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Professora: Raylane Figueira 
Nutricionista
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
 Métodos Indiretos: identificação de fatores que explicam a ocorrência do
problema nutricional, além de identificarem indivíduos ou grupos em risco
nutricional
In
d
ir
e
to
s Inquéritos Alimentares
Recordatório de 24h, 
Diário Alimentar, Registro 
Alimentar, História 
Alimentar, QFA
Estudos demográficos
Morbidade, Mortalidade, 
Faixa Etária, Sexo, Idade
Inquéritos 
socioeconômicos e 
culturais
Renda Familiar, 
Escolaridade, Hábitos, 
Ocupação
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
 Métodos Diretos: identificação das manifestações orgânicas dos problemas nutricionais ao nível
do corpo
D
ir
e
to
s
Avaliação Antropométrica
Peso, Altura, Circunferência, 
Dobras Cutâneas, IMC, P/I
Avaliação Físico Nutricional
Sinais e Sintomas de deficiência 
ou excesso 
Avaliação Bioquímica Ferro, Linfócitos, Uréia
Avaliação do Gasto 
Energético
Adequação do balanço 
energético
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Pacientes Hospitalares: ↓tempo internação, minimizar agravamento da depleção nutricional e
complicações
 Ambulatório e Consultório: conhecimento do paciente, escolha correta da intervenção nutricional
 Alimentação Escolar: diagnóstico do alunado, subsídio para atividades de educação nutricional
 Nutrição Esportiva: permite a discussão do correta intervenção, necessidade de suplementação
de nutrientes, apontar prejuízos à saúde por conta do abuso de determinadas substâncias
ANAMNESE:
Dados Pessoais
Informações sobre a saúde
Informações sobre comportamento 
alimentar
Uso de medicamentos e suplementos
INFORMAÇÕES SOBRE A SAÚDE
 História da Doença Atual: relato de doenças existentes
 História Patológica Pregressa: doenças da infância, doenças crônicas (como diabetes, 
hipertensão) 
 História Familiar: doenças familiares
 Hábitos de vida: fumo, drogas, álcool, exercício físico, etc
INFORMAÇÕES SOBRE COMPORTAMENTO 
ALIMENTAR
 Conhecimentos sobre nutrição e alimentação
 Preferências, aversões, restrições: presença de fatores limitantes 
na ingestão adequada
 Fatores socioeconômicos relacionados às escolhas alimentares: 
profissão, grau de instrução, possibilidade de preparo do 
alimento, etc
MEDICAMENTOS E SUPLEMENTOS
 Importantes a fim de se pensar estratégias para minimizar, na medida do possível, interações droga-
nutrientes
 Possíveis interações droga-alimentos: alterar a ingestão alimentar,
alterar a absorção de nutrientes, modificação do metabolismo, alterar a excreção de nutrientes
EXAME FÍSICO DE SINAIS CLÍNICO 
NUTRICIONAIS
Apenas se desenvolvem em estágios avançados de depleção nutricional
O diagnóstico da deficiência nutricional deve ser confirmado com
exames bioquímicos e dados alimentares
ATENÇÃO: Algumas doenças apresentam sinais e sintomas semelhantes
aos apresentados na desnutrição, sendo, então, importante conhecer a
história clínica do paciente para evitar um diagnóstico nutricional
incorreto
EXAME FÍSICO DE SINAIS CLÍNICO 
NUTRICIONAIS
Sinais importantes de serem detectados:
 Anemia, Desidratação 
 Atrofia temporal 
 Perda da bola gordurosa de Bichart
 Alterações da cavidade oral 
 Icterícia 
 Abdome escavado 
 Edemas (Cacifo), etc
ATROFIA TEMPORAL BILATERAL
Demonstra que o paciente parou de mastigar ou deixou
de usar a mastigação como fonte principal de ingestão
alimentar
PERDA DA BOLA GORDUROSA DE 
BICHART
Relacionada com redução prolongada
de reserva calórica (massa gorda)
Primeiramente o paciente atrofia a
musculatura temporal, posteriormente
ocorre o consumo da Bola Gordurosa
de Bichart
MASSA MUSCULAR E TECIDO 
SUBCUTÂNEO
Na vigência de desnutrição, observa-se perda de massa muscular nos músculos quadríceps
e deltóide
Perda de tecido subcutâneo é visível na face, tríceps, coxa e cintura
PELE
Observar:
 Coloração
Palidez: diminuição da cor rósea da pele
Hipercarotenemia: coloração amarelada acompanhada de concentrações elevadas de
caroteno, pp palmas de mãos, regiões plantares e rosto
Cianose: coloração azulada; extremidades digitais, leito ungueal, orelhas e
conjuntivas
 Descamações e aspereza
 Feridas e escaras (persistência reflete má cicatrização)
 Hidratação
 Petéquias: pontos vermelhos na pele ou mucosas
LÍNGUA
Aspecto Normal: rosada, sem fissuras, áspera
Alterações: lisa, inflamada, magenta, dolorosa, atrofia ou hipertrofia das papilas
 Glossite: vermelha, atrófica e dolorosa
Língua Magenta
ICTERÍCIA
Coloração amarelada da pele e mucosa (principalmente esclerótica e
sublingual), causada por maior concentração de bilirrubina
Icterícia e estado nutricional: Geralmente implica alterações na absorção
de vitaminas lipossolúveis
UNHAS
Aspecto Normal: Firmes e rosadas,
superfície plana e bordas lisas e
regulares
Observar: forma, superfície, brilho,
consistência e coloração
 Coloníquias: unha em formato de
colher, quebradiça e fina
 Unhas Côncavas
ABDOME
 Plano
Ligeira depressão na parte superior e uma ligeira proeminência
na inferior
 Escavado
Parede abdominal apresenta-se retraída
Perda de reserva calórica e baixa imunidade.
