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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INTERATIVA CLEURIDES DIAS DE OLIVEIRA RA: 1607609 EDVALDO DA ENCARNAÇÃO SOARES RA: 1632625 IVANILDO SILVA LOPES RA: 1619468 NELINHO PEDRO DA PAIXÃO RA: 1642333 VANDSON ABREU DE LIMA RA: 1616350 VALDENIZA FRUTUOSO RODRIGUES RA: 1612469 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: EMPRESA COMERCIAL E INDUSTRIAL RONSY LTDA ACRELÂNDIA-AC 2017 CLEURIDES DIAS DE OLIVEIRA RA: 1607609 EDVALDO DA ENCARNAÇÃO SOARES RA: 1632625 IVANILDO SILVA LOPES RA: 1619468 VANDSON ABREU DE LIMA RA: 1616350 VALDENIZA FRUTUOSO RODRIGUES RA: 1612469 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V: EMPRESA COMERCIAL E INDUSTRIAL RONSY LTDA Trabalho apresentado para aprovação na disciplina Projeto Integrado Multidisciplinar V, do Curso Superior de Tecnologia em segurança no Trabalho da Universidade Paulista UNIP. Orientador (a): Prof.o Elaine Araújo ACRELANDIA-AC 2017 ‘’ A Segurança não é o simples ato egoísta de não querer acidentar, mas sobretudo, um ato de solidariedade de não deixar ocorrer acidentes’’. (Autor desconhecido) RESUMO A cada momento que passa, um funcionário sofre um acidente no trabalho. Isso se trata de uma grande realidade no Brasil, mas através de normas de prevenção esse fato pode ser mudado. No entanto, para que isso possa vir a ocorrer, o governo, empregador e empregado devem caminhar em parceria, já que é direito do empregado, função do empregador e dever do estado zelar por tal segurança. O funcionário protegido de danos faz com que esse tenha maior desempenho em suas atividades rotineiras. Essa segurança não se limita a segurança física, mas também psicológica que possa feri-lo, pois certas atividades causam mudanças fisiológicas a depender do extremo que é exposta. Essa, portanto, é uma norma pouco presente nas empresas brasileiras, a conscientização é vista com descaso, mas pouco a pouco está sendo implantada na cultura trabalhista, uma vez que envolve segurança e o funcionário tem o deve ser tratado com humanização. O principal objetivo desse trabalho é fazer uma analise das relações entre as condições de trabalho e a saúde dos trabalhadores. Aplicando os conceitos estudados nas disciplinas: Higiene Ocupacional, Hierarquia das proteções/Gestão de mudanças e Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Palavras chave: Segurança no Trabalho. Prevenção de riscos. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................. 05 1.CONTRUÇÃO CIVIL NO ACRE ............................................................... 06 2.HIGIENE OCUPACIONAL ........................................................................ 08 2.1 EVOLUÇÃO DO TRABALHO NA HISTORIA ......................................... 08 2.2 DEFINIÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL ........................................... 10 3. HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS ........... 10 3.1 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – SGSST ......................................................................................................... 10 4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE . 12 4.1 HIGIENE PESSOAL ............................................................................... 12 4.2 AMBIENTE DE TRABALHO ................................................................... 13 4.3 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO .................................... 14 5. PERIGOS NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL............................ 15 5.1 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO IDENTIFICADOS NO SETOR DE ARMAZENAGEM DA RONSY .................................................. 16 6. RISCOS HOSPITALARES ....................................................................... 17 6.1 PREVENÇÃO DOS ACIDENTES ........................................................... 17 6.2 DOENÇAS QUE VAGAM O AMBIENTE DE TRABALHO HOSPITALAR ..................................................................................................................... 18 6.3 AVALIAÇÃO DE RISCOS ...................................................................... 20 7. ACIDENTES NO TRABALHO ................................................................. 21 7.1 DIREITOS DO FUNCIONÁRIO VITÍMA DE ACIDENTE ........................ 