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resumo EJA

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RESUMÃO 
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos 
AULA 01: Educação de Jovens e Adultos no Brasil 
 
• De acordo com Carvalho (2009), a alfabetização de adultos surge no final do século XIX, 
de maneira irregular e deficiente. 
• A partir do terceiro Censo Nacional, em 1900, é que se iniciou o cálculo do índice de 
analfabetismo da população com mais de 15 anos de idade, revelando a existência de 
65,3% de analfabetos nessa faixa etária. 
• Formação: os primeiros alfabetizadores recebiam somente um treinamento de forma 
aligeirada. As aulas eram realizadas em espaços improvisados, cedidos por igrejas, 
empresas e particulares. O tempo destinado para as aulas era de duas horas diárias, no 
período noturno, utilizando-se de materiais didáticos empobrecidos. 
• 1958 – Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. 
• 1960 – Influência de Paulo Freire nos Programas de Alfabetização e Educação Popular. 
• 1964 – Plano Nacional de Alfabetização (GOPLE MILITAR). 
• 1967 – Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL. 
• 1985 – Extinção do MOBRAL e criação da Fundação Educar. 
• 1996 – Programa de Alfabetização Solidária (PAS). 
• 1999 – Plano Nacional de Alfabetização e Cidadania. 
• 2003 – Programa Brasil Alfabetizado. 
• Literatura de Cordel – indagações sobre a educação no Brasil; 
• Condições/oportunidades na vida social e trabalho para jovens e adultos não 
escolarizados; 
• Ações públicas almejam conquistas para EJA, porém pouco valorizada de maneira geral. 
• Declaração Universal dos Direitos do Homem, assinada em 1948; 
• Segundo Novaes e Lobo (2006) cidadania refere-se à condição adquirida pelo sujeito 
que consegue exercitar seus direitos assegurados por lei; 
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014), divulgou que 8,3% dos 
brasileiros com 15 anos ou mais de idade eram analfabetos. 
• É considerada analfabeta a “[...] pessoa que não sabe ler e escrever um bilhete simples 
no idioma que conhece”. (IBGE, 2017); 
• Distância entre as intenções promulgadas nas leis e seu real cumprimento; 
RESUMÃO 
• Resolução CNE/CEB no 1, de 2000 – Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e 
Adultos no Brasil; 
• Parecer 11/2000 do Conselho Nacional. 
• Artigo 37 – Lei 9394/96 - A educação de jovens e adultos será ́destinada àqueles que 
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na 
idade própria. 
• Artigo 37 – Lei 9394/96 - A educação de jovens e adultos será ́destinada àqueles que 
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na 
idade própria. § 1o Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos 
adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades 
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, 
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. 
• Plano Nacional de Educação - PNE - Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014. Entre as 
Diretrizes propostas no Artigo 2, encontramos novamente a erradicação do 
analfabetismo e a universalização do atendimento escolar; META 8; META 9; META 10. 
• As discussões revelam que o analfabetismo é a expressão da pobreza, consequência 
inevitável de uma estrutura social injusta; Segundo Gadotti (2011), seria ingênuo 
combater o analfabetismo sem enfrentar suas causas. 
• O Currículo pode ser compreendido como uma porção da cultura - seus conteúdos e 
práticas, considerados de relevância num dado momento histórico - no espaço escolar, 
são transformados em Ensino, Aprendizagem e Processo Avaliativo, ou seja, pratica 
pedagógica. (SACRISTAN, 2000). 
• Sacristan (2000) sugere interpretar o currículo como algo que se constrói do cruzamento 
de influências e campos de atividades diferenciadas e interrelacionadas. 
• Sacristan (2000) entende o currículo como uma pratica, que pode expressar função 
socializadora e cultural que reagrupa em torno de si mesmo, uma série de subsistemas 
ou outras práticas, entre as quais se encontra a pratica pedagógica desenvolvida nas 
instituições escolares. 
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 
Resolução CNE/CEB no 1, de 5 de junho de 2000); 
• Parecer 11/2000 do Conselho Nacional de Educação que faz referência a esse 
documento. 
