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O que é Etnocentrismo

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O que é Etnocentrismo:
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades.
David Emile Durkheim
foi um sociólogo, psicólogo social e filósofo francês. Formalmente, criou a disciplina acadêmica da sociologia e, com Karl Marx e Max Weber, é comumente citado como o principal arquiteto da ciência social moderna e pai da sociologia.
Muito de seu trabalho estava preocupado com a forma como as sociedades poderiam manter sua integridade e coerência na modernidade, uma era em que tradicionais laços sociais e religiosos não são mais assumidos e em que novas instituições sociais têm surgido. Seu primeiro trabalho sociológico importante foi Da Divisão do Trabalho Social (1893). Em 1895, publicou As Regras do Método Sociológico e criou o primeiro departamento europeu de sociologia, tornando-se o primeiro professor de sociologia da França. 
Etnografia 
é o estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc., como também das manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) + graphe(escrita). A etnografia estuda e revela os costumes, as crenças e as tradições de uma sociedade, que são transmitidas de geração em geração e que permitem a continuidade de uma determinada cultura ou de um sistema social.
Karl Marx
-Segundo Pierre Clastres, Karl Marx, Engels, Piotr Kropotkin e outros autores, as primeiras sociedades humanas eram comunistas. Territórios eram ocupados por tribos, mas dentro deles, os recursos naturais necessários para a sobrevivência do grupo eram propriedade comum, e apenas ferramentas e utensílios individuais eram possuídos pelos indivíduos.
- Marx analisou o capitalismo não como o fim da história, como a forma de sociedade correspondente à natureza humana, mas como um modo de produção historicamente transitório cujas contradições internas o levariam à queda.
-Marx busca com este termo definir o confronto entre duas classes distintas, a burguesia, e o proletariado, que atuariam como classes antagônicas em meio ao modo de produção capitalista.
-1.1 . O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as idéias aparecem como motor da vida real. 
-o conceito corresponde à combinação da força de trabalho humana com os meios de produção - isto é, instrumentos e objetos de trabalho, tais como tecnologia, incluindo infraestrutura, ferramentas, máquinas, técnicas, materiais, conhecimento técnico; a terra e demais recursos naturais.
Durkheim
Para Durkheim, fato social consiste em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotados de um poder coercitivo em virtude do qual lhe impõem. Só há fatos sociais onde houver organização definida. Há, por exemplo, certas correntes de opinião que nos levam, com intensidades desiguais segundo o tempo e os países, ao casamento, ao suicídio ou a uma natalidade mais ou menos forte; estes são, evidentemente, fatos sociais.
A sociologia como disciplina científica surgiu no início do século XIX, como uma resposta acadêmica para o novo desafio da modernidade: o mundo estava se tornando cada vez menor e mais integrado, a consciência das pessoas sobre o mundo estava aumentando e dispersando. Os sociólogos não só esperavam entender o que mantinha os grupos sociais unidos, mas desenvolver um “antídoto” para a desintegração social.
Cultura e sociedade
A sociedade humana não pode existir sem cultura, e a cultura humana só existe dentro da sociedade.
 Sociedade - As diferenças conceituais indicam que as pessoas estão considerando ou destacando aspectos do mesmo fenômeno. Em sua concepção mais lata, sociedade refere-se apenas ao fato básico da associação humana. O conceito de relação social baseia-se no fato de que o comportamento humano está orientado de inúmeras maneiras para outras pessoas.
Cultura - Toda sociedade possui um modo de vida ou uma cultura, que define modos apropriados ou necessários de pensar, agir e sentir. Em sociologia a cultura se refere à totalidade do que aprendem os indivíduos como membros da sociedade
Lei dos Três Estados
O positivismo era visto por Comte como uma evolução inevitável da natureza humana. Para ele, todas as sociedades – de diferentes épocas e territórios – passariam necessariamente por três estados consecutivos, cada um caracterizado por uma forma de pensar predominante. No primeiro estado, o teológico, os fenômenos sociais e da natureza seriam explicados enquanto resultados das ações divinas. No segundo estado, o metafísico, a busca por explicações recorreria a uma reflexão sobre a essência e o significado abstrato das coisas. Por fim, no estado positivo, as explicações sobre o mundo natural e social seriam fabricadas através da observação dos fenômenos, da elaboração de hipóteses e da formulação de leis universais. Ou seja, basicamente utilizando as regras do método científico.
