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NEWTON PAIVA
 Compromisso com o conhecimento
APOSTILA DE
AUDITORIA
CURSO: GESTÃO FINANCEIRA
PROF.: LÚCIO FLÁVIO BICALHO
UN. 1 – INTRODUÇÃO À AUDITORIA FINANCEIRA
Conceito
Inicialmente a auditoria limitava-se à verificação dos registros contábeis, visando observar se eles eram exatos. Com o tempo ampliou-se o campo da auditoria, entretanto muitos ainda a julgam como portadora exclusiva desse remoto objeto.
O termo auditoria, de origem latina (vem de audire), foi utilizado pelos ingleses para rotular a tecnologia contábil da revisão (auditing), mas hoje tem sentido mais abrangente.
Atualmente, além da missão de exame, a auditoria passa também à crítica, como conseqüência das suas interpretações. Essa é uma tendência essencialmente dinâmica que se origina dos aspectos novos que se vêm imprimindo à ciência contábil.
Diante disso, Lopes de Sá (2.000, p. 25) define essa ciência em toda sua amplitude assim:
Auditoria é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de consideração contábil, visando a apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorridos, quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados.
Crepaldi (2007), de forma bastante simples, define auditoria como o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade. 
Diz ainda que consiste em controlar as áreas-chaves nas empresas a fim de evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos, através de testes regulares nos controles internos específicos de cada organização.
História
Almeida (2008) conta que a auditoria externa ou auditoria independente surgiu como parte da evolução do sistema capitalista. No início, as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares. Com a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, houve a necessidade de a empresa ampliar suas instalações fabris e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e aprimorar os controles e procedimentos internos em geral, principalmente visando à redução de custos e, portanto, tornando mais competitivos seus produtos no mercado.
Entretanto, para processar todas essas mudanças foi necessário captar recursos junto a terceiros, principalmente mediante empréstimos bancários a longo prazo e abrindo seu capital social para novos acionistas.
No entanto, esses futuros investidores precisavam conhecer a posição patrimonial e financeira, a capacidade de gerar lucros e como a empresa estava sendo administrada. A melhor forma de ter essas informações era através das demonstrações contábeis da empresa.
Como conseqüência, as demonstrações contábeis passaram a ter importância muito grande para os futuros investidores. Como medida de segurança contra a manipulação das informações, os investidores passaram a exigir que essas empresas fossem examinadas por um profissional independente e de reconhecida capacidade técnica. Esse profissional é o auditor externo ou auditor independente.
Foi a partir de 1934, nos EUA, que a profissão de auditor assume importância e cria um novo estímulo, uma vez que as empresas que transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos serviços de auditoria para dar maior credibilidade a suas demonstrações financeiras.
No Brasil, a evolução da auditoria está primariamente relacionada com a instalação de empresas internacionais de auditoria independente, uma vez que investimentos também internacionais foram aqui implantados e compulsoriamente tiveram de ter suas demonstrações financeiras auditadas. 
Segundo Attie (2006, p.29), as principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil foram: 
filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras;
financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais;
crescimento de empresas brasileiras e necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas;
evolução do mercado de capitais;
criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil em 1972; e
criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades Anônimas em 1976.
Objetivo
O objetivo do exame das demonstrações financeiras é expressar uma opinião sobre a propriedade das mesmas e assegurar que elas representem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações e as origens e aplicações de recursos correspondentes aos períodos em exame, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, aplicados com uniformidade durante os períodos.
Dessa forma, o objetivo principal da auditoria pode ser descrito, em linhas gerais, como o processo pelo qual o auditor se certifica da veracidade das demonstrações financeiras preparadas pela companhia auditada e emite o parecer.
Órgãos relacionados com os auditores
Os principais órgãos relacionados com os auditores são os seguintes:
CVM: a Comissão de Valores Mobiliários, criada pela Lei 6.385/76, é uma entidade autárquica e vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela funciona como um órgão fiscalizador do mercado de capitais no Brasil. O auditor externo ou independente, para exercer atividades no mercado de valores mobiliários, está sujeito a prévio registro na CVM.
IBRACON: o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, fundado em 1971, é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Seus objetivos principais são: fixar princípios de contabilidade e elaborar normas e procedimentos relacionados com auditoria (interna e externa) e perícias contábeis.
CFC e CRC: o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade foram criados pelo Decreto-lei 9.295 de 27/05/1946. Esses conselhos representam entidades de classe dos contadores e têm a finalidade principal de efetuar o registro e fiscalizar o exercício da profissão de contabilista. 
AUDIBRA: o Instituto dos Auditores Internos do Brasil, fundado em 20/11/1960, é uma sociedade civil de direito privado e não tem fins lucrativos. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento da auditoria interna, mediante o intercâmbio de idéias reuniões, conferências, congressos, publicações de livros e revistas e divulgação da importância da auditoria interna junto a terceiros.
O que leva uma empresa a contratar um auditor externo
Segundo Almeida (2008) os principais motivos que levam uma empresa a contratar um auditor externo ou independente são os seguintes:
obrigação legal (companhias abertas, fundos de pensão, seguradoras e quase todas as entidades integrantes do SFN);
como medida de controle interno;
imposição de um banco para ceder empréstimo;
imposição de um fornecedor;
a fim de atender às exigências do próprio estatuto ou contrato social;
para efeito de compra ou incorporação da empresa;
para efeito de fusão ou cisão de empresas;
para fins de consolidação das demonstrações contábeis (a consolidação é obrigatória para a companhia aberta que tiver mais de 30% do valor de seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas).
Métodos de auditoria
Segundo Crepaldi (2007), os métodos aplicados pela técnica de auditoria são:
retrospecção: a auditoria examina fatos já ocorridos e o faz sempre minuciosamente através de amostragem.
análise: é o fator predominante, o que realmente caracteriza o método ou conduta de trabalho na técnica de auditoria.
Tecnicamente, o método orienta a execução do trabalho, dando-lhe, aproximadamente, as seguintes fases:
levantamento de condições de rotina administrativa financeira e contábil;
planejamento da auditoria;
obtenção das provas;
relatório de auditoria;
certificados.
Tipos de auditoria
Os trabalhos de auditoriapodem ser classificados em dois tipos:
Auditoria de demonstrações financeiras: é o exame das referidas demonstrações contábeis, analisando os critérios adotados, a sua autenticidade e apresentar parecer ao final.
Auditoria operacional ou de gestão: consiste em revisões metódicas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores público e privado, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alcançados os objetivos operacionais. 
A auditoria de gestão deve estar centrada em situações empresariais de maior risco para a continuidade dos negócios, proporcionando às organizações recomendações que auxiliem na tomada de decisões.
Procedimentos de auditoria
Os procedimentos de auditoria representam um conjunto de técnicas que o auditor utiliza para colher as evidências sobre as informações das demonstrações financeiras. A seguir os principais procedimentos:
Contagem física: procedimento utilizado para as contas do ativo e consiste em identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras, como dinheiro em caixa, estoques, títulos de aplicações, bens do ativo imobilizado etc.
Confirmação de terceiros: esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta (carta de circularização), bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações.
Conferência de cálculos: o contador efetua diversos cálculos em todo o processo de elaboração das demonstrações financeiras, na base de teste. São testados, por exemplo, os cálculos de valorização de estoques, de amortização de despesas antecipadas e diferidas, das depreciações dos bens do ativo imobilizado, dos juros provisionados, etc.
Inspeção de documentos: existem dois tipos de documentos, os internos e os externos. Esses documentos representam os comprovantes hábeis que suportam os lançamentos nas contas contábeis. Exemplo de documentos internos: relatório de despesas, boletim de caixa, apropriação de custos, depreciação, registro de empregado, folha de pagamento, etc. Documentos externos: notas fiscais, duplicatas de fornecedores, apólice de seguro, contratos, escritura de imóveis, certificado de propriedade de veículos, etc.
EXERCÍCIOS
1) Assinale “V” ou “F” para as frases a seguir.
( ) Pelo balanço patrimonial o futuro investidor pode avaliar a capacidade da empresa de gerar recursos.
( ) Uma das melhores formas de o futuro investidor avaliar uma empresa é por meio de suas demonstrações contábeis.
