba-PR; 
 
Constituem uma sociedade empresarial limitada, mediante as seguintes clausulas: 
 
 
Ground Tech Engenharia 
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 Setembro/2017 
9 Ground Tech Engenharia 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob o nome empresarial: GROUND 
TECH ENGENHARIA LTDA. e terá sua sede e domicilio Av. Monteiro Tourinho, 1250, 
1º Andar, Bairro Bacacheri, Curitiba-PR, CEP 81.750-150. 
CLÁUSULA SEGUNDA: A sociedade terá como objetivo comercial o ramo de 
atividades: Industria da construção civil, serviços complementares, elaboração de 
projetos e respectiva fiscalização, consultoria técnica, assessoria técnica, construções 
e reformas, enfim, tudo que diga respeito ao ramo da Engenharia Civil e Construção 
em todos os seus fatores, podendo executa-los por conta própria, por administração 
contratada, por empreitada ou quaisquer, inclusive com fornecimentos de material ou 
simples mão de obra, incorporação, empreendimentos imobiliários, loteamentos, 
comercialização de unidades residenciais, diretamente com o público ou através de 
sociedade de credito imobiliário. 
CLÁUSULA TERCEIRA: O Capital Social na importância de R$600.000,00 
(Seiscentos mil reais) será dividido em 600.000.000 (seiscentas mil) quotas no valor 
de R$1,00 (Um real) cada quota, totalmente integralizado em moeda corrente do país. 
Ficará assim distribuído entre os sócios: 
 
CLÁUSULA QUARTA: A sociedade iniciará suas atividades em 09/01/2017 e seu 
prazo de duração será por tempo indeterminado. 
CLÁUSULA QUINTA: A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou 
outra dependência em território nacional, mediante alteração contratual assinada por 
todos os sócios. 
CLÁUSULA SEXTA: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas 
quotas, mas todas respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
CLÁUSULA SÉTIMA: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou 
transferidas a terceiros sem o consentimento das outras sócias, a quem fica 
assegurado, bem igualdade de condições e preço o direito de preferência para a sua 
 
Ground Tech Engenharia 
End. Av. Monteiro Tourinho, 1250 - 1º Andar - Bacacheri - Curitiba/PR 
Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/2017 
10 Ground Tech Engenharia 
 
aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração 
pertinente. 
CLÁUSULA OITAVA: A administração da sociedade caberá aos sócios, que assinam 
individualmente, autorizados as mesmas, o uso do nome empresarial, vedado, no 
entanto, em atividades estranhas ao interesse social, ou assumir obrigações, seja em 
favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens 
imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. 
CLÁUSULA NONA: Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os 
sócios, em reunião, deliberarão sobre as contas e designarão administradores quando 
for o caso, e qualquer outro assunto constante da ordem do dia. (Art. 1.071 e 1.072 
parágrafo 2º e artigo l.078, CC/2002). 
CLÁUSULA DÉCIMA: O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se em 
31 de dezembro e ao término de cada exercícios, a administradora prestará contas 
justificadas de sua administração, com elaboração do inventário, do balanço 
patrimonial e do balanço de resultado econômico. 
Parágrafo Primeiro – A sociedade deliberará em reunião dos sócios, devidamente 
convocada a respeito da distribuição dos resultados, desproporcional aos percentuais 
de participação do quadro societário, segundo autoriza o artigo 1.007 do CC/2002. 
Parágrafo Segundo – Fica a sociedade autorizada a distribuir antecipadamente 
lucros do exercício, com base em levantamento de balanço intermediário, observada 
a reposição de lucros quando a distribuição afetar o capital social, conforme 
estabelece o artigo 1059 do CC/2002. 
CLÁUSULA DECIMA PRIMEIRA: Os sócios poderão de comum acordo, fixar uma 
retirada mensal, a título de “Pró Labore”, observadas as disposições regulamentares 
pertinentes. 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Falecendo ou interditada, qualquer sócio, a 
sociedade continuará suas atividades, com herdeiros, sucessores e o incapaz. Os 
herdeiros do sócio falecido, de comum acordo, exercerão o direito às quotas. 
Entretanto, não havendo interesse em participar da sociedade, as sócios 
remanescentes pagarão aos herdeiros o resultado dos haveres do sócio falecido, 
 
Ground Tech Engenharia 
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Telefone: (41) 3333 - 2000 E-mail: contato@groundtech.com.br 
 Setembro/201711 Ground Tech Engenharia 
 
regularmente em balanço especial no dia do evento, no prazo de até 06 (seis) meses, 
atualizado monetariamente pelo INPC, contados da data da apuração. 
Parágrafo Primeiro – O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que 
a sociedade se resolva em relação a suas sócias. (Art. 1.028 e Art. 1.03l, CC/200). 
Parágrafo Segundo – A sócio será excluído da sociedade, judicialmente, mediante 
iniciativa dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou 
ainda por incapacidade superveniente. (Art. 1030 CC/2002). 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: Em qualquer época, por decisão unânime dos 
sócios, a sociedade poderá, nos casos previstos em lei e nesse contrato social, 
aumentar o seu capital, respeitada a proporção das quotas sociais de cada sócia. 
CLÁUSULA DECIMA QUARTA: Os administradores declaram, sob as penas da lei, 
de que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade por lei especial, 
ou em virtude de condenação criminal, ou por se entrar sob os efeitos dela, a pena 
que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime 
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a 
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da 
concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA: A Sociedade se dissolverá por deliberação da maioria 
absoluta das sócias, por falta de pluralidade de sócias, em razão de morte, renuncia, 
não constituída no prazo de 180 (Cento e oitenta) dias, ou através de decisão judicial, 
devendo seu patrimônio ser dividido entre os sócios de suas quotas sociais. (Art. 1.033 
CC/2002). 
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA: Em caso de liquidação da sociedade, o liquidante será 
indicado, na época, pelos sócios remanescentes e, não havendo consenso, será 
designado judicialmente. 
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA: Os casos omissos ao presente instrumento, serão 
resolvidos pelas leis em vigor. 
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA: Fica eleito o fórum da comarca de Curitiba-PR, para 
o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. 
 
 
Ground Tech Engenharia 
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 Setembro/2017 
12 Ground Tech Engenharia 
 
E, por estarem assim justos e contratados, assinam a presente alteração na presença 
de 2 (duas) testemunhas, em 5 (cinco) vias de igual valor. 
 
 
Curitiba,09 de janeiro de 2017. 
 
