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ESTÁTISTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL (MUNDO, BRASIL E ACRE)

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ACRE – IESACRE
TALIS DA SILVA E SILVA
NAIANE DA CONCEIÇÃO SOUZA
ROMEU PAIVA DE OLIVEIRA
THIAGO DA SILVA FARIAS
JOSEMAR MOURA GUIMARÃES
PEDRO HENRIQUE BARREIROS
ANTÔNIO JUSCELINO PACHECO
ESTÁTISTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL (MUNDO, BRASIL E ACRE)
RIO BRANCO - AC
2017
TALIS DA SILVA E SILVA
NAIANE DA CONCEIÇÃO SOUZA
ROMEU PAIVA DE OLIVEIRA
THIAGO DA SILVA FARIAS
JOSEMAR MOURA GUIMARÃES
PEDRO HENRIQUE BARREIROS
ANTÔNIO JUSCELINO PACHECO
ESTÁTISTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL (MUNDO, BRASIL E ACRE)
Trabalho apresentado como parte do requisito para obtenção de nota parcial referente à avaliação de N1 da disciplina de Segurança no Trabalho do curso de Engenharia Civil, ministrada pelo Professor Gabriel Dantas.
RIO BRANCO – AC
2017
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................. 4
OBJETIVO............................................................................................................. 5
METODOLOGIA.............................................................................................................. 6
MUNDO.............................................................................................................. 7
BRASIL.............................................................................................................. 9
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL......................................................................................... 12
QUANTITATIVOS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA REGIÃO NORTE. 13
ACRE.................................................................................................................................... 14
ANEXOS.............................................................................................................................. 16
ACIDENTES MAIS COMUNS NA CONSTRUÇÃO CIVIL................................... 16 
Conclusão.......................................................................................................................... 20
Referências...................................................................................................................... 21
INTRODUÇÃO 
O setor da construção civil se destaca entre uma das áreas que mais emprega trabalhadores no país e se encontra em uma situação de franca expansão. 
Quando falamos sobre acidentes de trabalho, visualizamos um cenário preocupante. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo. No Brasil, acontece em média 1,3 milhão de casos, acarretados principalmente por. 
De acordo com levantamento da OIT, divulgado em 1985, a cada três minutos um trabalhador perdia a vida no mundo em consequência de acidente de trabalho ou de doença profissional, e a cada segundo, pelo menos quatro trabalhadores sofriam algum tipo de lesão. 
Com isso, tornou-se imprescindível a adoção de normas que preservassem a segurança do trabalhador. As Normas Regulamentadoras, do Ministério do Trabalho e Emprego são cruciais para o debate do assunto. 
Segundo Estefan (apud SOUZA, 2002), a indústria da construção civil foi, durante muito tempo, destaque em números de acidentes e mortes de trabalho no Brasil, mas que com a revisão da NR-18 em 1995, os empresários, trabalhadores e o governo passaram a analisar de forma diferente a questão da segurança no trabalho, e inclusive apresentando resultados positivos. 
Conforme Brasil (2015), em entrevista divulgada pelo programa de jornal a voz do Brasil, no dia 31 de março do corrente ano, foi noticiado que por ano a previdência social paga em média 10 bilhões de reais em benefícios como auxilio doença, pensão por morte, e aposentadoria por invalidez devido a acidentes e doenças do trabalho, ainda segundo o Ministério do Trabalho, de 1998 a 2013 foram mais de 14,5 milhões de acidentes. Uma das prioridades da nova estratégia para a prevenção de acidentes de trabalho no país é aumentar a fiscalização das empresas. A meta é dobrar o número de auditores fiscais do trabalho.
Diante disto, há uma grande preocupação em pautar um estudo frente a essa grave situação vivida atualmente, para que sejam adotas medidas de prevenção e redução nos índices de acidentes de trabalho ocorridos. 
OBJETIVO
A proposta da presente pesquisa se pauta por uma análise quantitativa e qualitativa dos acidentes de trabalho no Brasil durante o período de 2010 a 2012, especialmente na área da construção civil, detalhando os índices característicos de cada região brasileira. 
Objetivos específicos 
- Analisar os índices de acidentes de trabalho no Mundo, Brasil e Acre;
- Explorar os dados regionalizados dos quantitativos dos acidentes de trabalho; 
- Apontar os resultados obtidos e discutir os principais desafios para minimizar o quantitativo dos acidentes. 