( ) O auditor externo, para dar sua opinião ou parecer, tem de examinar todos os lançamentos contábeis da empresa.
( ) O auditor interno é um empregado da empresa auditada.
( ) É uma das funções do auditor interno elaborar as demonstrações contábeis da empresa.
( ) Em uma organização, o Departamento de Auditoria deveria estar subordinado à gerência financeira.
( ) Uma das funções do auditor interno é verificar se as normas internas estão sendo seguidas pelos empregados da empresa. 
( ) O Ibracon tem como finalidade principal a fiscalização do mercado de capitais no Brasil.
( ) O objetivo principal do auditor externo é detectar todas as irregularidades da empresa.
2) Um dos principais objetivos do auditor interno é:
Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes
Examinar a demonstração do resultado do exercício e emitir seu parecer
Examinar as demonstrações contábeis e emitir sua opinião
Descobrir todos os roubos realizados
3) Um dos motivos que levam uma empresa a contratar o serviço de um auditor externo é o seguinte:
Aumentar os lucros
arranjar novos mercados para seus produtos
promover melhor política de administração de pessoal
atender às exigências estatutárias
4) Relacione a coluna da esquerda com a da direita.
1. Incorporação	( ) União de duas ou mais empresas para formar uma nova sociedade
2. Fusão		( ) Agrupamento de demonstrações contábeis de duas ou mais empresas
3. Cisão		( ) Uma empresa é absorvida por outra
4. Consolidação	( ) A empresa transfere parcela de seu patrimônio para outra sociedade
5) Sob o aspecto financeiro, indique a proteção que a auditoria oferece à riqueza patrimonial
Contribui para a redução da ineficiência e da negligência.
Possibilita melhor controle dos bens, direitos e obrigações.
Assegura a maior exatidão dos custos e veracidade dos resultados.
Resguarda créditos de terceiros, contra possíveis fraudes.
 
6) Qual o campo de atuação da Auditoria Contábil? (marque a alternativa correta)
Verifica exclusivamente os registros contábeis, se estes estão dentro dos padrões e recomendações aceitáveis, inerentes à legislação pertinente.
Todos os segmentos da empresa ou instituições que são controlados pelos registros e controles contábeis.
Verifica as demonstrações financeiras da empresa com base nos princípios contábeis, examina a eficiência dos procedimentos em vigor na empresa, avalia os controles internos e a política da empresa.
É fiscalizar o fiel cumprimento das normas internas da empresa e emitir relatório das falhas, irregularidades e desvios encontrados, além de verificar as demonstrações financeiras e a gestão da empresa.
7) Assinale a opção que contenha demonstrativos divulgados pelas companhias abertas no Brasil e que devem ser, obrigatoriamente, objeto da opinião de auditores independentes, de acordo com a legislação societária:
Balanço Patrimonial, DRE e DOAR
Balanço Patrimonial, Balanço Social e DRE
Balanço Patrimonial, Balanço Social e DOAR
DRE, DVA e Demonstração do Fluxo de Caixa
8) Relacione a coluna da esquerda com a da direita.
1. Inspeção física		( ) Dinheiro em banco
2. Carta de confirmação	( ) Dinheiro em caixa
3. Conferência de cálculos	( ) Estoques armazenados na empresa
4. Inspeção de documentos	( ) Estoques em poder de terceiros
				( ) Avaliação de estoques
				( ) Compras de matéria-prima
				( ) Amortização de despesas antecipadas de seguro
				( ) Depreciação do ano
				( ) Despesas de salários
				( ) Fornecedores a pagar
				( ) Diferença de câmbio em empréstimos em moeda estrangeira
				( ) Pagamentos de empréstimos
				( ) Compra de bens do ativo imobilizado
				( ) Avaliação de investimentos
				( ) Títulos representativos dos investimentos
				( ) Duplicatas a receber de clientes
AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
As classes de auditoria variam de acordo com o tratamento que se dá ao objeto de estudo.
Existem duas classes fundamentais de auditoria quanto ao processo indagativo:
auditoria geral ou sintética: situa-se como exame de cúpula, sem indagações de pormenores. É a auditoria financeira, situa mais na análise de balanços.
auditoria detalhada ou analítica: abrange o exame de todas as transações e todos os documentos.
Outra classificação dos serviços de auditoria é relativa à forma de intervenção, a qual pode ser:
interna;
externa.
Relativo aos assuntos contábeis, o auditor interno e o externo operam em geral no mesmo campo, e ambos têm interesse na verificação da existência de:
Um sistema efetivo de controle interno para salvaguardar o patrimônio;
Um sistema contábil capaz de refletir a posição contábil e o resultado das operações.
AUDITORIA INTERNA
É o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.
Tem as seguintes características:
É uma avaliação independente;
É executada por um profissional da empresa;
É ligada à direção da empresa;
É contratado pela CLT;
Suas responsabilidades são:
Informar e assessorar a administração;
Coordenar suas atividades com a de outros, de modo a atingir com mais facilidade os objetivos da auditoria em benefício das atividades da empresa.
Reduçãode custos:
A atividade empresarial vem sendo pressionada pela sociedade, a qual exige continuamente maior qualidade e menores preços. Para atender a essas exigências e continuarem competitivas, as empresas têm que se modernizar, não apenas em instalações, mas no processo de gestão.
Assim, considerando que todas as atividades desenvolvidas pelas empresas que não agregam valor a seu produto final devem consumir o mínimo de recursos, elas se contrapõem à realidade de vários órgãos de Auditoria Interna, que possuem em seus quadros grande quantidade de pessoas não envolvidas diretamente com a atividade-fim da auditoria.
Diante disso, é fundamental que a Auditoria Interna tenha um quadro enxuto e contribua para o processo contínuo de redução de custos e qualidade na gestão das empresas.
Normas de Auditoria Interna:
Assegurar a qualidade da auditoria;
Auditores com as qualificações necessárias à função;
Independência dos profissionais de auditoria;
Emitir relatórios por escrito e revisados pelo setor auditado e pelos dirigentes da empresa;
Os relatórios devem ser objetivos e apresentar dados fidedignos e os fatos descobertos de maneira convincente e clara.
Síntese do trabalho da Auditoria Interna:
Revisão de sistemas contábeis e de controle interno;
Exame de informações financeiras e operacionais;
Revisão da economia, eficiência e eficácia das operações;
Revisão do cumprimento das leis e regulamentos;
Cumprimento das exigências internas e externas;
Diretivas e políticas administrativas.
AUDITORIA EXTERNA
É o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação com que estes representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do Patrimônio Líquido e as origens e aplicações de recursos da entidade auditada consoante as normas brasileiras de contabilidade.
Auditoria Interna X Auditoria Externa:
Embora as técnicas de trabalho invariavelmente sejam semelhantes, as auditorias interna e externa diferenciam-se em vários aspectos, especialmente com relação à extensão, finalidade e direcionamento dos trabalhos, à responsabilidade e aos métodos aplicados.
Diferenças das Auditorias
	Elementos
	Auditoria Externa
	Auditoria Interna
	Sujeito
	Profissional independente
	Funcionário da empresa
	Ação e objetivo
	Exame das demonstrações financeiras
	Exame dos controles operacionais
	Finalidade
	Opinar sobre as demonstrações financeiras
	Promover melhorias nos controles operacionais
	Relatório principal
	Parecer
	Recomendações de controle interno e eficiência administrativa
	Grau de independência
	Mais amplo
	Menos amplo
	Interessados no trabalho
	A empresa e o público em geral
	A empresa
	Responsabilidade
	Profissional, civil e criminal
	Trabalhista
	Número de áreas cobertas pelo exame durante um período
	Maior
	Menor
	Intensidade dos trabalhos em cada área
	Menor
	Maior
	Continuidade do trabalho
	Periódico
	Contínuo
Integração de funções:
A integração do trabalho entre auditores internos e externos se dá, normalmente, na auditoria permanente (demonstrações contábeis que abrangem exames em áreas operacionais) e na auditoria de balanço (exclusivamente demonstrações contábeis).
A utilização do trabalho dos auditores independentes deve seguir alguns critérios do IFAC - International Federation of Accoutants:
Segregação organizacional: o auditor interno deve ser livre para se comunicar irrestritamente com o auditor independente.