________________________________ 
Arthur Ronaldo Braga da Fonseca 
 
________________________________ 
Beatriz Fernanda Tissi 
 
________________________________ 
Julia Daniele Terra 
 
________________________________ 
Sandro Avelino dos Santos Machado 
 
 
 
____________________________ ____________________________ 
TESTEMUNHA 1 TESTEMUNHA 1 
 
 
 
 
Ground Tech Engenharia 
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 Setembro/2017 
13 Ground Tech Engenharia 
 
1. Proposta Técnica 
 
1.1 Conceitos Geotécnicos 
 
1.1.1 Geotécnia 
A Geotécnia é o ramo da Engenharia que apresenta conhecimento 
aprofundado e especifico na ciência dos solos e das rochas, atuando na interferência 
ocasionadas por obras de infraestrutura de qualquer natureza. 
A Geotécnia é composto pelas disciplinas cientificas: 
 Geologia de Engenharia; 
 Mecânica dos Solos; 
 Mecânica das Rochas. 
A Geologia de Engenharia é responsável pela investigação da adequabilidade 
e características dos solos, à medida que ocorre o desenvolvimento do projeto e 
construção em engenharia civil, ou seja, à medida que a informação técnica e 
científica é obtida, e a geologia de engenharia vai adquirindo diferentes 
responsabilidades em cada uma dessas fases. Na Geologia de Engenharia 
desenvolve-se os seguintes procedimentos: 
 Investigação preliminar (análise dos dados disponíveis); 
 Reconhecimento geológico detalhado de superfície, incluindo estudo foto 
geológico; 
 Prospecção geofísica (obtenção de soft data do subsolo); 
 Prospecção mecânica, incluindo sondagens (obtenção de hard data do 
subsolo); 
 Ensaios de campo e laboratório para determinação das propriedades 
mecânicas dos solos e rochas (esta última fase em colaboração com a 
Mecânica dos Solos e a Mecânica das Rochas). 
A Mecânica das Rochas aprofunda-se no conhecimento dos maciços 
rochosos em termos de: 
 Deformabilidade, isto é, das relações entre forças (ou tensões) e deformações; 
 Resistência, isto é das condições que determinam a sua rotura; 
 Estado de tensão inicial a que se encontra submetido; 
 
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 Dos estados de tensão que se desenvolvem em virtude das tensões aplicadas, 
incluindo as devidas à percolação da água subterrânea. 
 
A Mecânica dos Solos trata dos seguintes problemas: 
 De equilíbrio dos maciços terrosos sob a ação de solicitações exteriores (como 
seja a capacidade de carga de fundações superficiais e profundas), 
 De resistência ao corte dos solos submetidos a esforços tangenciais; 
 De escoamento em meios porosos, da consolidação e compressibilidade dos 
solos; 
 De impulsos de terras sobre suportes (rígidos ou flexíveis, como sejam as 
cortinas ancoradas ou revestimentos de túneis); 
 Do cálculo de estabilidade de taludes naturais e de aterro; 
 Do comportamento dos solos sob solicitações dinâmicas (sísmicas) 
 Do melhoramento de terrenos através de numerosas técnicas (injeção, pré-
carga, compactação dinâmica, vibro flutuação, etc.). 
 
1.1.2 Contenção 
Contenção é caracterizada como uma ação ou efeito de reprimir ou represar 
algo. Na Engenharia Civil, contenção se descreve como um tipo de estrutura ou muro 
utilizado para segurar encostas e regiões que apresentam deslizamentos de terra. 
Quando há intervenções humanas em encosta naturais, como cortes ou 
escavações, ocorrem modificações significativas na geologia de um terreno, onde se 
fazem necessário a aplicação de um método de reestabilização para as deformações 
provocadas por essas interferências. 
Para se optar pelo melhor método de 
contenção no aspecto econômico, é 
necessário realizar uma análise detalhada 
sobre as condições do solo, como o tipo de 
material e declividade do talude. 
Um dos métodos mais utilizados 
atualmente, e também objeto de estudo 
deste projeto é o muro de solo reforçado com 
geossintético. 
Figura 1 - Muro de solo reforçado com 
Geossintético 
 
 
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Esse método utiliza o próprio solo como base da estrutura, reforçado com 
geossintético, que deve resistir aos esforços de tração desenvolvidos no maciço. 
Dentre as inúmeras vantagens desse método, destacam-se a qualidade 
estética, técnica, com alta produtividade e baixo custo. 
 
1.1.3 Deslizamento 
Nome dado ao fenômeno de escorregamento de algum tipo de sólido, que 
desliza encosta abaixo. Estes sólidos podem ser tanto solos, vegetações, ou até 
mesmo materiais de construção civil. Deslizamentos podem ocorrer por ordem 
geológica ou climatológica, e compõe uma das categorias do estudo dos "movimentos 
de massa",que consiste no desprendimento e transporte do solo ou qualquer tipo de 
rocha, encosta abaixo, ou seja, o deslizamento é o desprendimento de algum tipo de 
sólido, que desce em uma encosta com inclinação. 
Muitas vezes o deslizamento está associado a remoção da camada superficial 
do solo, que muitas vezes tem vegetação com raízes que funcionam como drenos que 
evitam a entrada demasiada de água; que por sua vez torna o solo mais propício ao 
deslizamento. 
O Brasil, por ser um país de categoria tropical, em épocas chuvosas tem altos 
índices de deslizamentos: isto se dá pela quantidade anormal de água das chuvas 
que penetra no solo de encostas ou contenções, deixando o solo mais vulnerável a 
este tipo de evento. 
O estudo dos solos e dos deslizamentos é muito importante para que sejam 
evitada situações de risco e prevenidos possíveis deslizamentos que podem gerar 
danos irreparáveis. 
Sinais que indicam que pode 
ocorrer um deslizamento: 
 Aparecimento de fendas; 
 Depressões no terreno; 
 Rachaduras nas paredes das casas; 
 Inclinação de tronco de árvores, de 
postes e o surgimento de minas 
d’água. 
Principais fatores de influência 
em deslizamento 
 Tipo de solo; 
 Declividade da encosta; 
 Água de embebição. 
 
 
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Tipos de deslizamentos: 
Corridas: Movimentos rápidos causados pela grande concentração de água 
na superfície: os materiais se comportam como fluidos viscosos por estarem 
sobrecarregados de poropressão de água. 
Fluxo de Detritos: Junção dos materiais que se torna uma pasta de aspecto 
homogêneo, ou lama. Esta pasta, dependendo da inclinação da encosta, pode adquirir 
força e velocidade ao longo da descida e se tornar muito perigosa em determinadas 
situações. Este tipo de deslizamento ocorre normalmente em solos granulares finos, 
que apresentam baixo índice de vazios e facilidade de aglomeração. 
Escorregamentos: São mais comuns em encostas naturais, e divididos em 
duas categorias: Translacionais, Rotacionais e em Cunha. 
 
1.1.4 Quedas 
São movimentos de queda livre de 
materiais rochosos que se desprendem de algum 
talude ou encosta. A movimentação frontal de 
uma rocha que se desprende um talude é 
chamada de Tombamento. 
 
1.1.4.1 Tipos de quedas 
E o nome que se dá ao desprendimento e escorregamento de rochas de uma 
determinada região de um talude ou encosta. Depende da inclinação. Uma rocha 
que se desprende e rola ladeira abaixo gera um movimento de massa. 
Dependendo do comportamento deste movimento, este pode se classificar 
como Tombamentos ou Rolamentos. 
Tombamento: quando uma rocha de desloca 
de um talude e sofre um movimento de rotação 
frontal. 
Rolamento: Movimento de blocos rochosos 
em encostas que, em sua maioria, ocorrem 
devido ao descalçamento. 
Figura 2 – Representação de Queda 
 
Figura 3 – Tombamento e Rolamento 
 
 
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1.1.5 Tombamento 
No estudo da Geotécnia, o tombamento acontece com mais frequência em 
taludes escavados em rochas estratificadas ou foliadas, regularmente espaçadas. 
Ocorre quando as camadas estão inclinadas para dentro do talude e é mais 
comum em quartzitos, ardósias, em taludes de minas e em taludes naturais, porém 
ocorre também em finas camadas de sedimentos, em descontinuidades colunares de 
origem vulcânica e em granitos com descontinuidades regulares. 
A palavra "Tombamento", adota dois 
significados no dicionário: o segundo, define-se 
pela autoridade governamental de tornar algo um 
patrimônio público. O primeiro e principal 
significado, define-se pelo ato de "tombar". E a 
segunda definição a utilizada nos estudos de 
Geotécnia e propriedade dos solos. 
 
