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PROJETO DE SEGURANÇA N TRABALHO

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
UNIP INTERATIVA 
 
 
 
 
 
CLEURIDES DIAS DE OLIVEIRA RA: 1607609 
EDVALDO DA ENCARNAÇÃO SOARES RA: 1632625 
IVANILDO SILVA LOPES RA: 1619468 
NELINHO PEDRO DA PAIXÃO RA: 1642333 
VANDSON ABREU DE LIMA RA: 1616350 
VALDENIZA FRUTUOSO RODRIGUES RA: 1612469 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: 
EMPRESA COMERCIAL E INDUSTRIAL RONSY LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACRELÂNDIA-AC 
2017 
 
 
 
 
 
 
CLEURIDES DIAS DE OLIVEIRA RA: 1607609 
EDVALDO DA ENCARNAÇÃO SOARES RA: 1632625 
IVANILDO SILVA LOPES RA: 1619468 
VANDSON ABREU DE LIMA RA: 1616350 
VALDENIZA FRUTUOSO RODRIGUES RA: 1612469 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: 
EMPRESA COMERCIAL E INDUSTRIAL RONSY LTDA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para 
aprovação na disciplina Projeto 
Integrado Multidisciplinar V, do 
Curso Superior de Tecnologia 
em segurança no Trabalho da 
Universidade Paulista UNIP. 
 
Orientador (a): Prof.o Elaine 
Araújo 
 
 
 
 
 
 
ACRELANDIA-AC 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘’ A Segurança não é o simples ato 
egoísta de não querer acidentar, mas 
sobretudo, um ato de solidariedade de 
não deixar ocorrer acidentes’’. 
 (Autor desconhecido) 
 
 
 
 
 
RESUMO 
A cada momento que passa, um funcionário sofre um acidente no trabalho. 
Isso se trata de uma grande realidade no Brasil, mas através de normas de 
prevenção esse fato pode ser mudado. No entanto, para que isso possa vir a 
ocorrer, o governo, empregador e empregado devem caminhar em parceria, já 
que é direito do empregado, função do empregador e dever do estado zelar por 
tal segurança. O funcionário protegido de danos faz com que esse tenha maior 
desempenho em suas atividades rotineiras. Essa segurança não se limita a 
segurança física, mas também psicológica que possa feri-lo, pois certas 
atividades causam mudanças fisiológicas a depender do extremo que é 
exposta. Essa, portanto, é uma norma pouco presente nas empresas 
brasileiras, a conscientização é vista com descaso, mas pouco a pouco está 
sendo implantada na cultura trabalhista, uma vez que envolve segurança e o 
funcionário tem o deve ser tratado com humanização. O principal objetivo 
desse trabalho é fazer uma analise das relações entre as condições de 
trabalho e a saúde dos trabalhadores. Aplicando os conceitos estudados nas 
disciplinas: Higiene Ocupacional, Hierarquia das proteções/Gestão de 
mudanças e Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. 
Palavras chave: Segurança no Trabalho. Prevenção de riscos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 05 
1.CONTRUÇÃO CIVIL NO ACRE ............................................................... 06 
2.HIGIENE OCUPACIONAL ........................................................................ 08 
2.1 EVOLUÇÃO DO TRABALHO NA HISTORIA ......................................... 08 
2.2 DEFINIÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL ........................................... 10 
3. HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS ........... 10 
3.1 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – 
SGSST ......................................................................................................... 10 
4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE . 12 
4.1 HIGIENE PESSOAL ............................................................................... 12 
4.2 AMBIENTE DE TRABALHO ................................................................... 13 
4.3 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO .................................... 14 
5. PERIGOS NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL............................ 15 
5.1 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO IDENTIFICADOS NO 
SETOR DE ARMAZENAGEM DA RONSY .................................................. 16 
6. RISCOS HOSPITALARES ....................................................................... 17 
6.1 PREVENÇÃO DOS ACIDENTES ........................................................... 17 
6.2 DOENÇAS QUE VAGAM O AMBIENTE DE TRABALHO HOSPITALAR
 ..................................................................................................................... 18 
6.3 AVALIAÇÃO DE RISCOS ...................................................................... 20 
7. ACIDENTES NO TRABALHO ................................................................. 21 
7.1 DIREITOS DO FUNCIONÁRIO VITÍMA DE ACIDENTE ........................ 22 
7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO........................................................ 23 
 