Alcance da função: o auditor independente deve verificar a natureza e profundidade da cobertura das tarefas que o auditor interno executa para a administração.
Competência técnica: o auditor independente deve certificar-se de que o trabalho de auditoria interna é executado por pessoas que tenham adequado treinamento técnico e proficiência como auditores.
Devido cuidado profissional: o auditor independente deve certificar-se de que o trabalho de auditoria interna parece ser devidamente planejado, supervisionado, revisado e documentado.
A função estratégica da Auditoria Interna:
A auditoria interna, como elemento-chave no processo de avaliação contínua dos processos e atividades das empresas, deve estar adequadamente sincronizada com o mercado.
A auditoria interna deve assumir uma participação pró-ativa no suporte à gestão empresarial sendo responsável não só por assegurar a qualidade e efetividade da estrutura de controle interno, como também propor recomendações de valor agregado às atividades e aos negócios da empresa.
EXERCÍCIOS
Um dos sistemas que diferenciam o auditor interno do externo é:
A forma de avaliar o sistema de controle interno;
O volume de testes nos serviços realizados;
A forma de se portar na empresa e sua responsabilidade;
A forma de preparar os papéis de trabalho.
A característica principal do auditor externo em relação ao auditor interno decorre de sua supremacia em relação:
Ao conhecimento profissional auferido;
À independência profissional;
À experiência profissional obtida;
Ao treinamento específico que se submete.
Um dos principais objetivos do auditor interno é:
Examinar a integridade, a adequação e a eficácia dos controles internos;
Examinar a demonstração do resultado do exercício e emitir seu parecer;
Examinar as demonstrações contábeis e emitir sua opinião;
Solucionar todas as situações de fraudes realizadas dentro da empresa.
O controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com o objetivo de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa.
Das afirmativas abaixo, indicar a alternativa incorreta.
Os objetivos dos controles internos são, entre outros, assegurar que as várias fases do processo decisório, o fluxo de informações e a implementação das decisões se revistam da necessária confiabilidade;
A auditoria interna tem a autoridade total para exigir que sejam adotadas as melhorias recomendadas nos controles internos;
O processo de avaliação do controle interno consta, basicamente, de três etapas: levantamento geral do sistema, sua avaliação e testes;
Os controles internos dividem-se em: controles contábeis, administrativos e operacionais.
1.1 – CONTROLE INTERNO*
Os problemas de Controle Interno encontram-se em todas as áreas das empresas modernas. Como exemplo disso podem-se citar: vendas, fabricação, compras, tesouraria etc. Segundo Crepaldi (2007), quando exercido adequadamente sobre cada uma das funções acima, o controle assume fundamental importância, objetivando atingir os resultados mais favoráveis com menores desperdícios.
É preciso que se distinga que o termo Controle Interno não tem o mesmo significado de Auditoria Interna. A Auditoria Interna equivale a um trabalho de revisão e apreciação de trabalho, normalmente executado por um departamento especializado, ao passo que Controle Interno refere-se aos procedimentos e à organização adotados como planos permanentes da empresa.
Antes de elaborar o plano ou programa que guiará o auditor, é necessário observar como se encontram os controles da empresa.
quanto melhor o controle, mais segurança para o trabalho;
quanto menor o controle, mais cuidado será exigido na execução das tarefas.
Conceito e observações fundamentais
O Controle Interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas administrativas prescritas.
Quando se examinam os controles internos de uma empresa, está-se analisando a “organização dos controles” e também a “execução” deles. Essa análise, fundamentada nos conceitos da administração, parece plenamente justificável, visto que o referido conceito engloba eenfatiza:
o plano organizacional (estrutura organizacional);
os sistemas administrativos;
políticas administrativas;
eficiência do pessoal da empresa.
Os ganhos com a Sarbanes-Oxley
Foi promulgada em 2002 a Lei Sarbanes-Oxley (conhecida abreviadamente como Sox), na esteira dos maiores escândalos empresariais até aquele momento. Foi concebida como forma de proteger os acionistas das empresas de capital aberto. Na tentativa de evitar novas fraudes, a Sox passou a obrigar que as companhias descrevam detalhada e claramente cada um de seus processos administrativos e contábeis – assim fica fácil atribuir responsabilidade no caso de eventuais deslizes.
A lei americana que endureceu os controles internos das empresas trouxe ganhos inesperados para os executivos e acionistas – melhores processos, mais segurança e até mesmo custos menores.
Avaliação do controle interno
As normas de auditoria geralmente aceitas, referentes ao trabalho no campo, estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada, a fim de determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.
O auditor independente executa os seguintes passos na avaliação do controle interno:
levanta o sistema de controle interno;
verifica se o sistema levantado é o que está sendo seguido na prática;
avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediato erros e irregularidades;
determina o tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria.
Diversas irregularidades nos setores financeiro, administrativo e de compras das organizações passam, na maioria das vezes, despercebidas pelos próprios empresários. Preocupados com a evasão de divisas, eles armam-se contra o problema e mostram-se cada vez mais, interessados em aprender novas técnicas e procedimentos básicos para evitar situações de fraudes, subornos e desfalques. Além da adoção de rígidos controles internos, o papel da auditoria vem ganhando crescente importância e contribui para a eficácia dos resultados finais em qualquer companhia.
Como controlar as áreas de risco?
Alguns setores na empresa são considerados mais sujeitos a irregularidades, como por exemplo:
Vendas: há facilidades para recebimento de comissões, descontos e consignações indevidas;
Compras: é um dos mais difíceis de se controlar por meio da auditoria, pois o delito fica registrado fora dos livros contábeis da empresa;
Contas a pagar: os cuidados concentram-se nos cheques de serviço, que podem ou não ser fantasmas, e na antecipação de pagamentos, com finalidade de recebimento de propinas.
Contas a receber: com a crise de caixa, a tendência é abrir mão de recolher parte do valor financeiro (multas, juros) e receber apenas o montante principal.
Para reduzir probabilidades de desvio destaca-se a importância do sistema de provas surpresas (sistema preventivo) realizado pela auditoria. 
Recomenda-se criar um guia de procedimentos e provas departamentais, em cada unidade da organização, realizado pelos próprios funcionários.
Tipos de controles: Contábeis e Administrativos
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que o compõem. São compreendidos por:
Segregação de funções: cria independência entre as funções de execução operacional, custódia dos bens patrimoniais e sua contabilização
Sistema de autorização: controla as operações através de métodos de aprovações, de acordo com as responsabilidades e riscos envolvidos;
Sistema de registro: compreende a classificação dos dados dentro de uma estrutura formal de contas, existência de um Plano de Contas e a utilização de um manual descritivo para o uso das contas.
Os controles administrativos compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para proporcionar eficiência às operações, dar ênfase à política de negócios da empresa, bem como a seus registros financeiros. são compreendidos por:
Normas salutares que observam práticas saudáveis aos interesses da empresa no cumprimento dos deveres e funções;
Pessoal qualificado, que esteja apto a desenvolver suas atividades bem instruído e supervisionado por seus responsáveis.
Componentes de controles internos
Para que a consideração dos muitos controles possíveis que podem ser relacionados com os objetivos de uma entidade possa ser colocada em uma estrutura conceitual, são identificados cinco componentes de controles internos, que se inter-relacionam:
Ambiente de controle: “dá o tom” de uma organização, influenciando a consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Representa o alicerce dos demais componentes, disciplinando-os e estruturando-os.
Avaliação de risco: identificação e análise dos riscos relevantes para a consecução dos objetivos da entidade; forma a base para a determinação de como os riscos devem ser administrados.
Atividade de controle: políticas e procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes da administração estejam sendo seguidas.
Informação e comunicação: identificação, captura e troca de informações sob forma e em época tais que permitam que as pessoas cumpram suas responsabilidades.
Monitoração: processo que avalia a qualidade do desempenho dos controles internos.
Importância do Controle Interno (Tipos de controles)
 A administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno, pela verificação de seu cumprimento pelos funcionários e por sua modificação, visando adaptá-lo às novas circunstâncias. O sistema de controle interno compreende os seguintes princípios:
Responsabilidade: as atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de manuais internos de organização. Ex.: aprovação de aquisição de bens e serviços, assinatura de cheques, recebimento de numerário etc.