 
1.1.6 Escorregamento 
Os escorregamentos ocorrem quando a 
movimentação de grandes volumes de rocha, 
solo ou ambos os materiais em encostas, onde 
a superfície de ruptura é bem definida podendo 
ser classificados como escorregamentos 
rotacionais, translacionais, ou em cunha. 
Principais causas de escorregamentos: 
 Alteração da geometria do talude; 
 Colocação de sobrecargas no topo das 
encostas; 
 Infiltração de águas de chuvas; 
 Desmatamento e destruição da vegetação. 
 
Figura 4 - Tombamento de gabião 
 
Figura 4 - Escorregamentos profundos 
Região de Gaspar-SC
 
 
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1.1.6.1 Escorregamentos Rotacionais 
A principal característica é a ruptura em 
forma de curva, seu início é devido a erosões 
causadas no solo. A queda súbita de alguma rocha 
ou bloco de uma determinada superfície de 
encosto. Não obedece necessariamente a 
tendência da superfície de ruptura. Trata-se da 
queda isolada de algum bloco ou rocha de 
determinada região. 
 
1.1.6.2 Escorregamentos Translacionais 
A principal característica é a ruptura 
plana, esse tipo de escorregamento é o 
mais comum nas encostas serranas 
brasileiras, sendo comum em períodos de 
chuvas intensas, onde a chuva age na 
superfície das encostas ocorrendo 
deslizamento de blocos. 
 
 
 
1.1.6.3 Escorregamentos em Cunha 
Tem como principal característica a 
união de duas estruturas de rompimento 
planar, ocorrendo o deslocamento de um 
prisma onde as duas linhas de encontram, 
comum em encostas que tiveram ação 
humana como cortes, escavações ou 
perfurações. 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Escorregamento rotacional 
 
Figura 6 – Escorregamento 
translacional 
 
 
Figura 7 – Escorregamento em cunha 
 
 
 
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1.1.7 Drenagem 
A drenagem do solo permite o escoamento de excesso de água, sendo 
necessária para evitar o aparecimento de fissuras e trincas no solo, que podem levar 
ao rompimento e deslizamento. 
Sua aplicabilidade em métodos de 
contenção são diversas, podendo ser utilizado 
canaletas, caixas, escadarias e estruturas 
dissipadoras de concreto e ou blocos de alvenaria. 
A drenagem no muro solo reforçado com 
geossintético, é feito pelo próprio geossintético, 
que permite o fluxo de líquido, com baixa perda de 
solo, de dentro da estrutura para fora através de 
canos instalados no muro. 
 
1.1.8 Empuxos de Terra 
Quando tratamos de fundações e contenções, mais especificamente, nos 
problemas que são acarretados devido a interação das estruturas com o solo, que 
implica a transmissão de forças predominantes verticais. 
Contudo são inúmeros os casos em que as estruturas interagem com o solo 
através de forças horizontais, denominadas Empuxo de Terra, dividindo-se entre duas 
categorias, ativo e passivo. 
O empuxo ativo, é a condição que 
a estrutura é construída para suportar um 
maciço de solo, assim sendo, o solo 
exerce forças sobre as estruturas. 
Já em relação ao empuxo passivo, 
a situação é ao contrário, é a estrutura 
que é empurrada contra o solo. Essa força 
exercida pela estrutura sobre o solo é de 
naturezapassiva. 
 
 
 
Figura 9 – Demonstração de Empuxos de Terra. 
 
Figura 8 - Sistema de Drenagem de 
um talude 
 
 
 
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Dentre os vários especialistas se aprofundaram no estudo do cálculo do 
Empuxo, podemos citar Rankine (1856) e Coulomb (1773). 
A Teoria de Coulomb nos dá o valor do Empuxo através da fórmula: 
 
Onde: 
K é um coeficiente que depende do tipo de material; 
γ é a densidade do material e 
h é a altura do talude. 
O coeficiente K é dado pela fórmula: 
 
Onde: 
α é o ângulo que o terreno forma com a horizontal; 
β é o ângulo que o talude forma com a horizontal; 
φ é o ângulo de atrito interno do material. 
Nos casos mais comuns teremos o ângulo α = 0, o ângulo β = 90 de modo que 
a fórmula do K. 
 
A tabela seguinte fornece o valor de K para os casos de materiais mais comuns: 
 
De forma simplificada, podemos escrever a fórmula do Empuxo como: 
 
K = cos2 
 
 
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1.2 Geossintéticos 
 Geossintéticos são produtos disponibilizados em forma de mantra, tiras ou 
estruturas tridimensionais, com ao menos um de seus componentes feito de 
polímeros, que podem ser tanto naturais quanto sintéticos. 
 Polímeros naturais: encontrados na natureza e utilizados de diversas formas, 
por exemplo borracha, celulose, polissacarídeo e glicogênio. 
 Polímeros sintéticos: são fabricados com atuação humana, normalmente 
aquecidos para adquirir forma. Exemplos de polímeros sintéticos são: 
polietileno, borracha sintética (utilizada em pneus) e PVC, muito comum em 
materiais de construção civil. 
 Têm fácil aplicabilidade e baixo custo, o que o torna um material 
interessante. Sua aplicação é feita, na maioria das vezes, pensando na atuação de 
fluídos em solos ou materiais. Dependendo do tipo de geossintético, este pode ser 
impermeável, atuando como barreira para a água, transportador de fluído, atuando 
como um filtro de areia, que transporta a água mantendo a parte sólida do solo ou até 
mesmo como “barreira” que serpara dois tipos de solo ou evita a entrada de gases 
em determinado material. Em estádios de futebol, por exemplo, abaixo da camada de 
grama sintética costuma-se aplicar geossintético de poliéster, para que a água da 
chuva seja drenada e não se acumule sobre o gramado. 
 Normalmente cada tipo de geossintético tem uma finalidade, no entanto 
alguns tipos contribuem com mais de uma função para determinada situação, 
simultaneamente. 
 
1.2.1 Tipos de Geossintéticos 
 É possível categorizar os geossintéticos a partir de seus materiais, 
características ou ainda processo de fabricação. Abaixo, explica-se de forma usual, 
os nove tipos de geossintéticos encontrados no mercado: 
Geotêxteis: Mantas contínuas de fibras/filamento, tecidos, não tecidos, 
tricotados ou costurados. Costumam ser flexíveis e permeáveis e são utilizados nas 
aplicações de separação, proteção, filtração, drenagem, reforços e controle de 
erosões. 
Geogrelhas: Materiais com forma de grelha e sua aplicação é comumente 
utilizada em reforço de solos. 
 