22 7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO........................................................ 23 CONCLUSÃO .............................................................................................. 25 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................ 26 5 INTRODUÇÃO As doenças desenvolvidas no mercado de trabalho são muito comuns, tendo seu surgimento desde que o trabalho foi implantado na sociedade. A Revolução Industrial (1760 – 1850) apresentou função de destaque na alteração das condições de vida social e de trabalho. A situação de trabalho era péssima, com grandes casos de doenças e acidentes. O ambiente era fechado e os equipamentos sem proteção, além da disseminação das doenças infectocontagiosas. Essas doenças e acidentes, portanto, mudaram e mudam de acordo com as necessidades desses trabalhos. Devido essas mudanças, e os crescentes casos de acidentes fez com que houvesse maior atenção nesse setor e a análise feitas por especialistas. Regras regulamentadoras também surgiram, isso para que esses acidentes fossem extintos ou ao menos reduzidos. Um exemplo é a Organização Internacional do Trabalho – OIT, agência da ONU que tem como função promover o ingresso ao trabalho decente e produtivo, através da liberdade, segurança e dignidade. Também atuou nas definições das leis trabalhistas durante o século XX. Essa proteção estende-se também na eliminação do trabalho escravo e infantil, já que garante qualidade de vida e segurança. Um trabalho voltado a prevenção, na identificação de riscos sob a saúde do trabalhador e seu bem- estar, mas também ao ambiental, antes que o sinistro ocorra. 6 1. CONSTRUÇÃO CIVIL NO ACRE Considerando o panorama econômico de nosso estado, pode-se afirmar que a economia privada do Acre é movimentada principalmente pelo setor da Construção Civil, não sendo errado afirmar que esta é a segunda maior responsável pelo aumento no número de empregos no mercado local, pois em primeiro lugar estar o setor de serviços. Assim, embora não seja a que mais emprega a construção civil se constitui o pilar de sustentação da economia local, pois ela aquece os outros setores que fazem parte da cadeia produtiva do Estado. Neste contexto, também não é errado afirmar que as empresas que atua na comercialização de matérias para o setor da construção civil encontram no Acre, - em que pese as dificuldades vivenciadas no setor, um mercado produtivo, competitivo, porém lucrativo. Nas duas últimas décadas o Estado do Acre tem vivenciado um período de grande desenvolvimento econômico advindo dos grandes investimentos feitos nas duas esferas de governo local, ou seja, municipal e estadual, o que tem proporcionados um lucro considerável para as empresasque estão trabalhando no ramo da comercialização de material de construção haja vista o número considerável de obras sendo realizadas em todo o estado. Feitas estas considerações iniciais, cabe destacar, também, que nos últimos anos, em consequência desses muitos investimentos públicos no Acre, o mercado e o setor privado vêm se expandindo, libertando um pouco os comerciantes locais desta dependência às obras públicas e possibilitando outros investimentos. Visando este crescimento da economia local a Empresa Comercial e Industrial Ronsy Ltda., vem investindo e contribuindo para o desenvolvimento da economia ao expandir seus negócios e implantar as filias de sua empresa também nos municípios, contribuindo para o aumento da taxa de emprego nestes municípios e para o desenvolvimento do mercado local estes. Contudo, sabe-se que hoje, seja qual for o ramo de atividade que desenvolva, as empresas sofrem as exigências deste mercado cada vez mais competitivo e que lhes impõe cada vez mais ousadia e inovação, seja no setor de serviços ou produtos e para que uma empresa prospere, é necessário que 7 seja ágil quanto à inovação e melhorias contínuas nos processos, produtos e serviços, que precisam estar disponíveis e em totais condições de funcionamento sempre que for necessária a produção de algum item. Entretanto, como afirmam Reis et al., (2010) manter a fábrica em funcionamento o tempo todo, gera um custo elevado. Assim sendo, a disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos são fatores chaves que determinam se tudo irá sair conforme o planejamento, tanto em termos de quantidades, quanto no que