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RT17ACT E CCTDIREITOS QUE NAO PODEM SER SUPRIMIDOS OU NEGOCIADOS INDISPONIBILIDADE ABSOLUTALILIAN KATIUSCA

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Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
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 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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SUMÁRIO 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................... 4 
1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: VALOR COBRADO/RECEBIDO PELOS SINDICATOS 
INTEGRANTE DO CHAMADO SISTEMA DE CUSTEIO SINDICAL .................................. 4 
1.1. ERA OBRIGATÓRIA! .......................................................................................... 4 
1.2. PREVISÃO CONSTITUCIONAL (INCISO IV DO ART. 8º DA CF/1988) ..................... 5 
1.3. OBSERVAÇÃO .................................................................................................. 6 
1.3.1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL .............................................................................. 6 
1.3.2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA ................................................................... 7 
1.3.3. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL ....................................................................... 7 
1.3.4. MENSALIDADE SINDICAL ................................................................................ 8 
1.4. REFORMA TRABALHISTA: O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DEIXOU 
DE SER OBRIGATÓRIO ............................................................................................. 8 
1.4.1. REGRA GERAL: ART. 545 C/C ARTIGOS 578 E 579, TODOS DA CLT .................... 8 
1.4.1.1. CAPUT DO ART. 545 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA..................... .................................................................................... 8 
1.4.1.1.1. CAPUT DO ART. 545 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ............. 8 
1.4.1.1.2. CAPUT DO ART. 545 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............ 8 
1.4.1.2. ART. 578 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA.............. .... 9 
1.4.1.2.1. ART. 578 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............................. 9 
1.4.1.2.2. ART. 578 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............................. 9 
1.4.1.3. ART. 579 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .................. 9 
1.4.1.3.1. ART. 579 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............................. 9 
1.4.1.3.2. ART. 579 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............................ 10 
1.4.1.4. OBSERVAÇÃO (ART. 591 DA CLT) ............................................................. 10 
1.4.2. CAPUT DO ART. 582 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .... 10 
1.4.2.1. CAPUT DO ART. 582 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............. 10 
1.4.2.2. CAPUT DO ART. 582 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............. 10 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
3 
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1.4.3. CAPUT DO ART. 583 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .... 11 
1.4.3.1. CAPUT DO ART. 583 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............. 11 
1.4.3.2. CAPUT DO ART. 583 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............. 11 
1.4.4. ART. 587 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 12 
1.4.4.1. ART. 587 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ............................... 12 
1.4.4.2. ART. 587 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .............................. 12 
1.4.5. CAPUT DO ART. 602 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .... 12 
1.4.5.1. CAPUT DO ART. 602 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............. 12 
1.4.5.2. CAPUT DO ART. 602 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............. 12 
2. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ..... 12 
2.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – 
PREVALÊNCIA DOS DIREITOS NEGOCIADOS ........................................................... 13 
2.1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: 
CONCEITOS ........................................................................................................... 14 
2.1.1.1. CONCEITO DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO ..................................... 14 
2.1.1.2. CONCEITO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ............................... 14 
2.1.2. PRAZO DE VIGÊNCIA: MÁXIMO DE 2 (DOIS) ANOS, SENDO VEDADA A 
ULTRATIVIDADE (§ 3º DO ART. 614 DA CLT) .......................................................... 14 
2.1.2.1. § 3º DO ART. 614 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .... 15 
2.1.2.1.1. § 3º DO ART. 614 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ................ 15 
2.1.2.1.2. § 3º DO ART. 614 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............... 15 
2.1.3. ART. 620 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 15 
2.1.3.1. ART. 620 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .............................. 15 
2.1.3.2. ART. 620 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ............................... 16 
2.1.4. NOVO § 3º DO ART. 8º DA CLT ..................................................................... 16 
2.1.5. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS PREVALECERÃO EM DETRIMENTO DAS LEIS 
QUANDO DISPUSEREM SOBRE (ART. 611-A DA CLT) .............................................. 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Trata-se da décima primeira aula da disciplina Direito do Trabalho, do Curso Gratuito 
Reforma Trabalhista, ministrada pela profª. Lilian Katiusca. O tema deste bloco 11 é acordo 
coletivo de trabalho e convenção coletiva de trabalho – direitos que não podem ser 
suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta). 
No bloco anterior, a professora falou sobre a comissão de representantes dos 
empregados e pediu que você faça a leitura diária da Lei nº 13.467, de 13/07/2017, que 
alterou e inseriu vários dispositivos no texto da CLT. 
A professora lembra que estes dispositivos entrarão em vigor a partir de 11/11/2017. 
Então, até lá, há um prazo significativo para que se consiga interpretar, amadurecer e 
esperar qual seráo posicionamento dos nossos principais pensadores do Direito do Trabalho 
em relação a alguns temas bastante polêmicos, que foram criados por estas transformações 
trabalhistas recentes. 
Na sequência, falar-se-á sobre a contribuição sindical, que tem sido um dos temas 
mais discutidos e que tem sido motivo de indignação dos sindicatos. 
 
