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Modulo I

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03/04/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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CONCEITO DE DIREITO
ü Vulgarmente costuma-se dizer que o direito não passa de um “sentimento”, algo
assim como o amor, que nasce no coração dos homens (MAX & EDIS, 2004, p.
32). De certo modo todos já sabem o que é o direito.
ü Se você compra algo com defeito, porque você volta até a loja para pedir a sua
troca?
 
Conceito: “Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana
com força coativa” (A. CORREIA, 5ª ED., apud MAX & ÉDIS, 2004, p.32)
2.2 Origem e finalidade
É possível imaginar uma sociedade sem a força coativa do Estado?
É claro que é inviável uma sociedade estruturada ser administrada sem leis com
suas conseqüentes punições. Talvez como exceção à regra, sociedades com o
número absurdamente pequeno de sua população, sendo que os costumes nesses
casos, são regras e às vezes mais respeitados do que a própria lei.
2.3 DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO
Ø 2.3.1 Direito Objetivo: trata-se de conjunto de determinações legais
ordinárias em vigência em determinado período de tempo e sociedade,
direcionador ao alcance do bem comum, com força coativa à obediência legal
(Exemplo: C. Penal, Civil, etc.).
Ø 2.3.2 Direito Subjetivo: Seguindo as idéias de MAX & ÉDIS (2004), temos
que é a faculdade ou prerrogativa do indivíduo de invocar a lei, invocar o direito
objetivo, na defesa de seu interesse. Ex.: Direito de propriedade. A pessoa sabe
que tem o direito (objetivo), faz uso desta prerrogativa ou não, só depende dela
(subjetivo).
2.4 DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL
Ø 2.4.1 Direito Positivo: é o direito que para sua aplicação, depende da vontade
humana, ou seja, será aplicado a todos através de seus textos escritos (leis,
decretos, regulamentos, etc.).
Ø 2.4.2 Direito Natural: “é o que independe de ato de vontade, por refletir
exigências sociais da natureza humana, comuns a todos os homens” (MAX &
EDIS, 2004, p. 38). “É o direito preexistente que se converte em direito positivo
ou serve para modificá-lo e aperfeiçoá-lo” (BRANCATO, 2003, p. 13).
Ø Princípios supremos: reproduzir, direito de viver,etc.
2.5 DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
Ø 2.5.1 Direito Público: trata de assuntos comuns ao grupo social, com
conseqüente imposição de suas regras, sendo que os particulares não poderão,
jamais, afasta-las por qualquer tipo de pacto. “...direito público o direito que tem
por finalidade regular as relações do Estado, dos Estados entre si, do Estado com
relação aos seus súditos, quando procede com seu poder de soberania, isto é,
poder de império (VENOSA, 2002, p. 90)”.
Ø Direito Privado: já neste caso, temos o tratamento de matérias cuja previsão
legal dá a possibilidade de pactuar, convencionar entre as partes assuntos de
interesses particulares desde que não contrariem as regras vigentes.
DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO NACIONAL
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Ø Direito Internacional: denominação dada ao tratamento de relações entre
países, com base legal, que temos esses países assinantes de tratados
internacionais ou assuntos diplomáticos.
Ø Direito Nacional: trata de matérias aplicáveis apenas na territorialidade, ou
seja, dentro das linhas demarcatórias de determinado país.
 
FONTES DO DIREITO
Ø Fonte: local de onde vem ou onde se produz algo; procedência, origem,
proveniência; nascente de água; olho de água; mina, minadouro (Dicionário
Houaiss).
Ø No sentido do direito quer dizer, de onde nasce o direito. Não se sabe de onde
vem, de onde nasce, de onde brota aquela água daquele morro. Precisa-se de um
estudo mais aprofundado. No direito temos a mesma problemática. Como
surgiram as regras? Quais foram os primeiros impulsos para suas criações? Há
certa subjetividade por de trás de tudo isso. Que um dia se tornou objetivo
FONTES IMEDIATAS E FONTES MEDIATAS
Ø Fontes diretas ou imediatas: são aquelas que diretamente moldam a
sociedade para o alcance do bem comum, da harmonia da sociedade. Possuem
força própria. São as leis e os costumes.
Ø Fontes indiretas e mediatas: são aquelas que indiretamente contribuem para
a criação de moldes normativos para aplicação do justo. São as doutrinas e as
jurisprudências.
FONTE DE INTEGRAÇÃO
Ø Analogia: é a aplicação, na prática, de norma semelhante ao fato ocorrido, por
este novo fato não estar esclarecido em lei. Fazendo-se justiça mesmo nestas
hipóteses.
 