ABDOME
 Globoso:
Aumentado com predomínio nítido do
diâmetro anteroposterior sobre o
transversal
Ex: obesidade, gravidez, ascite
 Em avental:
Acúmulo de gordura na parede abdominal,
cai sobre as coxas como um avental
Ex: obesidade mórbida
EDEMA
Acúmulo de líquido nos tecidos corporais
Na maior parte dos casos, esse acúmulo
de líquido ocorre no espaço extracelular,
mas o edema intracelular também ocorre
com certa frequência
Sinal de Cacifo
Depressão tecidual,
demora algum tempo
até que volte ao normal.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
 Náuseas
 Vômito
 Regurgitação
 Diarréia
 Esteatorréia
 Constipação
 Flatulência
 Distensão Abdominal
 Peristalse
SISTEMA GASTROINTESTINAL
 Halitose
 Odinofagia: deglutição dolorosa
 Disfagia: dificuldade para deglutir
 Hematêmese: vômito com sangue
 Melena: eliminação sangue pelo reto
 Dispepsia: desconforto epigástrico após as refeições
 Epigastralgia: dor na “boca” do estômago
 Pirose ou azia
SISTEMA CARDIOVASCULAR-
RESPIRATÓRIO
 Dispnéia: respiração difícil ou laboriosa
 Taquicardia/ Bradicardia: aumento ou diminuição dos batimentos
cardíacos
 Hemoptise: é a eliminação através da glote de sangue procedente do
aparelho respiratório
Local Manifestações clínicas Carência 
Cabelo Alopecia 
Quebradiços 
Despigmentado 
Ressecados 
Arrancados com facilidade
Proteína, Vit. A, Zn
Biotina (B7) 
Zinco 
Vit. E e A 
Zinco
Face Seborreia nasolabial
Edema de fase
B2
Fe
Olhos Palidez conjuntival
Mancha de Bitot, Xerose conjuntival, xerose de córnea
Cegueira Noturna
Fe
Vit. A
Vit. A, Zn
Lábios Estomatite angular 
Quelite
B6, B2, B3
B2
Dentes Perda do esmalte
Má dentição, cárie dentária
Flúor, Zn
Flúor
Língua Glossite 
Língua magenta 
Atrofia e hipertrofia das papilas
Hipogeusia
B6, B9, B12
B2
B6, B9
Zn
Gengivas Esponjosas, sangramento Vit C
Local Manifestações clínicas Carência 
Pele Dermatose pelagra 
Lesões acneiformes, ceratose folicular
Xerose (pele seca)
Equimoses, Petéquias intradérmicas
Hiperpigmentação
Dermatite seborréica
Palidez 
Dificuldade de cicatrização
B3
Vit. A
Vit. A, Biotina (B7), ácido linoléico, Zn
Vit. C e K
Niacina 
B2, B6, Zn 
Fe, B12, B9
Vit. A, C e Zn
Unhas Coiloníquia, quebradiças Ferro
Tec subcutâneo Edema, pouca gordura PTN e Calorias
Sist. Músculo 
esquelético
Atrofia muscular 
Alargamento epifisário, persistência da 
abertura da fontanela, pernaem “x”, 
Flacidez das panturrilhas
Vit. D, B1, Cálcio
Vit. D
B1
Sistema 
gastrintestinal 
Hepatoesplenomegalia PTN e Calorias (Kwashiorkor)
Sist. 
