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Prof. M.Sc. Antonio de Faria Outubro-2015 Estruturas em Concreto Armado Pilares – Dimensionamento Dimensionamento de pilares • Situações de dimensionamento: – Estruturas de nós móveis: • Em cada extremidade do pilar será necessário considerar os esforços nodais oriundos da análise global; – Estruturas de nós fixos: • pilares isoladamente • pilares isoladamente • Nas extremidades apenas os efeitos de primeira ordem. • Teoria de 1a ordem: – no estudo, admite-se que as deformações na estrutura não causam efeitos nos esforços internos; As relações entre tensões e deformações são lineares, geométrica e fisicamente; • Teoria de 2a ordem: – o estudo leva em conta que as relações entre tensões e deformações não são lineares, ou seja, as tensões são influenciadas pelas deformações; no estágio atual, será estudada apenas a não linearidade geométrica; Dimensionamento de pilares estágio atual, será estudada apenas a não linearidade geométrica; • Não linearidade física: – as tensões (σ) não são proporcionais às deformações (ε) devido às características físicas do material; – o concreto, por exemplo, não é um material homogêneo e sofre o fenômeno da fissuração. • Não linearidade geométrica: – mais simples e consequentemente as tensões, são afetadas pelo estado de deformação da estrutura; não há uma relação linear entre essas duas Dimensionamento de pilares deformação da estrutura; não há uma relação linear entre essas duas grandezas (é o que ocorre em barras sujeitas à flambagem). – que resolvem os casos usuais com precisão razoável; segunda ordem P x e no meio do vão Seção transversalMomento fletor de e M = P x e2 2 M 2 P P Dimensionamento de pilares 22 (b)(a) e e 2M P P deformação de segunda ordem • As variáveis em questão estão ligadas a: – esbeltez do pilar; – tipo de solicitação; – características geométricas do pilar estudado (seção transversal e condições de contorno apoios); Dimensionamento de pilares Dimensionamento de pilares Índice de esbeltez, raio de giração e comprimento de flambagem; A I i i A I i i x x x ye, y y y y xe, x == == l l λ λ onde: λ- índice de esbeltez; le – comprimento de flambagem nas direções x ou y depende das codições de apoio; i – raio de giração em em torno de x ou y; I – momento de inércia em torno de x ou y; A – área da seção transversal do pilar; b 12 12 b i 12 h b.h 1 12 hb i 12 hb I 12 b hb 1 12 bh i 12 bh I xe,xe, y xe, y 3 x 3 x 3 y 3 y ⋅ === =⋅ ⋅ = ⋅ = = ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ = lllλ • Estado limite último: – o estado limite último de instabilidade é atingido sempre que, ao crescer a intensidade do carregamento e, portanto, das deformações; – há elementos submetidos à flexo-compressão em que o aumento da capacidade resistente passa a ser inferior ao aumento da solicitação; Dimensionamento de pilares LLL L figura 5.6 Determinação do comprimento de flambagem dependendo da vinculação da esquerda para a direita (apoios rotulados) Le =l , (apoio rotulado e engastado) Le ×= 699,0l , (apoios engastados – sem rotação) Le ×= 5,0l , (apoio livre e engatado) Le ×= 2l , Dimensionamento de pilares + ≤ l l h 0 + ≤ l l l h 0 e Dimensionamento de pilares + ≤ l l l h 0 e ≤ l l e Imperfeições globais • Na análise global das estruturas, contraventadas ou não, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais conforme a figura abaixo; θ1min = 1/300, estruturas reticuladas e imperfeições locais; θ1máx= 1/200 H é a altura total da edificação, expressa em metros (m); n é o número de prumadas de pilares no pórtico plano. Imperfeições globais • Para edifícios com predominância de lajes lisas ou cogumelo, considerar θa = θ1; • Em pilares isolados em balanço, adotar θ1 = 1/200. • A sobreposição de vento e desaprumo não é necessária quando o menor valor entre eles não ultrapassar 30% do maior valor;maior valor; • Essa comparação