 
Lei – Pode ser definido como padrão de comportamento da conduta humana pré-
estabelecido por órgão competente do Estado, de caráter obrigatório, geral, com
previsão de punição ao responsável quando do seu descumprimento. Emana, no
Brasil, via de regra pelo Poder Legislativo. Como figura atípica temos, também, a
possibilidade de ser emanada em caso específico pelo Poder Executivo (CF, arts.
62 e 68).
Formação de uma lei:
1. Disposição: é o texto que revela o assunto a ser tratado na casa legislativa
para possível transformação em lei.
2. Sanção: manifestação dada pelo executivo como concordância na criação da
lei.
3. Promulgação: ato pelo qual se declara a existência da lei.
4. Publicação: ato que torna a lei conhecida à saciedade em geral por meio do
Diário Oficial. Após este ato nenhuma pessoa pode alegar ignorância da lei.
 
A Constituição Federal é a Carta Mãe, Carta Maior, Carta Magna, portanto, tudo o
que está abaixo dela deve respeito aos seus princípios, neste sentido pode ser dito
que existe uma hierarquia.
Vigência da Lei
Ø É publicada em Diário Oficial.
Ø Não se pode alegar que não a conhece.
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Ø Sua força obrigatória está ligada a sua vigência.
Ø Vigência é o dia em que ela começa a vigorar, entra em vigor.
Ø O período compreendido entre a publicação em Diário Oficial e o início da
vigência é chamado de vacatio legis.
Ø A lei pode dizer quando entrará em vigor, ou não, quando não disser entrará em
vigor dentro do prazo de 45 dias após a publicação (art. 1º do C.C.).
Ø A lei pode ter caráter temporário, ou seja, dizer quando começará a valer e
quando cessará sua vigência.
Cessação da obrigatoriedade da lei
Ø A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue
Ø Revogar é torná-la sem efeito
Ø A revogação pode ser expressa ou tácita:
Expressa: quando a lei nova declara de forma taxativa que está revogada a lei
anterior.
Tácita: quando uma nova lei é incompatível com uma outra anterior existente.
Retroatividade e irretroatividade da lei (art. 5º, XXXVI – é um princípio
fundamental, porque sem ele não há estabilidade jurídica.)
Ø A lei a princípio é irretroativa.
Ø A lei é ditada para regular situação futura.
Ø A retroatividade só é possível quando houver disposição legislativa expressa que
determine que é legal.
Ø A exceção se dá no Direito Penal onde se tendo uma norma mais benigna, ela
retroage.
Ø Portanto a lei respeita o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada.
Interpretação da Lei
Ø Nada mais é do que se tentar alcançar o sentido lógico exposto pelo legislador
Ø A interpretação tem que ser a mais próxima da relação existente entre a norma
e o momento em que vive a sociedade
Exercício 1:
A lei é retroativa:
A)
Sempre, em qualquer caso
B)
Quando a lei é mais maligna, ou houver disposição expressa que determine sua
legalidade
C)
Quando é mais benigna
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D)
Jamais, nunca
E)
Quando é nova.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
E) Encontramos diversas teoriassobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
D) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
C) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
Exercício 2:
 
O período de vacância da lei é:
A)
como chamamos as lacunas da lei;
B)
 o período em que a lei, ainda não aprovada, fica vagando pelas casas
legislativas à espera de votação;
C)
 o período de adaptação da sociedade perante uma nova lei já publicada em
diário oficial;
D)
o tempo existente entre a promulgação e a publicação em diário oficial;
E)
a inexistência de uma lei.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
D) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
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E) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
C) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
Exercício 3:
 
O conceito de Direito é:
A)
 Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana, sem a coação do estado.
B)
Direito é um conjunto de atos políticos representados pelos costumes.
C)
 Direito é um complexo de normas reguladoras da conduta humana, com força coativa.
D)
Direito é um conjunto de normas.
E)
n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
Exercício 4:
 
Término da obrigatoriedade da lei:
 
I A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue;
II Revogar é torná-la sem efeito;
III A revogação pode ser expressa ou tácita. Expressa: é quando a lei nova
taxativamente declara revogada a lei anterior. Tácita: é quando uma lei nova
for incompatível com a anterior;
IV Não existe lei temporária.
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A)
Todas estão corretas;
B)
Todas estão incorretas;
C)
 Somente I, II e III estão corretas;
D)
Somente a IV está correta;
 
E)
 I e IV estão incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
D) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
E) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que: 
C) Encontramos diversas teorias sobre origem humana. Entre elas, encontramos a
teoria elaborada por Charles Darwin. Esta teoria explica que:

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