 METODOLOGIA 
A pesquisa é desenvolvida mediante a análise dos conhecimentos disponíveis ao pesquisador e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos (GIL, 2009). 
Nessa investigação, foram utilizadas as pesquisas descritiva, bibliográfica, documental, quantitativa e qualitativa. 
Sob a ótica dos objetivos, esta pesquisa tem como característica preponderante a descrição, pois expõe os fatos estudados e os analisa sem afetar o seu conteúdo. 
Quanto aos procedimentos, esta pesquisa foi classificada como bibliográfica e documental, pois foram utilizados materiais publicados anteriormente, como livros e artigos, com o propósito de oferecer uma fundamentação teórica à obra. 
Quando se fala em abordagem da pesquisa, ela pode ser classificada como qualitativa e quantitativa, ambas as classificações presentes nesta pesquisa. Quanto ao universo da pesquisa, temos a população e a amostra. Em relação à população, Fonseca e Martins (2010), destaca que: “população é um conjunto de indivíduos ou objetos que apresentam pelo menos uma característica em comum. A população pode ser finita ou infinita. Na prática, quando uma população é finita, com um número grande de elementos, considera-se como população infinita. ” 
Para esta pesquisa, que tem como objeto de análise estatísticas de acidentes de trabalho na atividade de construção de edifícios nos anos de 2010, 2011 e 2012, a população é a quantidade de acidentes de trabalho no Brasil no triênio apresentado. Já a amostra se restringe aos registros de acidentes de trabalho especificamente na atividade de construção civil de nosso país. 
Os dados desta pesquisa foram obtidos por meio do sitio do Ministério da Previdência Social, onde foi verificado o anuário estatístico de acidentes de trabalho no triênio 2010, 2011 e 2012.
MUNDO
A Indústria da Construção (IC), é reconhecida em todo o mundo como uma das mais perigosas, especialmente para acidentes de trabalho fatais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano ocorrem pelo menos 60.000 acidentes fatais na IC em todo o mundo, com um óbito a cada 10 minutos, sendo que um de cada seis Acidentes de Trabalho (AT) fatais ocorre na IC. Na Inglaterra, entre 2009/2010, a mortalidade por acidentes de trabalho total foi de 0,5x100.000, correspondendo a um total de 152 óbitos, sendo que se estimou que nenhum caso deixou de ser registrado naquele país. 										A maior mortalidade por AT foi estimada na IC, 45 óbitos que representou cerca de 29,6% do total de óbitos por AT (HSE, 2010). Também na Inglaterra, a IC deteve o 4º lugar na incidência de acidentes de trabalho não fatais, precedida apenas pela agricultura, transporte, e armazenagem / comunicação, nessa ordem. Nos EUA, entre2007 e 2008, na IC do setor privado o coeficiente de mortalidade por AT caiu de 10,8x100.000 trabalhadores para 9,7x100.000, respectivamente, queda de 10% em apenas um ano. Mas o coeficiente de mortalidade anual de AT na IC era 2,5 vezes maior do que a estimada para os demais trabalhadores daquele país. Além disso, com dados de 2007, a IC ficou com o 4º. lugar no ranking do coeficiente de mortalidade por AT, após agricultura, mineração, e transporte e armazenagem, nessa ordem. Na União Europeia, a IC foi a que atingiu a maior mortalidade por AT, e as estimativas se encontravam em elevação. 
BRASIL
No Brasil, dados sobre AT fatais para o total de trabalhadores provêm do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), que compreende dados das Declarações de Óbito, DO. Em 1997 foi incluído nessas declarações um campo específico para o registro da informação sobre a relação com o trabalho da causa básica de morte. Todavia, esse registro não parece ser levado seriamente em conta pelos que o preenchem. 