Rotinas internas: a empresa deve definir no Manual de Organização todas as suas rotinas internas.
Acesso aos ativos: a empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos sobre esses.
Segregação de funções: consistem em estabelecer que uma mesma pessoa não pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis, em virtude de essas funções serem incompatíveis dentro do sistema de controle interno.
Confronto dos ativos com os registros: a empresa deve estabelecer procedimentos de forma que os ativos, sob a responsabilidade de alguns funcionários, sejam periodicamente confrontados com os registros da contabilidade.
Amarrações do sistema: o sistema de controle interno deve ser conhecido, de maneira que sejam registradas apenas as transações autorizadas, por seus valores corretos e dentro do período de competência. A garantia de operações seguras requer conferências periódicas de documentos, cálculos e transações comerciais.
Auditoria interna: não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstancias. Os objetivos da auditoria interna são exatamente esses.
Fraudes e desfalques
Fraudes e desfalques são problemas comuns e crescentes em todas as empresas, decorrente do enfraquecimento dos valores éticos, morais, sociais e, principalmente, de ineficácia dos sistemas de controles internos. 
O desfalque temporário ocorre quando um funcionário apossa-se de um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo roubado para despesas). São exemplos de desfalques temporários:
Funcionário apodera-se do dinheiro recebido de clientes, proveniente de vendas a prazo, antes do registro contábil do recebimento. Esse fato seria descoberto pelo confronto das duplicatas ainda não recebidas com a conta contábilou pela confirmação do cliente. 
Funcionário assenhoreia-se do dinheiro recebido de clientes, após o registro contábil do recebimento. Esse desfalque seria descoberto por meio da reconciliação bancária.
Funcionário apoderou-se de um ativo da empresa (dinheiro de caixa, estoques, imobilizado etc), entretanto o ativo continua registrado nos livros contábeis. Esse desfalque seria descoberto pelo confronto dos ativos existentes fisicamente com os registros contábeis. 
O desfalque permanente ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes concordem com os valores registrados na contabilidade. Exemplos:
Funcionário responsável pelos recebimentos de clientes e pelo preparo dos registros contábeis de vendas e recebimentos desvia um recebimento de vendas a prazo e baixa a duplicata correspondente contra vendas;
 Funcionário responsável pelas matérias-primas e pela elaboração de lançamentos contábeis rouba uma matéria-prima e baixa o bem correspondente para despesa.
Levantamento do Sistema de Controle Interno
As informações sobre o sistema de controle interno são obtidas das seguintes formas:
Leitura dos manuais internos de organização e procedimentos;
Conversa com funcionários da empresa;
Inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamentos etc.) até o registro no razão geral.
As informações obtidas sobre o controle interno são registradas pelo auditor, da seguinte forma:
Memorandos narrativos;
Questionários padronizados;
Fluxogramas.
Normalmente, as empresas de auditoria preparam questionários-padrões de controle interno para serem preenchidos pelos auditores. Esses questionários funcionam como guia, a fim de evitar que o auditor omita a avaliação de uma parte importante das operações da empresa, e também servem para padronizar a forma de descrição do sistema.
Avaliação do Sistema de Controle Interno e Determinação dos Procedimentos de Auditoria
Consiste em aplicar medidas significativas na consideração de transações relevantes e ativos correlatos envolvidos na auditoria, tendo como finalidade principal detectar erros e irregularidades materiais nas demonstrações financeiras. 
Medidas que devem ser observadas:
Considerar os tipos de erros e irregularidades que poderiam ocorrer;
Determinar os procedimentos de controle contábil que devam prevenir ou detectar esses erros e irregularidades;
Determinar se os procedimentos necessários são estabelecidos e estão sendo seguidos satisfatoriamente;
Avaliar as falhas, isto é, tipos de erros e irregularidades potenciais não cobertos pelo procedimento de controle existente para determinar seu efeito sobre a natureza, caráter oportuno ou extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados, e sugestões a serem feitas ao cliente.
A avaliação do sistema de controle interno compreende:
Determinar os erros ou irregularidades que poderiam acontecer;
Verificar se o sistema atual de controles detectaria de imediato esses erros ou irregularidades;
Analisar as fraquezas ou falta de controle que possibilitam a existência de erros ou irregularidades, a fim de determinar a natureza, data e extensão dos procedimentos de auditoria;
Emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento do sistema de controle interno da empresa.
O processo de avaliação do controle interno consta de três etapas:
Realce do sistema;
Avaliação propriamente dita do sistema;
Realização de testes de cumprimento de normas internas.
Questionário de Avaliação do Controle Interno
Estes questionários têm como finalidade auxiliar a avaliação da eficiência ou adequação dos controles internos (operacionais e contábeis) do cliente, ou seja:
se os controles contábeis internos asseguram o correto registro das transações financeiras;
se os controles internos administrativos proporcionam eficiência operacional e observância da política da empresa e da legislação em vigor;
se as verificações internas protegem adequadamente os ativos do cliente contra fraudes e outras irregularidades.
Forma de aplicação
As questões devem ser formuladas de modo que uma resposta afirmativa implique numa condição satisfatória. Uma resposta negativa indica um ponto fraco com relação àquele item em particular.
Levantamento e descrição da rotina
Os auditores devem levantar e descrever rotinas objetivando:
identificar pontos críticos que facilitem a definição da extensão dos exames finais;
fornecer dados para simplificar os trabalhos de auditoria e/ou possíveis consultorias futuras.
A rotina pode ser descrita por meio de uma narrativa, ou então pela elaboração de um fluxograma.
Narrativa: inclui uma descrição da rotina passo a passo de maneira lógica clara e concisa, evidenciando o fluxo de documentos de um ou mais departamentos desde sua origem até sua disposição final.
Fluxogramas: constitui uma técnica analítica que utiliza símbolos para descrever uma rotina passo a passo em um ou mais departamentos, evidenciando o movimento de documentos desde sua origem até sua disposição final.
Características de um eficiente sistema de controle interno
Um eficiente sistema de controle interno compreende:
Plano de organização que proporcione apropriada segregação de funções e correta divisão das responsabilidades funcionais.
Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de cada um dos departamentos da organização.
Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que proporcionem controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas.
Categorias de controles internos
Não existe uma terminologia universal para descrever as categorias de controles internos, entretanto pode-se classificá-los segundo suas finalidades, e neste caso seriam desdobrados em:
controles organizacionais, inclusive segregação de funções: referem-se ao controle obtido por meio da maneira de designar responsabilidades e delegar autoridade. Sua eficácia dependerá de considerações como atribuição de responsabilidades e delegação de autoridade claramente definidas, segregação de funções etc.
controles de sistemas de informação: referem-se ao controle obtido mediante a prestação de informações aos níveis adequados da administração.
controles de procedimentos: referem-se ao controle obtido mediante a observação de políticas e procedimentos dentro da organização.
Documentação de procedimentos: os procedimentos contábeis e de operação devem ser documentados em manuais e fluxogramas de modo que as políticas e instruções da empresa possam ser conhecidas de maneira explícita e uniformemente aplicadas.
Autorização e aprovação: é a decisão da gerência de utilizar determinados bens para um fim específico. Ex.: limite de crédito para um cliente; compra de um determinado bem etc.
Registros e formulários: o controle interno pode melhorar mediante a utilização de formulários que exijam observância dos procedimentos estabelecidos. Ex.: autorização de gastos com assinatura, carimbos, realização de determinados procedimentos etc.
Acesso aos ativos: a custódia dos bens da empresa é uma das principais responsabilidades de uma administração. Além dos controles contábeis informatizados, são fundamentais as medidas físicas de proteção aos ativos. Ex.: acesso restrito, sistemas de identificação, vigilantes, alarmes etc. 
Limitações inerentes aos sistemas de controle interno
Na aplicação da maioria dos procedimentos de controle, podem ocorrer falhas resultantes de entendimento precário, erros de juízo, descuidos ou outros fatores humanos.
Os procedimentos de controle cuja eficácia depende da divisão de funções podem ser burlados mediante conivência.
