Relatório topografia

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso: Engenharia Civil (4º Período/manhã)
Alunos: Artur, Camila, Davi, Dyana, Elizângela, Isabely, Paloma e Vinícius.
Professora: Sílvia Carolina M. Braga M.
RELATÓRIO: MÉTODOS DE MEDIDA DE DISTÂNCIAS
Belo Horizonte, 22 de Fevereiro de 2018.
OBJETIVOS: 
Relatar um levantamento topográfico planimétrico realizado em um jardim localizado em frente ao prédio H da Pontifícia Universidade católica de Minas Gerais, bem como conhecer os métodos propostos de medidas diretas e indiretas, efetuar o levantamento dos dados em campo, identificar possíveis fontes de erros, além de elaborar a planta de levantamento pelo método da triangulação.
MATERIAIS UTLIZADOS: 
Trena metálica, trena a laser, balizas, nível cantoneira, prancheta, papel, escalímetro e compasso.
MÉTODOS:
 2 paragrafos para medida direta
2 paragrafos para medida indireta
Falar também do método da triangulação
PROCEDIMENTOS: 
Foi elaborado o croqui do jardim, onde foram anotadas as medidas dos lados e de uma diagonal, obtidas através da trena metálica. Com a trena a laser, a medição foi feita apenas em dois lados do jardim.
RESULTADOS E ANÁLISES:
O levantamento foi realizado em duas etapas, onde na primeira etapa foram recolhidas as dimensões dos quatro lados do canteiro e de uma diagonal, obtidas com a trena metálica e, posteriormente, dois lados foram medidos com a trena a laser. Nas tabelas abaixo, encontram-se as medidas de cada lado e suas respectivas identificações.
	LADO
	DISTÂNCIA DE PONTOS
	REFERENCIAL
	MEDIDA (m)
	Lado 1
	A-B
	Estacionamento motos
	9,995
	Lado 2
	B-C
	Estacionamento carros
	13,495
	Lado 3
	C-D
	-
	5,540
	Lado 4
	D-A
	Passeio
	14,425
	Diagonal
	A-C
	-
	16,289
 Tabela1: Medidas do jardim obtidas com a trena metálica.
Por conta do horário em que foi realizada a medição, e por ser um ambiente externo, a claridade do dia influenciou na utilização da trena a laser, sendo necessário dividir o lado 4 em dois pontos (D-E e E-A), para que o laser fosse visualizado com mais facilidade. Depois, as duas medidas foram somadas para alcançar o objetivo que era medir o lado 4 de uma extremidade a outra.
	LADO
	DISTÂNCIA DE PONTOS
	REFERENCIAL
	MEDIDA (m)
	Lado 3
	C-D
	-
	5,096
	Lado 4
	D-E
	Passeio
	4,652
	Lado 4
	E-A
	Passeio
	9,859
	Lado 4 total
	D-A
	Passeio
	14,511
 Tabela 2: Medidas do jardim obtidas com a trena a laser.
Observa-se uma diferença considerável nos resultados da trena a laser em relação a trena metálica no lado 3 (diferença de 0,444 m), o que é um erro alto em relação a uma área que é pequena. Já no lado 4, houve uma menor variação (diferença de 0,086 m).
A segunda etapa foi a elaboração manual da planta de levantamento (escala 1:100), anexa a seguir, pelo método da triangulação, utilizando as dimensões obtidas pela trena metálica, onde a partir da medida do lado 2 e da diagonal foram desenhados ângulos, dividindo a área em dois grandes triângulos, e a partir daí, seus pontos foram ligados, obtendo assim, o formato correto do jardim. Ressalta-se que o posicionamento correto do jardim no croqui foi desprezado, a posição foi escolhida de forma aleatória.
CONCLUSÃO:
O levantamento realizado proporcionou uma vivência prática, onde foi possível executar o conteúdo visto na aula teórica. Com este contato da pratica em campo, pôde-se identificar as dificuldades de um levantamento, as possíveis situações de erro, interagir e trabalhar em equipe, assim como sentir a influência e o cansaço causados pelo fator climático, já que o trabalho foi realizado em dia ensolarado.
Em qualquer medição realizada, por maior que seja o cuidado tomado em todas as etapas, é impossível a total eliminação de erros. Isso se dá por conta de vários fatores que influenciam nos resultados, como por exemplo, neste caso, a incerteza presente nos instrumentos, a dilatação do equipamento, a presença de obstáculos (árvores, veículos), a catenária, que aumenta conforme o aumento da distância, etc. Tais fatores não podem ser eliminados, e além destes, há também as dificuldades encontradas pelos operadores, como a visibilidade do laser em função do sol, o nivelamento da trena, a verticalidade da baliza por conta da dificuldade de alinhar com o nível cantoneira, entre outras condições pessoais.
A principal conclusão obtida é que o mais importante para a realização de um levantamento topográfico ou qualquer outro trabalho, não é a escolha de um instrumento mais moderno para auxiliar na execução, e sim a escolha correta, que é feita de acordo a análise das necessidades e das condições ambientais para a obtenção de um melhor resultado. A trena a laser, apesar de ser mais moderna que a trena metálica, é mais indicada para ambientes internos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• MUNDO DA QUALIDADE – Falando de metrologia, parte 2 – “Medição. Disponível em: http://mundoqualidade.blogspot.com.br/2010/05/falando-de-metrologia-parte-2-medicao.html