 
CONCLUSÃO .............................................................................................. 25 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 INTRODUÇÃO 
As doenças desenvolvidas no mercado de trabalho são muito comuns, 
tendo seu surgimento desde que o trabalho foi implantado na sociedade. A 
Revolução Industrial (1760 – 1850) apresentou função de destaque na 
alteração das condições de vida social e de trabalho. A situação de trabalho 
era péssima, com grandes casos de doenças e acidentes. O ambiente era 
fechado e os equipamentos sem proteção, além da disseminação das doenças 
infectocontagiosas. Essas doenças e acidentes, portanto, mudaram e mudam 
de acordo com as necessidades desses trabalhos. 
Devido essas mudanças, e os crescentes casos de acidentes fez com 
que houvesse maior atenção nesse setor e a análise feitas por especialistas. 
Regras regulamentadoras também surgiram, isso para que esses acidentes 
fossem extintos ou ao menos reduzidos. Um exemplo é a Organização 
Internacional do Trabalho – OIT, agência da ONU que tem como função 
promover o ingresso ao trabalho decente e produtivo, através da liberdade, 
segurança e dignidade. Também atuou nas definições das leis trabalhistas 
durante o século XX. 
Essa proteção estende-se também na eliminação do trabalho escravo e 
infantil, já que garante qualidade de vida e segurança. Um trabalho voltado a 
prevenção, na identificação de riscos sob a saúde do trabalhador e seu bem-
estar, mas também ao ambiental, antes que o sinistro ocorra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. CONSTRUÇÃO CIVIL NO ACRE 
 
Considerando o panorama econômico de nosso estado, pode-se afirmar 
que a economia privada do Acre é movimentada principalmente pelo setor da 
Construção Civil, não sendo errado afirmar que esta é a segunda maior 
responsável pelo aumento no número de empregos no mercado local, pois em 
primeiro lugar estar o setor de serviços. 
Assim, embora não seja a que mais emprega a construção civil se 
constitui o pilar de sustentação da economia local, pois ela aquece os outros 
setores que fazem parte da cadeia produtiva do Estado. 
Neste contexto, também não é errado afirmar que as empresas que atua 
na comercialização de matérias para o setor da construção civil encontram no 
Acre, - em que pese as dificuldades vivenciadas no setor, um mercado 
produtivo, competitivo, porém lucrativo. 
Nas duas últimas décadas o Estado do Acre tem vivenciado um período 
de grande desenvolvimento econômico advindo dos grandes investimentos 
feitos nas duas esferas de governo local, ou seja, municipal e estadual, o que 
tem proporcionados um lucro considerável para as empresasque estão 
trabalhando no ramo da comercialização de material de construção haja vista o 
número considerável de obras sendo realizadas em todo o estado. 
Feitas estas considerações iniciais, cabe destacar, também, que nos 
últimos anos, em consequência desses muitos investimentos públicos no Acre, 
o mercado e o setor privado vêm se expandindo, libertando um pouco os 
comerciantes locais desta dependência às obras públicas e possibilitando 
outros investimentos. 
Visando este crescimento da economia local a Empresa Comercial e 
Industrial Ronsy Ltda., vem investindo e contribuindo para o desenvolvimento 
da economia ao expandir seus negócios e implantar as filias de sua empresa 
também nos municípios, contribuindo para o aumento da taxa de emprego 
nestes municípios e para o desenvolvimento do mercado local estes. 
Contudo, sabe-se que hoje, seja qual for o ramo de atividade que 
desenvolva, as empresas sofrem as exigências deste mercado cada vez mais 
competitivo e que lhes impõe cada vez mais ousadia e inovação, seja no setor 
de serviços ou produtos e para que uma empresa prospere, é necessário que 
7 
 
seja ágil quanto à inovação e melhorias contínuas nos processos, produtos e 
serviços, que precisam estar disponíveis e em totais condições de 
funcionamento sempre que for necessária a produção de algum item. 
Entretanto, como afirmam Reis et al., (2010) manter a fábrica em 
funcionamento o tempo todo, gera um custo elevado. Assim sendo, a 
disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos são fatores chaves que 
determinam se tudo irá sair conforme o planejamento, tanto em termos de 
quantidades, quanto no que se refere a prazos de entrega, qualidade e custos, 
já que todo e qualquer equipamento está sujeito às falhas. 
Neste sentido e entendendo que todos os equipamentos possuem um 
desgaste natural pelo seu uso e, ainda, com a finalidade de evitar a 
degradação destes e das demais instalações das empresas é que existem as 
atividades de manutenção. 
O presente trabalho consiste, portanto, em um planejamento de 
manutenção de maquinas empilhadeiras, pois, segundo as orientações da 
instituição quanto à realização dessa atividade, a qual consiste no PIM III, o 
aluno deveria escolher uma empresa e nela desenvolver sua pesquisa e, após 
a escolha desta, deveria, ainda, analisar uma situação real e elaborar um 
planejamento de manutenção de determinado equipamento ou setor, utilizando 
as técnicas e ferramentas apresentadas nas diversas disciplinas. 
Considerando a finalidade do setor e equipamento escolhido cabe 
destacar que esta opção se deu em consequência da observação feita neste 
local, onde se pode ver e analisar algumas atividades quando do seu 
desenvolvimento, como por exemplo, o empilhamento de alguns produtos, 
como cimento, louças sanitárias, entre outras, situação que proporciona muitos 
perigos. 
Portanto, além de uma atividade de pesquisa bibliográfica, o presente 
trabalho constitui-se em uma atividade prática, momento em que o aluno tem 
de visualizar, in lócus, situações reais que mereçam uma atenção maior e 
preventiva, no sentido de evitar maiores danos à empresa e à sua equipe de 
colaboradores. Portanto, o presente trabalho, partindo das orientações 
propostas, optou por continuar trabalhando com a empresa onde se procedeu a 
pesquisa para a atividade do PIM II, sendo esta a Empresa Comercial e 
Industrial Ronsy Ltda., a qual lida com a comercialização de materiais elétricos, 
8 
 
