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RT17EXTINCAO DO CONTRATO DE TRABALHOPROCEDIMENTOSLILIAN KATIUSCA

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Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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SUMÁRIO 
1. REVISÃO DO BLOCO ANTERIOR ....................................................................... 3 
2. REVERSÃO ...................................................................................................... 3 
3. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: PROCEDIMENTOS ........................... 7 
3.1. REGRAS QUE DEIXAM DE EXISTIR ............................................................... 7 
 
 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1. REVISÃO DO BLOCO ANTERIOR 
No bloco anterior, a profa. falou sobre as alterações no contrato de trabalho e abordou 
também alguns princípios relevantes a serem considerados nessas operações de 
transformação das regras trabalhistas (em relação ao contrato). 
Iniciou-se a análise do art. 468 da CLT. 
Já foi feita a leitura do caput, ocasião em que a profa. relembra que essas alterações, 
além de serem realizadas em benefício do trabalhador, dependem de mútuo consentimento. 
Além disso, falou-se também da regra do parágrafo único – que passará a vigorar como 
§1º, do art. 468 – segundo a qual a reversão não é considerada alteração unilateral dos 
contratos de emprego. 
Até então, não se tem nada de novo no que diz respeito ao art. 468 e às alterações nos 
contratos de trabalho. A novidade está na inserção do §2º a esse dispositivo celetista, ou seja, 
o §2º do art. 468 é uma novidade. 
 
2. REVERSÃO 
➢ O que trata esse art. 468? 
É uma regra excessivamente importante, porque traz uma nova orientação a essa regra 
do parágrafo único, que passará a vigorar como §1º, segundo o qual trabalha a reversão, não 
sendo esta uma alteração unilateral do contrato. 
➢ O que diz o §2º? 
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura 
ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que 
não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. 
Atenção a essa parte da Reforma Trabalhista. A reversão corresponde ao retorno do 
empregado que exercia cargo ou função de confiança àquela função exercida anteriormente, 
por exemplo: o empregado era auxiliar administrativo 1, 2 e 3; o empregador então o promove 
a gerente de pessoa física dentro do segmento bancário. A qualquer momento, o empregador 
pode determinar a reversão desse empregado, ou seja, sair de gerente e voltar a condição de 
auxiliar administrativo 3. 
➢ Isso pode acontecer? 
Pode. Isso é o que se chama de reversão. 
Reversão e rebaixamento não são sinônimos. 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
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e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Reversão é uma das particularidades que se aplica ao empregado promovido ao 
exercício de cargo ou função de confiança. Ele pode sofrer reversão a qualquer momento. 
Antes dessa Reforma, os efeitos dessa reversão eram os seguintes: primeiro, o 
empregado poderia sofrer a reversão a qualquer momento (portanto, em relação a esse efeito 
não houve mudança alguma); segunda, se o empregado exercesse o cargo de função ou 
confiança por 10 anos ou mais, a gratificação de função que, regra geral, pelo art. 62, será de, 
no mínimo 40%, incorporava-se de forma definitiva ao salário. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei 
nº 8.966, de 27.12.1994) 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário 
de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento 
ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados 
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo 
salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 
27.12.1994) 
Era o que se chamava de estabilidade financeira: mais de 10 anos exercendo o mesmo 
cargo ou função, o empregado adquire o direito à estabilidade financeira. Ou seja, ele pode 
sofrer a reversão, mas terá garantida a incorporação dessa gratificação no seu salário. 
Perceba o que a Reforma Trabalhista fez em relação à reversão. 
Por essa razão, a profa. destacou um bloco do curso de Reforma Trabalhista para a 
alteração do contrato, exclusivamente em relação ao art. 468 da CLT. 
O empregado pode sofrer reversão a qualquer tempo e não se fala mais em 
incorporação dessa gratificação no seu salário. Acabou essa regra de que, acima de 10 anos, 
o empregado teria direito à incorporação da gratificação ao seu salário. Não se fala mais em 
incorporação dessa gratificação no salário do empregado, a fim de reconhecer-lhe a 
estabilidade financeira, pois essa regra acabou com a inserção do §2º no art. 468 da CLT. 
Então, a alteração de que trata o §1º (antigo parágrafo único do art. 468 da CLT1) [...] 
➢ Qual é a alteração que trata o §1º? 
 