Em 2008, apenas 26% das DO tinham esse campo preenchido, o que compromete as conclusões que podem ser estabelecidas a partir desses dados. É conhecido o alto sub registro da informação referente à relação com o trabalho de mortes por causas externas, tanto na DO, como em outros sistemas de registro como no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, SINAN, cuja participação na informação de agravos relacionados ao trabalho se iniciou mais recentemente, em 2004. Até o presente momento, os dados mais precisos e confiáveis sobre AT provêm do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que se limita aos trabalhadores formais e cobertos pelo Seguro Acidente de Trabalho (SAT), que representam aproximadamente 1/3 da população economicamente ativa ocupada do país. O INSS divulga anualmente relatórios com estatísticas sobre os benefícios concedidos por motivo de doença, incluindo-se os agravos relacionados ao trabalho, enquanto trabalhadores autônomos da IC, ainda que contribuam para a Previdência Social, não se incluem nessas estatísticas por não serem cobertos pelo SAT. No Brasil, o número de óbitos e o coeficiente de mortalidade por AT vêm declinando há décadas. Na Tabela 1, apresentam-se as estimativas para a última década, observando-se que as mortes por AT, no geral, caíram de 2.879 em 2000, para 2.641 em 2006, tendo se elevado progressivamente a partir de então até 2009. 
No entanto, aparentemente, isso se deveu mais ao aumento do número de trabalhadores do que à piora das condições de trabalho, haja vista a diminuição do coeficiente de mortalidade neste mesmo período, de 17,3x100.000 para 7,4x100.000, redução de 57,20% em 10 anos. Como na IC a grande maioria dos trabalhadores em ocupações de risco é do sexo masculino, apresentam-se estimativas do número de mortes e coeficiente de mortalidade apenas para os homens. Verifica-se que o número absoluto de óbitos oscilou ano a ano, com maior número absoluto em 2009 (n=395) em comparação com 2000 (n=325), aumento de 21,50% neste período (Tabela 1). O coeficiente de mortalidade por AT foi de 32,7X100.000 em 2000, caindo para 20,8x100.000 em 2003, quando então passou a oscilar em declínio, atingindo o seu menor patamar em 2009, de 18,6x100.000 trabalhadores. A queda foi de 43,1% entre 2000 e 2009. Todavia, o percentual de participação de óbitos na IC no total por AT vem oscilando, com tendência à elevação no período, de 11,3% em 2000 para 13,9% em 2009 indicando que a IC tem assumido um papel mais importante que os demais ramos de atividades econômicas entre as mortes causadas pelo trabalho no1 Brasil.
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL 
No Gráfico 1, são mostradas as distribuições do coeficiente de incidência por 1.000 trabalhadores, de grupos de doenças mais comuns, entre 2000 e 2008. Pode-se observar que dentre essas enfermidades, destacam-se com maior frequência as doenças músculo-esqueléticas, DME, com estimativa bem mais elevada que as dos demais grupos, i.e., doenças do aparelho circulatório, doenças mentais e comportamentais, e doenças do aparelho digestivo, nessa ordem. 
As trajetórias eram de elevação no período, com crescimento exponencial das DME, que passaram de 4x1.000 no ano 2000 para 16x1.000 em 2006, crescimento de 400%. Em 2006 essa tendência se reverteu, passando a declinar até 2008. Notar que se trata de licenças em geral e não as relacionadas ao trabalho que aparentemente cresceram a partir da introdução do Nexo Técnico Epidemiológico de Prevenção, NTEP, que precede o uso do experience rating como critério para definição do valor da alíquota de contribuição da empresa para a Previdência. Esse declínio não pode ser explicado facilmente por mudanças no perfil epidemiológico de factum mas deve ser resultante de aumento de subregistro dos casos.
QUANTITATIVOS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA REGIÃO NORTE
O Norte representa apenas 4% do total de alocação de mão-de-obra da construção civil, e concentra somente 3% do valor das incorporações, obras e serviços, segundo os dados do IBGE para os anos de 2011 e 2012. Isso confirma uma posição de pouca evidência na atividade de construção civil, e consequentemente de um menor número de acidentes de trabalho registrados perante as demais regiões brasileiras. Em 2010 foram contabilizados 1.466 casos de acidentes laborais. No ano de 2011 esse número cresceu cerca de 9% e passou para 1.597 casos. E em 2012 houve uma pequena queda para 1.561 acidentes de trabalho.
ACRE
De acordo com Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), no Brasil são registrados 700 mil casos de acidentes de trabalho por ano. No Acre o número de acidentes é inferior a 400 casos com trabalhadores.