EXERCÍCIOS
1) O processo que tem por finalidade, entre outras, proporcionar à empresa razoável garantia de promover eficácia em suas operações é denominado:
Auditoria operacional e financeira
Sistemacontábil e de controle interno
Auditoria das demonstrações contábeis
Supervisão e controle de qualidade
2) As verificações da existência de limites de autoridades e responsabilidade definidos de segregação de funções, de limites de acesso físico a ativos e registros contábeis são alguns procedimentos aplicados pelo auditor independente de demonstrações contábeis com a finalidade principal de:
Avaliar o ambiente de controle
Determinar o risco de detecção 
Elaborar relatório de recomendações
Emitir relatório de revisão das informações trimestrais
3) Indique a opção que representa um fator relevante que deve ser considerado pelo auditor independente no estudo e avaliação do sistema contábil e de controle interno:
O grau de descentralização de decisão adotado pela administração
O índice de liquidez e de rentabilidade da entidade
As transações e os eventos subseqüentes à data-base do balanço
A reavaliação de ativos tangíveis e a aprovação em assembléia 
4) Ao término dos trabalhos de avaliação de controle interno, o auditor independente constatou diversas fraquezas que poderiam ser eliminadas pela entidade auditada. De acordo com as normas de auditoria vigentes, o auditor:
Deve ajustar o balanço pelos efeitos e colocar parágrafo de ênfase no parecer.
Deve sempre mensurar os efeitos das fraquezas e ajustar as demonstrações contábeis.
Não deve fazer sugestões de melhorias, para não configurar a perda de independência.
Deve efetuar sugestões objetivas, visando ao aprimoramento dos controles internos.
5) Um funcionário da entidade auditada, em conluio com o fornecedor, realizou pagamentos por serviços não prestados. Esse fato:
Constitui uma limitação inerente dos sistemas de controles internos.
Será detectado nos exames de auditoria de “circularização” de fornecedores.
Será detectado nos exames de auditoria de pagamentos subseqüentes.
Será detectado no acompanhamento do inventario físico de estoques.
6) Representa uma das formas de o auditor externo obter informações sobre o sistema de controle interno da empresa audita:
Questionário de controle interno.
Fluxogramas.
Memorandos narrativos.
Leitura de manuais internos de organização.
7) Representa exemplo de controle contábil
Estudos de tempos e movimentos.
Treinamento de pessoal.
Análise das variações entre os valores orçados e os incorridos.
Segregação de funções.
8) Durante o trabalho final de auditoria, o auditor identificou algumas diferenças numéricas em determinadas áreas testadas. Assinale, entre os pontos relacionados a seguir, o de maior relevância:
Ausência de apropriação pro-rata temporis de receita financeira.
Diferença de 5% no valor da provisão para devedores duvidosos.
Ausência de contratos de seguros dos veículos e caminhões.
Diferença de 5%, considerado imaterial, de conciliação bancária.
9) Faça comentários sobre a incompatibilidade das funções abaixo relacionadas.
 1. Compra e recebimento de bens.
 2. Contabilidade e custódia de bens (acesso aos ativos).
 3. Contabilidade e contas a pagar (habilitação de documentos para pagamento).
 4. Contabilidade e pagamentos.
 5. Recebimento de bens e contas a pagar.
10) Analise o sistema de controle interno de compras e pagamentos, abaixo mencionado, e determine a forma pela qual esse sistema detectaria possíveis documentos falsos colocados por qualquer das áreas envolvidas.
Compras: seleciona o fornecedor que ofereceu as melhores condições comerciais e formaliza a compra por meio do formulário ordem de compra. Uma cópia desse formulário é enviada diretamente para o setor de contas a pagar.
Recepção: recebe a nota fiscal e o material do fornecedor, confere a quantidade e a qualidade do bem e evidencia essa conferência através de carimbo próprio e assinatura no verso do documento fiscal. Depois envia a nota fiscal para a contabilidade.
Contabilidade: recebe a nota fiscal, efetua o registro contábil da compra (débito no ativo e crédito em fornecedores a pagar) e remete a nota fiscal para o setor fiscal.
Setor fiscal: recebe a nota fiscal, efetua o registro nos livros fiscais e remete-a para o contas a pagar.
Contas a pagar: recebe a nota fiscal, confere-a e confronta suas informações com a ordem de compra (enviada diretamente pelo setor de compras). Posteriormente, apõe carimbo e assinatura na nota fiscal, evidenciando a concordância com o instrumento contratual, e a envia para a programação financeira.
Programação financeira: recebe a nota fiscal, programa-a para pagamento e remete-a para o caixa.
Caixa: recebe a nota fiscal e processa o pagamento. Depois remete o processo de pagamento (nota fiscal, duplicata quitada etc.) para a contabilidade.
Contabilidade: recebe o processo de pagamento e efetua o registro contábil (débito na conta de fornecedores a pagar e crédito na conta de bancos).
Documento falso incluído pela área de compras.
Documento falso incluído pela área de recepção.
Documento falso incluído pela contabilidade.
Documento falso incluído pelo setor fiscal.
Documento falso incluído pelo contas a pagar.
Documento falso incluído pela programação financeira.
Documento falso incluído pelo caixa.
11) Indique com “T” se o desfalque for temporário e com “P” se for permanente.
1. ( ) 	O funcionário desvia recebimentos de venda a prazo antes de seu registro inicial e altera os registros analíticos de duplicatas a receber (tem uma ficha para cada cliente e representa o detalhe do razão geral de duplicatas a receber), de forma que esses registros concordem com os valores efetivamente devidos pelos clientes.
2. ( )	O funcionário, responsável pelo pagamento aos fornecedores, efetua um desfalque na empresa, apagando o nome do fornecedor beneficiário no cheque e colocando seu nome.
3. ( )	O funcionário rouba matéria-prima e faz lançamento contábil debitando a conta de despesa de material de escritório e creditando a conta de matéria-prima.
4. ( ) 	O funcionário inclui um empregado fictício na folha de pagamento, apodera-se do envelope de salário desse empregado e posteriormente faz o lançamento contábil da folha de pagamento (débito em despesa de salários e crédito em bancos).
12) (Refere-se ao tópico “Componentes de controles internos”- Boynton). Cinco componentes de controles internos foram identificados neste capítulo. A seguir, são listadas algumas políticas e procedimentos de controle estabelecidos pela Suntron Companhia.
A administração dedica atenção cuidadosa ao conhecimento e habilidades que o pessoal da organização deve ter, em todos os níveis hierárquicos.
Controles gerais e controles de aplicativos são estabelecidos no departamento de processamento eletrônicos de dados.
A administração atua para reduzir ou eliminar incentivos e tentações que possam levar indivíduos a praticar atos desonestos ou ilegais.
A administração mostra-se alerta a reclamações de clientes sobre erros de faturamento.
A administração dedica atenção especial aos riscos que podem surgir pela utilização de tecnologia da informação no sistema contábil.
A atribuição de responsabilidades a empregados é feita de forma a impedir que qualquer indivíduo esteja em posição em que possa cometer uma irregularidade ou erro e então escondê-lo.
A administração de TI tem desenhado controles para impedir uso não autorizado de equipamentos, arquivos de dados e programas de TI.
No processamento de folha de pagamento, faz-se conferência do total de horas a serem pagas. Se o total de horas por semana for superior a 65, a transação é impressa em um relatório de exceções e colocada em um arquivo de pendências, para que haja revisão ou autorização adicional.
A equipe de auditoria interna da empresa avalia periodicamente a eficácia de vários componentes da estrutura de controles internos.
Manuais de políticas e manuais de contabilidade (inclusive plano de contas) e de elaboração e apresentaçãode demonstrações contábeis foram desenvolvidos e implantados.
Pede-se:
Nessa lista, identifique o componente de controles internos com o qual cada política ou procedimento se relaciona.
Para cada item, identifique outra política ou procedimento que não se encontra na lista e que se relacione com o mesmo componente.
13) (Segregação de funções - Boynton) A Richmond Company, um cliente de sua empresa de auditoria, traz-lhe o seguinte problema. Ela tem três empregados administrativos que precisam realizar as seguintes tarefas:
Manter o razão geral.
Manter o razão de contas a pagar.
Manter o razão de contas a receber.
Preparar cheques para assinatura.
Manter o diário de pagamentos.
Emitir créditos por devoluções de mercadorias e descontos.