• Podemos aferir que a educação pautada na cultura dominante recebe um valor 
diferenciado em detrimento das demais. 
RESUMÃO 
• Na escola verifica-se a necessidade de inserção de conteúdos que retratem a 
diversidade no nosso país. 
• De acordo com Silva e Fonseca (2011), a postura ética e política encontra-se envolta em 
discurso preconceituoso de classe, religião, entre outros. 
 
AULA 02: Educação de Jovens e Adultos e a abordagem Freireana 
• Paulo Freire nasceu em Recife em 1921. Mantém grande influência no cenário 
educacional brasileiro e internacional; Entre suas experiências, atuou como professor 
de língua portuguesa, foi assistente e depois diretor do Departamento de Educação e 
Cultura do Serviço Social da Industria – SESI, lecionou na Universidade de Harvard. 
Faleceu em 1997. 
• Streck, Redin e Zitkoski (2010, p. 16) pontuam: “Já ́com uma inserção institucional no 
SESI, em Recife/ PE, e com experiência de ser educador em diferentes níveis de ensino, 
o professor Paulo Freire elabora um método de alfabetização, que inicialmente foi 
aplicado em programas de alfabetização de adultos no nordeste brasileiro. Em 1964, 
essa experiência é estendida para todo o Brasil. O golpe militar de 1964, abortou o 
projeto. 
• 1964 Ditadura Militar 
• 15 anos Exílio 
• 1979 Retorno ao Brasil 
• Suas produções/obras apresentam fundamentos consistentes para todo e qualquer 
projeto de educação. Entre os livros mais importantes desse período estão: Pedagogia 
da Esperança; À sombra dessa Mangueira; Educação e Política; A importância do ato de 
ler, A Educação na Cidade; Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação. 
• De acordo com Gadotti (2002, p. 253): “Toda a sua obra é voltada para uma teoria do 
conhecimento aplicada à educação, sustentada por uma concepção dialética em que 
educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a pratica, 
orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante 
aperfeiçoamentos. 
• Segundo Platzer (2017), o pensamento de Paulo Freire é constituído a partir de uma 
posição política em favor dos oprimidos. 
• Segundo Platzer (2017), o pensamento de Paulo Freire é constituído a partir de uma 
posição política em favor dos oprimidos De acordo com Streck, Redin e Zitkoski (2010) 
RESUMÃO 
a obra de Paulo Freire inspira processos socioeducativos inovadores em diversas partes 
do mundo. 
• Herbert (2010, pg. 67) pontua que Paulo Freire defende uma educação para a cidadania. 
“[...] A cidadania em Freire é compreendida como apropriação da realidade para nela 
atuar, participando conscientemente em favor da emancipação. Para Freire, cidadão é 
o lavrador, a faxineira, o assalariado, as mulheres do campo, o funcionário público. Todo 
ser humano pode e necessita ser consciente de sua cidadania. 
• Segundo Mizukami (2013), na obra de Paulo Freire o homem constitui-se como sujeito 
da educação, criador da cultura, A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento se 
encontram vinculados ao processo de conscientização daquilo que o cidadão pode vir a 
ser. 
• Crítica – Educação bancária – ligada a ideia de depósito de conhecimentos, informações, 
dados. 
• Enquanto na pratica “bancária” da educação, o educador deposita no educando o 
conteúdo pragmático da educação, na pratica caracterizada como problematizadora e 
dialógica, este conteúdo (jamais depositado)organiza-se e constitui-se na visão de 
mundos dos educandos, em que se encontram seus temas geradores (FREIRE, 2002). 
• Paulo Freire defende a educação dialógica, em que educandos e educadores crescem 
mutuamente; 
• Mizukami (2013) afirma que a relação professor aluno na abordagem freireana é 
horizontal e que o professor procurará criar condições para que, os alunos superem a 
consciência ingênua e percebam as contradições da sociedade em que vivemos. 