Segundo o Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em 2013, foram notificados 304 casos de acidentes de trabalho graves no estado. Já em 2014, o número de notificações caiu para 242 casos.
Para a coordenação à redução dos acidentes de trabalho é significativa e, evidencia que os trabalhadores estão se protegendo mais durante suas atividades laborais, e compreendendo a importância de utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo (EPI e EPC). Com isso, o Acre está entre os estados brasileiros com menor índice de acidentes de trabalho, em todo o país.
ANEXOS
ACIDENTES MAIS COMUNS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Acidentes sempre acontecem, por milhares de razões, seja por falta de cuidado do próprio empregado, como falta de responsabilidade do empregador referente as normas de segurança. São registrados milhares de acidentes por ano na área da construção civil, o que muitos não sabem é que existem certas situações e agentes inclusive silenciosos que podem gerar sérios problemas na integridade do trabalhador. Então vamos ver agora os 10 acidentes/lesões mais comuns na área da Construção Civil: 
1. Violência e Brigas no Ambiente Trabalho Isso mesmo que você leu! Esta não é uma questão tão rara, a tensão neste tipo de ambiente pode ser muito grande, a pressão constante por resultados e a carga elevada de trabalho são alguns dos exemplos que podem deixar alguém estressado e, consequentemente, sujeito a este tipo de situação.     
2. Distensões Musculares A distensão muscular ou estiramento muscular, ocorre quando um músculo se estica demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares, ou de todo o músculo envolvido. Este tipo de lesão costuma ocorrer quando os músculos encontram-se sob grande esforço. No ambiente da construção civil, o levantamento de materiais pesados podem ajudar e resultar distensões musculares, o que pode fazer com que o empregado tenha que se afastar da atividade exercida. 
3. Exposição a Ruídos Intensos No ambiente da construção civil existem sons indesejáveis ou desagradáveis, o que são chamados de ruídos. Quando a exposição áruídos é intensa e continuada (em média 85 decibéis dB por oito horas por dia) pode ocorrer alterações estruturais na orelha interna dos trabalhadores, o que determina a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruido (PAIR). O ideal para a prevenção deste problema tão comum é colocar em prática os Programas de Conservação Auditiva (PCA) que nele inclui os equipamentos de proteção individual e o protetor auditivo.     
4. Objetos em queda Acidentes com objetos em queda na construção civil também está no top 10 de acidentes mais comuns, e a prevenção para este tipo de acidente é sem dúvida a atenção e o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Desta forma o empregado estará protegendo a si mesmos e aos colegas de trabalho. 
5. Impacto por veículos Acidentes com colisão ou impacto também é frequente quando se utiliza veículos para trabalho, como caminhões, empilhadeiras etc… Este tipo de acidente pode ter consequências graves e portanto deve-se garantir que o cinto de segurança esteja sempre presente nessas horas, assim como as medidas de segurança. 
6. LER (Lesões por Esforços Repetitivos) A LER ou Lesões por esforços repetitivos se manifesta pela repetição do mesmo movimento em uma frequência elevada ou fora do eixo normal. Na construção civil é muito comum a intensificação do trabalho, pois atualmente com a falta mão de obra qualificada, houve o aumento da carga horária e maior exigência de prazos.   
7. Corte e Lacerações Muitos equipamentos utilizados na construção civil são perigosos e podem vir a provocar cortes e lacerações graves. As causas mais comuns para este tipo de acontecimento envolve a falta de treinamento e a utilização de equipamentos de segurança inadequadamente. Isso tudo pode ser evitado com a colaboração do empregador com a regularidade dos EPIS e o fornecimento de treinamentos adequados. 
8. Alergias e Complicações Para trabalhadores na construção civil, a poeira, o ácaro, as tintas, os impermeabilizadores, os produtos químicos e até o cimento, são agentes que podem desencadear alergias e complicações para a saúde. Quando se trata de alergia, os equipamentos de proteção (máscaras e luvas) e cuidados em geral são grandes aliados da prevenção desta doença. Se o caso  da alergia for julgado pelo médico que a mesma foi provocada pelo labor, o trabalhador deverá iniciar o tratamento e o médico poderá solicitar também o afastamento do empregado.  