Conciliar saldos de contas bancárias.
Movimentar e depositar recebimentos operacionais de caixa.
A empresa solicita-lhe que recomende como as tarefas devem ser distribuídas entre os três empregados – sobre cuja capacidade profissional não existem dúvidas – para que haja o mais alto grau de controles internos. Você pode admitir que os empregados não desempenharão nenhuma outra atividade contábil além das que constam da lista.
 
Registre como você distribuiria as funções entre os empregados. Suponha que, exceto conciliação de contas bancárias e emissão de créditos por devoluções ou descontos, todas as funções exigem a mesma quantidade de tempo. (Dica: dê um título a cada empregado).
Relacione quatro possíveis combinações insatisfatórias.
1.2 – A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS NA AUDITORIA
Princípios contábeis são as premissas básicas acerca dos fenômenos e eventos contemplados pela Contabilidade, premissas que são a cristalização da análise e observação da realidade econômica, social e institucional.
“A observância dos Princípio Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).” Resolução CFC nº 750-93
1.2.1 – PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
1.2.2 – PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos. A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.
1.2.3 – PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.
Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:
I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. (provisões para secas, guerras, etc)
II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários.
III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de tempo determinado.
1.2.4 – PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade.
Resultados deste princípio:
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada.
II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores, admitindo-se tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais.
III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste.
IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada.
V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.
1.2.5 – PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
São resultantes da adoção deste princípio:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos de poder aquisitivo.
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do Patrimônio Líquido.
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores.
1.2.6 – PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido
1.2.7 – PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio Líquido.
EXERCÍCIOS
1) Uma característica do Regime de Competência é:
Receita recebida
Aquisição de despesa
Pagamento de despesa
Consumo de despesa
2) Regime de Caixa como instrumento de decisão:
É obrigatório 
É facultativo
É dispensável
É aceito pelo Imposto de Renda
3) Apure o lucro do período pelo Regime de Caixa e de Competência da Cia América:
Faturamento do período	100.000
 	Recebimento de duplicatas	70.000
	Despesa consumida		40.000
	Pagamento de despesa	30.000
	Empréstimo obtido		30.000
1.3 – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA*
Capítulo 6 do livro de Marcelo C. Almeida
As normas de auditoria geralmente aceitas exigem que o trabalho de auditoria seja adequadamente planejado. Planejar significa estabelecer metas para que o serviço de auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo possível.
Os principais objetivos são:
Adquirir conhecimento sobre a natureza das operações, dos negócios e forma de organização da empresa.
Planejar maior volume de horas nas auditorias preliminares.
Obter maior cooperação do pessoal da empresa.
Determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de auditoria.
Identificar previamente problemas relacionados com contabilidade, auditoria e impostos.
1.4 – O PAPEL DO AUDITOR*
Segundo Crepaldi (2007, p. 6), “as expectativas da economiaalimentadas pelos bons sinais de acabar com o processo hperinflacionário quando os preços sobem acentuadamente e as taxas de juros alcançam patamares jamais vistos começam a desenhar uma alternativa de estabilização: a urgente execução de um sério ajuste fiscal”.
As tendências são visivelmente fortes. A política fiscal contracionista deve desempenhar o papel tomado pela política monetária. Nesse sentido, haverá cortes em despesas; já não existem muitas opções para aumento de receitas.
Nesse momento, os empresários necessitam do maior número possível de informações claras e objetivas a respeito do desempenho de seu empreendimento. É justamente neste ponto que a auditoria independente assume importante papel auxiliando o empresário a escolher a melhor forma de entrar no mercado, com o uso do trabalho de consultoria de reorganização societária.
Neste caso, o auditor passa a ser útil tanto à empresa quanto aos investidores, que, por meio da análise das demonstrações financeiras, devidamente acompanhadas do parecer do auditor independente, podem eleger seguramente as empresas nas quais efetuarão aplicações de sua poupança pessoal em ações.
Os auditores independentes assumem a partir de então a um reconhecimento maior de sua função. Até algum tempo atrás, muitas empresas consideravam a contratação de auditoria independente como um custo, nunca como benefício.
A responsabilidade da função de auditor é tão grande que atinge inclusive a possibilidade de o mesmo responder com seus bens pessoais, caso seja acionado por causar prejuízos a terceiros em razão da não-correspondência dos números certificados da sociedade auditada com a realidade.
Os trabalhos de auditoria abrangem os seguintes aspectos:
assessoria no planejamento tributário;
instrumentos adicionais de controle das atividades e do patrimônio;
sistema informal de atualização dos executivos;
avaliação de desempenho e sistemas de informações internas para gestão;
assessoria na área de controle e utilização de informática;
planos de reorganização societária (fusão, cisão, incorporação, holding), inclusive com o objetivo de atender a planos para abertura de capital;
expansão de atividades, mudanças geográficas e decisões quanto a descontinuidade de linhas e unidades.
EXERCÍCIOS
1) O planejamento de auditoria deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos. Assinale a opção que não se constitui em fator relevante para o planejamento de auditoria:
Riscos de auditoria.
Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.
Uso dos trabalhos de especialistas.
Prevenção de fraude e erro.
2) Os procedimentos de auditoria descritos no programa de trabalho devem ser aplicados em termos de:
Oportunidade, controle interno e relevância.
Volume de saldo, relevância e extensão.
Natureza, oportunidade e extensão.
Risco, complexidade e relevância.
3) A determinação precisa dos objetivos da auditoria, bem como a identificação do universo a ser examinado, são algumas das exigências básicas para a elaboração de um adequado:
Plano de contingência de auditoria.
Programa de risco de auditoria.
Sistema de controles internos.
Programa de trabalho de auditoria.
4) Ao determinar os honorários a serem pagos, o auditor externo deve considerar:
O tipo de parecer a ser emitido à entidade auditada.
O conjunto de trabalhos de auditoria e consultoria prestados.
A peculiaridade de tratar-se de cliente eventual ou habitual.
A limitação de acesso à documentação da entidade a ser auditada.
5) Entre as assertivas a seguir, indique a opção que não representa uma consideração relevante a ser feita no planejamento do trabalho da auditoria externa.
O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade.
A natureza, oportunidade extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados nos trabalhos.
O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.
O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores e clientes da empresa auditada e as alterações procedidas.
6) Os procedimentos de auditoria independente incluídos em um programa de trabalho são planejados para:
Desenvolver um plano estratégico da empresa.
Avaliar a estrutura de controles internos.
Obter evidência suficiente de auditoria.
Proteger o auditor em caso de litígio legal.
7) Caracterizam-se como objetivos do Planejamento da Auditoria, exceto:
Propor alterações na estrutura da entidade auditada.
Definir a forma de divisão de tarefas entre os membros da equipe de auditoria .
Estimar os prazos necessários para a realização dos trabalhos.
Identificar os problemas potenciais da entidade.
8) O Planejamento de auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente:
Estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada.
Busca estabelecer os procedimentos aplicáveis à revisão de uma determinada conta.
Avalia os riscos da auditoria anteriormente à sua contratação.
Estabelece qual o tipo de parecer a ser emitido como conclusão do seu trabalho
UN. 2 – CONTROLADORIA
A empresa enquanto sistema alcança o sucesso quando os seus subsistemas desempenham suas funções de forma eficiente, interagindo entre si na busca do melhor resultado do todo. Neste sentido, destaca-se que o melhor resultado de um subsistema, em detrimento do somatório do todo, levará a empresa a um resultado não desejado. 
Neste contexto, é necessário que exista dentro de uma organização, funções otimizadoras que conduzam a empresa ao melhor resultado. Estas funções percorrem desde a fase do planejamento até a execução e controle das atividades empresariais.
O acompanhamento da gestão dos recursos disponíveis numa organização representa um dos fatores do sucesso de uma instituição no cumprimento de seu objetivo. Os recursos são colocados à disposição das atividades que planejam, executam e acompanham a operacionalização do uso destes recursos. O registro, a mensuração e a análise do desempenho das operações que conduzem aos resultados obtidos no processo de transformação dos produtos e serviços, são pontos cruciais na gestão organizacional.