1 Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o 
respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de 
confiança. 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
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e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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A reversão. Ou seja, a alteração do contrato referente à reversão, com ou sem justo 
motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação 
correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da 
respectiva função. 
Logo, acabou a regra de que, acima de 10 anos, o empregado tem estabilidade 
financeira e, menorque 10 anos, ele sofre reversão e perde o adicional. 
Agora, o empregado perderá o adicional em qualquer circunstância. Ele pode sofrer 
reversão a qualquer momento e ele perde a gratificação, a qualquer momento, 
independentemente do tempo de exercício da respetiva função. 
Apenas para fins de lembrança, a professora trouxe as regras, as particularidades, do 
empregado que exerce cargo ou função de confiança, que é onde se aplica essa alteração do 
art. 468, §2º da CLT. 
A professora explica que considerou para essa revisão rapidíssima o art. 62 da CLT, que 
trata dos empregados que estão excluídos do controle de jornada, sendo que esse artigo foi 
também alterado pela Reforma Trabalhista. Dentro do rol de empregados excluídos, tem-se o 
empregado que exerce o teletrabalho, que não está submetido ao controle rigoroso da 
jornada de trabalho. 
Empregado que exerce cargo ou função de confiança é o empregado que recebe 
parcela dos poderes do empregador. 
➢ Quais são os poderes do empregador? 
Diretivo, regulamentar, fiscalizatório e disciplinar. 
Já que esse empregado vai reunir no seu contrato um conjunto maior de 
responsabilidades, um peso a mais, ele receberá também um tratamento jurídico 
diferenciado. 
Nesse tratamento jurídico diferenciado, ele terá direito ao recebimento ao adicional 
de, no mínimo, 40% do salário contratual; a reversão vai ocorrer a qualquer tempo, sem 
direito à manutenção da gratificação2 ao salário quando ultrapassados 10 anos de exercício 
do cargo/função); ausência de controle de jornada3 e a transferência sem anuência, desde 
que observadas as demais regras. 
 
2 Nesta parte é que se repousa a alteração do art. 468, §2º, que é exatamente no empregado que exerce 
cargo ou função de confiança, pois só se fala de reversão em razão da promoção do empregado nessas condições, 
daí estar em negrito. 
3 É por isso que a professora falou do art. 62 da CLT, que define essa regra geral da reversão. 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Todas as regras de transferência em relação a esse empregado que exerce cargo ou 
função de confiança devem ser observadas com exceção da obrigatoriedade de anuência do 
empregado. 
➢ É necessário que haja a real necessidade do serviço ou a extinção das atividades 
ou estabelecimento para que o alto empregado seja transferido? 
Sim! 
➢ Despesas e transferências ocorrerão por conta do empregador? 
➢ Sim! 
➢ É necessária a anuência da anuência do empregado para alto empregado? 
Não! 
➢ Se for transferência provisória, o empregado terá direito a receber o adicional 
de 25% enquanto durar a transferência? 
Sim! 
As demais regras aplicam-se ao alto empregado, exceto a necessidade de anuência, 
pois é um efeito inerente a sua promoção. 
Pagamento de adicional e reversão são efeitos específicos de empregados que tenham 
sido promovidos. Só se fala do pagamento de adicional de, no mínimo, 40% e de reversão para 
empregados que tenham sido promovidos. 
➢ Se ele já foi contratado como alto empregado, ele poderá sofrer reversão? Para 
qual cargo antes daquela promoção ele voltaria? 
No entanto, como ele não foi promovido, pois já foi contratado como gerente, ele não 
poderia voltar como auxiliar administrativo 3. Logo, não se pode voltar a algo que nunca foi. 
Isso seria rebaixamento e não reversão. 
Rebaixamento é hipótese para rescisão indireta do contrato de trabalho. 
A reversão é um exemplo de jus variandi, que não é considerado alteração unilateral 
do contrato, conforme os termos do art. 468 da CLT. 
Feita essa rápida revisão dos efeitos das regras gerais dos empregados promovidos, a 
professora passa ao próximo tópico da Reforma Trabalhista, igualmente importante, que 
exige um cuidado e atenção maiores, especialmente daqueles que lidam diariamente com a 
prática trabalhista. Isso porque está associado às regras, aos procedimentos que devem ser 
tomados pelo empregador quando se trata de extinção do contrato de trabalho. 
A extinção do contrato por mútuo acordo será tratada no próximo bloco, neste, a 
professora irá abordar os procedimentos a serem adotados pelo empregador na extinção do 
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contrato. Na sequência, será falado sobre essas formas de extinção, em que foi incluída uma 
forma no art. 482 para hipótese de justa causa e reconhecida uma nova modalidade de 
extinção do contrato, que é por mútuo acordo. A professora, então, didaticamente, adotou a 
ordem da CLT para que os encontros deste curso fiquem mais simples de ser acompanhar, de 
acordo com a leitura da legislação. 
 
3. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: PROCEDIMENTOS 
3.1. REGRAS QUE DEIXAM DE EXISTIR 
Atenção! 
A professora explica ter adotado a metodologia que, ao invés de partir direto para a 
análise da lei, estuda primeiro o que não vai existir mais para só depois falar como será após 
o dia 11 de novembro de 2017. 
Isso porque já se está muito acostumado com determinadas regras em relação a esses 
procedimentos de extinção do contrato. Assim, será feita uma revisão dessas regras para que 
se recorde que não existirão mais. 
Nesta senda, a professora começa tratando das “regras que deixam de existir” com a 
Reforma Trabalhista ao abordar o tópico “extinção do contrato de trabalho: procedimentos”. 
Dito isso, a primeira regra que foi suprimida pela Reforma prevê que nos contratos a 
prazo indeterminado, não se fala mais em pagamento de indenização a favor do empregado, 
correspondente à maior remuneração que tenha recebido da empresa nas extinções do 
contrato em que ele não tenha dado motivo. 
Houve, portanto, uma alteração gigantesca no art. 477 da CLT. A professora 
recomenda a leitura atenta de um por um desses dispositivos da Lei n. 13.467/2017, pois, 
mesmo que esse curso durasse mais tempo, se os alunos não lerem as alterações trazidas por 
esta lei, de nada irá adiantar. 
A indenização correspondente a maior remuneração recebida pelo empregado em 
razão da dispensa imotivada foi suprimida. Não se fala mais da indenização do art. 477 da CLT. 
Outra regra é a que prevê que o pedido de demissão ou recibo de quitação só era 
válido para empregados com mais de um ano de serviço, se realizado mediante assistência do 
Sindicato ou autoridade do MTE. 
Para que o termo de rescisão do contrato de trabalho, para que a rescisão tenha 
validade jurídica, para os empregados que trabalharam por mais de um ano para o mesmo 
empregador, é necessária a homologação pelo sindicato da categoria e, na ausência deste, 
pelo MTE. Agora, essa homologação se faz desnecessária. 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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A professora reitera: “só era válido” esse recibo de quitação para empregados com 
mais de um ano se realizado mediante assistência do Sindicato ou autoridade do MTE. Logo, 
não é maisnecessário que haja a homologação do pedido de demissão ou do pedido de 
quitação para que a extinção do contrato tenha validade. 
Então, retirou-se uma das atribuições que o sindicato tinha e, quando ausente o 
sindicato do MTE para acompanhar esse momento de extinção do contrato de trabalho. 
Assim, não é mais necessária que haja a homologação desse pedido de demissão ou do recibo 
de quitação. 
Mais uma regra é a de que, na ausência de sindicado ou autoridade competente do 
MTE, a assistência seria prestada pelo representante do MP, ou, onde houver, pelo Defensor 
Público e, na falta ou impedimento destes, pelo Juiz de Paz. Essa regra deixou de existir, 
porque não se fala mais de homologação, logo, não há que se falar mais de representante do 
Ministério Público, nem de Defensor Público ou Juiz de Paz. Essa regra caiu, pois não é mais 
necessária a homologação do pedido de demissão ou do recibo de quitação. 
O pagamento do acerto rescisório deveria ser efetuado no ato da homologação, em 
dinheiro ou cheque visado. Se o empregado fosse analfabeto, o pagamento só poderia ser 
feito em dinheiro. 
O pagamento deverá ser realizado até o primeiro dia útil imediato ao término do 
contrato ou até o 10º dia, contado da data da notificação, quando ausente o aviso-prévio, 
quando for ele indenizado ou houver dispensa do seu cumprimento. 