 
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Georredes: Apresentam aparência parecida com a das grelhas e são formados 
por duas séries de membros que se interceptam em ângulo constante. Possuem alta 
porosidade ao longo do plano, e é normalmente utilizada para a condução de elevadas 
vazões de gases ou fluídos. 
Geomembranas: Mantas contínuas e bem flexíveis constituídas de um ou mais 
polímeros sintéticos. Possuem baixa permeabilidade e são comumente usadas 
como barreiras para fluidos e gases. 
Geocompostos: Formados pela associação de dois ou mais tipos de 
geossintéticos, por exemplo: geotêxtil-georrede; geotêxtil-geogrelha; georrede-
geomembrana ou geocomposto argiloso (GCL). 
Geocompostos argilosos: Também são geocompostos fabricados com uma 
camada de bentonita geralmente incorporada entre geotêxteis ou ligadas à uma 
geomembrana ou à uma única manta de geotêxtil. São geralmente costurados entre 
o núcleo argiloso e apresentam alta resistência de tensão ao cisalhamento. Quando 
aquecidos, funcionam muito bem como barreira para líquidos. 
Geotubos: Tubos poliméricos perfurados (ou não), utilizados para drenagem 
de líquidos ou gases. Em alguns casos o tubo perfurado é envolvido por um filtro 
geotêxtil. 
Geocélulas: Arranjos tridimensionais relativamente espessos, em formato de 
tiras poliméricas. As tiras são soldadas para formar células interconectadas que são 
preenchidas com solo e, às vezes, concreto. Em alguns casos, faixas de 0,5 a 1m de 
largura de geogrelhas podem ser ligadas por hastes poliméricas verticais para se 
formar geocélulas mais espessas, também denominadas “geocolchão”. 
Geoexpandido: Blocos ou placas fabricados pela expansão de espuma de 
poliestireno para formar uma estrutura de baixa densidade. Costuma ser utilizado para 
isolamento térmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 10 – Tipos de geossintéticos. Fonte: O Autor. 
 
 
1.2.2 Funções dos geossintéticos 
Os Gossintéticos são utilizados principalmente na resolução de problemas de 
geotecnia, no entanto são comumente abordados em projetos hidráulicos e até 
mesmo arquitetônicos. Suas principais aplicações estão explícitas abaixo: 
Separação: São utilizados para separar dois solos com granulometrias 
diferentes, evitando que a água passe de um solo para o outro, comprometendo 
muitas vezes o solo que está por baixo. É literalmente um separador de solo e tem 
função de impermeabilidade. 
Filtração: Funciona como uma espécie de peneira, que permite a passagem 
da água, mantendo a parte sólidas dos solos, permitindo apenas que a água passe. 
Esta função é o inverso da de separação, pois neste caso, o objetivo é deixar que a 
água passe, restando apenas os sólidos do solo. 
Drenagem: Atuam como drenos que transportam o fluído, evitando que este 
adentre o solo e aumente a poro-pressão. Muito utilizados em muros de contenções, 
onde a água pode diminuir a resistência de um determinado tipo de solo. 
GEOTUBOS GEOCÉLULAS GEOEXPANDIDO
GEOMEMBRANAS GEOCOMPOSTOS GEOCOMPOSTOS ARGILOSOS
GEOTÊXTEIS GEOGRELHAS GEORREDES
 
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Reforço: Além da capacidade de transportar e evitar a ação de fluídos em 
solos, os geossintéticos também atuam como reforço da estrutura, como espécies de 
“armações” que aumentam a resistência de determinado projeto. Têm função de 
reforçar muitas vezes a estabilidade do solo e ainda preencher vazios que poderiam 
ser ocupados com água e ter resistência diminuída. 
Contenção de gases: Há evidências que comprovam que determinados tipos 
de gases podem diminuir a resistência à tração do concreto.Pensando nisso, utilizam-
se em rodovias, por exemplo, geossintéticos que atuam como paredes que evitam a 
entrada de gases que podem ser danosos, tanto para o concreto quanto para o solo. 
Controle de processos erosivos: Em contenções verticais, com a ação da 
chuva, pode ocorrer deslizamentos e enxurradas, e com isto, a superfície do solo pode 
ser afetada e assim facilitar a entrada de água e danos à resistência. Geossintéticos 
são utilizados para evitar deslizamentos e muitas vezes, podem ser fabricados com 
sementes que incentivarão o cultivo de raízes que ajudam na drenagem hídrica. 
 Além disso, atualmente também utiliza-se geossintéticos como sacos de 
areias, para que ocorra a secagem da mesma, e também como armação de concreto, 
deixando-o mais resistente e muitas vezes evitando patologias por adensamento. 
 
1.2.3 Vantagens dos geossintéticos 
 Menor custo; 
 Maior segurança; 
 Menor tempo de execução; 
 Facilidade de instalação; 
 Menos poluição ambiental; 
 Sustentabilidade; 
 Versatilidade de utilização. 
 
 
 
 
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2. Memorial descritivo da prestação de serviço 
 
Obra: Substituição do muro de contenção da empresa Viação Tamandaré por um 
Muro de solo reforçado com geogrelha flexivel PET. 
Local: Rua Araucária - Alto Pinheiro, Alm. Tamandaré – PR 
Área: 1239 m² 
 
2.1 Objetivo da prestação de serviço 
O presente memorial objetiva a definição do método a ser executado, o 
detalhamento da execução do projeto e os equipamentos e materiais a serem 
empregados para a substituição do muro de contenção já existente por um muro de 
solo reforçado com geogrelha flexivel PET. 
 
2.2 Objeto da prestação de serviço 
A vida util de uma estrutura de contenção depende exclusivamente das ações 
permanentes e variáveis (diretas e indiretas) que atuam na estrutura. Quaisquer que 
sejam as alterações realizadas, como aumento de carga, redimensionamento, 
alteração de utilização, etc., impactam diretamente na estrutrura e, caso não haja o 
devido tratamento, a estrutura de contenção pode atingir seu estado limite de serviço 
e até mesmo seu estado limite último. 
O presente memorial fará a descrição de orçamento de um muro de solo 
reforçado com geogrelha flexível PET, para a substituição de muro de contenção já 
existente no local. 
Com a substituição, a obra visa, além da aplicação de uma técnica mais 
moderna, garantir a estabilidade e suporte do maciço evitando assim, o 
escorregamento causado pelo peso próprio e/ou por carrgamentos externos. 
 
2.3 Local a ser realizado o serviço 
A garagem de ônibus da empresa Viação Tamandaré foi construida há 18 anos 
para suportar uma frota de aproximadamente 30 veículos. Devido a geologia da região 
de Almirante Tamandaré, que apresenta um relevo ondulado e montanhoso com 
grandes desníveis altimétricos, fez-se necessário a construção de um muro de 
contenção do tipo gabião, para conter o maciço. 
 
 
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Figura 11 – Vista lateral da empresa. Fonte: Google Earth. 
 
 
Figura 12 – Vista traseira da empresa. Fonte: Google Earth. 
 
 
 
 
 
 
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Com o passar dos anos, houve um 
aumento na frota de veículos armazenados na 
garagem para 70 veículos, na quantidade de 
funcionários do local e a colocação de 
máquinas específicas para as manutenções da 
frota, com isso, houve aumento signficativo nas 
cargas aplicadas no local, causando 
deformações no muro de contenção existente. 
 
 
A substituição do muro de contenção é 
baseada na necessidade de uma estrutura que 
atenda todos os fatores de resistência e garanta 
suporte e estabilidade do maciço. 
 O projeto visa a substituição do muro de 
contenção do tipo gabião, que possui uma 
extensão de 177 metros que contemplam as 
faces A e B (vide figura 15), sendo a área total 
do local de 6458,54 m². 
 