A unidade administrativa responsável pelo acompanhamento da gestão e controle dos recursos disponíveis para o processo de produção, bem como pela análise do desempenho das operações da empresa como um todo é a controladoria. Tornando-se desta forma um dos principais órgãos administrativos de uma empresa e sendo muitas vezes responsável pelo sucesso da organização no mercado no qual está inserida.
Conceito
Controladoria é um órgão administrativo que tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborar com os gestores em seus esforços de obtenção da eficácia de suas áreas quanto aos aspectos econômicos e assegurar a eficácia empresarial.
É uma unidade administrativa, cuja responsabilidade é gerar informações úteis aos gestores da organização. Suas atribuições fundamentais são conceber, implantar, operar e manter sistemas geradores de informações sobre as atividades empresariais sob o aspecto econômico.
2.1 - VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA
Sistema é um conjunto de partes coordenadas para realizar um conjunto de finalidades. Estas partes coordenadas, possuem funções específicas com a finalidade de fazer com que o todo atinja um objetivo comum. 
A ausência do pensamento sistêmico é caracterizada pela indefinição do objetivo global do sistema , da incorreta identificação das partes e suas funções específicas, aliada à falta de visão do desempenho de cada um dos subsistemas no todo. Ao contrário, a presença de uma visão sistêmica está associada à determinação clara do objetivo global ou principal do sistema, além da determinação dos seus subsistemas com suas respectivas funções bem definidas e caracterizada a importância das partes no todo. Esta participação individualdos subsistemas será avaliada permanentemente através de avaliações de desempenho e de resultado, que provocará medidas corretivas para o bom funcionamento do sistema.
2.1.1. MISSÃO
O objetivo fundamental de uma empresa representa “o porquê” da sua existência. A determinação desse objetivo, que incorpora valores dos seus proprietários, direciona a empresa para o seu mercado, clientes, produtos ou serviços a serem produzidos e/ou oferecidos. Este objetivo fundamental é caracterizado como a missão da empresa. 
	
A missão deve ser cuidadosamente definida, pois é a partir da determinação do mercado, da clientela, do produto (produzido ou adquirido) e do serviço, que o sistema empresa se estrutura, isto é, seus subsistemas com funções bem definidas, fazem com que a missão seja atingida.
Exemplo:
	
Tintas Coral: “Tornar-se a melhor indústria de tintas da América Latina”.
Banco do Brasil: “ Ser o melhor Banco do Brasil, assegurar a satisfação dos clientes, atender às expectativas dos acionistas e contribuir para o desenvolvimento do País.”
2.1.2. A EMPRESA E SEU AMBIENTE 
O ambiente está em constante mutação e qualquer empresa que pretenda manter a sua continuidade deverá aproveitar as oportunidades, eliminando ou amenizando as ameaças ambientais.
	
As influências ambientais sofridas pelas empresas são derivadas de:
Entidades, como: fornecedores, concorrentes, clientes, governo, sindicatos, etc.
Variáveis ambientais, sejam elas: tecnológicas, econômicas, sociais, ecológicas, normativas (legislação), etc.
	Estas variáveis e entidades ocorrem e estão localizadas fora da empresa, e exercem certa influência sobre o sistema, embora este pouco interfira em seus comportamentos. 
		
2.1.3. ELEMENTOS DO SISTEMA EMPRESA 
	Os elementos que compõem o sistema empresa, também denominados subsistemas, ou partes do sistema empresarial, são os instrumentos utilizados pela administração para fazer com que a missão do sistema seja cumprida. 
	Guerreiro (1989, p.165), classifica em seis “os elementos ou subsistemas interdependentes, que interagem no sentido da empresa cumprir a sua missão”. Os subsistemas são os seguintes: 1) Subsistema Institucional; 2) Subsistema Físico; 3) Subsistema Social; 4) Subsistema Formal; 5) Subsistema de Informação; e 6)Subsistema de Gestão.
A - SUBSISTEMA INSTITUCIONAL
	
	O sistema institucional reúne características filosóficas que vão reger o sistema. Ele contempla o porquê da sua existência, como será exercida esta existência e quais os princípios, os valores e as crenças que vão orientar o seu comportamento perante os ambientes externo e internos do sistema. 
Os instrumentos institucionais auxiliam a administração a definir os motivos pelos quais a empresa existe (missão), o que ela se propõe a fazer (propósitos) e no que ela acredita (princípios). Na prática, utilizam-se várias designações para estas definições: Missão, Valores, Princípios, Razão de Ser, etc.”
	Os princípios e os valores vão determinar o comportamento empresarial em relação aos seus clientes, fornecedores, produtos, funcionários, sindicatos, governo, além das variáveis econômicas, ecológicas, sociais, etc. 
B - SUBSISTEMA FÍSICO
	O subsistema físico é composto pelos recursos materiais e financeiros, excetuando-se os recursos humanos (subsistema social). Os recursos pertencem ao sistema, fazem parte dele e são controlados por ele; são meios necessários para fazer com que o sistema funcione, desenvolvendo tarefas e atividades. São exemplos de recursos: máquinas, dinheiro, prédios, estoques, etc. É indispensável, no momento da avaliação do retorno dos recursos aplicados no negócio, considerar o custo de oportunidade deles, isto é , ao aplicar esses recursos no sistema (empresa), que outros investimentos poderiam ser realizados.
		
C - SUBSISTEMA SOCIAL
	Este subsistema é representado pelos recursos humanos da empresa, e é altamente impactado pelos princípios definidos pelo subsistema institucional, nos aspectos de motivação, responsabilidade, política salarial, benefícios, treinamento, etc. Este recurso, juntamente com os demais subsistemas, operacionaliza as atividades empresariais necessárias para o alcance da missão. 
	Os instrumentos de motivação estão relacionados não apenas com a remuneração, mas também com as demais necessidades dos indivíduos, como o ambiente de trabalho, as oportunidades de ascensão, os benefícios, etc. Ativação relaciona-se com a capacitação profissional, a delegação de responsabilidades, o estímulo à criatividade, etc. Por fim a integração, visa o envolvimento dos indivíduos no caminho para o alcance dos resultados empresariais. Os trabalhos em equipe, reuniões, seminários, são alguns dos instrumentos utilizados para a integração dos funcionários aos objetivos empresariais.
D - SUBSISTEMA FORMAL
	O subsistema formal apresenta a estrutura organizacional agrupando as atividades necessárias para operacionalizar as funções empresariais. Esta estrutura é montada considerando, dentre outros fatores, o grau de descentralização, responsabilidades, autoridade e a natureza das funções empresariais (suprimentos, produção, vendas, finanças, etc.), Arantes (1994, p.93), inclui no “subsistema de organização” os seguintes instrumentos: “especificação das funções (papéis e responsabilidades) necessárias para realizar a tarefa empresarial, o agrupamento dessas funções em unidades organizacionais (departamentos, setores...), a fixação das relações de autoridade entre essas unidades e a designação das pessoas para a execução dessas funções”.
	
E - SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO
	O subsistema de informação é responsável pelo recebimento de dados, pelo seu processamento e divulgação das informações. O subsistema de informação gera informação necessária para acompanhar todas as fases do processo de gestão, ou seja, planejamento, execução e controle.
	A construção do subsistema de informação está baseada em procedimentos, princípios e conceitos, que são definidos nos modelos de gestão, decisão, mensuração e informação.
	Outro componente do subsistema de informação está relacionado com a maneira de processar os dados. Os subsistemas manuais utilizam-se de tecnologia menos avançadas, ou seja, máquinas de escrever, arquivos, relatórios, mensageiros internos, etc. Os sistemas que utilizam-se do computador para armazenamento, processamento e comunicação das informações, são sistemas que atendem melhor os princípios da boa informação, tais como, oportunidade, segurança, flexibilidade, etc. 
F - SUBSISTEMA DE GESTÃO
	É responsabilidade do subsistema de gestão definir quais os procedimentos que serão seguidos durante todo o processo de gestão empresarial. Neste contexto são definidos os parâmetros (qualidade, satisfação do cliente, liquidez, rentabilidade e motivação) que orientam a execução das atividades empresariais e os critérios para avaliar o desempenho após a execução. Nota-se que as fases de execução e controle devem ser precedidas pela fase de planejamento, sendo que os critérios e procedimentos utilizados nesta fase devem ser os mesmos considerados nas outras fases.