hidráulico, esgoto, material para acabamento e material para construção civil 
em geral. Contudo, dada a opção por trabalhar com um equipamento, no caso 
específico, uma empilhadeira, optou-se por trabalhar com o deposito da 
empresa, local onde são armazenados todos os tipos de materiais que esta 
comercializa e que agrupados e acondicionados de forma a irem sendo 
utilizadas pela equipe de reposição de mercadorias ou pela equipe de entrega 
de materiais. 
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a 
Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas 
Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também 
as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, 
ratificadas pelo Brasil e que toda empresa/organização deve observar, pois a 
segurança no ambiente de trabalho faz com que a empresa se organize, 
aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as 
relações humanas no trabalho e evita os acidentes de trabalho, que se 
constituem tudo aquilo que acontece no exercício do trabalho a serviço da 
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar 
morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho. 
Para dar conta de um planejamento de manutenção de maquinas o 
seguinte caminho metodológico foi seguido: 
- Contato inicial com a empresa através do gerente desta no município 
de Acrelândia e exposição do objetivo de nossa presença naquele 
estabelecimento; 
- Contato com a auxiliar de escritório e coordenadora do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da Ronsy filial Acrelândia; 
 
2.HIGIENE OCUPACIONAL 
 
2.1 EVOLUÇÃO DO TRABALHO NA HISTÓRIA 
 
O ser humano, no decorrer de sua existência, precisou desenvolver 
meios de sobrevivência nas diversas condições ambientais e sociais. Para isso, 
ao longo da História, observamos uma evolução na tecnologia e nos processos 
9 
 
de produção para que as necessidades do homem pudessem ser supridas. 
Segundo Dias et al. (2009): 
 
 As inter-relações produção/trabalho, ambiente e saúde, 
determinadas pelo modo de produção e consumo hegemônico em 
uma dada sociedade, são a principal referência para se entender as 
condições de vida, o perfil de adoecimento e morte das pessoas, a 
vulnerabilidade diferenciada de certos grupos sociais e a degradação 
ambiental e, assim, para construir alternativas de mudança capazes 
de garantir vida e saúde para o ambiente e a população (DIAS et al., 
2009, p. 2062). 
 
A primeira fase que identificamos como processo de trabalho na 
evolução do ser humano foi para que este conseguisse suprir suas 
necessidades para sobrevivência e tinha como principais atividades a caça e a 
pesca. Posteriormente, encontramos registros de atividade agrícola, 
caracterizada por ser uma realização artesanal, com o aprendizado do Homem 
a cultivar e armazenar seu cultivo, podendo comercializar aquilo que fosse 
excedente. 
A mudança deste modelo trabalhista agrícola e de pastoreio para o 
modelo industrial acontece após a descoberta da energia hidráulica, da 
máquina a vapor e da eletricidade. Iniciam-se então as primeiras 
concentrações de pessoas em trabalhos industriais, que, por serem uma 
atividade nova, apresentavam alto índice de acidentes. Henry Ford incorpora 
um novo modelo de processo de trabalho ao indicar que cada funcionário faça 
uma determinada atividade, de maneira que todas as tarefas sejam executadas 
de maneira sistematizada, conseguindo melhorar a escala industrial de 
trabalho. 
Com o passar dos anos, a evolução industrial não tem mais períodos de 
estagnação, continuando apenas a evoluir, chegando finalmente à automação 
tecnológica, com o uso de máquinas para a realização de tarefas que até então 
eram executadas pelo Homem, exigindo desta maneira novas regras para que 
os processos de produção possam ser melhorados. Com este breve histórico 
podemos concluir que o trabalho, junto com a matéria-prima e com a 
tecnologia, é essencial para a produção de bens e riquezas. Mesmo em 
condições de uso de tecnologias para o processo de trabalho, sempre será 
necessária a presença do Homem para a execuçãodas tarefas. 
10 
 
 O que podemos perceber com a evolução do processo de trabalho ao 
longo da nossa História é que sempre houve a exploração da natureza e do 
trabalhador, e, desta forma, paralelamente, aconteceram as degradações 
ambientais. Assim, as doenças relacionadas aos processos de trabalho 
também se modificaram com a evolução do trabalho em cada época, pela 
mudança, em cada período, da carga biológica, psíquica, social e econômica 
exigida em cada processo. Algumas doenças foram controladas, e outras, 
praticamente extintas. Outras ainda emergiram de acordo com esse processo 
de evolução. No entanto, o que ficou muito claro e necessário foi o conjunto 
das ciências sobre a saúde do trabalhador e sobre o ambiente para que o 
desenvolvimento econômico e político não interferisse nas condições 
adequadas de trabalho. 
 