2.4 Normas técnicas 
Visando a qualidade na execução das atividades prestadas pela Ground 
Tech, temos como premissa executar todos os nossos serviços dentro das Normas 
da ABNT, assegurando ao cliente que os serviços prestados ofereçam garantias na 
qualidade, segurança, confiabilidade e eficiência. 
Principais normas utilizadas pela empresa: 
 NBR 6.502 - Rochas e solos - Terminologia 
 NBR 8.044 - Projeto geotécnico – Procedimento 
 NBR 11.682 – Estabilidades de taludes 
 NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 
 
 
Figura 13 – Detalhe do muro de arrimo. 
Fonte: Google Earth. 
 
 
Figura 14 – Detalhe do muro gabião. Fonte: 
Google Earth. 
 
 
 
 
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2.5 Conceito do método adotado 
O solo encontrado na região é composto de areia fina e grossa (arenoso), 
apresentando-se muito instável. A escolha do método de construção do muro de solo 
reforçado com geogrelha flexível de PET, se deu, devido a esse geossintético possuir 
alta durabilidade, podendo ser utilizado em obras de contenção para reforços, 
drenagem, contenção superficial de erosão, filtração, proteção e controle de fluxo 
(impermeabilização). 
A inclusão da geogrelha flexivel de PET em solo reforçado como elemento de 
reforço do material de aterro, propicia uma redistribuição global das tensões e 
deformações e, restrige as deformações na estruturas, garantindo estabilidade interna 
e externa. 
A aplicação das geogrelhas no solo, não altera as caracteristicas do terreno, 
por isso, são distribuidas por faixas de solo para que os esforços possam ser 
transferidos de um material para o outro. Esse sistema fornecerá alta resistência a 
tração, alto módulo de rigidez e aumento na capacidade e estabilização. 
 
2.6 Plano de ação 
Enquanto durarem as obras, os veículos e maquinários serão redistribuidos 
para as demais garagens da empresa. 
A execução do projeto se iniciará na face A 
da área e será dividida em duas partes, pois, a face 
é composta por uma extensão de 68 metros e 
possui um muro de contenção tipo arrimo cobrindo 
28 metros da face e um muro de contenção tipo 
gabião cobrindo a face em 40 metros. E após, será 
realizado a execução do projeto na face B, 
composta apenas de um muro de contenção tipo 
gabião, com extensão de 109 metros, que também 
será dividido em duas partes. A contenção será 
realizada de muro de solo reforçado com geogrelha 
flexível PET, com inclinação de 83°. 
 
Figura 15 – Representação das faces do 
terreno. Fonte: o Autor. 
 
 
 
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2.6.1 Face A - Primeira parte 
A rua da face A possui inclinação de 6° e será necessário realizar uma 
escavação abaixo do nivel da rua até que se complete a cota de 10 metros para a 
construção do muro de solo reforçado. 
Nosprimeiros 28 metros da extensão da face existe um muro de arrimo com 
fundação de 2 metros de profundidade e acima dele uma parede de alvenaria de 8 
metros, ambos serão demolidos e os rejeitos serão depositados em caçambas 
especificas e recolhidas por uma empresa especializada. 
A escavação será realizada primeiramente na direção externa (sentido da rua) 
utilizando uma Retroescavadeira com deslocamento lateral. Será feito um vão de 6 
metros de largura, deixando a profundidade na cota de 10 metros a partir do topo do 
talude. O solo retirado será reservado, para realizar novamente o aterramento após a 
construção do muro de contenção, sendo armazenado em um terreno da própria 
Viação localizado em frente a obra. 
Para o escoramento do vão no lado externo, será utilizado contenções 
provisórias de perfil metálico de seção H combinados com tábuas de madeira Pinus. 
Após o escoramento do solo, será realizado o corte do talude nos primeiros 28 
metros da extensão da face A com a utilização de uma Retroescavadeira com 
deslocamento lateral. O corte possuíra altura de 10 metros e largura de 7 metros. O 
solo retirado será reservado, para realizar a compactação, sendo armazenado em um 
terreno da própria Viação localizado em frente a obra. 
 Após a retirada do solo, o terreno será aterrado para manter uma inclinação 
constante e será feita a marcação do terreno e os gabaritos de obra com estacas, 
conforme orientações do projeto. 
Em seguida, será feito a escavação para a instalação de dois tubos corrugados 
de 500 mm de diametro nas cotas 0,0 e 1,16 m, para a drenagem do nível freático. O 
material drenado será redirecionado para a cisterna da empresa para reutilização nas 
lavagens dos veículos. 
Para a drenagem do muro de contenção reforçado, será utilizado um tubo 
corrugado de 100 mm, uma manta drenante BIDIM para cobrimento do tubo e 
aplicado o Geocomposto na face do solo. Esse Geocomposto é composto de três 
camadas, onde a primeira e a ultima são de Geocomposto que impedirão a passagem 
de finos, a segunda é camada drenante, que conduzirá a água até o tubo drenante. Á 
agua também será redirecionado para a cisterna da empresa. 
 
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Finalizando o processo de instalação do sistema de drenagem, iniciará o 
processo de aplicação das Geogrelhas flexiveis de PET. 
O processo se iniciará com a escavação de uma profundidade de 30 cm por 
toda a extensão do corte para a aplicação da primeira geogrelha. As geogrelhas 
flexíveis de PET, serão dispostas acima do solo compactado a cada 60 cm, será 
aplicado 9 geogrelhas com resistência de 200 KN até a cota de 4,50 metros e aplicado 
9 geogrelhas com resistência de 115 KN nos metros restantes até completar a altura 
de 9,90 metros. 
A compactação de solo com Compactador de Solo Vibratório será feita em duas 
camadas de 30 cm cada, totalizando 60 cm de altura. Todas as camadas de 
geogrelhas serão cobertas com Manta drenante BIDIM, para evitar a saída de finos 
do solo e aumentar a tensão. 
Após a colocação da última geogrelha, será aterrado uma camada de 10 cm de 
solo, para que totalize a altura total do muro de 10 metros. 
Todas as camadas de solo receberão tratamento de limpeza antes de receber 
as geogrelhas para evitar contaminação e interferência de outros materiais que 
possam interferir na construção do sistema de contenção. 
 
2.6.2 Face A - Segunda parte 
Será iniciado o processo com desmanche do muro de contenção tipo gabião 
existente do local. Os rejeitos serão depositados em caçambas específicas e 
recolhidas por uma empresa especializada. 
Após a remoção, será realizado o corte do talude com 7 metros de largura e 
40 metros de comprimento. O solo será reservado, para realizar a compactação das 
camadas. Em seguida, será realizado a limpeza do terreno com uma retroescavadeira 
e roçada e o terreno será aterrado para manter um inclinação constante. Será 
realizado a marcação do terreno e os gabaritos de obra com estacas. 
A instalação do sistema de drenagem e a aplicação das geogrelha seguirá o 
mesmo padrão descrito na primeira etapa. 
Após a montagem do solo com a geogrelha em toda a extensão da face A, será 
feita a construição do muro reforçado. Será escavado à frente do solo reforçado uma 
canaleta com 40 cm de largura e 50 cm de profundidade para a construção da viga 
baldrame. Para o faceamento, será utilizado Geoblocos de concreto do tipo H e os 
vazios dos blocos serão preenchidos com brita n° 2. 
 
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 No topo do muro, será colocado as canaletas de concreto pré moldado meia-
cana. Após a conclusão do muro, será retirado as contenções provisorias da parte 
externa e será aterrado o corredor aberto inicialmente ao nível da rua. 
 