se refere a prazos de entrega, qualidade e custos, já que todo e qualquer equipamento está sujeito às falhas. Neste sentido e entendendo que todos os equipamentos possuem um desgaste natural pelo seu uso e, ainda, com a finalidade de evitar a degradação destes e das demais instalações das empresas é que existem as atividades de manutenção. O presente trabalho consiste, portanto, em um planejamento de manutenção de maquinas empilhadeiras, pois, segundo as orientações da instituição quanto à realização dessa atividade, a qual consiste no PIM III, o aluno deveria escolher uma empresa e nela desenvolver sua pesquisa e, após a escolha desta, deveria, ainda, analisar uma situação real e elaborar um planejamento de manutenção de determinado equipamento ou setor, utilizando as técnicas e ferramentas apresentadas nas diversas disciplinas. Considerando a finalidade do setor e equipamento escolhido cabe destacar que esta opção se deu em consequência da observação feita neste local, onde se pode ver e analisar algumas atividades quando do seu desenvolvimento, como por exemplo, o empilhamento de alguns produtos, como cimento, louças sanitárias, entre outras, situação que proporciona muitos perigos. Portanto, além de uma atividade de pesquisa bibliográfica, o presente trabalho constitui-se em uma atividade prática, momento em que o aluno tem de visualizar, in lócus, situações reais que mereçam uma atenção maior e preventiva, no sentido de evitar maiores danos à empresa e à sua equipe de colaboradores. Portanto, o presente trabalho, partindo das orientações propostas, optou por continuar trabalhando com a empresa onde se procedeu a pesquisa para a atividade do PIM II, sendo esta a Empresa Comercial e Industrial Ronsy Ltda., a qual lida com a comercialização de materiais elétricos, 8 hidráulico, esgoto, material para acabamento e material para construção civil em geral. Contudo, dada a opção por trabalhar com um equipamento, no caso específico, uma empilhadeira, optou-se por trabalhar com o deposito da empresa, local onde são armazenados todos os tipos de materiais que esta comercializa e que agrupados e acondicionados de forma a irem sendo utilizadas pela equipe de reposição de mercadorias ou pela equipe de entrega de materiais. A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil e que toda empresa/organização deve observar, pois a segurança no ambiente de trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho e evita os acidentes de trabalho, que se constituem tudo aquilo que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Para dar conta de um planejamento de manutenção de maquinas o seguinte caminho metodológico foi seguido: - Contato inicial com a empresa através do gerente desta no município de Acrelândia e exposição do objetivo de nossa presença naquele estabelecimento; - Contato com a auxiliar de escritório e coordenadora do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da Ronsy filial Acrelândia; 2.HIGIENE OCUPACIONAL 2.1 EVOLUÇÃO DO TRABALHO NA HISTÓRIA O ser humano, no decorrer de sua existência, precisou desenvolver meios de sobrevivência nas diversas condições ambientais e sociais. Para isso, ao longo da História, observamos uma evolução na tecnologia e nos processos 9 de produção para que as necessidades do homem pudessem ser supridas. Segundo Dias et al. (2009): As inter-relações produção/trabalho, ambiente e saúde, determinadas pelo modo de produção e consumo hegemônico em uma dada sociedade, são a principal referência para se entender as condições de vida, o perfil de adoecimento e morte das pessoas, a vulnerabilidade diferenciada de certos grupos sociais e a degradação ambiental e, assim, para construir alternativas de mudança capazes de garantir vida e saúde para o ambiente e a população (DIAS et al., 2009, p. 2062). A primeira fase que identificamos como processo de trabalho na evolução do ser humano foi para que este conseguisse suprir suas necessidades para sobrevivência e tinha como principais atividades a caça e a pesca. Posteriormente, encontramos registros de atividade agrícola, caracterizada por ser uma realização artesanal, com o aprendizado do Homem a cultivar e armazenar seu cultivo, podendo comercializar aquilo que fosse excedente. A mudança deste modelo trabalhista agrícola e de pastoreio para o modelo industrial acontece após a descoberta da energia hidráulica, da