2.2 DEFINIÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL 
 
Segundo Barsano e Barbosa (2014), a [...] higiene do trabalho – ou 
higiene industrial, como também é conhecida por muitos – tem papel 
fundamental no vasto campo da segurança do trabalho e da 
qualidade de vida, pois é nos preceitos dessa ciência que os 
membros do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT), por meio de seus conhecimentos 
técnicos e com o uso de instrumentos de medição específicos, 
conseguem garantir, na prática, que o funcionário labore em um 
ambiente de trabalho saudável, ou seja, em um lugar onde lhe seja 
garantida, na medida do possível, sua integridade física e psíquica 
(BARSANO; BARBOSA, 2014, p. 73). 
 
A Higiene Ocupacional pode ser entendida como uma disciplina da área 
tecnológica voltada para o estudo e a aplicação de métodos para a prevenção 
de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à 
saúde do trabalhador. Cabe à Higiene Ocupacional, juntamente com outras 
áreas, como Ergonomia, identificar os fatores de risco que levam à ocorrência 
de acidentes e doenças ocupacionais, avaliar seus efeitos na saúde do 
trabalhador e propor medidas de intervenção técnica a serem implantadas nos 
ambientes de trabalho. 
 
3. HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS 
3.1 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO – SGSST. 
11 
 
Um grande desafio para as organizações é administrar tudo o que está 
relacionado à Segurança e Saúde no Trabalho (SST), cumprir as obrigações 
legais e ainda possuir uma política de segurança do trabalho realmente 
implantada, com uma cultura de prevenção e ações proativas. Isso é ainda 
mais complicado para as instituições de menor porte, pois geralmente não 
possuem um profissional de SST. 
Quando determinada empresa busca avaliar seu desempenho em SST, 
comumente contrata serviços de auditorias para obter um diagnóstico preciso 
sobre seu status de prevenção. Na maioria das vezes, esses documentos 
servem mais como uma radiografia para a empresa compreender a situação 
em que se encontram os aspectos de SST. Contudo, para muitas 
organizações, o resultado deste trabalho não direciona suas ações efetivas 
para solucionar os problemas destacados e fragilidades na sua estrutura para 
as questões de SST. Na prática, a dificuldade para as organizações não é 
apenas em implantar um efetivo sistema de gestão para cumprir os requisitos 
legais. A tarefa de estabelecer uma real política de SST na empresa também é 
árdua. Propiciar uma cultura prevencionista adequada à sua realidade e obter 
significativa redução de acidentes e doenças do trabalho em todas as 
atividades desenvolvidas não é, definitivamente, algo simples. 
NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA 
 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é estabelecido 
pela NR9, que foi criada por meio da Portaria GM nº 3.214, de 8 de junho de 
1978, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 6 de julho de 1978. 
Essa norma define a metodologia de ação destinada a garantir a preservação 
da saúde e da integridade dos trabalhadores perante os riscos existentes nos 
ambientes de trabalho. 
Para o cumprimento dessa norma, conforme a legislação brasileira de 
segurança do trabalho, são considerados como riscos ambientais os agentes 
físicos, químicos e biológicos. Estes representam fatores de riscos 
ocupacionais quando ao máximo de exposição do trabalhador, considerando os 
limites preestabelecidos. 
A NR 15 trata de atividades e operações insalubres, e nela se encontram 
os limites de tolerância aos agentes de risco que, se não ultrapassados, não 
causarão danos à saúde do trabalhador no exercício de suas atividades 
12 
 
cotidianas. Caso não haja referência ao agente nesta norma, aplicar-se-ão os 
limites da ASCGIH ou do que for estabelecido em acordo coletivo do trabalho. 
 
4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
4.1 HIGIENE PESSOAL 
 
Um hábito que é uma característica da higiene pessoal é o cuidado com 
as mãos. As mãos são utilizadas para explorar o mundo. Nas crianças, com 
esse contato, ocorre contaminação pelos micro-organismos presentes no 
ambiente, o que se torna uma preocupação, pois as crianças têm o hábito mais 
frequente de levar as mãos à boca, uma porta de entrada para a contaminação 
do organismo. 
Quando crescemos, as mãos vão tendo diversas outras funções para 
que possamos interagir com o nosso meio e, assim, são um fator relevante na 
conscientização da importância e dos riscos envolvidos com elas no aspecto de 
riscos biológicos, o que deve ser ensinado ao indivíduo desde a infância. Elas 
estão sempre expostas a diversas contaminações, podendo tornar-se uma 
forma de difusão de viroses, bactérias e de outros agentes biológicos, além de 
também poderem sofrer acidentes com materiais perfurocortantes 
contaminados, entre outros, colocando, assim, em risco, a integridade da 
saúde do indivíduo. Os riscos são conhecidos da maioria dos profissionais da 
saúde, no entanto, nem sempre eles sabem como preveni-los. 
Nos anos 1940, surgiu a preocupação de contaminação ocupacional por 
manipulação de micro-organismos e materiais biológicos em serviços de 
saúde. Já a década de 1980 é marcada pelo início da epidemia da Aids no 
mundo e pela preocupação dos profissionais da saúde com a contaminação 
pelo vírus HIV. Sabe-se que a contaminação pelo HIV se dá por meio de 
transfusão de sangue contaminado, contato com sangue, esperma, secreções 
vaginais e leite materno, sendo que os profissionais da área da saúde precisam 
redobrar seus cuidados durante os procedimentos em pacientes ou no 
manuseio desses materiais para evitar contato com material que possa estar 
contaminado. Desde então, as questões de segurança na área de assistência à 
saúde passaram a ser mais discutidas. Mas só nos anos 1990 surgiu a 
13 
 