9. Tombos Os tombos podem vir a ocorrer por muitos motivos, realizar atividades bruscamente sem o cuidado devido, correr ao invés de caminhar em lugares com materiais pelo caminho, os tombos variam e muitos podem ser graves. A medida de segurança deve partir do empregado, sempre ter atenção onde se pisa e garantir que o ambiente de trabalho esteja organizado, evitando que ele e outros colaboradores sofram deste mal.
 10. Picadas de Insetos e Bichos Peçonhentos Quando falamos de bichos peçonhentos, queremos dizer animais como aranhas, escorpiões, cobras, taturanas, vespas, formigas, abelhas,  marimbondos etc, estes são bichos que produzem veneno e são capazes de inocular o veneno por meio de estruturas próprias (dente, ferrão, aguilhão, cerdas) para fins de caça ou defesa própria. Nos canteiros de obras é comum encontrar este tipo de animais, portanto o uso adequado dos equipamentos de proteção e principalmente a atenção onde se pisa, onde se coloca a mão e a observação do local são medidas preventivas. É importante ressaltar que em casos como este NÃO se deve fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo. Para primeiros socorros é importante que lave o local da picada com água e sabão, manter a vítima em repouso e o mais rápido possível levar o acidentado ao serviço de saúde mais próximo para receber o tratamento em tempo.   Pensando na Segurança dos Trabalhadores a INBEP desenvolveu uma plataforma com cursos voltados á Segurança do Trabalho, onde todos atendem as normas do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). 
CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento e análise do trabalho, é possível afirmar que o objetivo inicial da pesquisa foi atingido, já que foi viável desenvolver uma análise quantitativa e qualitativa dos acidentes do trabalho no Brasil durante o período de 2010 a 2012 na atividade de construção de edifícios. Os índices de acidentes foram analisados e os dados regionalizados também foram devidamente explorados. 
A pesquisa revelou um aumento vertiginoso do número de acidentes do trabalho no ano de 2011 em comparação a 2010, com um crescimento de 2.046 casos, o que representa 10% de acréscimo. Isso mostra uma ineficácia maior das atividades de prevenção aos acidentes no ano de 2011, tanto pelo controle de órgãos públicos como dos empregadores, e que deve ser considerado pelos órgãos responsáveis, como o Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Previdência Social, em suas ações de combate e prevenção aos riscos inerentes às atividades laborais no país. 
A distribuição regionalizada do quantitativo de acidentes de trabalho ocorreu dentro do esperado. A região Sudeste, localidade que possui maior concentração da atividade de construção civil, apresentou um papel de protagonismo na quantidade de acidentes laborais registrados no período estudado, seguida pelas regiões Nordeste e Sul, respectivamente, que também mantiveram a proporção em representatividade nacional das atividades de construção civil com o registro de acidentes do trabalho apresentados. 
Diante deste panorama, depreende-se que o tema acidente do trabalho deve ser inserido nas prioridades do governo, assim como carece de um controle mais efetivo por parte dos empregadores e entidades de representação trabalhista. Isso porque, além de somente evitar o aumento das estatísticas, deve haver um trabalho de planejamento regionalizado, levando em consideração as características de cada região brasileira, apontando falhas e estudando soluções, a fim de reduzir sistematicamente esses números, de modo a garantir a segurança e saúde do trabalhador.
REFERÊNCIAS
 http://blog.inbep.com.br/os-10-acidentes-comuns-na-construcao-civil/ .
http://www.fundacentro.gov.br/arquivos/projetos/estatistica/construcao-civil.pdf
http://acesso.mte.gov.br/seg_sau/resultados-por-divisao-cnae-acoes-com-minimo-de-05-ementa-de-nr-sst.htm
BRASIL. A voz do Brasil. Brasil e acidentes de trabalho.Brasília,2015. Reportagem: Ana Gabriela Sales, vinculado ao programa de jornal “A voz do Brasil” (rádio) em 31 de março de 2015.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Anual da Indústria da Construção. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/paic/2012/default.shtm>. Acesso em: 01 mar. 2015.
http://www.agencia.ac.gov.br/acre-tem-um-dos-menores-indices-de-acidentes-de-trabalho-do-pais/
file:///E:/SEGURANÇA%20DO%20TRABALHO2/httpwww.fundacentro.gov.brarquivosprojetosestatisticaconstrucao-civil.pdf.pdf

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