pode ser feita com os momentos totais na base da construção e em cada direção e sentido da aplicação da ação do vento; • Nesta comparação, deve-se considerar o desaprumo correspondente a θ1, não se considerando θ1mín. Imperfeições globais • Quando a superposição for necessária, deve-se combinar com o vento o desaprumo correspondente a θ1, não se considerando θ1mín; • Se o efeito de desaprumo for predominante, o valor do ângulo deve atender θ1mín; • Nessa combinação, admite-se considerar ambas as ações• Nessa combinação, admite-se considerar ambas as ações atuando na mesma direção e sentido como equivalentes a uma ação de vento, portanto como carga variável, artificialmente amplificada para cobrir a superposição. Imperfeições locais • No caso de elementos que ligam pilares contraventados a pilares de contraventamento, usualmente vigas e lajes, deve ser considerada a tração decorrente do desaprumo do pilar contraventado, conforme figura abaixo; • No caso do dimensionamento ou verificação de um lance de pilar, deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilineidade do eixo do pilar; • Admite-se que, nos casos usuais de estruturas reticuladas, a consideração apenas da falta de retilineidade ao longo lance de pilarconsideração apenas da falta de retilineidade ao longo lance de pilar é suficiente; Momento mínimo • O efeito das imperfeições locais nos pilares e pilares-parede pode ser substituído, em estruturas reticuladas, pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem, dado a seguir: h)0,03(0,015N M dmin1d, ⋅+⋅= onde: h – é a altura total da seção transversal na direção considerada, em metros; • Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições• Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento mínimo; • A este momento devem ser acrescidos os momentos de 2ª ordem; • Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma envoltória mínima de 1ª ordem, tomada a favor da segurança, de acordo com a figura a seguir: • Neste caso, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no dimensionamento adotado, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima de 1ª ordem; Momento mínimo • Quando houver a necessidade de calcular os efeitos de 2ª ordem em alguma das direções do pilar, a verificação do momento mínimo deve considerar ainda a envoltória mínima com 2ª ordem, conforme item 15.3.2; Pilares e pilares parede – dimensões mínimas • A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja sua forma, não deve apresentar dimensão menor que 19 cm; • Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se multipliquem os esforços solicitantes de cálculo a serem considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional γn, de acordo com o indicado na tabela abaixo; • Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a 360 cm2;área inferior a 360 cm2; Resumo dos processos de dimensionamento para os pilares conforme sua esbeltez Esbeltez Classificação Procedimento de Cálculo λ ≤ λ1 Curto Não precisa ser considerada a segunda ordem e2=0; λ1 < λ≤ 90 Medianamen te Esbelto Método do pilar padrão com curvatura aproximada; Método do pilar padrão com rigidez κ (kapa) aproximada; Dimensionamento de pilares Esbelto Método do pilar padrão com rigidez(kapa) aproximada; 90 < λ ≤ 140 Pilares Esbeltos A consideração da fluência é obrigatória Método do pilar padrão com curvatura real acoplado a diagramas M, N, 1/r; 140 < λ ≤ 200 Muito Esbeltos A consideração da fluência é obrigatória; Método geral é obrigatório Coeficiente adicional γn1 = 1+[0,01.