• A avaliação para Paulo Freire: o processo de avaliação consiste na autoavaliação e/ou 
avaliação mútua e permanente da pratica educativa a ser realizada tanto pelo educador 
quanto pelo educando. 
• Saberes necessários para a prática docente. 
• Livro “Pedagogia da Autonomia”. 
• Conscientização; Cultura; Diálogo; Criticidade; Problematização; Educando-educador; 
Ensino-Aprendizagem; LIBERTAÇÃO E EMANCIPAÇÃO!!! 
• Leitura de mundo. Leitura além da palavra escrita. 
• Alfabetização de adultos: “leitura do mundo e leitura da palavra”. É a "leitura do mundo” 
a que vai possibilitar a decifração cada vez mais crítica das “situações- limites”, mais 
além das quais se acha o "inédito viável". 
RESUMÃO 
• Círculo da cultura; Processo de ensino e aprendizagem por meio de questões centrais 
do cotidiano como: cidadania, saúde, valores éticos, religiosidade, cultura, entre outros; 
O professor ou coordenador conduz as discussões. 
• Levantamento do universo vocabular. Escolha das palavras geradoras. Criação de 
situações existenciais. 
• Fichas-roteiro Decomposição das famílias fonéticas Fichas de descoberta. 
• Freire considera que o adulto analfabeto, apesar de não ter instrução escolar, participa 
do mundo do trabalho e da cultura, tendo um legado de experiência e conhecimento do 
mundo. Nesse contexto, a alfabetização é um instrumento de conscientização, visando 
sua utilização para que homens e mulheres sejam despertados para o conhecimento de 
seus direitos. (CARVALHO, 2005). 
• Temática leitura e escrita a partir das ideias de Paulo Freire; Os educandos, as crianças, 
os jovens e os adultos possuem uma leitura de mundo que deve ser valorizada no 
processo de ensino e aprendizagem da palavra escrita; É preciso considerar as 
experiências dos alunos. 
• Os estudos de Paulo Freire, entre outras contribuições, favorecem práticas de ensino da 
escrita com base em palavras e temas geradores, permitindo atividades que sejam 
significativas para os alunos. 
• Leitura de mundo, código escrito, palavras geradoras, temas geradores, diálogo, relação 
educador e educando. 
AULA 03: Processo de ensino e aprendizagem na Educação de Jovens e 
Adultos: ênfase no trabalho docente. 
• Público-alvo da EJA: jovens e adultos, mulheres e homens, com uma vasta experiência 
de vida, que trazem as marcas de seu contexto social e econômico, retratando a 
desigualdade de condições de vida da população brasileira. 
• Menegolla e Sant’Anna (2002) defendem que todos pensam e planejam o seu cotidiano; 
• Haidt (2004, p. 94), afirma que: “planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre 
as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as 
dificuldades ou alcançar os objetivos desejados [...]”. 
• Já o plano de aula, segundo Haidt (2004, p. 95) “[...] é o resultado, é a culminância do 
processo mental de planejamento. O plano, sendo um esboço das conclusões 
resultantes do processo mental de planejar, pode ou não assumir uma forma escrita.” 
 
RESUMÃO 
• Tipos de planejamento 
✓ Planejamento de um sistema educacional 
✓ Planejamento geral de atividades de uma escola 
✓ Planejamento curricular Planejamento didático ou de ensino 
✓ Planejamento de unidade didática 
✓ Planejamento de aula 
✓ Planejamento de curso 
✓ Planejamento didático ou de ensino 
• Menegolla e Sant’anna (2002, p. 46) destacam que há muitos modelos de planos, para 
todas as situações que envolvem o ensino. Cabe ao professor escolher o modelo que 
melhor atenda a realidade dos alunos, isto é, que seja funcional e possível de ser 
desenvolvido em sala de aula culminando com bons resultados no ensino. 