1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: VALOR COBRADO/RECEBIDO PELOS SINDICATOS 
INTEGRANTE DO CHAMADO SISTEMA DE CUSTEIO SINDICAL 
1.1. ERA OBRIGATÓRIA! 
A contribuição sindical tem sido motivo de indignação sindical, pois, até então, era 
tida como tributo. Ou seja, era obrigatório que o empregador descontasse da folha de 
pagamento do seu empregado o valor correspondente a 1 (um) dia de trabalho, que era 
considerado a forma de custeio do sistema confederativo sindical brasileiro1. 
Portanto, o pagamento da contribuição sindical era obrigatório. Isto é, 
independentemente de autorização do empregado que faz parte do sindicato, tendo em 
vista sua integração em categoria profissional ou econômica do empregador. 
Agora, não é mais independentemente de autorização. A contribuição sindical só será 
recolhida se houver autorização, expressa e por escrito, do empregado neste sentido. Ou 
seja, esta fonte de custeio do sistema confederativo brasileiro deixou de ter natureza de 
 
1Sistema confederativo brasileiro, pois há sindicatos, federações e confederações. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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tributo, tendo sido este o grande reflexo da Reforma Trabalhista implementada no Direito 
Coletivo do Trabalho. 
Além do poder das negociações coletivas e da previsão expressa no art. 620 da CLT – 
de que o acordo coletivo sempre prevalecerá em relação à convenção coletiva2 –, houve a 
alteração desta forma de custeio do sistema confederativo brasileiro. A contribuição sindical 
perdeu sua natureza de obrigatoriedade; não é mais obrigatório o pagamento da 
contribuição sindical. 
Para que haja o desconto na folha de pagamento do empregado correspondente a 1 
(um) dia de trabalho por ano a favor do sindicato que o representa, tem-se que autorizar, 
expressa e formalmente. Esta autorização tem que ser por escrito. 
 
1.2. PREVISÃO CONSTITUCIONAL (INCISO IV DO ART. 8º DA CF/1988) 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria 
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 
Há alguns doutrinadores e alguns pensadores que já divulgaram artigos na internet 
alegando que a supressão da natureza de obrigatoriedade e de tributo da contribuição 
sindical é inconstitucional. 
No entanto, em momento algum, o inciso IV do art. 8º da CF/1988 – dispositivo 
constitucional que reconhece e que cria a contribuição sindical – menciona que esta é 
tributo e que é obrigatória. Não há esta previsão no inciso IV do art. 8º da CF/1988. 
Portanto, não se pode afirmar que a alteração da natureza da contribuição sindical 
pela Lei 13.467/2017 seja inconstitucional. A CF/1988 não afirmou, no inciso IV do seu art. 
8º, que a contribuição sindical é tributo. Em momento algum, há esta previsão 
constitucional. Então, não se pode afirmar que esta alteração seja inconstitucional. 
 
2Art. 620. As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre 
as estipuladas em Acordo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967) 
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre 
as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.3. OBSERVAÇÃO 
A título de observação, para que não haja qualquer tipo de confusão conceitual, a 
professora coloca para você os conceitos de contribuição e pequenas diferenças3 entre 
contribuição sindical, contribuição confederativa, contribuição assistencial e mensalidade 
sindical. 
 