(λ- 140)/1,4] Os processos simplificados se aplicam para pilares de seção transversal constante e sem cargas transversais ao longo deles Resumo das fórmulas para determinação de λλλλ1 Situação Valor de αb Para pilares biapoiados sem cargas transversais para pilares biapoiados com cargas 90 /h)e12,5(25 35 b 1 1 ≤⋅+=≤ α λ 0,40 M M0,400,60 A B b ≥⋅+=α Dimensionamento de pilares 0,4 1,0 :sendo b ≥≥α para pilares biapoiados com cargas transversais significativas, ao longo da altura Para pilares em balanço Para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo 1,0 b =α 0,85 M M0,200,80 A C b ≥⋅+=α 1,0 b =α h)0,03(0,015N M dmin1d, ⋅+⋅= 0,85 1,0 :sendo b ≥≥α • a) λλλλ < λλλλ1 PILARES CURTOS: – A análise dos efeitos locais de 2ª ordem pode ser dispensada, lembrando que por sua vez λλλλ1 deve ser maior ou igual a 30 e menor ou igual a 90. • b) λλλλ1< λλλλ ≤≤≤≤ 90 PILARES MEDIANAMENTE ESBELTOS: – Método do pilar padrão com curvatura aproximada. – Método do pilar padrão com rigidez κ (kapa) aproximada, inclusive para pilares retangulares submetidos à flexão composta oblíqua. • c) 90 < λλλλ ≤ 140 PILARES ESBELTOS: Dimensionamento de pilares • c) 90 < λλλλ ≤ 140 PILARES ESBELTOS: – A consideração da fluência é obrigatória.Método do pilar padrão com curvatura real acoplado a diagramas M, N, 1/r. • d) 140 < λλλλ ≤ 200 PILARES MUITO ESBELTOS: – A consideração da fluência é obrigatória.Método geral é obrigatório; • e) λλλλ > 200: – Não pode haver pilar com índice de esbeltez superior a 200 excentricidade inicial; excentricidade de forma; excentricidade acidental; Dimensionamento de pilares excentricidade de segunda ordem; excentricidade suplementar. Forma: NÃO É NECESSÁRIO CONSIDERAR Dimensionamento de pilares NECESSÁRIO CONSIDERAR PLANTA P4P3P2P1 CORTE 11 1 1 Excentricidade inicial Dimensionamento de pilares P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 LINHA ELÁSTICA 1 1 Pilares LateraisPilares centrais Pilares de canto O método geral análise não-linear de 2ª ordem efetuada com discretização adequada da barra, consideração da relação momento-curvatura real Dimensionamento de pilares consideração da relação momento-curvatura real consideração da não-linearidade geométrica x y x y z u l e1 F Dimensionamento de pilares F= Fref Wx Fcrit Fn crit,F F2 F1 Wy Wx1 Wx2 WxnWy1Wy2Wyn Figura 5.9. Cálculo exato da carga crítica para o caso da flexão oblíqua. Excentricidade Símbolo Aplicação Inicial ei Pilar central ei =0 Pilar Lateral eix ou eiy ≠ 0 Pilar de Canto eix e eiy ≠ 0 De forma ef ef = 0 quando há viga capaz de absorver momento ef ≠ 0 quando não há viga capaz de absorver momento Dimensionamento de pilares Tipos de excentricidades e aplicação Acidental ea Considerar sempre ou então utilizar e1d,mín Mínima e1d,mín Quando maior, considerar no lugar de ea ou de e1 (primeira ordem) Segunda Ordem e2 e2 = 0 para λ ≤ λ1 e2 ≠ 0 para λ > λ1 Suplementar (fluência) ec ec = 0 para λ ≤ 90 ec ≠ 0 para λ > 90 pilar padrão Dimensionamento de pilares Pilar engastado na base e livre na extremidade superior, solicitado por carga vertical excêntrica, equivalente a um pilar bi-rotulado com o dobro do comprimento; • Para a determinação da excentricidade de segunda ordem são admitidas as seguintes hipóteses: – a flecha máxima (a) é função linear da curvatura da barra; – a linha elástica da barra deformada é dada por uma função senoidal; – a curvatura é dada pela derivada segunda da equação da linha elástica; – será desconsiderada a não linearidade física do material. – Considera-se que a linha elástica (deformada) y(x)do eixo da barra seja expressa pela função contínua abaixo; Dimensionamento de pilares – em que le, é o comprimento equivalente ou de flambagem do pilar que, conforme visto na figura anterior, é igual a 2⋅l, assim, tem-se: ⋅⋅= x pi senay e (x) l ⋅ ⋅ ⋅= x 2 pi senay (x) l • Considerando que os deslocamentos y sejam pequenos, a curvatura (1/r) pode ser expressa por: 2 (x)2 dx yd r 1 ≅ ⋅⋅⋅= x 2 pi cosa 2 pi dx dy (x) ll ⋅ ⋅ ⋅⋅ ⋅ −= x 2 pi sena 2 pi dx yd 2 2 (x)2 ll 1api r 1 2 e 2 x ⋅⋅−= = l l 2 2 e lx pir 1 a l ⋅ = = a e 2 engastada e livre P 1e Dimensionamento de pilares • Derivando a expressão anterior duas vezes, tem-se: • Para le = 2⋅l tem-se para x = l o valor da curvatura: ex =l