Cardiovascular
Cardiomegalia B1
Sist. nervoso Alterações psicomotoras
Fraqueza motora, formigamento das 
mãos e pés, alt sensitivas
Demência
B1, B6, B12
B1
B1, B6, B12
AVALIAÇÃO CLÍNICA
 Vantagens: baixo custo, aplicação relativamente simples, não invasiva
 Desvantagens: necessita treinamento e olhar clínico do avaliador, baixa 
sensibilidade e especificidade dos sinais e sintomas clínicos nutricionais 
para diagnóstico nutricional
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
As alterações bioquímicas se manifestam
precocemente, anteriores às lesões celulares e/
ou orgânicas
Limitações: drogas, estresse, lesão, inflamação
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
Mais comumente usadas na prática clínica:
 Proteínas plasmáticas
 Índice Creatinina-Altura
 Competência Imunológica
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Proteínas Totais
Avaliação da síntese protéica ou reserva protéica visceral
Responsáveis pela manutenção da pressão oncótica
Diminuição da concentração de proteínas plasmáticas pode ser um
bom índice de desnutrição protéico-energética
Limitações: estado de hidratação, hepatopatias, ↑ catabolismo,
infecção, inflamação
ALBUMINA
 Síntese no Fígado
 Função: manter pressão coloidosmótica do plasma, carrear pequenas moléculas
 Meia Vida: 18-20 dias
Fonte: Blackburn
 Limitações: Diminuída em doenças hepáticas, meia vida longa (a torna pouco sensível a
rápidas variações de EM), proteína de fase aguda negativa (está reduzida em infecções e
inflamação)
Concentrações de Albumina (g/dL) Classificação do Estado Nutricional
> 3,5 Adequado
3,0-3,5 Depleção Leve
2,4-2,9 Depleção Moderada
<2,4 Depleção Grave
TRANSFERRINA
 Síntese no Fígado
 Função: Transportar ferro no plasma
 Meia Vida: 7-8 dias
Fonte: ASPEN
 Limitações:
 ↑na carência de ferro, gravidez, hepatites agudas e sangramentos crônicos;
 ↓na sobrecarga de ferro, neoplasias, hepatopatias crônicas, inflamações e infecções (por ser proteína
de fase aguda negativa)
Concentrações de Albumina (g/dL) Classificação do Estado Nutricional
200-400 Adequado
151-200 Depleção Leve
100-150 Depleção Moderada
<100 Depleção Grave
PRÉ-ALBUMINA
 Síntese no Fígado
 Função: transportar hormônio da tireóide (tiroxina);
 formam um complexo trimolecular com a proteína carreadora de retinol e com a vitamina A
 Meia Vida: 2-3 dias meia vida curta índice bastante sensíve
 Limitações:↑ insuficiência renal; ↓ hepatopatias, infecções e inflamação (por ser proteína de fase aguda
negativa); influenciada pela disponibilidade de tiroxina
Concentrações de Albumina (g/dL) Classificação do Estado Nutricional
15-35 Adequado
11-15 Depleção Leve
5-10 Depleção Moderada
<5 Depleção Grave
PROTEÍNA C REATIVA
 Proteína de fase aguda aumentada no estresse agudo
 Meia vida: 8-12h
ATENÇÃO: Deve ser dosada paralelamente às proteínas
plasmáticas, a fim de caracterizar a possível influência de processo
inflamatório sobre a concentração das referidas proteínas
Referência: <0,8mg/dl
SOMATOMEDINA C (PTN)
 Fator de Crescimento semelhante à insulina (IGF-1)
 Funções: media efeito anabólico e promoção de
crescimento mediado por GH, síntese de colágeno
 Meia Vida: 4h
 Limitações: ↓ doenças hepáticas, renais e por
algumas doenças auto-imunes
Faixa Etária Valor de Normalidade
< 6 anos 20 - 200 ng/ml 
6-12 anos 88 - 450 ng/ml 
13-16 anos 200 - 900 ng/ml 
17 a 24 anos 180 - 780 ng/ml 
25 a 39 anos 114 - 400 ng/ml 
40 a 54 anos 90 - 360 ng/ml 
> 54 anos 70 - 290 ng/ml 
Fonte: Waitzberg, 2002
ÍNDICE CREATININA ALTURA (ICA)
 Creatina: reserva energética somática (creatina-fosfato)
 Creatinina: metabólito da creatina
 A excreção de creatinina é proporcional à quantidade de
músculo esquelético do corpo, o que guarda relação com a
altura
 Limitações: insuficiência renal, atividades físicas intensas,
consumo de carnes da dieta, difícil coleta de amostra
durante 24h
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
 Índice Creatinina Altura
ICA (Índice = creatinina de 24h (mg) x100
Creatinina/altura) creatinina esperada (mg)
> 80% = eutrofia
60-80% = depleção leve
40-60 % = depleção moderada
<40% = depleção severa
AVALIAÇÃO COMPETÊNCIA 
IMUNOLÓGICA
Existe uma evidente relação entre estado
nutricional e imunidade
A alimentação inadequada provoca a diminuição
do substrato para a produção de
imunoglobulinas e células de defesa, que
apresentam sua síntese diminuída
proporcionalmente ao estado nutricional
AVALIAÇÃO COMPETÊNCIA 
IMUNOLÓGICA
Contagem Total de Linfócitos (CTL) ou Linfocitometria
Avalia reservas imunológicas momentâneas
Limitações: pode sofrer influência de fatores não nutricionais, como
infecções, doenças (cirrose, hepatite, queimaduras, etc)
CTL = %linfócitos x leucócitos
100
Depleção Leve: 1200 a 2000/ mm3
Depleção moderada: 800 a 
1199/mm3
Depleção severa: <800/ mm3

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