proposta de criação de uma legislação específica para proteção dos 
profissionais da área da saúde. 
 Após muitos embates, foi criada a Norma Regulamentadora 32 – 
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, em novembro de 2005 
(BRASIL, 2005a), que resguarda trabalhadores que se expõem a riscos físicos, 
biológicos e químicos e à radiação ionizante, inclusive os trabalhadores da 
limpeza e conservação. Por definição, a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) – 
Portaria no 485 (BRASIL, 2005b); Portaria no 939 (BRASIL, 2008b); Portaria no 
1.748 (BRASIL, 2011c) – é um conjunto de leis (legislação) outorgado pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece diretrizes básicas e medidas 
para garantir a segurança dos trabalhadores em serviços de saúde. 
Entende-se como serviço de saúde qualquer edificação destinada à 
prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de promoção, 
recuperação, assistência,pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de 
complexidade. Dessa forma, todos os trabalhadores que exerçam atividades 
nessas edificações, relacionadas ou não à assistência e promoção da saúde, 
são abrangidos pela norma. 
A higiene pessoal tem grande importância na área de saúde, pois está 
diretamente ligada à questão de contaminação e propagação de bactérias. 
Principalmente no meio hospitalar, as superbactérias tornam-se resistentes aos 
medicamentos convencionais e têm o grande potencial de levar a óbito 
pacientes com a saúde já fragilizada. 
 
4.2 AMBIENTE DE TRABALHO 
 
A união de vários fatores forma o espaço de trabalho. Assim sendo, uma 
deficiência pode desencadear em um acidente. Primeiramente deve-se 
identificar que tipo de ambiente estamos lidando, quais risco estes podes 
oferecer, para então entrarmos com as medidas preventivas. 
Ambientes que expõe o trabalhador a inflamáveis, explosivos, energia 
elétrica, roubos, radiação, são consideradas atividades arriscadas. Podendo 
provocar lesão corporal, perturbação funcional, chegando a causar invalidez ou 
morte. 
14 
 
Por vezes a própria função do trabalhador na empresa é arriscada, 
nesse caso ela deve fornecer gratuitamente os materiais de segurança e 
informar desses riscos. Mas há casos que os atos são inseguros e 
desencadeados devido a negligência ou imprudência por parte do funcionário, 
através, de más condições físicas. 
 
4.3 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO 
Segundo o artigo 19 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, “acidente 
do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou 
pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. Pode causar 
desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade para o 
trabalho, até mesmo a morte do segurado. 
Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de 
manutenção do maquinário, não utilização de equipamentos de segurança, 
falta de atenção e até mesmo falta de organização. 
De conformidade com Filipim (2014) as causas desses tipos de 
acidentes podem ser classificadas em três grupos principais: ato inseguro ou 
abaixo do padrão, condição abaixo do padrão ou condição insegura e fator 
pessoal de insegurança. 
 
1. Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem 
das ações dos homens como fontes causadoras de acidentes. Ex: 
deixar de usar equipamento de proteção individual, entrar em áreas 
não permitidas e operar máquinas sem estar habilitado. 
2. Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições 
físicas no ambiente de trabalho que podem gerar acidentes. Ex: piso 
escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e 
iluminação e ventilação inadequadas. 
3. Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atos 
inseguros ou criam condições inseguras ou colaboram para que elas 
continuem existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento 
dos riscos de acidentes, treinamento inadequado, excesso de 
confiança, etc. (FELIPIM, 2014, p. 1). 
 
Filipim esclarece, ainda, que a ocorrência dos acidentes de trabalho, 
independente do tipo que ele seja, pode gerar consequências para a empresa, 
ao trabalhador e à sociedade. Para o trabalhador, por exemplo, pode causar 
sofrimento físico, desamparo à família e incapacidade para o trabalho. Já a 
15 
 
empresa pode sofrer com a perda de faturamento, gasto com serviços médicos 
e perda de tempo e produtos. Quanto à sociedade, podem existir impactos 
como: aumento de impostos e do custo de vida e perda de elementos 
produtivos. 
A doença ocupacional está diretamente ligada à modificação na saúde 
do trabalhador por causa da atividade desempenhada por ele ou da condição 
de trabalho às quais ele está submetido. Dessa forma, ela pode ser classificada 
como Doença Profissional ou Doença do Trabalho. 
 
5. PERIGOS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 A indústria da construção civil é caracterizada, no Brasil, por apresentar 
alto número de acidentes de trabalho. Esses acidentes repetidamente são 
associados a empregadores negligentes que não oferecem segurança aos 
trabalhadores e a empregados que cometem ações inseguras. Além disso, é 
causado pela falta de cultura preventiva, baixa qualificação profissional, falta de 
treinamento e procedimentos. Entende-se então que a conscientização é pouco 
visada nesse setor, funcionários desconhecem dos perigos a qual estão 
expostos. 
 