• Plano de aula (Haidt, 2004) 
✓ Data: 
✓ Escola: 
✓ Turma: 
✓ Nome do(a) Professor(a): 
✓ Número de aulas ou horas – 
✓ Área(s) ou Disciplina(s): 
✓ Objetivos: 
✓ - Objetivo(s) Geral(is) 
✓ - Objetivo(s) Específico(s) 
✓ Conteúdo(s): 
✓ Metodologia 
✓ Recurso(s): 
✓ Avaliação: 
✓ Bibliografia: 
• Muitas vezes, o planejamento é visto pelos professores, apenas como atividade 
burocrática da escola. 
• Cabe ao professor planejar suas aulas de forma a integrar os educandos em busca da 
construção de conhecimentos sistematizados pela escola. Tais conteúdos precisam 
dialogar com a história de vida dos alunos. 
• Avaliações externas: realizadas em âmbitos nacionais, estaduais e municipais. 
RESUMÃO 
• Avaliações internas: avaliações realizadas diretamente pelo professor junto a seus 
alunos. 
• Sant’anna (2002) afirma que, ao questionar centenas de professores e alunos acerca do 
tema avaliação, todos são unânimes em concordar com a necessidade de sua realização. 
Contudo, comentam sobre seu caráter complexo. 
• Hoffmann (2001b) destaca que o fenômeno avalição é indefinido, visto que professores 
e alunos que usam o termo de forma arbitrária atribuem-lhe significados diversos, 
vinculados, sobretudo, aos elementos que constituem a prática avaliativa tradicional, 
entre eles: prova, nota, recuperação e aprovação. 
• De acordo com Hoffmann (2001b, p. 16): “[...] um professor que não avalia 
constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo, do termo, 
instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais”. 
• Luckesi (1998) afirma que a prática da avaliação da aprendizagem somente será 
possível na medida em que se estiver, de fato, interessado na aprendizagem do aluno. 
Nesse sentido, cabe ao professor refletir continuamente sobre quais são os reais 
objetivos das práticas avaliativas realizadas pelos mesmos junto a seus estudantes. 
• De acordo com Hoffmann (2002, p. 74) “Mediação é aproximação, diálogo, 
acompanhamento do jeito de ser e aprender de cada educando, dando lhe a mão, com 
rigor e afeto, para ajuda-́lo a prosseguir sempre, tendo ele a opção de escolha de rumos 
em sua trajetória de conhecimento. 
• Segundo Freire (2011), a avaliação deverá ser assumida pelos educadores e educandos, 
visando práticas dialógicas e que possam contribuir para a humanização. 
• É preciso que o profissional que atua com a EJA também reflita sobre as práticas 
avaliativas que podem contribuir com a aprendizagem dos alunos; Ribeiro (1997, p. 226) 
retrata a importância dos alunos da EJA, participarem da avaliação contínua de suas 
aprendizagens, visando a aquisição do conhecimento e da consciência crítica. 
• Segundo Platzer (2017), precisamos refletir sobre educação e avaliação em uma 
perspectiva ampla, pautada em aspectos históricos, sociais, políticos, culturais e 
econômicos, entre outros. 
• É preciso respeitar as condições culturais do jovem e do adulto que frequenta essa 
modalidade de ensino. Nesse sentido, os educadores devem realizar o diagnóstico 
histórico e econômico de grupo ou comunidade onde trabalharão, visando estabelecer 
um canal de comunicação entre o saber erudito e o saber popular, afirma Gadotti 
(2010). 
RESUMÃO 
• Qualidade fundamental ao docente que atua na EJA: capacidade de solidarizar-se com 
os educandos, disposição de enfrentar as dificuldades por meio de desafios 
estimulantes, confiança na capacidade de que todos podem aprender. 
• É fundamental, que o educador tenha conhecimento de que ele também é parte dessadiversidade, Importante que ele também manifeste suas experiências e vivências, assim 
como seus educandos; Importância da postura dialógica. É preciso ir além da leitura. 
• O professor deve promover aos educandos o acesso a diversos materiais educativos, 
entre eles, jornais, revistas, cartazes, vídeos; Os materiais didáticos são instrumentos de 
trabalho do professor e do aluno, sendo suportes fundamentais na mediação entre o 
ensino e aprendizagem (BITTENCOURT, 2011). 