1.3.1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
A contribuição sindical possuía natureza de tributo e era obrigatória, mas não possuía 
natureza de tributo nos termos do inciso IV do art. 8º da CF/1988. Eram os artigos 578 e 579 
da CLT, antes da Reforma Trabalhista, que determinavam sua obrigatoriedade, uma vez que 
seu pagamento independia da autorização do empregado: 
Capítulo III - Da Contribuição Sindical 
Seção I - Da Fixação e do Recolhimento do Imposto Sindical 
Art. 578. As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias 
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas 
entidades serão, sob a denominação do “imposto sindical”, pagas, recolhidas e aplicadas 
na forma estabelecida neste Capítulo. (Vide Decreto-Lei nº 229, de 28/02/1967) (Vide Lei 
nº 11.648, de 31/03/2008) 
Art. 579. A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma 
determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor 
do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na 
conformidade do disposto no art. 5914. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 229, de 
28/02/1967) (Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
Agora, não há esta regra mais. 
 A contribuição sindical era paga por qualquer membro do sindicato. 
➢ Como funcionava o pagamento da contribuição sindical? 
 
3Questão muito sintetizada, muito resumida. 
4Art. 591. Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na alínea d do 
inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação correspondente à 
mesma categoria econômica ou profissional. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
(Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, os percentuais previstos nas alíneas a e b do 
inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação caberão à 
confederação. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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A partir do momento em que há um sindicato que representa o empregado na base 
territorial deste, automaticamente, a empresa deveria realizar o desconto na folha de 
pagamento e fazer o repasse deste valor para o sindicato. Ou seja, não era uma coisa que o 
empregado pedia para ser feita, nem era uma coisa que o empregado queria: era 
automática. 
Hoje, não funcionamais dessa forma. Neste cenário, portanto, houve alteração 
mediante a Lei 13.467/2017. 
 
1.3.2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA 
A contribuição confederativa tem destinação para o custeio do sistema 
confederativo, é fixada em assembleia geral e cobrada apenas dos filiados. 
➢ Qual a diferença entre membro do sindicato e filiado ao sindicato? 
Qualquer um é membro do sindicato. A partir do momento em que existe um 
sindicato na base territorial de atuação do empregado, automaticamente, ele é membro do 
sindicato. Ser membro do sindicato é automático. 
Ser filiado ao sindicato é uma opção feita pelo membro do sindicato. Todo mundo é 
membro do sindicato. Agora, sendo filiado ao sindicato, tem-se direito a uma série de outros 
benefícios que extrapolam os negociados em instrumento coletivo, que qualquer membro 
do sindicato tem. 
Sendo filiado ao sindicato e havendo previsão, fixada em assembleia geral, do 
pagamento de contribuição confederativa, tem-se que, automática e obrigatoriamente, 
pagar este valor, porque foi feita a opção de ser filiado ao sindicato (que faz parte de uma 
confederação). 
 
1.3.3. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 
A contribuição assistencial está voltada para compensar os custos durante a 
negociação coletiva. Esta é cobrada apenas dos filiados aos sindicatos e seu desconto 
depende de autorização. 
 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
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1.3.4. MENSALIDADE SINDICAL 
A mensalidade sindical está voltada para a manutenção de atividades recreativas e 
assistenciais (como, por exemplo, plano de saúde, clubes etc.), é cobrada apenas dos filiados 
aos sindicatos e seu desconto depende de autorização. 
Neste rol de que o desconto depende de autorização, inserir-se-á também as 
contribuições sindicais. 
 
1.4. REFORMA TRABALHISTA: O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DEIXOU 
DE SER OBRIGATÓRIO 
A professora passa ao texto da Reforma Trabalhista. O pagamento da contribuição 
sindical deixou de ser obrigatório. 
 
1.4.1. REGRA GERAL: ART. 545 C/C ARTIGOS 578 E 579, TODOS DA CLT 
1.4.1.1. CAPUT DO ART. 545 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.1.1.1. CAPUT DO ART. 545 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus 
empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao 
Sindicato, quando por este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo 
desconto independe dessas formalidades. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 925, de 
10/10/1969) 
 