lx = 10r 1 e 2 e x 2 l l ⋅ = = Mt=P ( )12 ee +× P y x ×= xsenaxy el pi)( Dimensionamento de pilares M • Assim o valor da excentricidade de segunda ordem é diretamente proporcional à curvatura na base do pilar (seção mais solicitada) que com as características descritas passa a ser chamado de pilar padrão. Desta forma, ao se fazer um gráfico do momento fletor total Mt, em função da curvatura, para um valor constante de P, obtêm-se o gráfico mostrado na figura abaixo, destacando que M2 é o momento de segunda ordem e M1 o de primeira ordem. Representação do momento externo total composto pela soma de M1 e M2 M1 1/r 2 - 10 e1 e 1M 2M = e 2 P 10 r 1 x x ( ) 1212t MMeePM +=+⋅= M s P=constante A =constante M último Dimensionamento de pilares 1/r interno ou resistenteM Momento interno resistente, obtido para valores de As e P fixos com variação da curvatura (1/r) M M A =constante interno ou resistente P=constante sM externo, 3 M externo, 2 Dimensionamento de pilares 1/r 1 1r r2 1 externo, 1M e1,1 1,2e 1,3e Situações possíveis de equilíbrio M M externo, 1interno ou resistente M s P=constante A =constante Dimensionamento de pilares 1/r e r 1 máxima 1 r 1 Pilar medianamente esbelto em que a solução tem valor próximo ao da curvatura máxima Método aproximado do pilar padrão • Para o cálculo do momento de segunda ordem a partir da expressão anterior é preciso determinar a curvatura (1/r) de uma barra de concreto armado, analisando-a na situação deformada, conforme a abaixo: r=As Vista Lateral antes de deformar Seção Transversal r d dsc Vista Lateral após deformar M d d dsc d Construção auxiliar sA M M d s d dss M M ( + )ds M s dsc ds c s d Relação entre deformações e curvatura em uma barra de concreto armado • Partindo do princípio que os ângulos são pequenos, e sabendo que a variação de comprimento entre a fibra mais comprimida de concreto e a fibra tracionada de aço é dada por [εc + εs].ds , por semelhança de triângulos (observar construção auxiliar na acima) resulta: ( ) dsεε d ds r sc ⋅+ = 1 r = +ε εc s d Método aproximado do pilar padrão • A expressão de 1/r obtida é devida apenas à flexão; • Para levar em conta o efeito da compressão (curvaturade uma seção submetida à flexão composta), e retirando-se a partir de agora o módulo nos valores das deformações, ela passa a ser: • Neste método aproximado considera-se, a favor da segurança, que a curvatura deve ( ) ( ) h0,5 υ εε r 1 sc ⋅+ + = cd d cdc d fhb F fA F υ ⋅⋅ = ⋅ = ( ) h0,5υ 0,005 10 e 2 e 2 ⋅+ ⋅= l • Neste método aproximado considera-se, a favor da segurança, que a curvatura deve ter o maior valor possível e, portanto, as deformações do concreto e do aço deverão ser iguais àquelas correspondentes ao estado limite último, ou seja: onde: Excentricidade Situações para uso Expressões Acidental ea todas Seção Extrema θ1. le Seção Intermediária θ1.(le/2) Mínima e1,mín Todas, se maior que imperfeições geométricas ou de primeira ordem 200 L 100 1 1 ≤ ⋅ = l θ m) em(h h 0,03 0,015 e míni, ⋅+= 90 1 << λλ 140 90 <≤ λ <≤ λ Resumo do emprego das excentricidades Segunda ordem e2 Sempre que λ ≥ λ1 Gráficos N,1/r,M Processo Geral Forma ef Carga excêntrica sem vigas ef = e Inicial ei Pilares laterais e de canto Pilar lateral Pilar de canto Seções Intermediárias Suplementar Ecc Sempre que λ > 90 h0,5)( 005,0 10 e e 2 2 ⋅+ ⋅= ν l r 1 10 e e 2 2 ⋅= l 200 140 <≤ λ N M e ii = N M e N M e iyiyixix == ibi * e e ⋅=α 2 sge sg e cc e N-N N a sg sg c IE10 N 12,718e N M e l ⋅ ⋅ ⋅ = −⋅ += ϕ Relações momento-curvatura • O principal efeito da não linearidade pode, em geral ser considerado através da construção da relação momento curvatura para cada seção, com armadura suposta conhecida, e para o valor da força normal atuante; • Pode ser considerada também a formulação de segurança em que se calculam os efeitos de 2ª ordem das cargas majoradas de γf/γf3, que posteriormente são majorados de γf3, com γf3 = 1,1, com a seguinte equação: ( )FS γ S f3totd, ⋅= ⋅+⋅+⋅= ∑ FψF γ γ F γ γ F n 2 qjk0jq1k f3 f gk f3 f • Para a escolha da combinação de ações e dos coeficientes γf e ψ0, ver a seção 11; • Assim, a relação momento-curvatura apresenta o aspecto da figura a seguir: Relações momento-curvatura • A curva cheia AB, obtida considerando o valor de força normal igual a NRd/γf3, que a favor da segurança pode ser linearizada pela reta AB, é utilizada no cálculo das deformações; • A curva tracejada, obtida com os valores de cálculo das resistências do concreto e do aço, é utilizada somente para definir o esforço resistente MRd correspondente a NRd (ponto de máximo); • A reta AB é caracterizada pela rigidez secante (E.I)sec, que pode ser utilizada em processos aproximados para flexão composta normal ou obliqua; Relações momento-curvatura • Define-se como rigidez secante adimensional κ o valor dado por: ( ) cd 2 c sec sec fhA IE κ ⋅⋅ ⋅ = • onde: • h é a altura da seção considerada; • esse valor da rigidez secante adimensional pode ser colocado, em conjunto com os valores últimos de NRd e MRd, em ábacos de interação força normal-momento fletor;fletor; Imperfeições geométricas • As imperfeições geométricas (global e local) devem ser consideradas de acordo com o prescrito no item 11.3.3.4 da NBR 6118:2014; • Para pilares de seção retangular, quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no dimensionamento adotado, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem, cujos momentos totais são calculados a partir dos momentos mínimos de 1ª ordem e de acordo com o item 15.8.3 da NBR 6118:2014;acordo com o item 15.8.3 da NBR 6118:2014; • A consideração desta envoltória mínima pode ser realizada através de duas análises à flexão composta normal, calculadas de forma isolada e com momentos fletores mínimos de 1a ordem atuantes nos extremos do pilar, nas suas direções principais; Imperfeições geométricas • sendo: • Md,tot,min,xx e Md,tot,min,yy � as componentes em flexão composta normal; • Md,tot,min,x e Md,tot,min,y � as componentes em flexão composta obliqua; Método do pilar-padrão com curvatura aproximada • Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com λ ≤ 90, seção constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo; • A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação da barra seja senoidal; • A não-linearidade física é considerada através de uma expressão aproximada da curvatura na seção crítica; • O momento total máximo no pilar deve ser calculado pela expressão: A1d, 2 e dA1d,btotd, M r 1 10 N Mα M ≥⋅⋅+⋅= l r10 sendo 1/r a curvatura da seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão aproximada: ( ) h 0,005 0,5 h 0,005 r 1 ≤ +⋅ = ν onde: cdc d fA N ⋅ =ν min1d,A1d, M M ≥ h – é a altura da seção na direção considerada; ν- é a força normal adimensional; M1d,min – tem o significado estabelecido em 11.3.3.4.3 O momento M1d,A e o coeficiente αb têm as mesmas definições de 15.8.2, sendo M1d,A o valor de cálculo de 1ª ordem do momento MA; Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada • Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com λ ≤ 90, seção retangular constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo; • A não-linearidade geométrica deve ser considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação na barra seja senoidal; • A não-linearidade física deve ser considerada através de uma expressão aproximada da rigidez; • O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração do momento de 1ª ordem pela expressão:do momento de 1 ordem pela expressão: A1d,2 A1d,b totSd, M 120 -1 Mα M ≥ ⋅ ⋅ = ν κ λ onde: min1d,A1d, M M ≥ Para o valor da rigidez adimensional κ pode ser utilizada a expressão aproximada; νκ ⋅ ⋅ ⋅+⋅= dNh M5 132 totRd, Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada • Num processo de dimensionamento, toma-se MRd,tot = MSd,tot; • Num processo