Levando essa percepção em conta, a missão de Comte torna-se elaborar uma ciência positiva capaz de explicar os fenômenos sociais através da aplicação da metodologia científica em busca de leis universais que fossem válidas para as dinâmicas humanas em todos os tempo e sociedades. O nome que Comte deu a essa ciência, a “física social”, revela que, para os positivistas, seria possível estudar a sociedade e formular suas leis de funcionamento com a mesma precisão e objetividade que se estuda o efeito da gravidade sobre os corpos ou o movimento dos astros no sistema solar. Uma vez conhecidas essas leis universais, a expectativa de Comte era de que os conflitos sociais pudessem ser eliminados através de reformas e intervenções comandadas pelo Estado. O positivismo de Comte se apresenta, portanto, não apenas enquanto teoria, mas também como projeto político para a gestão da sociedade.
Ação Social
A Ação Social é um conceito que Weber estabelece para as sociedades humanas e a essa ação só existe quando o indivíduo estabelece uma comunicação com os outros. 
No entanto, é com Max Weber que se consolida a mais famosa classificação de tipos de ações sociais. Para ele a ação difere do comportamento porque nela está contido um sentido dado a ela pelo próprio agente. Cabe a sociologia compreender ou captar este significado e refletir sobre as consequências da ação. Com base nesta definição, Weber apresenta quatro tipos puros de ação:
Ações racionais com relação a valores: ações tomadas com base nos valores do indivíduo, mas sem pensar nas consequências e muitas vezes sem considerar se os meios escolhidos são apropriados para atingi-lo.
Ações racionais com relação a fins (também conhecidas como ação por fins, do alemão zweckrational)): ações planejadas e tomadas após avaliado o fim em relação a outros fins, e após a consideração de vários meios (e consequências) para atingi-los. Um exemplo seria a maioria das transações econômicas.
Ações afetivas: ações tomadas devido às emoções do indivíduo, para expressar sentimentos pessoais. Como exemplos, comemorar após a vitória, chorar em um funeral, seriam ações emocionais.
Ações tradicionais : ações baseadas na tradição enraizada. Um exemplo seria relaxar nos domingos e colocar roupas mais leves. Algumas ações tradicionais podem se tornar um artefato cultural.
No centro da teoria weberiana, portanto, está a racionalidade da ação que pode estar relacionada com interesses ou com valores. Na hierarquia sociológica, a ação social é mais avançada que o comportamento e é em sequência seguida por contatos sociais mais avançados, como a interação social e a relação social.
Áreas de atuação das ciências sociais
É o estudo das origens, do desenvolvimento e da organização das sociedades e culturas atuais. O cientista social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais, culturais, econômicas e políticas. Esse bacharelanalisa os movimentos e os conflitos sociais, a construção das identidades e a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos e investigar as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura.
As Ciências Naturais estudam fatos e eventos naturais (o objeto das mesmas) que, presumivelmente, têm causas simples e são facilmente isoláveis, recorrentes e sincrônicos ao ponto de poderem ser vistos, isolados, divididos, classificados, e finalmente reproduzidos em razoáveis condições de controle experimental, em laboratório. Consequentemente, nas Ciências Naturais, existe uma distância relativa entre o cientista e seu objeto de pesquisa, o que torna o método objetivo o mais adequado para a investigação de tais fenômenos. 
Já as Ciências Sociais estudam fenômenos que se encontram além daqueles produzidos pela realidade objetiva, que é necessariamente composta por fatos exteriores aos homens. Tais fenômenos subjetivos correspondem as impressões, concepções e interpretações desenvolvidas pelos homens e seus grupos sociais em relação à essa realidade objetiva, e ainda a forma como estes fenômenos humanos e sociais influenciam o homem nas suas relações intersubjetivas, indivíduo para indivíduo e o indivíduo para com a sociedade.

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