Houve duas grandes alterações ao art. 477, porque, primeiro, além de cheque visado 
e dinheiro, o pagamento também poderá ser feito mediante depósito bancário. Essa foi a 
primeira alteração. Antes, era só mediante dinheiro ou cheque visado. 
Mesmo que, na prática, já acontecessem os depósitos bancários, essa possiblidade não 
estava prevista na CLT. Esta foi considerada um costume do Direito do Trabalho que, como 
fonte deste, foi absorvido pela Reforma Trabalhista, traduzindo-se como uma das alterações 
do art. 477 da CLT. 
O pagamento do acerto rescisório deveria ser efetuado no ato da homologação (agora, 
isso mudou, como será visto), em dinheiro ou cheque visado. Se o empregado fosse 
analfabeto, o pagamento só poderia ser feito em dinheiro. 
O curso recebeu diversas dúvidas afirmando que a regra do acerto rescisório foi 
modificada, não se considerando mais o 1º dia útil, não se considerando mais até os 10 dias, 
quando se fala da extinção do contrato [...] A professora explica que, de fato, o art. 477 
mudou. 
➢ Como funcionava antes? 
 Direito do Trabalho – Extinção do Contrato de Trabalho: procedimentos 
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Tem-se dois tipos de aviso-prévio: o aviso-prévio trabalhado e o aviso-prévio 
indenizado. Caso o aviso-prévio fosse trabalhado, o pagamento deveria ser reservado até o 1º 
dia útil após o término do contrato. 
Então, se o aviso-prévio era a regra que vigorava até então – ou seja, que vigorará até 
o dia 11 de novembro de 2017 – depois disso, mudou. A professora falará da nova regra mais 
à frente. 
Se o aviso-prévio fosse trabalhado, o acerto rescisório deveria ser realizado até o 1º 
dia útil seguinte ao término do contrato. Se o aviso-prévio fosse indenizado ou, no caso de 
dispensa do aviso ou no caso de inexistência desse aviso, no prazo de 10 dias contados da 
comunicação da extinção (contados da data da notificação). Ou seja, a data de pagamento do 
acerto rescisório estava condicionada ao tipo de aviso-prévio. Essa é a alteração mais 
importante do art. 477 e que vai surtir muitos efeitos na prática trabalhista. 
➢ Por quê? 
Porque essa está superada. De acordo com a Reforma Trabalhista, a data do acerto 
rescisório independe do tipo de aviso-prévio. 
➢ Quando ele será realizado? 
Daqui a pouco, a profa. irá tratar disso, antes, prefere terminar de estudar os 
dispositivos, as regras, que existiam até então, para que, enfim, possa dar espaço às novas 
regras da Reforma. 
Além disso, o ato de assistência na rescisão contratual será sem ônus para o 
empregado e para o empregador. Esse dispositivo também sofreu alteração. 
➢ Pode ser que a extinção do contrato tenha ônus para as partes? 
Pode ser que sim, pois a contribuição sindical passou a ser facultativa, esta não é mais 
obrigatória como era até então. Pode ser que os sindicatos ou que haja alguma comissão – ou 
algo do tipo – que cobre um determinado valor para prestar essa assistência às partes no 
momento da extinção do contrato. Lembre-se que essa assistência não é mais obrigatória, 
como visto, foi a primeira regra que mudou – aos empregados que trabalhavam a mais de um 
ano, a assistência na homologação do pedido de demissão ou da quitação era obrigatória, 
agora, não é mais. 
Para as novas regras, têm-se o que será visto no próximo bloco, pois este já chegou ao 
fim. A professora pede para que os alunos guardem essas informações da análise de como 
eram as regras do art. 477, para, no próximo bloco, analisar as novas regras dos 
procedimentos a serem adotadas pelo empregador na extinção do contrato. 
Quaisquer dúvidas, o curso está à disposição.

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