16 
 
 Imagem 1 – Construção Civil 
 
 No entanto, essas irregularidades deveriam ser mínimas, já que 
contamos com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que na Portaria 
3214/78 descreve Normas Regulamentadoras (NR) para a segurança e a 
saúde do trabalho na área da construção civil. Em meio a essas, a NR-18 
institui normas administrativas, de planejamento e organização através de 
medidas preventivas de segurança no meio ambiente de trabalho na indústria 
da construção civil. Além de determinar a elaboração do Programa de 
Condição e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT). 
 
5.1 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO IDENTIFICADAS NO 
SETOR DE ARMAZENAGEM DA RONSY 
 
Durante as observações realizadas no depósito da Ronsy pode-se 
constatar que, em termos de acidentes, o que poderia ocorrer seria o fato de 
que algumas das estantes onde se armazenam os materiais/produtos podem 
ceder e, assim, estes cairiam no chão, quebrando, rolando pelo chão, 
molhando o piso com materiais que derrapantes, como tintas e óleos. 
Também pode acontecer de o motorista da máquina perder a direção, ou 
o objeto que transporte seja mais largo e, nisto, bater nas estruturas das 
estantes, quebrando-as, e ocasionando a queda total das coisas, provocando 
acidentes que podem atingir pessoas que estão próximas, arrumando ou 
Fonte: http://nrfacil.com.br/blog/wp-
content/uploads/2009/05/1382_22_01_08_03.jpg 
17 
 
retirando alguns produtos/materiais naquele momento, já que estes produtos 
podem rolar, quebrar e machucar, ferindo, cortando, além do fato de que o 
próprio motorista da empilhadeira pode ser atingido também. 
Quanto às doenças que podem acontecer com trabalhadores deste 
setor, conforme se obteve algumas informações em conversas informais com 
estes, podem-se citadas as dores nas costas já que estes levantam e 
transportam manualmente pesos e os movimentos que fazem colaboram para 
doenças como a lombalgia, por exemplo. 
Outras doenças são as do sistema respiratório em decorrência da 
inalação de alguns produtos como cimento, solventes de tintas, entre outros. 
Além, de irritação na garganta e pele, o cimento pode causar irritações 
conjuntivas e até mesmo lesões mais graves e irreversíveis como a cegueira. 
 
 
6. RISCOS HOSPITALARES 
 
 Hospitais, apesar de ser um espaço com a finalidade de tratamento, 
também é vítima de acidentes. Essa conclusão foi estabelecida mediante 
vários estudos que confirmaram através da estatística que os funcionários 
ligados a saúde, principalmente aos de unidades hospitalares correm grandes 
riscos ocupacionais. A maior intensidade está voltada ao risco biológico, 
resultando infecções. Isso devido à falta de higienização, limpeza e falhas de 
processos. 
 
6.1 PREVENÇÃO DOS ACIDENTES 
 
José Cairo Júnior afirma que, na realidade, o acidente laboral não passa 
de um acontecimento determinado, previsível, in abstrato, e, na maioria das 
vezes, prevenível, pois suas causas são perfeitamente identificáveis dentro do 
meio ambiente do trabalho, podendo ser neutralizadas ou eliminadas. (CAIRO 
JUNIOR, 2003, p.58). 
Sabe-se quea palavra prevenir significa antecipar e, neste caso 
especifico, tomar todas as providências para que o acidente não venha ocorrer. 
18 
 
Para que isto venha ocorrer é necessário saber ouvir, orientar e estar 
ciente de que conscientização e a formação dos trabalhadores no local de 
trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes. A isso devemos 
acrescentar a aplicação das medidas de segurança coletivas e individuais 
inerentes à atividade desenvolvida 
Por isso que toda empresa deve ter uma Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes – CIPA, cujo objetivo consiste, exatamente, na 
prevenção de acidentes. Sua composição e sua atuação estão definidas por 
legislação especifica - a Norma Regulamentadora NR-5, da Portaria nº 33 
(27/10/83) do Ministério do Trabalho1. 
A CIPA tem papel importantíssimo porque possibilita a união de 
empresários e empregados para estudar problemas sérios da empresa e 
descobrir meios e processos capazes de cercar o local de trabalho da maior 
segurança possível. 
 Uma grande preocupação é a grande quantidade de produtos químicos 
utilizados em operações, o que em acidentes pode ser agravante. O cuidado 
deve ser maior, partindo de três princípios: Reconhecer, avaliar e controlar 
esses agentes de riscos. Esses funcionários precisam do ensino de 
conscientização em segurança no espaço de trabalho. 
 