máquina a vapor e da eletricidade. Iniciam-se então as primeiras concentrações de pessoas em trabalhos industriais, que, por serem uma atividade nova, apresentavam alto índice de acidentes. Henry Ford incorpora um novo modelo de processo de trabalho ao indicar que cada funcionário faça uma determinada atividade, de maneira que todas as tarefas sejam executadas de maneira sistematizada, conseguindo melhorar a escala industrial de trabalho. Com o passar dos anos, a evolução industrial não tem mais períodos de estagnação, continuando apenas a evoluir, chegando finalmente à automação tecnológica, com o uso de máquinas para a realização de tarefas que até então eram executadas pelo Homem, exigindo desta maneira novas regras para que os processos de produção possam ser melhorados. Com este breve histórico podemos concluir que o trabalho, junto com a matéria-prima e com a tecnologia, é essencial para a produção de bens e riquezas. Mesmo em condições de uso de tecnologias para o processo de trabalho, sempre será necessária a presença do Homem para a execuçãodas tarefas. 10 O que podemos perceber com a evolução do processo de trabalho ao longo da nossa História é que sempre houve a exploração da natureza e do trabalhador, e, desta forma, paralelamente, aconteceram as degradações ambientais. Assim, as doenças relacionadas aos processos de trabalho também se modificaram com a evolução do trabalho em cada época, pela mudança, em cada período, da carga biológica, psíquica, social e econômica exigida em cada processo. Algumas doenças foram controladas, e outras, praticamente extintas. Outras ainda emergiram de acordo com esse processo de evolução. No entanto, o que ficou muito claro e necessário foi o conjunto das ciências sobre a saúde do trabalhador e sobre o ambiente para que o desenvolvimento econômico e político não interferisse nas condições adequadas de trabalho. 2.2 DEFINIÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL Segundo Barsano e Barbosa (2014), a [...] higiene do trabalho – ou higiene industrial, como também é conhecida por muitos – tem papel fundamental no vasto campo da segurança do trabalho e da qualidade de vida, pois é nos preceitos dessa ciência que os membros do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), por meio de seus conhecimentos técnicos e com o uso de instrumentos de medição específicos, conseguem garantir, na prática, que o funcionário labore em um ambiente de trabalho saudável, ou seja, em um lugar onde lhe seja garantida, na medida do possível, sua integridade física e psíquica (BARSANO; BARBOSA, 2014, p. 73). A Higiene Ocupacional pode ser entendida como uma disciplina da área tecnológica voltada para o estudo e a aplicação de métodos para a prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde do trabalhador. Cabe à Higiene Ocupacional, juntamente com outras áreas, como Ergonomia, identificar os fatores de risco que levam à ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, avaliar seus efeitos na saúde do trabalhador e propor medidas de intervenção técnica a serem implantadas nos ambientes de trabalho. 3. HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS 3.1 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – SGSST. 11 Um grande desafio para as organizações é administrar tudo o que está relacionado à Segurança e Saúde no Trabalho (SST), cumprir as obrigações legais e ainda possuir uma política de segurança do trabalho realmente implantada, com uma cultura de prevenção e ações proativas. Isso é ainda mais complicado para as instituições de menor porte, pois geralmente não possuem um profissional de SST. Quando determinada empresa busca avaliar seu desempenho em SST, comumente contrata serviços de auditorias para obter um diagnóstico preciso sobre seu status de prevenção. Na maioria das vezes, esses documentos servem mais como uma radiografia para a empresa compreender a situação em que se encontram os aspectos de SST. Contudo, para muitas organizações, o resultado deste trabalho não direciona suas ações efetivas para solucionar os problemas destacados e fragilidades na sua estrutura para as questões de SST. Na prática, a dificuldade para as organizações não é apenas em implantar um efetivo sistema de gestão para cumprir os requisitos legais. A tarefa de estabelecer uma real política de SST na empresa também é árdua. Propiciar uma cultura