• Ribeiro et al. (1997, p. 47) afirma também que os professores devem estar atentos ao 
fato de que o processo educativo não se finda no espaço e no período de aula, uma vez 
que a convivência em uma escola ou em outro tipo de centro educativo poderá ser, para 
além das aulas, uma relevante fonte de desenvolvimento social e cultural. 
• Ainda de acordo com Ribeiro et al. (1997, p. 36), as exigências educativas na sociedade 
contemporânea são crescentes, estando relacionadas “[...] a diferentes dimensões da 
vida das pessoas: ao trabalho, à participação social e política, à vida familiar e 
comunitária, às oportunidades de lazer e desenvolvimento cultural”. 
• Trabalhar com projetos é um suporte interessante para uma ação interdisciplinar com 
aluno da EJA; 
• De acordo com Platzer (2017), a realização de um projeto é uma atividade coletiva e 
social que favorece a participação dos alunos por meio da valorização de habilidades 
que mais se explicitam. 
• O educador precisa conhecer e compreender as manifestações culturais dos estudantes. 
Deve dialogar, trabalhar a autonomia, despertar o interesse; É preciso compreender a 
história da EJA, compreendendo-a a partir de questões políticas, econômicas, culturais 
e educacionais que, por sua vez, revelam a história de desigualdade social vivenciada 
por esse público. 
• Torna-se necessário o desenvolvimento de atividades que sejam significativas e 
instiguem o interesse do aluno pela aprendizagem; O educador deve proporcionar aos 
seus alunos o contato com diversos materiais didáticos, tornando as aulas mais 
interessantes e envolventes. 
 
 
RESUMÃO 
AULA 04: Proposta de ensino na educação de jovens e adultos 
 
• De acordo com o sociólogo suíço Perrenoud (2000, p. 15), "a noção de competência 
designará aqui uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar 
um tipo de situações [...]". Segundo o autor, a definição de competência insiste em 
quatro aspectos: 
✓ As competências não se constituem por elas mesmas como saberes As 
competências não se constituem por elas mesmas como saberes Tal 
mobilização torna-se pertinente somente em situação. 
✓ Tal mobilização torna-se pertinente somente em situação. 
✓ O exercício da competência envolve complexas operações mentais. 
✓ As competências profissionais são construídas em formação e diariamente. 
• Perrenoud (2000) apresentou um referencial de dez domínios de competências para 
ensinar, adotado em Genebra, no ano de 1996, que visa a formação continuada de 
professores, são elas: 
 1) Organizar e dirigir situações de aprendizagem; 
 2) Administrar a progressão das aprendizagens; 
 3) Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação; 
 4) Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho; 
 5) Trabalhar em equipe; 
 6) Participar da administração da escola; 
 7) Informar e envolver os pais; 
 8) Utilizar novas tecnologias; 
 9) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão; 
 10) Administrar sua própria formação contínua. 
• De acordo com Perrenoud (2000, p. 14), o referencial adotado tenta apreender o 
movimento da profissão: “[...] insistindo em 10 grandes famílias de competências. Este 
inventário não é nem definitivo, nem exaustivo. Aliás, nenhum referencial pode garantir 
uma representação consensual, completa e estável de um ofício ou das competências 
que ele operacionaliza [...]”. 
• Segundo Mizukami (2007, p. 60), independente da linha teórica e/ou proposta 
pedagógica adotada nível de ensino e tipo de escola em que atua, o professor é o 
principal mediador entre os conhecimentos socialmente construídos e os alunos. É ele, 
RESUMÃO 
igualmente, fonte de modelos, crenças, valores, conceitos e pré-conceitos, atitudes que 
constituem, ao lado do conteúdo específico da disciplina. 
• O professor influencia na trajetória de formação de seus alunos. É preciso que esteja 
atento às suas posturas e ações como profissional da educação. Existe uma 
complexidade na tarefa de ensinar, que exige dos educadores contínuas reflexões e 
ações que favoreçam à qualidade da aprendizagem do aluno nos diferentes níveis de 
ensino. 