6.2 DOENÇAS QUE VAGAM O AMBIENTE DE TRABALHO 
HOSPITALAR 
 
Doenças existentes em trabalho, são causadas devido o contato com 
produtos químicos, biológicos contidos nesses locais. A quantidades de causas 
de doenças é grande principalmente nos países em desenvolvimento, devido à 
baixa infraestrutura ligada a segurança desses trabalhadores. Mas isso não faz 
com que não haja existência nos países desenvolvidos, pois há, devido a 
trabalhos que expõe ridiculamente trabalhados a esses agentes. 
 O cuidado oferecido a esses trabalhadores da saúde surgiu 
recentemente, isso devido à grande quantidade de infectados. Esse é um 
 
1 Informações extraídas do site http://www.ergonomianotrabalho.com.br/artigos/hst3.pd. 
19 
 
assunto que gera muita polêmica e está resultando pesquisa, na busca de 
melhores métodos prevenidos de tais funcionários. 
 Os Centros para Prevenção e Controle de Doenças, foi uma publicação 
feita em 1970 que desencadeou as primeiras normas de prevenção nas 
ocupações de saúde. Isso devida a expansão tecnológica e o conhecimento, 
passaram a estudarem com o objetivo de acabar ou até mesmo minimizar 
essas doenças surgidas de materiais contaminados. 
Esses riscos irão depender do trabalho, dos equipamentos usados, a 
aplicabilidade e a maneira que é instruído pelo profissional. Esse contado pode 
ser através do contato com as vias respiratórias, penetração ou contato com a 
pele, olhos, além da ingestão. Isso faz com que haja facilidade em 
contaminação, o que pode ser minimizado com equipamentos que sirvam de 
barreira contra esses agentes contaminadores. 
 Entre as doenças mais comuns pela contaminação sanguínea, 
discutiremos as mais importantes, hepatite B, C e HIV. 
 - Hepatite B: Em 1985 estima-se que que o número de infectados tenha 
chegado a 12.000 entre os trabalhadores de saúde. Após esse acontecimento 
e os métodos de prevenção, como a vacina e a higienização desses 
ambientes, esse número entrou em declínio de 95%. A principal maneira de 
contaminação desse vírus nos hospitais é através do sangue, mas também de 
saliva, suor entre outros meios. Esses vírus atacam o fígado e se reproduzem 
degenerando-o. 
 
Imagem 3 – Vírus de hepatite em fígado 
Figura 1http://www.alvarodias.blog.br/wp-
content/uploads/2013/07/Figado-hepatite-virus.jpg 
20 
 
- Hepatite C: Esse vírus é transmitido pelo sangue e no ambiente 
hospitalar sua taxa de transmissão é muito baixa, mesmo em superfícies 
contaminadas, isso se houver baixo valor de agentes de risco. No entanto, não 
existe vacinação contra esse vírus, em 80% dos ocorridos ela torna-se crônica. 
Apenas metade dos casos agem com a interferência de medicamentos 
- HIV: Vírus causador da aids, sua transmissão é pouco comum em 
hospitais, já que não é transmitida pelo suor, lágrimas, fezes, urina, vômitos, 
secreções nasais ou saliva. A transmissão geralmente é feita quando há 
exposição de sangue contaminado, e o maior grau de exposição está ligado a 
pacientes em fase terminal da doença, isso pela grande carga viral. 
 
Imagem 4 – Vírus HIV 
6.3 AVALIAÇÃO DE RISCOS 
 
Uma vez que se conhece o espaço e se identifica os riscos, cabe a 
avaliação desses riscos periodicamente, pois se o processo de avaliação de 
riscos não for bem conduzido ou não for de todo realizado, as medidas de 
prevenção adequadas não serão provavelmente identificadas ou aplicadas. 
Assim, é fundamental que todas as empresas, independentemente da 
sua categoria ou dimensão, realizem avaliações regulares. Uma avaliação de 
riscos adequada inclui, entre outros aspectos, a garantia de que todos os riscos 
relevantes são tidos em consideração (não apenas os mais imediatos ou 
óbvios), a verificação da eficácia das medidas de segurança adaptadas, o 
Figura 2http://rhrealitycheck.wpengine.netdna-cdn.com/wp-
content/uploads/2013/12/hiv-virus-375x250.jpg 
21 
 
registro dos resultados da avaliação e a revisão da avaliação a intervalos 
regulares, para que esta se mantenha atualizada. 
Contudo, em que pese a importância de tudo o que foi exposto aqui, 
cabe destacar que na empresa Ronsy percebeu-se que há a necessidade de 
maior preocupação por parte do setor responsável, pois a avaliação dos riscos 
só se realiza de seis em seis meses, período considerado grande, haja vista a 
possibilidade de muitas ocorrências no setor. 
 