2.6.3 Face B 
A face B possui extensão de 109 metros, composta apenas de um muro de 
contenção tipo gabião, também será dividida em duas partes, devido ao comprimento 
da face. Nessa face, não há necessidade de realizar escavações para nivelar o 
terreno, somente a necessidade de realizar o corte do talude para a aplicação do 
método. Cada parte de execução, abrangerá o comprimento de 51 metros da face. 
A execução se iniciará com a demolição do muro de contenção existente, onde 
os rejeitos serão depositados em caçambas específicas e recolhidas por uma 
empresa especializada. 
Será realizado o corte do talude com largura de 7 metros e 102 metros de 
comprimento, o solo será reservado, para realizar a compactação das camadas. Após 
a remoção, será realizado a limpeza do terreno com uma retroescavadeira e roçada e 
o terreno será aterrado para manter um inclinação constante. Será realizado a 
marcação do terreno e os gabaritos de obra com estacas. 
A instalação do sistema de drenagem, a aplicação das geogrelhas seguirá o 
mesmo padrão descrito na face A. O muro reforçado será construído na extensão total 
de 109 metros da face B, sendo realizado o mesmo processo para construção da viga 
baldrame para a fundação. 
No topo do muro de contenção de solo reforçado será coberto por uma malha 
de ferro de 4,2 mm e com concreto usinado, com espessura de 20 cm e na base do 
muro será plantado grama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.7 Materiais e investimento 
Os materiais, serviços e lista de fornecedores serão utilizados conforme 
representações das tabelas abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.8 Regime de Execução 
A obra terá excecução de 200 dias com ínicio em 08 de janeiro de 2018, 
conforme cronograma abaixo. 
 
 
 
 
Atividade Total em dias Inicio Término
Escavação do vão em direção externa 3 08/jan 11/jan
Escoramento do vão com estacas de perfil 
metálico e pranchas de madeira
3 12/jan 15/jan
Demolição muro de arrimo 2 16/jan 18/jan
Corte do talude 4 19/jan 23/jan
Limpeza e aterramento do terreno 2 24/jan 26/jan
Marcação do terreno 1 27/jan 28/jan
Instalação do sistema de drenagem 7 29/jan 05/fevAplicação das geogrelhas e compactação 20 06/fev 26/fev
Demolição muro gabião 3 27/fev 02/mar
Corte do talude 4 03/mar 07/mar
Limpeza e aterramento do terreno 2 08/mar 10/mar
Marcação do terreno 1 11/mar 12/mar
Instalação do sistema de drenagem 7 13/mar 20/mar
Aplicação das geogrelhas e compactação 20 21/mar 10/abr
Construção do muro reforçado 15 11/abr 26/abr
Colocação das canaletas 2 27/abr 29/abr
Retirada das estacas pranchas 2 30/abr 02/mai
Aterramento do corredor 2 03/mai 05/mai
Cronograma
Face A
Face A - Primeira parte
Face A - Segunda parte
 
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2.9 Condições de Pagamento 
O pagamento dos serviços prestados será dividido em quatro parcelas, sendo 
a primeira parcela para a data de início das atividades correspondente a 15% (quinze 
por cento) do valor total do projeto. Segunda parcela correspondente a 25% (vinte e 
cinco por cento) do valor total do projeto, com prazo de 60 (sessenta) dias após o 
início das atividades. Terceira parcela correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) 
do valor total do projeto, com prazo de 120 (cento e vinte) dias após o início da 
Demolição muro gabião 3 06/mai 09/mai
Corte do talude 4 10/mai 14/mai
Limpeza e aterramento do terreno 2 15/mai 17/mai
Marcação do terreno 1 18/mai 19/mai
Instalação do sistema de drenagem 7 20/mai 27/mai
Aplicação das geogrelhas e compactação 20 28/mai 17/jun
Demolição muro gabião 3 18/jun 21/jun
Corte do talude 4 22/jun 26/jun
Limpeza e aterramento do terreno 2 27/jun 29/jun
Marcação do terreno 1 30/jun 01/jul
Instalação do sistema de drenagem 7 02/jul 09/jul
Aplicação das geogrelhas e compactação 20 10/jul 30/jul
Construção do muro reforçado 15 31/jul 15/ago
Colocação das canaletas 2 16/ago 18/ago
Colocação das malhas para concreto 3 19/ago 22/ago
Concretagem do piso do topo da contenção e 
Colocação da grama na base em torno do 
muro de contenção
6 23/ago 29/ago
TEMPO TOTAL DA OBRA (DIAS) 200
Face B
Face B - Primeira parte
Face B - Segunda parte
 
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execução do projeto. Ficando os 35% (trinta e cinco por cento) restantes do valor total 
do projeto a serem pagos 30 (trinta) dias após a conclusão da obra. 
Caso ocorram atrasos nos pagamentos informados acima, serão cobrados 
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, conforme art. 406 do Código Civil e 
artigo 161, parágrafo primeiro, do Código Tributário Nacional, e multa por atraso de 
pagamento de 2% (dois por cento), segundo determina o artigo 52, parágrafo primeiro 
do CDC. 
 
 
 
 
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3. Memorial de cálculo 
3.1 Dados do projeto 
 
 
3.1.1 Parâmetros Geométricos 
 Altura do muro: 10,00 m; 
 Inclinação do muro: 83°; 
 Espaçamento entre as inclusões: 0,60 m. 
 
3.1.2 Parâmetros dos materiais de construção 
 Geogrelha GG flexível PET; 
 Geobloco de faceamento de concreto: 40x40x20 cm; 
 Areia fina-grossa. 
 
3.1.3 Parâmetros do Solo Reforçado 
 𝛾𝑛 = 18,5 kN/m³ 
 ϕ' = 29° 
 Ângulo de interface da interação solo - GG = tanδ 
 
 
Material GG PET
Tipos 2
Sv (m) 0,6
H (m) 10
Solo reforço Areia fina - grossa
Espessura da camada (cm) 30
Blocos de face (cm) 40x40x20
ϕ' solo reforço (°) 29
γ aterro solo reforço (kN/m³) 18,5
ϕ' solo natural (°) 26
γ aterro solo natural (kN/m³) 17
ω Inclinação (°) 83
Nível freático - ZW (m) 3,5
Q Carregamento (kN/m²) 190
Dados do projeto
 
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3.1.4 Parâmetros do Solo Natural 
 𝛾𝑛 = 17 kN/m³ 
 ϕ' = 26° 
 
3.1.5 Parâmetros de segurança 
 
 
3.2 Verificação de estabilidade externa 
 
 
3.2.1 Deslizamento 
 
3.2.1.1 Coeficiente de empuxo ativo (Ka) 
ϕ’ = 26° 
𝐾𝑎 = 
1−𝑠𝑒𝑛 𝜑′
1+𝑠𝑒𝑛 𝜑′
 ∴ 𝐾𝑎 = 
1−𝑠𝑒𝑛 26°
1+𝑠𝑒𝑛 26°
 ∴ 𝐾𝑎 = 0,3904 
 
Fator de segurança geral (F.S) ≥ 1,5
Fator de danos mecânicos (fmr) 1,15
Fator degradação ambiental (fam) 2,2
Fator de fluência em tração (ff) 1,25
Fator de incertezas estatísticas (fm) 1,05
Parâmetros de segurança do muro
 
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3.2.1.2 Tensão vertical (σv) 
𝜎𝑣= ∫ 𝛾𝑛 𝑑𝑧
ℎ
0
+ ∫ 𝛾𝑛𝑠𝑢𝑏 𝑑𝑧
ℎ
0
 