prevencionista adequada à sua realidade e obter significativa redução de acidentes e doenças do trabalho em todas as atividades desenvolvidas não é, definitivamente, algo simples. NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é estabelecido pela NR9, que foi criada por meio da Portaria GM nº 3.214, de 8 de junho de 1978, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 6 de julho de 1978. Essa norma define a metodologia de ação destinada a garantir a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores perante os riscos existentes nos ambientes de trabalho. Para o cumprimento dessa norma, conforme a legislação brasileira de segurança do trabalho, são considerados como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. Estes representam fatores de riscos ocupacionais quando ao máximo de exposição do trabalhador, considerando os limites preestabelecidos. A NR 15 trata de atividades e operações insalubres, e nela se encontram os limites de tolerância aos agentes de risco que, se não ultrapassados, não causarão danos à saúde do trabalhador no exercício de suas atividades 12 cotidianas. Caso não haja referência ao agente nesta norma, aplicar-se-ão os limites da ASCGIH ou do que for estabelecido em acordo coletivo do trabalho. 4. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 4.1 HIGIENE PESSOAL Um hábito que é uma característica da higiene pessoal é o cuidado com as mãos. As mãos são utilizadas para explorar o mundo. Nas crianças, com esse contato, ocorre contaminação pelos micro-organismos presentes no ambiente, o que se torna uma preocupação, pois as crianças têm o hábito mais frequente de levar as mãos à boca, uma porta de entrada para a contaminação do organismo. Quando crescemos, as mãos vão tendo diversas outras funções para que possamos interagir com o nosso meio e, assim, são um fator relevante na conscientização da importância e dos riscos envolvidos com elas no aspecto de riscos biológicos, o que deve ser ensinado ao indivíduo desde a infância. Elas estão sempre expostas a diversas contaminações, podendo tornar-se uma forma de difusão de viroses, bactérias e de outros agentes biológicos, além de também poderem sofrer acidentes com materiais perfurocortantes contaminados, entre outros, colocando, assim, em risco, a integridade da saúde do indivíduo. Os riscos são conhecidos da maioria dos profissionais da saúde, no entanto, nem sempre eles sabem como preveni-los. Nos anos 1940, surgiu a preocupação de contaminação ocupacional por manipulação de micro-organismos e materiais biológicos em serviços de saúde. Já a década de 1980 é marcada pelo início da epidemia da Aids no mundo e pela preocupação dos profissionais da saúde com a contaminação pelo vírus HIV. Sabe-se que a contaminação pelo HIV se dá por meio de transfusão de sangue contaminado, contato com sangue, esperma, secreções vaginais e leite materno, sendo que os profissionais da área da saúde precisam redobrar seus cuidados durante os procedimentos em pacientes ou no manuseio desses materiais para evitar contato com material que possa estar contaminado. Desde então, as questões de segurança na área de assistência à saúde passaram a ser mais discutidas. Mas só nos anos 1990 surgiu a 13 proposta de criação de uma legislação específica para proteção dos profissionais da área da saúde. Após muitos embates, foi criada a Norma Regulamentadora 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, em novembro de 2005 (BRASIL, 2005a), que resguarda trabalhadores que se expõem a riscos físicos, biológicos e químicos e à radiação ionizante, inclusive os trabalhadores da limpeza e conservação. Por definição, a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) – Portaria no 485 (BRASIL, 2005b); Portaria no 939 (BRASIL, 2008b); Portaria no 1.748 (BRASIL, 2011c) – é um conjunto de leis (legislação) outorgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece diretrizes básicas e medidas para garantir a segurança dos trabalhadores em serviços de saúde. Entende-se como serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Dessa forma, todos os trabalhadores que exerçam atividades nessas edificações, relacionadas ou não à assistência e promoção da saúde, são abrangidos pela norma. A higiene pessoal tem grande importância na área de saúde, pois está diretamente ligada à questão de contaminação e propagação de bactérias. Principalmente no meio hospitalar, as superbactérias tornam-se resistentes aos medicamentos convencionais e têm o grande potencial de levar a óbito pacientes com a saúde já fragilizada. 