7. ACIDENTES NO TRABALHO 
 
 O acidente no ramo de trabalho deve ser tratado antes que ocorra, e 
quando se trata de uma ação perigosa, essa de ser estudada para que não 
desencadeie num desastre maior, isso, através de um planejado estudo de 
risco. A empresa também deve conter equipamentos para eventuais acidentes, 
como o combate a vazamentos e incêndios. Em relação a estes é essencial a 
utilização de um sistema equipado com alarmes e detecção. Caso o vazamento 
esteja ocorrendo, é importante ter certos cuidados como: Não acionar 
interruptores de luz, abrir portas e janelas, fazer ventilação manual, sair da área 
e acionar o Corpo de Bombeiros 
 Evitar incêndios é importante, mas saber apaga-lo e agir corretamente 
no momento que ocorre também é, já que pode se transformar em uma 
tragédia, caso não for evitado e controlado com segurança. Alertar os 
trabalhadores sobre as precauções em caso de acidentes, seja vazamento de 
gás, fumaça, fogo ou vazamento de água é fundamental. Tendo como primeiro 
passo o detalhamento dos métodos que deverão ser usados e distribui-los 
entre os trabalhadores, dando as informações de prevenção, conscientização 
de como agir com praticidade no momento da retirada do local, para evitar 
transtornos, pois o pânico pode gerar uma quantidade de vítimas superior ao 
previsto. 
 
22 
 
 Imagem 5 – Consciência dos perigos 
 
Imagem 6 – Incêndio em trabalho 
 Simulações de acidentes devem ser feitas, os equipamentos devem estar em 
boas condições e o trabalho feito com prudência. 
 
7.1 DIREITOS DO FUNCIONÁRIO VÍTIMA DE ACIDENTE 
 
 O funcionário vítima de doenças ou acidentes de trabalho tem direito a 
benefícios, isso a depender da causa e intensidade. Desde que, contribua para 
a morte do empregado, redução ou perda de sua saúde ainda que seja fora do 
Fonte: http://www.comerciarios.org.br/upload/img1-Funcionarios-do-Sindicato-participam-de--1849.jpg 
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23 
 
local trabalho ou horário de expediente, mas que esteja executando esse 
trabalho ou se locomovendo até ele. São benefícios desses funcionários: 
 Auxílio Doença (doença ou acidente com perda temporária); 
 Auxílio Acidente (indenização para lesões ou sequelas de acidentes); 
 Aposentadoria por Invalidez (incapacidade definitiva para trabalho); 
 Aposentadoria Especial (condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou integridade física); 
 
7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
Um dos métodos de prevenção contra acidentes são os equipamentos 
utilizados. Esses são divididos em individuais e coletivos, com a intenção de 
manter a integridade física do funcionário, devendo ser fornecido gratuitamente 
e com capacitação de seu uso. 
Imagem 7 – Equipamentos de proteção 
 
 Os riscos oferecidos junto a profissão, é o que vai determinar qual 
equipamento deverão ser utilizados. Um exemplo são os oferecidos aos 
funcionários de ambientes hospitalares que tem contato direto com o público, 
os jalecos, que tem como função a prevenção do contágio de ascendência 
biológica, química e radioativa, como também de sangue, fluido corporais e 
muitos outros. Outro exemplo são os ofertados aos de construção civil, é o 
caso de luvas - para as altas temperaturas e a energia elétrica -, capacete – 
para os objetos que possam feri-lo, ao cair ao encontro do funcionário -, 
protetores auriculares – para a proteção de ruídos que possam prejudicar 
parcialmente ou até mesmo totalmente a audição -, óculos de segurança – para 
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24 
 
a proteção contra objetos ou substâncias que possam prejudica-lo. Logo, como 
se pode observar, as necessidades dos equipamentos mudam de acordo com 
o trabalho exercido e é fundamental para a saúde do trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Acidentes e doenças ocupacionais, de fato são comuns, mas essa taxa 
de crescimento pode ser revertida. Órgãos existem para zelar por essa 
realidade, mas os protagonistas são os que de fato irão fazer com que seja 
implantada no dia-a-dia desses trabalhadores. Empregadores que abasteçam 
seus funcionários com equipamentos se segurança, estes devem estar em bom 
estado, além do treinamento desses funcionários. Empregados ter por 
obrigação agir com prudência, higiene, não negligenciando seu trabalho e nem 
tampouco colocando em risco sua vida ou a de outrem. Usar corretamente os 
equipamentos de segurança de acordo com sua área e necessidades. 
 Agindo dessa forma, mesmo que as doenças e acidentes não 
desapareçam, vão ser mínimas. Já que é visando não só o que se pode tirar de 
um trabalhador, não apenas o trabalho, mas também seu bem-estar e saúde. 
Pois uma parceria traz benefícios a todas as partes e o ser humano não é uma 
máquina, necessita também de direitos e deveres para uma boa convivência 
em sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 
 
 
CALASANS, Ricardo; ARAÚJO DE, Elaine. Hierarquia das Proteções e 
Gestão de Mudanças I. São Paulo: Editora Sol, 2015. 
 
CALASANS, Ricardo. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços da 
Saúde- São Paulo: Editora Sol, 2016. 
 
Castro, Paula de Sousa e. Higiene Ocupacional. / Paula de Sousa e Castro. – 
São Paulo: Editora Sol, 2015. 
 
BRASIL. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho 
(PNPAT). Disponível em: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/entenda-os-
numeros 
 
BRASIL. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho 
(PNPAT). Disponível em: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/entenda-os-
numeros 
 
ACRE. Manual do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho 
da Empresa Comercial e Industrial Ronsy Ltda (PNPAT). 2012.

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