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CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 1 Bom dia pessoal! Vamos começar mais uma semana de exercícios! Não desanime! Sei que são muitas matérias, muitas coisas que você está estudando ao mesmo tempo... mas tente separar momentos distintos para cada matéria, assim, você poderá absorver melhor os conteúdos. Não vamos perder tempo! Hoje vamos estudar mais um ponto de nosso edital: Receita Púbica. Nesse contexto, iremos resolver questões sobre as fontes de recursos, a vinculação da receita no orçamento, os estágios, e tudo mais que envolver as receitas públicas. Iniciaremos, também, o ponto sobre Despesas Públicas, que é bem maior que o item sobre Receitas. Sobre despesas, falaremos sobre conceituação e classificação; realização de despesa: empenho, liquidação, pagamento e suprimentos; restos a pagar; despesas de exercícios anteriores; ordenador de despesa; unidade orçamentária e unidade administrativa. Podemos começar? Bons estudos! AULA 3 01. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Pode-se definir receita orçamentária efetiva como aquela que proporciona aumento (A) efetivo do saldo patrimonial, porque ocorre um aumento do passivo permanente e uma redução dos ativos não financeiros. (B) real do saldo patrimonial, porque não existe aumento do passivo permanente nem uma redução do ativo permanente. (C) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução dos ativos não financeiros. (D) parcial do saldo patrimonial, devido a um aumento do passivo permanente. (E) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução do passivo permanente e a um aumento na redução dos ativos não financeiros. Resp: B CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 2 As receitas, efetivas são as despesas reais, as chamadas “Receitas Correntes”. São aquelas que, ao serem arrecadadas, aumentam o patrimônio do Estado, ou seja, aumentam o “Patrimônio Líquido” do Estado, não aumentando o passivo permanente nem o ativo permanente. São enquadradas como fatos contábeis modificativos aumentativos. Como exemplo, temos o IR, o IPVA, o IPTU, a taxa de iluminação, etc. 02. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Receita orçamentária por mutação è aquela que (A) implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois decore de uma variação positiva do ativo não-financeiro. (B) implica redução do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do ativo financeiro. (C) implica redução do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do ativo não-financeiro. (D) não implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois este recebimento decorre de um aumento do passivo permanente ou de uma redução do ativo permanente. (E) implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do passivo financeiro. Resp: D Quanto ao impacto patrimonial, as receitas podem ser Efetivas ou por Mutação. A definição de receitas efetivas foi a que estudamos no exercício anterior. Este exercício trata da receita por mutação. As receitas por mutação decorrem de ajustes que devem ser feitos por ocasião da contabilização das despesas de capital. Visam anular ou compensar a inclusão destas últimas na Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP, uma das demonstrações exigidas pela Lei n. 4.320/64. A lógica é mais ou menos a seguinte: nem toda despesa contabilizada representa, de fato, uma diminuição do patrimônio do Estado. Isso acontece porque, dentre outras coisas, as compras, no serviço público são tratadas como despesa. Dessa forma, sem proceder- se aos ajustes na DVP, poder-se-ia chegar a um resultado subavaliado, em função da contabilização e cômputo das despesas de capital no cálculo do superávit ou déficit. Para ilustrar, é possível citar a compra de um determinado imóvel pelo Poder Público: após a adoção dos CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 3 procedimentos cabíveis, dentre os quais a verificação da existência de créditos orçamentários, a realização de licitação e a adjudicação do objeto licitado ao vencedor do certame. Com isso, será procedido o empenho da despesa, que ensejará o seguinte lançamento no Sistema Financeiro (um dos sistemas utilizados na contabilidade pública): D – Despesa de Capital R$ 10.000,00 C – Contas a pagar R$ 10.000,00 A despesa de capital será transportada para a DVP, “reduzindo o superávit (ou aumentando o déficit)” neste valor. Contudo, a despesa de capital não afeta o resultado, pois as contas utilizadas gerarão um aumento no ativo (pela “entrada” do imóvel) e no passivo (pela inscrição da dívida) no mesmo valor, não alterando o PL. Assim, para ajustar, é feito um lançamento no Sistema Patrimonial (outro utilizado) da seguinte maneira: D – Bens Imóveis R$ 10.000,00 C – Variação Ativa – Mutação da Despesa de Capital R$ 10.000,00 Com isso, duas contas serão consideradas no cálculo do resultado: a Despesa de capital e a Mutação da Despesa de capital (receita por mutação), uma cancelando matematicamente a outra. 