1.4.1.1.2. CAPUT DO ART. 545 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus 
empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao 
sindicato, quando por este notificados. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
A expressão “desde que por eles devidamente autorizados” é a alteração mais 
significativa que há em termos de Direito Coletivo do Trabalho. É necessária a autorização do 
empregado para que seu empregador proceda ao desconto da contribuição sindical. 
Antes, não havia esta exigência. Então, a contribuição sindical perdeu a natureza de 
tributo a partir do momento em que passou a ser exigida a autorização expressa dos 
empregados para que se proceda a este desconto. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
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1.4.1.2. ART. 578 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.1.2.1. ART. 578 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Capítulo III - Da Contribuição Sindical 
Seção I - Da Fixação e do Recolhimento do Imposto Sindical 
Art. 578. As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias 
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas 
entidades serão, sob a denominação do “imposto sindical”, pagas, recolhidas e aplicadas 
na forma estabelecida neste Capítulo. (Vide Decreto-Lei nº 229, de 28/02/1967) (Vide Lei 
nº 11.648, de 31/03/2008) 
 
1.4.1.2.2. ART. 578 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias 
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas 
entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e 
aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente 
autorizadas. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A parte final do art. 578 da CLT, depois da Reforma Trabalhista, enfatiza a 
necessidade de autorização para que se proceda ao desconto da contribuição sindical. 
 
1.4.1.3. ART. 579 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.1.3.1. ART. 579 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 579. A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma 
determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor 
do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na 
conformidade do disposto no art. 5915. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 229, de 
28/02/1967) (Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
 
5Art. 591. Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na alínea d do 
inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação correspondente à 
mesma categoria econômica ou profissional. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
(Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, os percentuais previstos nas alíneas a e b do 
inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação caberão à 
confederação. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
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ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
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1.4.1.3.2. ART. 579 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e 
expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou 
profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma 
categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 
desta Consolidação. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.4.1.4. OBSERVAÇÃO (ART. 591 DA CLT) 
➢ Qual a forma de custeio do sistema confederativo brasileiro no caso de 
inexistência do sindicato? 
Inexistindo sindicato, os valores serão convertidos a favor da federação ou 
confederação da mesma categoria econômica e profissional. 
Pode ser que exista sindicato que não represente o empregado na base territorial 
deste, mas podeexistir uma confederação ou uma federação. Neste caso, se o empregado 
autorizar o desconto da contribuição sindical, este valor será convertido a favor destas 
federações e confederações. 
Há outras duas regras importantíssimas, referentes à contribuição sindical6. 
 
1.4.2. CAPUT DO ART. 582 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.2.1. CAPUT DO ART. 582 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus 
empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes 
devida aos respectivos sindicatos. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 09/12/1976) (Vide 
Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
 
1.4.2.2. CAPUT DO ART. 582 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus 
empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos 
 
6Perceba que as leituras que a professora está fazendo para você não são meras alterações de 
dispositivos que já existiam na CLT. São novos dispositivos, novas regras. Foram 100% (cem por cento) 
alterados, porque a natureza da contribuição sindical foi alterada. A contribuição sindical não é mais 
obrigatória nem é mais tributo (não tem mais natureza de tributo). 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos 
respectivos sindicatos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Perceba que a todo momento o legislador reformador trabalhista faz questão de 
ressalvar a necessidade de autorização expressa para a cobrança da contribuição sindical 
(“empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos respectivos 
sindicatos” – parte final do caput do art. 582 da CLT, depois da Reforma Trabalhista). 
 
1.4.3. CAPUT DO ART. 583 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.3.1. CAPUT DO ART. 583 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 583. O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e 
trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos 
agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de 
fevereiro. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 09/12/1976) (Vide Lei nº 11.648, de 
31/03/2008) 
 
1.4.3.2. CAPUT DO ART. 583 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 583. O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e 
trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos 
agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de 
fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 
desta Consolidação7. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Não se esqueça disso. Em todos os dispositivos referentes a estas novas regras da 
contribuição sindical, o legislador reformador trabalhista cuidou de fazer esta ressalva: é 
necessária a autorização, prévia e expressa, para que se proceda ao desconto da 
contribuição sindical. 
 
 
7Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa 
dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma 
profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, 
inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 desta Consolidação. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.4.4. ART. 587 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.4.1. ART. 587 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 587. O recolhimento da contribuição sindical dos empregadores efetuar-se-á no mês 
de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a estabelecer-se após aquele mês, na 
ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da 
respectiva atividade. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 09/12/1976) (Vide Lei nº 
11.648, de 31/03/2008) 
 
1.4.4.2. ART. 587 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 587. Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical 
deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer 
após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença 
para o exercício da respectiva atividade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
1.4.5. CAPUT DO ART. 602 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.4.5.1. CAPUT DO ART. 602 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 602. Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto 
do imposto sindical serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do 
trabalho. (Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
 
1.4.5.2. CAPUT DO ART. 602 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 602. Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto 
da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o 
recolhimento serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
São estas as regras referentes à contribuição sindical. 
 
2. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
A professora passa agora a acordo coletivo de trabalho e convenção coletiva de 
trabalho, pois há várias previsões novas e expressas no texto da Lei 13.467/2017, referentes 
a regras que podem ou não ser alteradas mediante negociação coletiva. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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A professora pede a você uma atenção especial para este bloco, pois, quando se 
estuda o princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas, logo se pensa nos direitos 
de indisponibilidade absoluta8. Assim, automaticamente, se pensa também nos direitos de 
indisponibilidade relativa9. 
A comissão de legisladores reformadores trabalhistas, ao elaborar a Lei 13.467/2017, 
teve como base o princípio da indisponibilidade, deixando claro para as partes10 quais 
direitos podem e quais direitos não podem ser negociados. Exatamente isto que a 
professora tratará daqui para frente: direitos que podem ser flexibilizados (indisponibilidade, 
portanto, relativa) e direitos que não podem ser alterados (indisponibilidade, portanto, 
absoluta). 
 
2.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – 
PREVALÊNCIA DOS DIREITOS NEGOCIADOS 
Muito cuidado, pois a professora já escutou algumas pessoas falando que, ao que 
parece, a partir da Reforma Trabalhista, o negociado sempre prevalecerásobre o legislado. 
Cuidado com o que se fala e com o que se escuta, pois a Lei 13.467/2017 mal foi publicada, 
inclusive, ainda não está em vigor11 e as pessoas já repetem este boato de que o negociado 
sempre prevalecerá sobre o legislado. Não é exatamente dessa forma que ocorre. 
A CLT, a partir do momento em que houver a alteração, a incorporação e a vigência 
de todos estes dispositivos em seu texto12, passará a definir, de forma clara e expressa, o rol 
de direitos que não poderão ser flexibilizados. Ou seja, é possível que haja negociação 
coletiva, mas, neste caso, o legislado prevalecerá. Claro que a regra é o negociado prevalecer 
sobre o legislado em relação a um rol específico de direitos que estudar-se-á na sequência. 
 
 
8Não podem ser alterados pelas partes. 
9Podem ser flexibilizados. 
10Empregados, empregadores, sindicatos 
11A Lei 13.467/2017 entrará em vigor em 11/11/2017. 
12A partir de 11/11/2017, portanto. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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2.1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: 
CONCEITOS 
Embora se saiba que a maioria tem muito claros os conceitos de acordo coletivo e de 
convenção coletiva de trabalho, como este curso é um curso básico e geral13 de Reforma 
Trabalhista, vale a pena falar sobre estes conceitos. 
O que difere um instrumento do outro não é a matéria que cada um regulamenta, 
mas as partes que participam do processo de negociação coletiva. De uma negociação 
coletiva pode ser que haja um acordo coletivo de trabalho ou uma convenção coletiva de 
trabalho. 
 
2.1.1.1. CONCEITO DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 
O acordo coletivo de trabalho é um instrumento coletivo proveniente da negociação 
realizada entre o sindicato dos trabalhadores diretamente com a(s) empresa(s). 
 
2.1.1.2. CONCEITO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
Já a convenção coletiva de trabalho é um instrumento coletivo proveniente da 
negociação realizada entre o sindicato dos trabalhadores e o sindicato das empresas14. 
Rapidamente definidos os conceitos de acordo coletivo de trabalho e de convenção 
coletiva de trabalho, a professora volta à análise introdutória dos tópicos da Lei 
13.467/2017. 
 
2.1.2. PRAZO DE VIGÊNCIA: MÁXIMO DE 2 (DOIS) ANOS, SENDO VEDADA A 
ULTRATIVIDADE (§ 3º DO ART. 614 DA CLT) 
 
 
13Não é para um público bem específico de concurso público. 
14Para que você nunca mais se esqueça, convenção coletiva de trabalho é entre “c”indicato dos 
trabalhadores e “c”indicato das empresas. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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2.1.2.1. § 3º DO ART. 614 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
2.1.2.1.1. § 3º DO ART. 614 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 3º Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) 
anos. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 229, de 28/02/1967) 
 
2.1.2.1.2. § 3º DO ART. 614 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
 
2.1.3. ART. 620 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O art. 620 da CLT é excessivamente importante para qualquer um15. 
 