𝜎𝑣= ∫ 17 𝑑𝑧 
3,5
10
+ ∫ (17 − 10)𝑑𝑧 ∴ 𝜎𝑣= (6,5 x 17) + (3,5 x 7)
0
3,5
 
𝜎𝑣= 135 𝑘𝑁/𝑚² 
 
3.2.1.3 Tensão horizontal (σh) 
 𝜎ℎ1= ∫ 𝑘𝑎 x 𝛾𝑛 𝑑𝑧
ℎ
0
 ∴ 𝜎ℎ1= ∫ 0,3904 x 17 𝑑𝑧
10
3,5
 
𝜎ℎ1= 43,13 𝑘𝑁/𝑚² 
𝜎ℎ2= 𝜎ℎ1 + ∫ 𝑘𝑎 x 𝛾𝑛 𝑑𝑧
ℎ
0
 ∴ 𝜎ℎ2= 43,13 + ∫ 0,3904 x (17 − 10)𝑑𝑧
3,5
0
 
𝜎ℎ2= 52,69 𝑘𝑁/𝑚² 
 
3.2.1.4 Empuxo ativo (Ea) 
𝐸𝑎1= 
𝜎ℎ1 x ℎ1 
2
 ∴ 𝐸𝑎1= 
43,13 x 6,5
2
 ∴ 𝐸𝑎1= 140,17 𝑘𝑁/𝑚 
𝐸𝑎2= 𝜎ℎ2 x ℎ2 ∴ 𝐸𝑎2= 43,13 x 3,5 ∴ 𝐸𝑎2= 150,95 𝑘𝑁/𝑚 
𝐸𝑎3= 
(𝜎ℎ2 − 𝜎ℎ1) x ℎ2 
2
 ∴ 𝐸𝑎3= 
 (52,69−43,13) x 3,5
2
 ∴ 𝐸𝑎3= 16,73 𝑘𝑁/𝑚 
𝐸𝑎 = 𝐸𝑎1 + 𝐸𝑎2 + 𝐸𝑎3 ∴ 𝐸𝑎 = 307,85 𝑘𝑁/𝑚 
 
𝑧1= 3,5 + 
6,5
3
 ∴ 𝑧1= 5,67 𝑚 
𝑧2= 
3,5
2
 ∴ 𝑧2= 1,75 𝑚 
𝑧3= 
3,5
3
 ∴ 𝑧3= 1,17 𝑚 
𝑧𝑎= 
(140,17 𝑥 5,67) + (150,95 𝑥 1,75) + (16,73 𝑥 1,17)
307,85
 ∴ 𝑧𝑎= 3,5 𝑚 
 
 
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3.2.1.5 Largura do maciço (Lr) 
𝐿𝑟 = 0,7 𝑥 𝐻 ∴ 𝐿𝑟 = 0,7 𝑥 10 ∴ 𝐿𝑟 = 7 𝑚 
 
3.2.1.6 Força de Tração (w) 
𝑤 = (𝛾𝑛 𝑥 𝐿 𝑥 𝐻) + (
𝑞𝑥𝑙2
8
) ∴ 𝑤 = (18,5𝑥 7 𝑥 10) + (
190𝑥72
8
) 
𝑤 = 2458,75 𝑘𝑁/𝑚 
 
3.2.1.7 Ângulo de Interface (δ) 
tan 𝛿 = 
2
3
 tan 𝜑′ ∴ tan 𝛿 = 
2
3
 tan 26° ∴ tan 𝛿 = 0,325 → tan 𝛿 = 18° 
 
3.2.1.8 Força de atrito (Tf) 
𝑇𝑓 = 𝑤 x tan 𝛿 ∴ 𝑇𝑓 = 2458,75 x 0,325 ∴ 𝑇𝑓 = 799,1 𝑘𝑁/𝑚 
 
3.2.1.9 Cálculo do F.S. 
𝐹. 𝑆. = 
𝑇𝑓
𝐸𝑎 
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 
799,1 
307, 85 
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 2,59 > 1,5 𝑜𝑘! 
 
3.2.2 Tombamento 
𝐹. 𝑆. = 
𝑤 x 
𝐿𝑟
2
𝐸𝑎 x 𝑧𝑎
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 
2458,75 x 
7
2
307,85 x 3,5
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 7,986 > 1,5 𝑜𝑘! 
 
3.2.3 Capacidade de carga na fundação 
 
 
 
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3.2.3.1 Interpolação 
25 − 30
26 − 30 
= 
10,88 − 22,4
𝑥 − 22,4
 ∴ 1,25 = 
−11,52
𝑥 − 22,40
 ∴ 𝑥 = 𝑁𝑦= 13,18 
∑ 𝑀𝑎 = 0 
(𝑤 x 𝑒) − (𝐸𝑎x 𝑧𝑎) = 0 ∴ (2458,75 e) − (307,85 x 3,5) = 0 
𝑒 = 0,4383.2.3.2 Tensão admissível (σadm) 
𝜎𝑟= 
1
2
 x 𝛽 x 𝛾𝑛 x 𝑁𝑦 ∴ 𝜎𝑟= 
1
2
 x 7 x 17 x 13,18 ∴ 𝜎𝑟= 784,21 𝑘𝑁/𝑚² 
𝜎𝑎𝑑𝑚= 
𝜎𝑟
2
 ∴ 𝜎𝑎𝑑𝑚= 
784,21
2
 ∴ 𝜎𝑎𝑑𝑚= 392,1 𝑘𝑁/𝑚² 
 
3.2.3.3 Tensão aplicada (σv) 
𝜎𝑣= 
𝑤
𝐿𝑟 − (2𝑒)
 ∴ 𝜎𝑣= 
2458,75
7 − (2x0,438)
 ∴ 𝜎𝑣= 401,49 𝑘𝑁/𝑚² 
𝐹. 𝑆. = 
𝜎𝑟
𝜎𝑣
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 
784,21 
401,49
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 1,953 > 1,5 𝑜𝑘! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3 Verificação de estabilidade interna 
3.3.1 Número de camadas 
Sv = 0,60 m H = 10 m 
𝐻
𝑆𝑣
∴ 
10
0,60
 ~ 17 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 
 Para atingir o nível do solo, acrescentou-se mais uma camada, portanto: 
Número de camadas: 17 + 1 = 18 camadas. 
 