4.2 AMBIENTE DE TRABALHO A união de vários fatores forma o espaço de trabalho. Assim sendo, uma deficiência pode desencadear em um acidente. Primeiramente deve-se identificar que tipo de ambiente estamos lidando, quais risco estes podes oferecer, para então entrarmos com as medidas preventivas. Ambientes que expõe o trabalhador a inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos, radiação, são consideradas atividades arriscadas. Podendo provocar lesão corporal, perturbação funcional, chegando a causar invalidez ou morte. 14 Por vezes a própria função do trabalhador na empresa é arriscada, nesse caso ela deve fornecer gratuitamente os materiais de segurança e informar desses riscos. Mas há casos que os atos são inseguros e desencadeados devido a negligência ou imprudência por parte do funcionário, através, de más condições físicas. 4.3 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO Segundo o artigo 19 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. Pode causar desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho, até mesmo a morte do segurado. Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de manutenção do maquinário, não utilização de equipamentos de segurança, falta de atenção e até mesmo falta de organização. De conformidade com Filipim (2014) as causas desses tipos de acidentes podem ser classificadas em três grupos principais: ato inseguro ou abaixo do padrão, condição abaixo do padrão ou condição insegura e fator pessoal de insegurança. 1. Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das ações dos homens como fontes causadoras de acidentes. Ex: deixar de usar equipamento de proteção individual, entrar em áreas não permitidas e operar máquinas sem estar habilitado. 2. Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições físicas no ambiente de trabalho que podem gerar acidentes. Ex: piso escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e iluminação e ventilação inadequadas. 3. Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atos inseguros ou criam condições inseguras ou colaboram para que elas continuem existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento dos riscos de acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança, etc. (FELIPIM, 2014, p. 1). Filipim esclarece, ainda, que a ocorrência dos acidentes de trabalho, independente do tipo que ele seja, pode gerar consequências para a empresa, ao trabalhador e à sociedade. Para o trabalhador, por exemplo, pode causar sofrimento físico, desamparo à família e incapacidade para o trabalho. Já a 15 empresa pode sofrer com a perda de faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e produtos. Quanto à sociedade, podem existir impactos como: aumento de impostos e do custo de vida e perda de elementos produtivos. A doença ocupacional está diretamente ligada à modificação na saúde do trabalhador por causa da atividade desempenhada por ele ou da condição de trabalho às quais ele está submetido. Dessa forma, ela pode ser classificada como Doença Profissional ou Doença do Trabalho. 5. PERIGOS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL A indústria da construção civil é caracterizada, no Brasil, por apresentar alto número de acidentes de trabalho. Esses acidentes repetidamente são associados a empregadores negligentes que não oferecem segurança aos trabalhadores e a empregados que cometem ações inseguras. Além disso, é causado pela falta de cultura preventiva, baixa qualificação profissional, falta de treinamento e procedimentos. Entende-se então que a conscientização é pouco visada nesse setor, funcionários desconhecem dos perigos a qual estão expostos. 16 Imagem 1 – Construção Civil No entanto, essas irregularidades deveriam ser mínimas, já que contamos com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que na Portaria 3214/78 descreve Normas Regulamentadoras (NR) para a segurança e a saúde do trabalho na área da construção civil. Em meio a essas, a NR-18 institui normas administrativas, de planejamento e organização através de medidas preventivas de segurança no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. Além de determinar a elaboração do Programa de Condição e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT). 