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Av2 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA

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Avaliação: CEL0487_AV2_ » INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
	Tipo de Avaliação: AV2 
	Aluno: - ANDERSON FERREIRA DOS SANTOS 
	Professor:
	WILLIAM DE SOUZA NUNES MARTINS
TALITA VELOSO CERVEIRA
	Turma: 9002/AE
	Nota da Prova: 6,5 de 8,0  Nota do Trabalho: Nota de Participação: 2 Data: 07/06/2013 16:29:23
	
	 1a Questão (Cód.: 36224)
	8a sem.: Escola dos Annales
	Pontos: 0,0  / 1,5 
	"Les Rois Thaumaturges merece ser considerada uma das grandes obras históricas do nosso século. Seu tema é a crença muito difundida na Inglaterra e na França, da Idade Média até o século XVIII, de que os reis tinham o poder de curar os doentes de escrófula, uma doença de pele conhecida com 'mal dos reis', através do toque real, que se fazia acompanhar de um ritual com esta finalidade". 
(BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da historiografia. SP:UNESP, 1997.p.28.) 
De acordo com Peter Burker, em a A Escola dos Annales (1997), quais as características inovadoras de Os reis taumaturgos e sua contribuição para a reflexão histórica. 
	
Resposta: uma das características inovadoras deste trabalho é o uso da líteratura junto com a história.
		
Gabarito: O aluno deverá identificar como tema de Os reis taumaturgos a análise comparativa da crença difundida na Inglaterra e na França, durante a Idade Média até o século XVIII, de que os reis tinham poder de curar os doentes de escrófula. Principais inovações e contribuições desta obra devem ser explicadas: o uso da "história comparativa"; o diálogo com a antropologia, com a sociologia e com a psicologia (interdisciplinaridade); o pioneirismo na "história das mentalidades"; a incorporação da história da "longa-duração".
	
	
	 2a Questão (Cód.: 17103)
	8a sem.: Historiografia
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	As críticas de Marc Bloch e Lucien Febvre estavam focadas na rejeição da historiografia dominante, denominada positivista. Este dois autores fizeram um percurso na historiografia centrando-se: 
		
	
	nos aspectos econômicos e sociais, com clara rejeição a abordagem do campo político
	
	nos aspectos psico sociais, com rejeição a uma abordagem econômico-social
	
	nos aspectos puramente econômicos, rejeitando a abordagem da economia e sociedade proposta pela Nova História
	
	nos aspectos sociológicos, com clara rejeição a abordagem de cunho político
	
	nos aspectos políticos, uma vez que as críticas ao positivismo centravam-se no economicismo
	
	 3a Questão (Cód.: 17105)
	6a sem.: Fontes históricas
	Pontos: 1,0  / 1,0 
	A crítica as fontes realizada pela Historiografia a partir do movimento dos Annales deu uma extraordinária contribuição a ampliação do olhar e do entendimento sobre o significado de uma fonte histórica. Esta nova análise se diferencia da historiografia do século XIX ao propor: 
		
	
	Que todos os vestígios de uma sociedade podem ser considerados fontes históricas.
	
	Que os documentos escritos seriam consideradas as principais fontes para os historiadores.
	
	Que somente os vestígios orais podem ser consideradas verdadeiras fontes históricas.
	
	Que o diálogo com as fontes não poderia prescindir do caráter escrito dos vestígios.
	
	Que as únicas fontes que devem ser consideradas pelo historiador são as fontes primárias.
	 4a Questão (Cód.: 9223)
	2a sem.: O ofício do historiador
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	Um professor de história, a fim de facilitar a compreensão de seus alunos sobre o local em que vivem, levou-os a visitar o entorno escolar, mostrando como a presença de determinadas características geográficas, como a proximidade com o mar, influenciam no cotidiano da vida das pessoas. Um dos alunos questionou afirmando que aquilo não seria conteúdo de aula de história, mas de geografia. 
Marque a alternativa que demonstra qual o melhor argumento que o professor poderia utilizar para responder ao aluno: 
		
	
	Realmente, não há relação entre a história e a geografia esta aula seria apenas um passeio para descontrair, pois cada ciência possui os seus objetos.
	
	É preciso trabalhar de forma interdisciplinar história e geografia é apenas uma das possibilidades de ciências que se complementam, pois ambas estudam as relações humanas.
	
	O meio não é fator importante para as relações sociais, embora influencie no cotidiano das pessoas.
	
	A compreensão da história do bairro em que se mora só é importante quando são encontradas evidências escritas da existência da vida de uma sociedade antiga ali, caso contrário não seria tema de pesquisa para o historiador, apenas para o geógrafo
	
	A história é uma ciência que trabalha apenas com a geografia, por isso a importância do passeio.
	 5a Questão (Cód.: 9517)
	3a sem.: História e ciência III
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	"Toda pesquisa histórica é articulada a partir de um lugar de produção sócio-econômico, político e cultural. Implica um meio de elaboração circunscrito por determinações próprias: uma profissão liberal, um posto de estudo ou de ensino, uma categoria de letrados etc. Encontra-se portanto, submetida a opressões, ligada a privilégios, enraizada em uma particularidade. É em função desse lugar que se instauram os métodos, que se precisa uma topografia de interesses, que se organizam os dossiers e as indagações relativas aos documentos." 
CERTEAU, Michel de. A operação histórica. In: LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª Ed., 1988.p. 18. 
Qual é o "lugar social" onde é produzido o saber da história? 
		