03. (TRE – Analista Judiciário – 2002) A Lei no 4.320, de 17/03/64, ao tratar da Lei de Orçamento e classificar a receita corrente, considera as multas e a cobrança da dívida ativa como receitas (A) de capital. (B) tributárias. (C) patrimoniais. (D) industriais. (E)) diversas. Resp: E De acordo com o parágrafo quarto do Art. 11 da Lei 4.320/64: “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982) CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 4 § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982) Receitas Diversas: Multas; Contribuições; Cobrança da Dívida Ativa; Outras Receitas Diversas.” 04. (TRE – Analista Judiciário – 2002) Para fins da Lei Complementar no 101, de 04/05/2000, a receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no (A)) mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. (B) primeiro mês do exercício financeiro e nos 3 posteriores, excluídas as duplicidades. (C) mês anterior ao início do exercício financeiro e nos 3 posteriores, abrangidas as duplicidades. (D) último mês do exercício financeiro e nos 11 meses anteriores, abrangidas as duplicidades. (E) no mês subseqüente da data de referência e nos 5 anteriores, excluídas as duplicidades. Resp: A Veja a transcrição do Art. 2º da Lei Complementar no 101, de 04/05/2000: “Art. 2.º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: § 3.º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.” 05. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Na codificação da receita orçamentária os dígitos que correspondem à categoria econômica são os (A)) primeiros. (B) primeiros e os segundos. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 5 (C) segundos. (D) segundos e os terceiros. (E) terceiros. Resposta: A Você pode visualizar melhor como funciona a codificação da receita orçamentária com o esquema abaixo: X X X X . X X . X X Indica subalinea Indica alíneas : subdivisão de cada rubrica.Indica a Rubrica Indica a subdivisão de cada rubrica Indica a Subfonte: 1: Imposto Tributária 2: Taxas 3: Contribuições de melhorias Contribuições 1: Contribuição Social 2: Contribuições Econômicas Alienações 1: de Bens Móveis 2: de Bens Imóveis Indica a Fonte: Corrente 1: Tributária 2: Contribuições, etc... Capital 1: Operações de Crédito 2: Alienação de bens, etc... Indica a categoria econômica: 1) Receitas Correntes 2) Receitas de Capital 06. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Não constituem receitas públicas, (A) alienação de bens. (B) alienação de valores. (C) os descontos ocorridos em pagamentos quando consignados a terceiros. (D) recebimentos de empréstimos concedidos a longo prazo. (E) operações de crédito para cobertura das despesas fixadas. Resposta: c CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 6 Da maneira como foi formulada, a questão dá margem a mais de uma interpretação. Na verdade, qualquer ingresso constitui receita pública segundo doutrina majoritária. Tendo um caráter de transitoriedade, eventualidade e não decorrendo do orçamento, são classificadas como extra-orçamentárias. Os descontos são um exemplo deste caso, vez que serão repassados, posteriormente, aos Órgãos competentes. Podem, contudo, por falta de previsão expressa, não figurarem como receitas públicas nos termos da Legislação. Segundo parte da doutrina, são receitas públicas (somente) aquelas mencionadas pela Lei: tributárias, de contribuições, etc. 07. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) O decreto no 93.872/86, estabelece que as consignações cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancaria de pagamento, individual ou coletiva, devolvida pelo agente financeiro, será convertida em receita orçamentária da União no prazo de (A) um ano. (B) dois anos. (C) cinco anos. (D) vinte anos. (E) vinte e cinco anos. Resp: C Veja a transcrição do Art. 87 do Decreto no 93.872/86: “Art . 87. As consignações em folha de pagamento dos servidores civis e militares, ativos e inativos, constituem depósitos especificados para efeito de contabilização, não podendo o seu recolhimento, ou entrega aos consignatários, exceder às importâncias descontadas. Parágrafo único. A consignação cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancária de pagamento, individual ou coletiva, não procurada no prazo legal de validade e devolvida pelo agente financeiro, ficará à disposição do consignatário pelo prazo de cinco anos, findo o qual será convertido em receita orçamentária da União.” 08. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) O reconhecimento de uma receita, anteriormente à sua arrecadação, de ordinário ocorre como CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 7 (A) receita orçamentária. (B) mutação patrimonial ativa. (C) mutação patrimonial passiva. (D) independente da execução orçamentária ativa. (E) independente da execução orçamentária passiva. Resp: D As variações ativas independentes da execução orçamentária são consideradas como receitas por parte da doutrina, muito embora nem sempre impliquem em arrecadação. É o caso, por exemplo, de bens recebidos em doação. Constituem ganhos (aumentam a situação líquida do Estado), mas não necessariamente arrecadação, vez que não há ingresso de recursos. Uma ação judicial ganha sem possibilidade de recursos implica em ganho, muito embora não seja orçamentária (opção A) nem decorra de alguma espécie de compensação (opções B e C). No caso em tela, a variação é ativa por representar incremento no patrimônio do Estado. 09. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Para que uma receita orçamentária seja considerada como tal na execução da receita, é necessário que tenha sido (A) prevista no orçamento, lançada, arrecadada e recolhida. (B) prevista no orçamento, lançada e arrecadada. (C) lançada e arrecadada. (D) arrecadada e recolhida. (E)) arrecadada. Resposta: E O fato gerador da receita é a arrecadação, nos termos da Lei n. 4.320 de 1964. 10. (Fiscal da Receita – Auditoria Tributária – DF – 2001) A receita orçamentária já arrecadada, que ainda não está comprometida com despesas executadas e que figura CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 8 destacadamente no balanço patrimonial do exercício anterior, corresponde ao superávit (A) patrimonial. (B) financeiro. (C) de previsão. (D) de execução. (E) de disponibilidade. Resp: B O Superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior corresponde à diferença (saldo positivo) entre as contas de ativo financeiro (equivalente ao ativo circulante da contabilidade societária) e o passivo financeiro (correspondente ao passivo circulante previsto na Lei n. º 6.404/76). Explicitado de outra forma: será deduzido do disponível em caixa e dos créditos a serem percebidos no Exercício seguinte todas as obrigações de curto prazo. Assim, caso haja sobra, poderá esta ser utilizada como fonte de créditos adicionais. 11. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Superávit do orçamento corrente (A) é ítem de receita de capital. (B) não é considerado receita publica. (C) pode financiar despesas de capital, mas não constitui item de receita orçamentária. (D) é item das receitas correntes. (E) é uma das receitas correntes, mas não constitui item da receita pública. Resp: C O fato do superávit do orçamento corrente ser considerado contabilmente como receita de capital objetiva evitar que essa receita seja considerada em duplicidade. Em termos práticos: quando a receita corrente supera as despesas correntes, isso não significa que o excedente está disponível para gasto (via, por exemplo, abertura de CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 9 créditos adicionais). A sobra pode ter sido aplicada em despesas de capital. Aplicada dessa forma, convém orçamentariamente tratá-la como receita de capital. 12. (MPPED – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A arrecadação de receita decorrente da alienação de bens tem reflexo A – nos sistemas Financeiro e Patrimonial, apenas. B – nos sistemas orçamentários, apenas. C – nos sistemas Orçamentários e Patrimonial, apenas. D – nos Sistemas Orçamentário e Financeiro, apenas. E – nos sistemas Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. Resp: E Por compreender o ingresso de recursos, há movimentação no sistema financeiro. Em virtude de contemplar a baixa de item patrimonial (bem), há necessidade de ajuste no sistema patrimonial. Considerando que o fato foi previsto na LOA, o fato será ajustada no sistema orçamentário. Ficou de fora, portanto, apenas o sistema compensado. 13. (MPPED – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A restituição de receita orçamentária recebida indevidamente pelo ente público deverá onerar a despesa orçamentária A – apenas quando a restituição for efetuada no mesmo exercício em que a arrecadação da receita. B – não importando a época em que ela será efetuada, se no mesmo exercício da arrecadação ou em exercício diverso. C – quando a restituição for efetuada em exercício diverso daquele em que ocorre aarrecadação da receita. D – apenas quando a restituição for efetuada 60 (sessenta) dias após a sua entrada nos cofres públicos. E – apenas quando a restituição for efetuada 05 (cinco) anos após a data da sua arrecadação. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 10 Resp: C De acordo com o Art.38 da Lei nº 4.320/64: “ Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício, quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.” 14. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Despesa pública que não necessita de contraprestação em bens e serviços é classificada como (A) investimentos (B) inversão financeira. (C) outros serviços e encargos. (D) despesas de custeio. (E) transferência corrente ou de capital conforme a destinação dos recursos. Resp: E Como Transferências Correntes, entende-se as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. Vale ressaltar que as subvenções compreendem transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. As Transferências de Capital abarcam as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 11 Vamos ver o que significam os outros conceitos?? Classificam-se como investimentos às dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Já as Inversões Financeiras contemplam as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Consoante à Lei, classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. 15. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) São créditos adicionais especiais os destinados a (A) reforço de qualquer dotação orçamentária. (B) despesas urgentes e imprevistas, como calamidades públicas. (C) despesas para as quais não haja dotação orçamentária especifica, não necessitando de autorização por lei, devendo, porém, ser abertos por Decreto do Executivo. (D) despesas para as quais não haja dotação orçamentária especifica, devendo ser autorizados por lei e abertos por Decreto do Executivo (E) despesas urgentes e imprevistas, como calamidades públicas, necessitando de autorização por lei, mas dispensando Decreto do Executivo para a abertura. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 12 Resp: D Os créditos adicionais são autorizações concedidas ao chefe de Poder para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que estava previsto no orçamento. Na prática, corresponde a uma autorização concedida pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo. É necessário que essa autorização seja concedida por meio de Lei, uma vez que o orçamento no Brasil é uma Lei (LOA), e para modificá-la, é preciso outra Lei. Nesse diapasão, caso o Poder Executivo arrecade um valor maior que o previsto (superávit na arrecadação), solicitará que o orçamento seja alterado, aumentando-se o poder de gasto. 16. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Restos a pagar processados são despesas (A) empenhadas a canceladas no mesmo exercício. (B) empenhadas, liquidadas e pagas no mesmo exercício. (C) empenhas, não-liquidadas e pagas no mesmo exercício. (D) empenhadas, liquidadas e não-pagas no mesmo exercício. (E) deixadas de ser empenhadas no exercício. Resp: D A Lei n. 4320/64 elencou dois tipos de RP: os chamados processados e os não-processados. Os primeiros compreendem as despesas que, além de empenhadas, já foram liquidadas, restando, portanto, apenas o pagamento. Já o RP não-processado evidenciaria as despesas pendentes de liquidação. Vale ressaltar que parte da doutrina confere uma interpretação diversa da expressão não-processado: ao invés de representar os gastos pendentes de liquidação, tais despesas estariam pendentes apenas de ajustes formais, já tendo o fornecedor adimplido o objeto da obrigação. 17. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) A divida fundada (A) abrange compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 13 (B) tem autorização para ser contraída na Lei Orçamentária Anual (LOA). (C) integra, entre outros, o Passivo Financeiro. (D) compreende os empréstimos de longo prazo, (mais de doze meses) que não exigem autorização legal para serem contraídos. (E) não precisa de autorização legal para ser contraída. Resp: A No que pertine à dívida fundada, a Lei n. 6.404/76 dispõe o seguinte: ”Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superiores a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.” 18. (TER-MG – Analista Judiciário – 2005) A despesa orçamentária classifica-se em: a) Categorias Econômicas, Grupos de Natureza de Despesa e Elementos de Despesa. b) Despesas Correntes e Despesas de Capital. c) Categorias Econômicas, Grupos de Natureza de Despesa e Despesa de Capital. d) Despesas Correntes, Despesas de Capital e Elementos de Despesa. e) Despesas Correntes, Despesas de Capital, Grupos de Natureza de Despesa e Categorias Econômicas. Resposta: A b) não poderia ser, uma vez que despesas correntes ou de Capital são classificações quanto à Categoria Econômica. c) o que faz essa afirmativa ficar errada é a despesa de capital que é classificação da Categoria Econômica. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 14 d) O que faz essa afirmativa ficar errada são as despesas correntes e de capital que são classificaçõesda Categoria Econômica. e) Idem à letra “d”. O que faz essa afirmativa ficar errada são as despesas correntes e de capital que são classificações da Categoria Econômica. Comentários a letra “A” Quanto à Categoria Econômica, as despesas podem ser classificadas em correntes ou de Capital. Corrente: - As despesas correntes compreendem os gastos reais, efetivos. Abrangem dispêndios que diminuem o “Patrimônio Líquido” do Estado, sendo caracterizados (contabilmente) como fatos modificativos diminutivos. De acordo com a Lei n. º 4.320/64, destinam-se a manutenção do Estado, diretamente ou por meio de transferência a outras entidades. Ex: despesa com pessoal, pagamento de juros da divida interna ou externa, pagamento de concessionários, etc. Capital: - As despesas de capital compreendem, mormente, compras e amortizações. São gastos efetuados principalmente para aquisição de bens de capital, de consumo, de imóveis e com obras e instalações. Constituem fatos contábeis permutativos por sempre envolverem uma troca: com o pagamento da despesa (o que reduz o montante das disponibilidades e, portanto, o ativo financeiro) há o ingresso e contabilização de algo no patrimônio (lançamento de um bem no ativo não-financeiro, por exemplo). O efeito matemático das despesas de capital no patrimônio é nulo: diminui de um lado e aumenta do outro. Salvo melhor juízo, não deveriam sequer ser chamadas de despesas, do ponto de vista patrimonial. Por se tratarem de verdadeiras aquisições, poderiam ser contabilizadas como acontece no setor privado: débito do ativo permanente e crédito de disponível. Contudo, dada a necessidade dos sistemas contábeis serem harmonizados (orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação), a Lei 4.320/64 considera essas aplicações de recursos como despesas do ponto de vista orçamentário e patrimonial. Quanto à natureza Esta categoria evidencia a categoria econômica das despesas, seus grupos, modalidades de aplicação, elementos e subelementos. Por meio CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 15 desta classificação é possível identificar, de fato, em que são gastos os recursos públicos (pessoal, material, divida, obras, etc) e de que maneira, se diretamente ou indiretamente (por meio de transferências a outras entidades). * Classe - O primeiro dígito identifica as classes do patrimônio. Assim, com base no plano de contas do SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, é possível destacar: 1- Ativo 2- Passivo 3- Despesa 4- Receita 5- Variações passivas 6- Variações ativas Em nossa classificação, a despesa iniciará sempre com o algarismo três, referente à despesa. * categoria econômica As categorias econômicas são as apresentadas anteriormente, sendo identificadas pelos números 3 (corrente) ou 4 (capital). * grupo Os grupos evidenciam conjuntos de despesas da mesma natureza. São eles: 1) pessoal e encargos 2) juros da dívida 3) outras despesas correntes 4) investimentos 5) inversões financeiras 6) amortização da dívida * Modalidade de Aplicação Destaca quem será responsável pela aplicação dos recursos. Caso as dotações venham a ser aplicadas pelo próprio ente, usa-se o código 90 (aplicação direta). Se, porventura, a despesa vier a ser realizada por outro ente, recebedor dos recursos por meio de transferência, as modalidades de aplicação contemplarão códigos que irão de 10 a 80 (10- transferências a governo, 50- transferências a entidades, etc). * Elemento de despesa Evidencia, em um grau de detalhamento maior, a aplicação dos recursos. Ilustra, portanto, os gastos de maneira minuciosa. Como CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 16 elementos de despesa do grupo 1 (pessoal), pode-se citar: salário- família, vencimentos e vantagens fixas, encargos patronais, etc. O grupo 2 (juros) compreende, como elementos de despesa, juros da divida interna e juros da divida externa, etc. * Subelementos de despesa Não usados com tanta freqüência, os subelementos são úteis quando o elemento de despesa não proporcionou detalhamento necessário. Exemplificando: o grupo de despesas 3 (outras despesas correntes) abrange, dentre outros elementos a aquisição de material de consumo. Caso seja necessário evidenciar qual o material de consumo, podem ser utilizados subelementos. 19. TER-MG – Analista Judiciário – 2005) Na Lei do Orçamento, as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas denominam-se: a) Despesas Correntes b) Despesas de Capital c) Despesas Operacionais d) Restos a pagar e) Créditos Adicionais Resposta: E Os créditos adicionais são autorizações concedidas ao chefe de Poder para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que estava previsto no orçamento. Na prática, corresponde a uma autorização concedida pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo. É necessário que essa autorização seja concedida por meio de Lei, uma vez que o orçamento no Brasil é uma Lei (LOA), e para modificá-la, é preciso outra Lei. Comentários às outras respostas: a) As despesas correntes compreendem os gastos reais, efetivos. Abrangem dispêndios que diminuem o “Patrimônio Líquido” do Estado, sendo caracterizados (contabilmente) como fatos modificativos diminutivos. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 17 b) As despesas de capital compreendem, mormente, compras e amortizações. São gastos efetuados principalmente para aquisição de bens de capital, de consumo, de imóveis e com obras e instalações. c) São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora. As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa, entendendo-se como necessárias as pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (RIR/1999, art. 299 e seus §§ e PN CST no 32, de 1981). d) Os restos a pagar são dívidas que serão pagas fora do exercício financeiro em que ocorreram. Uma vez que o fato gerador da despesa é o empenho, uma vez ocorrido esse estágio, deverá a despesa ser regularmente liquidada e paga, ou, caso isso não aconteça, cancelada. Acontece que nem sempre é possível haver o pagamento no Exercício do empenho, em virtude de fatores como: não-adimplemento da obrigação por parte dos fornecedores, atrasando a liquidação (estagio prévio e condição obrigatória para pagamento), atraso nos repasses, excesso de processos em tramitação no Departamento de Contabilidade, etc. Assim, a divida será transferida para o próximo ano. 20. (TRT – Analista Judiciário – 2006) Não são considerados recursos para cobertura de créditos adicionais os provenientes de: a) Operação de crédito realizada para atender insuficiência de caixa, possuindo natureza extra-orçamentária. b) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em lei. c) Superávit financeiro do exercício anterior apurado em balanço patrimonial. d) Excesso de arrecadação. e) Empréstimos e financiamentos de natureza orçamentária Resposta: A CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 18 A afirmativa “A” é uma pegadinha. Estaria correta se não fosse sua última palavra: “extra-orçamentária”. Recursos extra-orçamentários não integram o orçamento, e assim, não podem ser comprometidos com novas despesas. Operações de crédito sãomaterializadas, por exemplo, por meio de empréstimos, cujo montante não foi previsto na LOA. Dessa forma, caso os valores sejam arrecadados no Exercício, uma vez que não se estava “contando” com eles, propiciam a abertura dos créditos. É preciso destacar que tais operações de crédito poderiam estar autorizadas na LOA (fica o Poder Executivo autorizado a contratar operações...), não estando, contudo, seu valor considerado no total da arrecadação prevista. b) Anulação de despesa - diz respeito ao cancelamento total ou parcial da dotação alocada a um PT e remanejada para outro. c) Superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior - corresponde à diferença (saldo positivo) entre as contas de ativo financeiro (equivalente ao ativo circulante da contabilidade societária) e o passivo financeiro (correspondente ao passivo circulante previsto na Lei n. º 6.404/76). Explicitado de outra forma: será deduzido do disponível em caixa e dos créditos a serem percebidos no Exercício seguinte todas as obrigações de curto prazo. Assim, caso haja sobra, poderá esta ser utilizada como fonte de créditos adicionais. d) Excesso de arrecadação - Corresponde à diferença entre o valor estimado da arrecadação e o efetivamente realizado (recebido). Vale ressaltar que em virtude do principio do equilíbrio, a receita prevista no orçamento equivale à despesa fixada. Dessa forma, caso os ingressos estimados tenham totalizado R$100,00 e o ente tenha arrecadado R$ 120,00, é possível abrir créditos adicionais de R$ 20,00. É preciso destacar que o excesso de arrecadação deve considerar a tendência do Exercício. Exemplificando: A receita prevista na LOA de determinado Município projetou a receita anual de R$ 240,00. Em função do disposto na Constituição da República e na Lei de Responsabilidade Fiscal, a projeção anual deve ser desdobrada em metas bimestrais de arrecadação. Assim, desconsiderando a sazonalidade, ao final do período janeiro/fevereiro, foram previstos ingressos de R$ 40,00. Uma vez que tenha sido arrecadado R$ 58,00, pode-se abrir créditos adicionais de R$ 18,00, desde que a perspectiva de arrecadação dos próximos meses mantenha-se a mesma, ou seja, não haja uma nova previsão estimando queda da arrecadação. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 19 e) Operações de crédito - São materializadas, por exemplo, por meio de empréstimos, cujo montante não foi previsto na LOA. Dessa forma, caso os valores sejam arrecadados no Exercício, uma vez que não se estava “contando” com eles, propiciam a abertura dos créditos. É preciso destacar que tais operações de crédito poderiam estar autorizadas na LOA (fica o Poder Executivo autorizado a contratar operações...), não estando, contudo, seu valor considerado no total da arrecadação prevista. Pensamento da Semana: “O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.” Mark Twain LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 01. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Pode-se definir receita orçamentária efetiva como aquela que proporciona aumento (A) efetivo do saldo patrimonial, porque ocorre um aumento do passivo permanente e uma redução dos ativos não financeiros. (B) real do saldo patrimonial, porque não existe aumento do passivo permanente nem uma redução do ativo permanente. (C) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução dos ativos não financeiros. (D) parcial do saldo patrimonial, devido a um aumento do passivo permanente. (E) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução do passivo permanente e a um aumento na redução dos ativos não financeiros. 02. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Receita orçamentária por mutação è aquela que CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 20 (A) implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois decore de uma variação positiva do ativo não-financeiro. (B) implica redução do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do ativo financeiro. (C) implica redução do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do ativo não-financeiro. (D) não implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois este recebimento decorre de um aumento do passivo permanente ou de uma redução do ativo permanente. (E) implica aumento do saldo patrimonial da entidade, pois decorre de uma variação negativa do passivo financeiro. 03. (TRE – Analista Judiciário – 2002) A Lei no 4.320, de 17/03/64, ao tratar da Lei de Orçamento e classificar a receita corrente, considera as multas e a cobrança da dívida ativa como receitas (A) de capital. (B) tributárias. (C) patrimoniais. (D) industriais. (E)) diversas. 04. (TRE – Analista Judiciário – 2002) Para fins da Lei Complementar no 101, de 04/05/2000, a receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no (A)) mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades. (B) primeiro mês do exercício financeiro e nos 3 posteriores, excluídas as duplicidades. (C) mês anterior ao início do exercício financeiro e nos 3 posteriores, abrangidas as duplicidades. (D) último mês do exercício financeiro e nos 11 meses anteriores, abrangidas as duplicidades. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 21 (E) no mês subseqüente da data de referência e nos 5 anteriores, excluídas as duplicidades. 05. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Na codificação da receita orçamentária os dígitos que correspondem à categoria econômica são os (A)) primeiros. (B) primeiros e os segundos. (C) segundos. (D) segundos e os terceiros. (E) terceiros. 06. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Não constituem receitas públicas, (A) alienação de bens. (B) alienação de valores. (C) os descontos ocorridos em pagamentos quando consignados a terceiros. (D) recebimentos de empréstimos concedidos a longo prazo. (E) operações de crédito para cobertura das despesas fixadas. 07. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) O decreto no 93.872/86, estabelece que as consignações cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancaria de pagamento, individual ou coletiva, devolvida pelo agente financeiro, será convertida em receita orçamentária da União no prazo de (A) um ano. (B) dois anos. (C) cinco anos. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 22 (D) vinte anos. (E) vinte e cinco anos. 08. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) O reconhecimento de uma receita, anteriormente à sua arrecadação, de ordinário ocorre como (A) receita orçamentária. (B) mutação patrimonial ativa. (C) mutação patrimonial passiva. (D) independente da execução orçamentária ativa. (E) independente da execução orçamentária passiva. 09. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Para que uma receita orçamentária seja considerada como tal na execução da receita, é necessário que tenha sido (A) prevista no orçamento, lançada, arrecadada e recolhida. (B) prevista no orçamento, lançada e arrecadada. (C) lançada e arrecadada. (D) arrecadada e recolhida. (E)) arrecadada. 10. (Fiscal da Receita – Auditoria Tributária – DF – 2001) A receita orçamentária já arrecadada, que ainda não está comprometida com despesas executadas e que figura destacadamente no balanço patrimonial do exercícioanterior, corresponde ao superávit (A) patrimonial. (B) financeiro. (C) de previsão. (D) de execução. (E) de disponibilidade. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 23 11. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Superávit do orçamento corrente (A) é ítem de receita de capital. (B) não é considerado receita publica. (C) pode financiar despesas de capital, mas não constitui item de receita orçamentária. (D) é item das receitas correntes. (E) é uma das receitas correntes, mas não constitui item da receita pública. 12. (MPPED – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A arrecadação de receita decorrente da alienação de bens tem reflexo A – nos sistemas Financeiro e Patrimonial, apenas. B – nos sistemas orçamentários, apenas. C – nos sistemas Orçamentários e Patrimonial, apenas. D – nos Sistemas Orçamentário e Financeiro, apenas. E – nos sistemas Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. 13. (MPPED – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A restituição de receita orçamentária recebida indevidamente pelo ente público deverá onerar a despesa orçamentária A – apenas quando a restituição for efetuada no mesmo exercício em que a arrecadação da receita. B – não importando a época em que ela será efetuada, se no mesmo exercício da arrecadação ou em exercício diverso. C – quando a restituição for efetuada em exercício diverso daquele em que ocorre a arrecadação da receita. D – apenas quando a restituição for efetuada 60 (sessenta) dias após a sua entrada nos cofres públicos. E – apenas quando a restituição for efetuada 05 (cinco) anos após a data da sua arrecadação. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 24 14. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Despesa pública que não necessita de contraprestação em bens e serviços é classificada como (A) investimentos (B) inversão financeira. (C) outros serviços e encargos. (D) despesas de custeio. (E) transferência corrente ou de capital conforme a destinação dos recursos. 15. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) São créditos adicionais especiais os destinados a (A) reforço de qualquer dotação orçamentária. (B) despesas urgentes e imprevistas, como calamidades públicas. (C) despesas para as quais não haja dotação orçamentária especifica, não necessitando de autorização por lei, devendo, porém, ser abertos por Decreto do Executivo. (D) despesas para as quais não haja dotação orçamentária especifica, devendo ser autorizados por lei e abertos por Decreto do Executivo (E) despesas urgentes e imprevistas, como calamidades públicas, necessitando de autorização por lei, mas dispensando Decreto do Executivo para a abertura. 16. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Restos a pagar processados são despesas (A) empenhadas a canceladas no mesmo exercício. (B) empenhadas, liquidadas e pagas no mesmo exercício. (C) empenhas, não-liquidadas e pagas no mesmo exercício. (D) empenhadas, liquidadas e não-pagas no mesmo exercício. (E) deixadas de ser empenhadas no exercício. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 25 17. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) A divida fundada (A) abrange compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário. (B) tem autorização para ser contraída na Lei Orçamentária Anual (LOA). (C) integra, entre outros, o Passivo Financeiro. (D) compreende os empréstimos de longo prazo, (mais de doze meses) que não exigem autorização legal para serem contraídos. (E) não precisa de autorização legal para ser contraída. 18. (TER-MG – Analista Judiciário – 2005) A despesa orçamentária classifica-se em: a) Categorias Econômicas, Grupos de Natureza de Despesa e Elementos de Despesa. b) Despesas Correntes e Despesas de Capital. c) Categorias Econômicas, Grupos de Natureza de Despesa e Despesa de Capital. d) Despesas Correntes, Despesas de Capital e Elementos de Despesa. e) Despesas Correntes, Despesas de Capital, Grupos de Natureza de Despesa e Categorias Econômicas. 19. TER-MG – Analista Judiciário – 2005) Na Lei do Orçamento, as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas denominam-se: a) Despesas Correntes b) Despesas de Capital c) Despesas Operacionais d) Restos a pagar e) Créditos Adicionais CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 26 20. (TRT – Analista Judiciário – 2006) Não são considerados recursos para cobertura de créditos adicionais os provenientes de: a) Operação de crédito realizada para atender insuficiência de caixa, possuindo natureza extra-orçamentária. b) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em lei. c) Superávit financeiro do exercício anterior apurado em balanço patrimonial. d) Excesso de arrecadação. e) Empréstimos e financiamentos de natureza orçamentária
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