5.1 ACIDENTES E/OU DOENÇAS DE TRABALHO IDENTIFICADAS NO SETOR DE ARMAZENAGEM DA RONSY Durante as observações realizadas no depósito da Ronsy pode-se constatar que, em termos de acidentes, o que poderia ocorrer seria o fato de que algumas das estantes onde se armazenam os materiais/produtos podem ceder e, assim, estes cairiam no chão, quebrando, rolando pelo chão, molhando o piso com materiais que derrapantes, como tintas e óleos. Também pode acontecer de o motorista da máquina perder a direção, ou o objeto que transporte seja mais largo e, nisto, bater nas estruturas das estantes, quebrando-as, e ocasionando a queda total das coisas, provocando acidentes que podem atingir pessoas que estão próximas, arrumando ou Fonte: http://nrfacil.com.br/blog/wp- content/uploads/2009/05/1382_22_01_08_03.jpg 17 retirando alguns produtos/materiais naquele momento, já que estes produtos podem rolar, quebrar e machucar, ferindo, cortando, além do fato de que o próprio motorista da empilhadeira pode ser atingido também. Quanto às doenças que podem acontecer com trabalhadores deste setor, conforme se obteve algumas informações em conversas informais com estes, podem-se citadas as dores nas costas já que estes levantam e transportam manualmente pesos e os movimentos que fazem colaboram para doenças como a lombalgia, por exemplo. Outras doenças são as do sistema respiratório em decorrência da inalação de alguns produtos como cimento, solventes de tintas, entre outros. Além, de irritação na garganta e pele, o cimento pode causar irritações conjuntivas e até mesmo lesões mais graves e irreversíveis como a cegueira. 6. RISCOS HOSPITALARES Hospitais, apesar de ser um espaço com a finalidade de tratamento, também é vítima de acidentes. Essa conclusão foi estabelecida mediante vários estudos que confirmaram através da estatística que os funcionários ligados a saúde, principalmente aos de unidades hospitalares correm grandes riscos ocupacionais. A maior intensidade está voltada ao risco biológico, resultando infecções. Isso devido à falta de higienização, limpeza e falhas de processos. 6.1 PREVENÇÃO DOS ACIDENTES José Cairo Júnior afirma que, na realidade, o acidente laboral não passa de um acontecimento determinado, previsível, in abstrato, e, na maioria das vezes, prevenível, pois suas causas são perfeitamente identificáveis dentro do meio ambiente do trabalho, podendo ser neutralizadas ou eliminadas. (CAIRO JUNIOR, 2003, p.58). Sabe-se quea palavra prevenir significa antecipar e, neste caso especifico, tomar todas as providências para que o acidente não venha ocorrer. 18 Para que isto venha ocorrer é necessário saber ouvir, orientar e estar ciente de que conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho são a melhor forma de prevenir acidentes. A isso devemos acrescentar a aplicação das medidas de segurança coletivas e individuais inerentes à atividade desenvolvida Por isso que toda empresa deve ter uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, cujo objetivo consiste, exatamente, na prevenção de acidentes. Sua composição e sua atuação estão definidas por legislação especifica - a Norma Regulamentadora NR-5, da Portaria nº 33 (27/10/83) do Ministério do Trabalho1. A CIPA tem papel importantíssimo porque possibilita a união de empresários e empregados para estudar problemas sérios da empresa e descobrir meios e processos capazes de cercar o local de trabalho da maior segurança possível. Uma grande preocupação é a grande quantidade de produtos químicos utilizados em operações, o que em acidentes pode ser agravante. O cuidado deve ser maior, partindo de três princípios: Reconhecer, avaliar e controlar esses agentes de riscos. Esses funcionários precisam do ensino de conscientização em segurança no espaço de trabalho. 