	Outro aspecto que está presente no subsistema de gestão, refere-se ao estilo gerencial, que consiste na forma de participação das pessoas no processo de gestão, na centralização ou descentralização das decisões, na delegação de poderes, etc.
	Verifica-se que, tanto a definição “deve haver” planejamento e controle das operações e o estilo gerencial presente, são impactados pelo subsistema institucional (crenças, valores e princípios). 
	
2.2 – A CONTROLADORIA NAS ORGANIZAÇÕES
	A visão sistêmica aplicada nas organizações permite o conhecimento claro do objetivo principal da entidade. Neste contexto, consubstancia a necessidade de funções que permitam entender o funcionamento do sistema empresa como um todo. Kanitz (1977, p.5) apresentando as origens da controladoria, descreve que osprimeiros controladores foram recrutados das áreas de contabilidade ou de finanças. Este fato decorre das características destes profissionais, na qual destacamos a visão ampla da empresa, o que os torna capazes de enxergar as dificuldades como um todo e propor soluções. 
Neste sentido, podemos definir como missão da controladoria: Assegurar a otimização do resultado econômico da organização.
	
2.2.1 – FUNÇÕES DA CONTROLADORIA
O controller desempenha sua função de controle de maneira muito especial, isto é, ao organizar e reportar dados relevantes, exerce uma força ou influência que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da empresa. 
Pelo exposto, destacamos os principais objetivos e funções da controladoria a seguir:
Desenhar, implantar e manter estrutura de informação que oriente o desempenho dos gestores;
Coordenar o processo de planejamento e controle;
Coordenar a padronização de procedimentos de mensuração:
Garantir a informação adequada para avaliação de desempenho e apuração de resultados; 
Identificar ações corretivas.
Verificar se as áreas estão identificando as potencialidades e fraquezas da Empresa perante oportunidades e ameaças;
Garantir o cumprimento do processo de tomada de decisão. Responsabilizar-se pela coordenação da elaboração do planejamento (Orçamento, Procedimentos, etc.);
Atuar em conjunto com as demais da elaboração de atribuições e responsabilidade para cargos de decisão dentro da organização;
Responsabilizar-se pelos critérios de mensuração adotados pela Empresa;
Monitoria do controle do desempenho das unidades a partir de interação com as mesmas;
Estruturar e coordenar métodos eficientes de comunicação entre as unidades, e destas com a alta direção;
Garantia Patrimonial e Controle Interno; e
Responsabilizar-se pelos graus de eficiência e eficácia da empresa como um todo, base para avaliação de desempenho.
2.2.2 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE CONTROLADORIA
A informação é fundamental para o tomador de decisão e sem ela não existe administração eficaz. Mas, afinal, o que é informação? Informação é a transformação do conhecimento. Os dados são os itens básicos de informação, antes de serem transformados, enquanto que informações são os resultados. Assim, os dados (entrada) são transformados (processamento) e geram resultados (saída). Os dados alimentam, dão entrada no sistema e as informações são produzidas, saem do sistema. 
Entretanto, para que sejam utilizadas de forma eficaz pelo tomador de decisão e possam ser consideradas como um recurso estratégico, as informações devem ser geradas a partir das necessidades do usuário e serem comparativas, confiáveis, econômicas, com periodicidade certa e detalhamento adequado. Tanto mais dinâmica será uma empresa quanto melhores e mais adequadas forem as informações de que os gerentes dispõem para as suas tomadas de decisão.
O sistema de informação de controladoria é, basicamente, o sistema de informação contábil, pois neste sistema concentram-se todas as informações necessárias para auxiliar nas tomadas de decisão.
O sistema de informação deve permitir três procedimentos básicos:
procedimentos de mensuração: mensurar (atribuir valor) corretamente o resultado econômico dos eventos econômicos, produtos, atividades e áreas.
procedimentos de acumulação: apropriar ou alocar os eventos de acordo com o sistema de apuração do resultado econômico.
Procedimentos de comunicação: comunicar aos gestores os objetivos e os resultados de cada área, cada produto, cada atividade, cada evento.
O sistema de informações da controladoria conta com os seguintes subsistemas:
Simulações
Orçamentos
Padrões 
Realizado 
2.2.3 – O PAPEL DO CONTROLLER
O controller é o profissional encarregado de executar as funções da controladoria nas empresas e deve ter os seguintes conhecimentos, experiências e habilidades para o exercício do cargo:
Compreensão geral da empresa, dos fatores sociais, econômicos e políticos direta e indiretamente relacionados com ela.
Conhecimento da própria organização, sua historia, políticas, programas, organização e sua tecnologia operacional e administrativa.
Compreensão dos problemas básicos do processo de gestão.
Compreensão dos problemas básicos dos sistemas de produção, distribuição, finanças e recursos humanos.
Capacidade para analisar e interpretar as informações contábeis, fiscais, econômicas e financeiras e as informações extra-contábeis relacionadas com os eventos econômicos, tornando-os capaz de induzir os gestores a tomar decisões visando a excelência empresarial.
Capacidade para expressar claramente suas idéias.
Capacidade para ouvir o interlocutor, persistir na solução de problemas, iniciativa.
Capacidade de ser inovador.
A função básica do controlador consiste em implantar e dirigir os sistemas de: informação, motivação, coordenação, avaliação, planejamento e acompanhamento. As principais responsabilidades do controller são:
- Coordenação do Sistema de Planejamento e Controle (Sistema Orçamentário);
- Assessoria à Alta Direção na tomada de decisões;
- Produção de Relatórios Especiais para estudos e análises não rotineiras;
- Controle das Atividades (Análise dos Desvios Orçado x Realizado);
- Avaliação de Desempenho.
	
2.3 – O PROCESSO DE GESTÃO
A palavra processo tem o sentido de fazer, acontecer, executar, ou simplesmente processar e, de forma genérica, executar atos. Já a palavra gestão, que deriva do latim gestione, quer dizer ato de gerir ou gerenciar.
Isto posto, incursiona-se de que o processo de gestão é executar atos relacionados à gerência e, segundo nos ensina Catelli (1972):
“... gerir é fazer as coisas acontecerem. A pessoa que faz a gerência, denominado gestor, é quem toma as decisões para que as coisas aconteçam, de tal forma que a empresa atinja seus objetivos. Assim, administrar é conduzir a organização para seus objetivos”.
O processo de gestão empresarial passa necessariamente pelo tripé: planejamento, execução e controle.
2.3.1 - PLANEJAMENTO
O planejamento é caracterizado por decisões presentes tendo em vista um estado futuro desejável e os caminhos para atingi-lo. Algumas características, porém, devem ser destacadas:
I- O planejamento antecede às operações;
II- O planejamento sempre existe em uma empresa, mesmo que informal, e quando informal estará contido no cérebro do dirigente;
III- O planejamento deve ser um processo flexível e dinâmico, o que permitirá adaptações às mudanças ambientais;
IV- O planejamento diminui riscos e incertezas quanto aos objetivos almejados pela empresa;
V- O planejamento, em sinergia com o controle, permite a avaliação de desempenho de áreas específicas e da empresa como um todo.
O planejamento pode ser visto em dois níveis:
• Planejamento estratégico
• Planejamento operacional
Planejamento estratégico
O termo “estratégia” tem origem na literatura militar européia e quer dizer “arte do general”. No mundo empresarial a palavra estratégia foi introduzida por Von Neumann e Morgenstern no livro “Theory of games and economic behavior”, onde se definiu como estratégia medidas de médio e longo prazo para o desenvolvimento de produtos e mercados definidos e formas possíveis de alcançá-los.
Segundo Drucker (1974), “ o planejamento estratégico não envolve decisões futuras e sim a futuridade das decisões atuais”. O que interessa ao administrador são os efeitos que sua decisão, hoje, terá no futuro.
Portanto, o planejamento estratégico estabelece quais os caminhos a serem percorridos para se atingir a situação desejada, é a passagem de onde estamos para onde queremos ir.
Planejamento operacional
Definida a estratégia da empresa, a fase seguinte é operacionalizá-la, ou seja, como realizar a estratégia. Isto é feito no planejamento operacional, que consiste na definição de políticas e metas operacionais da empresa.

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