• Primeiro segmento (anos iniciais)/ Segundo segmento (anos finais)/ Ensino Médio. 
• Vóvio (2004), pontua que a alfabetização terá sentido para a EJA se os alunos puderem 
aprender algo além de juntar as letras, visto que precisam desenvolver novas 
habilidades, criar novas motivações para transformarem a si próprios, manifestar 
interesses por questões que afetam a todos e, além disso, intervir, de forma simultânea, 
na aprendizagem do código escrito. 
• Seguindo a Proposta Curricular para o Primeiro Segmento da Educação de Jovens e 
Adultos (anos iniciais do ensino fundamental) (RIBEIRO et al., 1997), verifica-se 
conteúdos das seguintes áreas: • Língua Portuguesa. • Matemática. • Estudos da 
Sociedade e da Natureza. 
• A Proposta Curricular para o Segundo Segmento da Educação de Jovens e Adultos (anos 
finais do ensino fundamental) (BRASIL, 2002) orienta que os conteúdos estão 
dimensionados em conceitos, procedimentos e atitudes, sendo apresentados em blocos 
de conteúdos ou em eixos temáticos, de acordo com as áreas. 
• [...] os mesmos conteúdos sejam tratados de diversas maneiras e em diferentes 
momentos da escolaridade, de forma a serem “revisitados”, em função das 
possibilidades de compreensão que se alteram pela contínua construção de 
conhecimentos e em função da complexidade conceitual de determinados conteúdos 
(BRASIL, 2002, p. 121). 
• Conteúdos conceituais/ Conteúdos procedimentais/ Conteúdos atitudinais. 
• A Proposta Curricular para o Segundo Segmento da Educação de Jovens e Adultos, em 
seus volumes 2 e 3, apresenta as seguintes áreas de conhecimento: Língua Portuguesa. 
Língua Estrangeira. História. Geografia. Matemática. Ciências Naturais. Arte. Educação 
Física. 
• Literatura de Cordel; 
• Segundo Marinho e Pinheiro (2012, p. 17): “No Brasil cordel é sinônimo de poesia 
popular em verso. As histórias de batalhas, amores, sofrimentos, crimes, fatos políticos 
RESUMÃO 
e sociais do país e do mundo, as famosas disputas entre cantadores, fazem parte de 
diversos tipos de texto em verso denominados literatura de cordel. 
• Conteúdos baseados nos documentos oficiais (áreas de conhecimento); 
• É necessário que o professor domine os conteúdos que ele se propõe ensinar aos alunos; 
• Há uma extensa diversidade de conteúdos que devem ser trabalhados com os alunos da 
EJA não se limitando apenas ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. 
• De acordo com Platzer (2017), independentemente do nível ou da modalidade de ensino 
em que o professor possa atuar, o professor terá ́que organizar suas aulas, atentando, 
entre outros elementos, aos materiais didáticos selecionados. Que sejam coerentes aos 
objetivos a serem alcançados junto aos educandos. 
• Zóboli (2004) destaca que o livro didático se constitui em instrumento ao docente no 
quese refere à organização de seu trabalho pedagógico; 
• Antes da utilização do livro didático, o educador deverá ler cada assunto que será 
abordado, assinalando as principais ideias; determinar quais são os objetivos do assunto 
da aula; entre outras ações. 
• Carvalho (2005) sugere que seja realizada a leitura do jornal pelo professor em voz alta 
para seus alunos, visto que a leitura do docente é mais fluente do que a de alunos. 
Todavia, é fundamental que o estudante folheie os jornais, olhe as fotos, ainda que não 
saiba decifrar o código escrito. 
• Diversidade de materiais que podem ser trabalhados; Necessidade de utilizar materiais 
didáticos que contribuam para a aprendizagem dos educandos. Livros didáticos, textos 
jornalísticos, literatura de cordel, folhetos de propaganda, letras de música, entre outros 
materiais.

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