2.1.3.1. ART. 620 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre 
prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Vamos aguardar qual será a interpretação a ser dada ao princípio da norma mais 
favorável. Afinal, há a previsão expressa segundo a qual as disposições contidas em acordo 
coletivo de trabalho sempre prevalecerão. 
Porém, não se esqueça da força que foi reconhecida ao acordo coletivo de trabalho, 
que se sobrepõe à convenção coletiva de trabalho. 
O acordo coletivo de trabalho se sobrepõe à convenção coletiva de trabalho, porque 
o primeiro parte de uma relação de interesses específicos16. Já a convenção coletiva de 
trabalho, é mais abrangente, porque é sindicato com sindicato17. Pelo acordo coletivo de 
 
15Administradores, empresários, gerentes, estudantes de concurso público e do exame da OAB, 
advogados. 
16Trata-se de uma empresa específica ou um conjunto de empresas específicas com um sindicato de 
empregados. 
17Se há 50 (cinquenta) empresas filiadas ao sindicato, a convenção coletiva de trabalho será válida 
para todas, com seus respectivos empregados. Já o acordo coletivo de trabalho, é para a empresa que 
participou da negociação coletiva com os sindicatos de trabalhadores que também participaram da negociação 
coletiva. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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trabalho, deve-se definir interesses mais específicos das partes coletivas, ele prevalece, em 
detrimento da convenção coletiva de trabalho. 
 
2.1.3.2. ART. 620 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Art. 620. As condições estabelecidas em Convenção, quando mais favoráveis, 
prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 
28/02/1967) 
Por isso, a professora disse para aguardar a interpretação doutrinária e 
jurisprudencial do art. 620 da CLT, depois da Reforma Trabalhista, em detrimento do 
princípio da norma mais favorável, porque havia a expressão deste princípio na redação do 
art. 620 da CLT antes da Reforma Trabalhista. Agora, não há mais. 
Não há a ressalva de que o acordo coletivo de trabalho prevalecerá quando mais 
favorável. 
 
2.1.4. NOVO § 3º DO ART. 8º DA CLT 
O novo § 3º do art. 8º da CLT é outra novidade já mencionada pela professora e pelo 
prof. Joalvo Magalhães: 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio 
jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei nº 10.406, de 10/01/2002 (Código 
Civil)18, e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da 
vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A professora grifou a expressão “princípio da intervenção mínima na autonomia da 
vontade coletiva”, pois é um princípio novo, definido expressamente no texto da Reforma 
Trabalhista. 
 
18Livro III - Dos Fatos Jurídicos 
Título I - Do Negócio Jurídico 
Capítulo I - Disposições Gerais 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
 Direito do Trabalho – ACT E CCT - Direitos que não podem 
ser suprimidos e/ou negociados (indisponibilidade absoluta) 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Isto é, a Justiça do Trabalho não interpretará cláusulas de instrumento nem as 
avaliará. A Justiça do Trabalho apenas reconhecerá a validade jurídica do instrumento 
quando presentes os pressupostos formais do art. 104 do CC/2002. 
A professora lembra que os pressupostos formais do art. 104 do CC/2002 são os 
pressupostos exigidos para a validade jurídica de um contrato. Estes mesmos pressupostos 
são exigidos em termos de validade jurídica de um instrumento coletivo. 
 
2.1.5. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS PREVALECERÃO EM DETRIMENTO DAS LEIS 
QUANDO DISPUSEREM SOBRE (ART. 611-A DA CLT) 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A professora encerra este bloco 11 por aqui e espera você na sequência, para que 
possa encerrar, com chave de ouro, nosso curso de Reforma Trabalhista. 
O Curso Ênfase espera você em outros cursos que serão e que já estão sendo 
oferecidos, para que possamos caminhar sempre juntos! 
Qualquer dúvida, envie e-mail, que será respondido em tempo hábil. 
Até a próxima!

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