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Resumo de Direito Digital Eletronico

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Relação da Sociedade da Informação com o Direito Digital.
Sociedade da Informação é um termo que foi criado para tentar explicar o mundo contemporâneo. Ele surgiu depois que os tomadores de decisões em todo o mundo notaram que a informação estava desempenhando um papel cada vez mais central na vida social, cultural e política.
Direito Digital é uma evolução necessária, com o objetivo de regular e criar parâmetros jurídicos para a interação existente entre o ser humano e os meios tecnológicos, abrangendo a esfera cível, comercial, autoral dentre outras.
O Direito Digital foi criado exatamente para resolver os problemas concretos existentes nessa Sociedade da Informação. Pois, essa sociedade possui uma relação direta com processo, transmissão, distribuição, difusão e armazenamento da informação, surgindo então, a necessidade de regulamentar essa nova sociedade, com o Direito Digital, para democratizar estas informações e proteger tanto as pessoas quanto as informações. 
Direito Digital é o ramo do Direito que se preocupa em estudar os impactos das novas tecnologias (ligadas à internet) na atual sociedade (sociedade da informação). Ele propõe uma releitura de ramos clássicos do direito, tal qual privacidade, propriedade, responsabilidade civil...
O que é o certificado digital e qual é o valor probatório de um documento assinado através deste sistema?
Certificado Digital é um tipo particular de firma eletrônica qualificada embasada em um sistema de chaves assimétricas com cópias, uma pública e outra privada, que permite ao titular da chave privada e ao destinatário da chave pública verificar o texto, a proveniência e a integralidade do documento informático) - certificação do usuário - a chave pública valida uma assinatura realizada em documentos eletrônicos. 
A assinatura realizada através de um certificado digital tem presunção relativa de veracidade, autoria e integridade. 
Princípios:
1. Liberdade, privacidade e direitos humanos - o uso da internet deve guiar-se pelos princípios de liberdade de expressão, de associação, de privacidade do indivíduo e de respeito aos direitos humanos. 
2. Governança democrática e colaborativa - a ser exercida de forma transparente, multilateral e democrática, com a participação de vários setores da sociedade, preservando e estimulando o seu caráter de criação coletiva.
3. Universalidade e acessibilidade - acesso universal, a fim de que sirva como meio de desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória em beneficio de todos. 
4. Diversidade - a diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão deve ser estimulada sem imposição de crenças, costumes ou valores. 
5. Inovação - a governança da internet deve promover a continua evolução e ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso. 
6. Neutralidade da rede - filtragem ou privilégios devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos, comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminação ou favorecimento. 
7. Inimputabilidade da rede - estabelecer critérios de responsabilidade civil na rede.
8. Funcionalidade, Segurança e Estabilidade - a funcionalidade, a segurança e estabilidade devem ser preservadas de forma ativa através de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e estimulo ao uso das boas práticas.
9. Padronização e Interoperabilidade - a internet deve basear-se em padrões abertos, que permitam a interoperabilidade e a participação de todos em seu desenvolvimento. 
10. Ambiente legal e regulatório - o ambiente legal e regulatório deve preservar a dinâmica da internet como espaço de colaboração
Garantias: da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento/ Proteção da privacidade/ Proteção dos dados pessoais
Provedores que atuam na Internet?
Backbone (permitem acesso de todos a internet), hospedagem, transporte, conteúdo, serviços, produtos, acesso (permitem a conexão). 
Qual foi a classificação adotada pelo Marco Civil da Internet?
Marco Civil classificou apenas em "provedores de acesso" e "provedores de aplicações na internet", este último englobando os conceitos de provedor de hospedagem, transporte, conteúdo, serviços e produtos. 
Modelo de chaves simétrico
Uma única chave é utilizada para cifrar e decifrar. Neste modelo, não se garante confidencialidade e tampouco integridade, na medida em que a chave deve ser compartilhada entre os usuários. 
Quem controla a internet? O ICANN - EUA - controla a nível mundial, mas caba pais tem seu controle interno. No Brasil, o CGI.br, que através dele é criado os princípios e regulamentações e tudo que é feito na internet. 
ICANN é responsável pela criação e organização do IP. Traz segurança e impede que sistemas seja invadidos. 
A internet é regulada mas não é controlada por ninguém. 
Marco Civil da Internet
O que é? Conhecido como a constituição de internet, é uma lei principiológica que vai permitir que outras legislações utilizem aquela ideia de Marco Civil. 
É estruturados em 5 capitulos: valores, principios e finalidade
Internet das pessoas x internet das coisas
A internet das pessoas é a era que estamos, pessoas usando como querem, como por exemplo: redes sociais. Já a internet das coisas, são as coisas (além de pessoas) utilizando a técnologia da internet, um exemplo é a geladeira fazer pedido de produtos que estão faltando; mas existem perigos com isso, como hacker invadir o sistema do carro e acionar os freios indevidamente.

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