ANALISE LIVRO O PROCESSO

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I PROFESSOR: ALEKSANDRO BRASILEIRO
ALUNA: SAMIRA LIMA DUARTE 4°SEM-TURMA02 DATA:02/04/2018
ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO - O PROCESSO DE FRANZ KAFKA
O livro do autor Franz Kafka, inicia-se com um camponês, o qual é submetido a um processo que a priori não era do seu conhecimento, desenrolando uma história de conflito interno e social, mostrando uma busca incessável pela democracia. O conflito trazido pelo autor, mostrar a ligação entre o sujeito e o direito, com a pretensão de investigar a situação do camponês protagonista, Josef K. 
A crítica a ser feita é sobre a análise da realidade desse camponês que a forte burocracia, não o deixa alcançar o sistema judiciário, para que o mesmo possa se tutelar seus direitos primários. O cidadão no livro é representado pelo Josef K, principal personagem da parábola kafkiana, que na época em que foi escrito passava por fortes turbulências sociais no período de pós segunda guerra mundial. 
Para entender como esse cidadão é visto diante da uma lógica estatal foi preciso mostrar a necessidade de limitação, e até mesmo falta de autonomia acerca da atuação da população diante do soberano. Percebe-se n narrativa, a intenção do autor de acentuar críticas a um sistema regido pela lei que favorece uma ordem soberana.
Trazendo tal crítica da obra para o século presente, podemos perceber a influência diretamente ligada à mídia, à globalização, à centralização do poder político e econômico tornam a ideia contemporânea totalmente frágil e desacreditada de uma democracia capitalista representativa. 
O conflito de interesses entre o público e o privado é a evidência de que existe uma problemática muito forte a ser resolvida. O Congresso Nacional brasileiro é visto como meio público de interesses, cujo ideal a ser atingido é o bem comum da população que os legitima, porém é notória a priorização do interesse privado por esses legisladores. 
Como por exemplo, quando se trata da definição do aumento salarial dos mesmos, não se está mais falando de interesse público, apenas de interesse privado. O poder dado pelo cidadão para a finalidade de obtenção organização estatal com a finalidade de obtenção do bem comum torna-se confuso. 
Tal problemática é justamente a crítica feita pelo autor, que serve também de alerta para verificar que, há uma falsa finalidade democrática, pois há uma manobra e o legislador legitimado por essa população tem o poder de representação direta “em suas mãos”.