de verificação, onde a armadura é conhecida, MRd,tot é o momento resistente calculado com essa armadura e com Nd = NSd = NRd; • As variáveis h, ν, M1d,A e αb são as mesmas definidas anteriormente; • Usualmente duas ou três iterações são suficientes quando se optar por um cálculo iterativo; • O processo aproximado acima, num caso de dimensionamento, recai na formulação direta dada abaixo; A1d,b A1d,b 2 d 2 ed d 2 totSd, 2 Mh5 - MαhN- C 320 N - Nh B h5 A :onde 0, C MA ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅= ⋅ ⋅= ⋅= =+⋅ α l A2 CA4B B- M 2 totSd, ⋅ ⋅⋅−+ = Método do pilar-padrão acoplado a diagramas M, N, 1/r • A determinação dos esforços locais de 2ª ordem em ou pilares com λ ≤ 140 pode ser feita pelo método do pilar-padrão ou pilar-padrão melhorado, utilizando-se para a curvatura da seção crítica valores obtidos de diagramas M, N, 1/r específicos para o caso; • Se λ > 90, é obrigatória a consideração dos efeitos da fluência, de acordo com o item 15.8.4; Método do pilar-padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta obliqua • Quando a esbeltez de um pilar de seção retangular submetido à flexão composta obliqua for menor ou igual que 90 (λ ≤ 90) nas duas direções principais, podem ser aplicados os processos aproximados descritos anteriormente, simultaneamenteem cada uma das duas direções; • A obtenção dos momentos de 2ª ordem em cada direção é diferente, pois depende de valores distintos de rigidez e esbeltez; • Uma vez obtida a distribuição de momentos totais (1ª e 2ª ordens), em cada direção, deve ser verificada, para cada seção ao longo do eixo, se a composiçãodireção, deve ser verificada, para cada seção ao longo do eixo, se a composição desses momentos solicitantes fica dentro da envoltória de momentos resistentes para a armadura escolhida; • Essa verificação pode ser realizada em apenas três seções: nas extremidades A e B e num ponto intermediário onde se admite atuar concomitantemente os momentos Md,tot nas duas direções (x e y); Método do pilar-padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta obliqua • Quando a esbeltez de um pilar de seção retangular submetido à flexão composta obliqua for menor ou igual que 90 (λ ≤ 90) nas duas direções principais, podem ser aplicados os processos aproximados descritos anteriormente, simultaneamente em cada uma das duas direções; • A obtenção dos momentos de 2ª ordem em cada direção é diferente, pois depende de valores distintos de rigidez e esbeltez; • Uma vez obtida a distribuição de momentos totais (1ª e 2ª ordens), em cada direção, deve ser verificada, para cada seção ao longo do eixo, se a composiçãodireção, deve ser verificada, para cada seção ao longo do eixo, se a composição desses momentos solicitantes fica dentro da envoltória de momentos resistentes para a armadura escolhida; • Essa verificação pode ser realizada em apenas três seções: nas extremidades A e B e num ponto intermediário onde se admite atuar concomitantemente os momentos Md,tot nas duas direções (x e y); Consideração da fluência • A consideração da fluência deve obrigatoriamente ser realizada em pilares com índice de esbeltez λ > 90 e pode ser efetuada de maneira aproximada, considerando a excentricidade adicional ecc dada a seguir; −⋅ += ⋅ 12,718e N M e Nsg-Ne Nsg a sg sg c φ onde: 2 e cci e IE10 N l ⋅⋅ = ea é a excentricidade devida a imperfeições locais, conforme figura abaixo: Consideração da fluência Msg é Nsg são os esforços solicitantes devido a combinação quase permanente; ϕé o coeficiente de fluência; Eci é definido conforme item 8.1 da NBR 6118:2014; Ic é definido de acordo com o item 4.2.3 da NBR 6118:2014; le é definido em conforme item 15.6 da NBR 6118:2014; • A consideração do efeito de 2ª ordem deve ser feita conforme item 15.8.3, como se fosse um efeito imediato, que se soma a excentricidade e1;
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