GG1 = T2 
GG2 = T10 
 
3.3.2 Ruptura por tração 
3.3.2.1 Resistência a esforços horizontais (T) 
ϕ’ = 29° 𝛾𝑛 = 18,5 kN/m³ Q = 190 kN/m 
 
𝐾𝑎 = 
1 − sin 29°
1 + sin 29°
= 0,3469 
𝑻 = 𝝈𝒉 𝐱 𝑺𝒗 ∴ 𝑻 = 𝑸 + ∫ 𝑲𝒂 𝐱 𝒀𝒏 𝒅𝒛 𝐱 𝑺𝒗
𝒉
𝟎
 
𝑇2= 190 + ∫ 0,3469 x 18,5 x 0,60 ∴ 𝑇2= 
0,3
10
190 + (9,7 x 0,3469 x18,5 x 0,60) 
𝑇2= 227,35 𝑘𝑁/𝑚² 
𝑇10= 190 + ∫ 0,3469x18,5x0,60 ∴ 𝑇2= 
5,1
10
190 + (4,9x 0,3469 x18,5 x 0,60) 
𝑇10= 208,87 𝑘𝑁/𝑚² 
Camada Altura Camada Altura
18 9,9 9 4,5
17 9,3 8 3,9
16 8,7 7 3,3
15 8,1 6 2,7
14 7,5 5 2,1
13 6,9 4 1,5
12 6,3 3 0,9
11 5,7 2 0,3
10 5,1 1 -0,3
 
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3.3.2.2 Resistência de projeto (Td) 
F.S. = 1,5 T2= 37,35 kN/m² T10= 18,87 kN/m² 
𝑇𝑑= 𝑇 x 𝐹. 𝑆. 
𝑇𝑑2= 37,35 x 1,5 ∴ 𝑇𝑑2= 56,03 𝑘𝑁/𝑚² 
𝑇𝑑10= 18,87 x 1,5 ∴ 𝑇𝑑10= 28,31 𝑘𝑁/𝑚² 
 
3.3.2.3 Resistência de índice ou característica 
𝑇𝑑2= 56,03 𝑘𝑁/𝑚² 𝑇𝑑10= 28,31 𝑘𝑁/𝑚² 
𝑓𝑚𝑟= 1,15 𝑓𝑎𝑚= 2,2 𝑓𝑓= 1,25 𝑓𝑚= 1,05 
𝑇𝑖= 𝑇𝑑 x (𝑓𝑚𝑟 x 𝑓𝑎𝑚 x 𝑓𝑓 x 𝑓𝑚) 
𝑇𝑖2= 56,03 x (1,15x 2,2 x 1,25 x 1,05) ∴ 𝑇𝑖2= 186,05 𝑘𝑁/𝑚² 
𝑇𝑖10= 28,31 x (1,15x 2,2 x 1,25 x 1,05) ∴ 𝑇𝑖10= 94,01 𝑘𝑁/𝑚² 
 
3.3.3 Resistência ao arrancamento 
𝛼 = 45 + 
𝜑′
2
 ∴ 𝛼 = 45 + 
29
2
 ∴ 𝛼 = 59,5° 
𝐿𝑎 = 𝐿𝑟 − 𝐿𝑏 ∴ 𝐿𝑎 = 7 − (5,1 x tan 29°) 
𝐿𝑎 = 4,17 𝑚 
3.3.3.1 Esforço de arrancamento (Tarr) 
𝑇𝑎𝑟𝑟 = 2𝐿𝑎 x 𝜎𝑣 x tan 𝜑′ x 𝑓𝑏 
𝑇𝑎𝑟𝑟 = (2 𝑥 4,17)x (190 + ∫ 18,5 𝑑𝑧)
5,10
10
x (tan 29°) x (0,70) 
𝑇𝑎𝑟𝑟 = 908,19 𝑘𝑁/𝑚 
𝐹. 𝑆. =
𝑇𝑎𝑟𝑟
𝑇𝑖10
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 
908,19
94,01
 ∴ 𝐹. 𝑆. = 9,66 > 1,5 𝑜𝑘! 
 
3.3.4 Comprimento total (Lt) 
𝐿𝑡 = 𝐿𝑟 + 𝑆𝑣 + 1 ∴ 𝐿𝑡 = 7 + 0,60 + 1 
𝐿𝑡 = 8,6 𝑚 
 
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3.4 Cálculos adicionais 
3.4.1 Fundação do muro de faceamento 
 
 
 
 
3.4.2 Concreto 
 Fck = 35 mPa 
 Relação A/C = 0,4 
 
 
 
 
Dimensionamento da Viga
Dados:
Viga: 40x50
Arm. Longitudinal superior: 3 ϕ 12,5 mm
Arm. Longitudinal inferior: 2 ϕ 20 mm
Arm. Transversal: ϕ 4,2
Classe de Agressividade: II (moderada)
Cnom = 30 mm (> ϕ T | > ϕ L)Barra x y
1 40,45 453,3
2 200 453,3
3 359,55 453,3
4 44,2 44,2
5 355,8 44,2
Coordenadas das barras
 
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4. Considerações finais 
Conforme estudo e levantamento, por meio de cálculos e de conhecimento de 
Geotécnia, determinou-se que a solução mais viável para a substituição, será a 
implantação de um muro de contenção de solo reforçado com Geogrelha flexível 
PET. 
As atividades serão coordenas e administradas pela equipe de profissionais da 
Ground Tech, sendo que dispomos de mão de obra própria e qualificada, além de 
parceria com empresas especializadas e qualificadas que atuam com as mesmas 
premissas, onde poderá ser solicitado auxílio para o cumprimento do cronograma de 
execução. 
Referente a compra dos materiais, será de responsabilidade da Ground Tech, 
a compra, armazenamento e administração, se comprometendo para que não 
ocorram atrasos na execução das atividades pela falta de suprimentos. A Ground 
Tech também se compromete a efetuar as compras de materiais conforme o memorial 
descritivo apresentado, juntamente com o fornecedor estipulado no memorial, salvo 
exceção onde o fornecedor não possua o material necessário dentro do prazo, 
impactando no cronograma de execução, ficando a Ground Tech autorizada a 
substituir por material similar. 
A proposta financeira, ora apresentada, tem validade de 30 dias, contados da 
data de seu recebimento, findo o qual poderá estar sujeita a modificações que possam 
resultar em novas negociações para o fechamento do respectivo Contrato de 
Prestação de Serviços. 
 
 
 
 
 
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5. Anexos 
Anexo I - Termo de Garantia 
 
RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA E GARANTIA 
A GROUND TECH Engenharia responderá pelo prazo de 05 (cinco) anos a contar 
término da obra, pela solidez e segurança da edificação. Portanto, defeitos que venham a 
ocorrer em peças e componentes da estrutura de contenção que possam comprometer sua 
segurança, deverão no prazo de cinco anos, ser corrigidos pela empresa. 
A Construtora não se responsabiliza por danos causados pelo uso inadequado do 
muro ou por reformas e alterações feitas no projeto original, mesmo que ainda esteja vigente 
o prazo de garantia contratualmente estipulado. 
 
PRAZOS DE GARANTIA 
A Ground Tech Engenharia constrói seguindo as orientações das normas vigentes, 
utilizando materiais e serviços adquiridos de fornecedores devidamente qualificados. 
A partir da data de entrega, obra terá a garantia contra os defeitos de materiais e mão 
de obra durante período de garantia especificado, o qual pode variar de acordo com o tipo de 
defeito apresentado em cada sistema que o compõe, conforme estabelecido no Termo de 
Garantia. 
O Prazo de Garantia estabelece o período em que o material especificado deverá 
operar satisfatoriamente, portanto durante o intervalo de tempo especificado no Termo de 
Garantia e nas condições expressas, a Ground Tech e seus Fornecedores deverão reparar 
os materiais ou o funcionamento dos sistemas comprovadamente defeituosos. 
Os prazos variam, em função das especificações técnicas e características de cada 
sistema e dentro do padrão de utilização previsto em projeto, e são contados a partir da data 
do prazo do Certificado de Conclusão da Obra. 
No quadro a seguir, estão definidos os prazos para reclamação do proprietário por 
vícios aparentes e ocultos. 
TIPO DE VICIO 
PRAZO PARA 
RECLAMAÇÃO 
CONTAGEM DO PRAZO 
Aparente 90 dias Inicia-se a partir da conclusão da obra 
Oculto 90 dias 
Inicia-se a partir do momento em que fica 
evidenciado o vício oculto. 
Considerações:

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