	
	Nos arquivos, onde os historiadores entram em contato com as fontes que lhes permitem escrever sobre o passado.
	
	Na política, onde a história consegue estabelecer a relação passado-futuro sem subjugar a subjetividade do pesquisador.
	
	Na universidade, onde o historiador encontrará os leitores que legitimarão seu trabalho, subordinando-o a regras e práticas específicas.
	
	Na sociedade, onde o historiador é mais um ator social e político por isso apto a conectar o passado ao presente através das carências de seu objeto de estudo. 
	
	Nas bibliotecas, onde é possível ter acesso a um extenso número de produções historiográficas sobre diversos temas.
	
	 6a Questão (Cód.: 9268)
	10a sem.: A Escola dos Annales: terceira geração
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	Fenômenos eleitorais, partidos políticos, eleições, opinião pública são temas de uma nova história política que vem sendo resgatada desde a década de 1970. Essa nova história política diferencia-se da história política praticada no século XIX pois:
		
	
	Interessa-se pela história dos chefes de Estado, indivíduos fundamentais para a construção de uma história nacional.
	
	Trabalha com os acontecimentos políticos na forma de crônica factual, marcada pelo simplismo e indiferença ao real.
	
	Percebe a política como uma realidade ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato isolado.
	
	Marca uma virada nos trabalhos sobre as forças políticas, uma vez que utiliza deliberadamente a crônica factual.
	
	Prioriza a elaboração de monografias nacionais e locais, empenhadas em construir com precisão a factualidade da vida política.
	
	 7a Questão (Cód.: 38967)
	9a sem.: Escola dos Annales: segunda geração.
	Pontos: 1,5  / 1,5 
	De acordo com o historiador Peter Burke, em seu livro A Escola dos Annales, o principal ponto a se realçar em Fernad Braudel é que este contribuiu mais do que qualquer outro historiador desse século para transformar nossas noções de tempo e espaço. 
Por que Peter Burke faz tal afirmação? Responda a pergunta tratando sobre as principais inovações trazidas por Fernand Braudel à pesquisa histórica. 
		
	
Resposta: Fernand Braudel divide a história em tempos: longa duração ( as estruturas), média duração ( as conjunturas) e a curta duração (oseventos). Braudel também traz como inovação uma obordagem da história sérial e quantitativa.
	
Gabarito: O aluno em sua resposta deve abordar a inovação trazida por Braudel, sobretudo em relação a ampliação do conceito de tempo. Ou seja esse autor passou a dividir o tempo histórico em tempo geográfico, social e individual.
	
	
	 8a Questão (Cód.: 10782)
	8a sem.: Revista dos Annales
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	O Movimento do Annales, que influenciou toda a historiografia ocidental, foi inaugurado em 1929 por Marc Bloch e Lucien Febvre com a publicação da revista Annales d¿Histoire Economique et Sociale.
Desta forma, uma das principais características dos historiadores dos Annales quando de sua fundação era:
		
	
	A busca de uma história-problema que aberta para a interdisciplinaridade.
	
	A busca de uma história factual, a fim de explicar o acontecimentos como realmente aconteceram.
	
	A não-problematização dos objetos de pesquisa do historiador.
	
	A escrita narrativa dos fatos históricos.
	
	A visão economicista do processo histórico.
	 9a Questão (Cód.: 16300)
	7a sem.: História e Ciência
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	Para o marxismo o conhecimento científico é considerado uma das forams sócio historicamente detemrinadas da ação humana. Podemos afirmar que para o marxismo a História define-se como:
		
	
	Uma ciência, uma vez que o marxismo critica a tendência a se reduzir o teórico ao empírico e aproxima o conhecimento científico do conjunto de elementos da cultura humana.
	
	uma invenção, na medida em que utiliza métodos diferentes das ciências exatas para chegar ao resultado de hipóteses que são individuais.
	
	Uma não-ciência, porque não existem leis gerais que possam ser formuladas para a compreensão das relações humanas ao longo do tempo.
	
	uma ficção, na medida em que considera a história como o conhecimento produzido através de distintas consideraçãoes sobre a vida em sociedade.
	
	Um conhecimento não científico, uma vez que parte dos mesmo pressupostos empiricistas dos positivistas.
	
	 10a Questão (Cód.: 15348)
	9a sem.: A Escola de Annales: contribuições e critica
	Pontos: 0,5  / 0,5 
	Para Lucien Febvre, o movimento da École des Analles pretendia fazer uma nova história. A expressão utilizada por este autor refere-se:
		
	
	Ao resgate dos eventos históricos sob o ponto de vista cultural
	
	A descoberta do homem, mais do que somente uma redescoberta, em sua plenitude, como agente histórico
	
	A redescoberta do homem como ser político
	
	A utilização de conceitos tradicionais reformados sob o ponto de vista das transformações das primeiras décadas do século XX. 
	
	A retomada de valores fisiocratas para o estudo da história acrescentando o viés cultural

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