6.2 DOENÇAS QUE VAGAM O AMBIENTE DE TRABALHO HOSPITALAR Doenças existentes em trabalho, são causadas devido o contato com produtos químicos, biológicos contidos nesses locais. A quantidades de causas de doenças é grande principalmente nos países em desenvolvimento, devido à baixa infraestrutura ligada a segurança desses trabalhadores. Mas isso não faz com que não haja existência nos países desenvolvidos, pois há, devido a trabalhos que expõe ridiculamente trabalhados a esses agentes. O cuidado oferecido a esses trabalhadores da saúde surgiu recentemente, isso devido à grande quantidade de infectados. Esse é um 1 Informações extraídas do site http://www.ergonomianotrabalho.com.br/artigos/hst3.pd. 19 assunto que gera muita polêmica e está resultando pesquisa, na busca de melhores métodos prevenidos de tais funcionários. Os Centros para Prevenção e Controle de Doenças, foi uma publicação feita em 1970 que desencadeou as primeiras normas de prevenção nas ocupações de saúde. Isso devida a expansão tecnológica e o conhecimento, passaram a estudarem com o objetivo de acabar ou até mesmo minimizar essas doenças surgidas de materiais contaminados. Esses riscos irão depender do trabalho, dos equipamentos usados, a aplicabilidade e a maneira que é instruído pelo profissional. Esse contado pode ser através do contato com as vias respiratórias, penetração ou contato com a pele, olhos, além da ingestão. Isso faz com que haja facilidade em contaminação, o que pode ser minimizado com equipamentos que sirvam de barreira contra esses agentes contaminadores. Entre as doenças mais comuns pela contaminação sanguínea, discutiremos as mais importantes, hepatite B, C e HIV. - Hepatite B: Em 1985 estima-se que que o número de infectados tenha chegado a 12.000 entre os trabalhadores de saúde. Após esse acontecimento e os métodos de prevenção, como a vacina e a higienização desses ambientes, esse número entrou em declínio de 95%. A principal maneira de contaminação desse vírus nos hospitais é através do sangue, mas também de saliva, suor entre outros meios. Esses vírus atacam o fígado e se reproduzem degenerando-o. Imagem 3 – Vírus de hepatite em fígado Figura 1http://www.alvarodias.blog.br/wp- content/uploads/2013/07/Figado-hepatite-virus.jpg 20 - Hepatite C: Esse vírus é transmitido pelo sangue e no ambiente hospitalar sua taxa de transmissão é muito baixa, mesmo em superfícies contaminadas, isso se houver baixo valor de agentes de risco. No entanto, não existe vacinação contra esse vírus, em 80% dos ocorridos ela torna-se crônica. Apenas metade dos casos agem com a interferência de medicamentos - HIV: Vírus causador da aids, sua transmissão é pouco comum em hospitais, já que não é transmitida pelo suor, lágrimas, fezes, urina, vômitos, secreções nasais ou saliva. A transmissão geralmente é feita quando há exposição de sangue contaminado, e o maior grau de exposição está ligado a pacientes em fase terminal da doença, isso pela grande carga viral. Imagem 4 – Vírus HIV 6.3 AVALIAÇÃO DE RISCOS Uma vez que se conhece o espaço e se identifica os riscos, cabe a avaliação desses riscos periodicamente, pois se o processo de avaliação de riscos não for bem conduzido ou não for de todo realizado, as medidas de prevenção adequadas não serão provavelmente identificadas ou aplicadas. Assim, é fundamental que todas as empresas, independentemente da sua categoria ou dimensão, realizem avaliações regulares. Uma avaliação de riscos adequada inclui, entre outros aspectos, a garantia de que todos os riscos relevantes são tidos em consideração (não apenas os mais imediatos ou óbvios), a verificação da eficácia das medidas de segurança adaptadas, o Figura 2http://rhrealitycheck.wpengine.netdna-cdn.com/wp- content/uploads/2013/12/hiv-virus-375x250.jpg 21 registro dos resultados da avaliação e a revisão da avaliação a intervalos regulares, para que esta se mantenha atualizada. Contudo, em que pese a importância de tudo o que foi exposto aqui, cabe destacar que na empresa Ronsy percebeu-se que há a necessidade de maior preocupação por parte do setor responsável, pois a avaliação dos riscos só se realiza de seis em seis meses, período considerado grande, haja vista a possibilidade de muitas ocorrências no setor. 7. ACIDENTES NO TRABALHO O acidente no ramo de trabalho deve ser tratado antes que ocorra, e quando se trata de uma ação perigosa, essa de ser estudada para que não desencadeie num desastre maior, isso, através de um planejado estudo de risco. A empresa também deve conter equipamentos para eventuais acidentes, como o combate a vazamentos e incêndios. Em relação a estes é essencial a utilização de um sistema equipado com alarmes e detecção. Caso o vazamento esteja ocorrendo, é importante ter certos cuidados como: Não acionar interruptores de luz, abrir portas e janelas, fazer ventilação manual, sair da área e acionar o Corpo de Bombeiros Evitar incêndios é importante, mas saber apaga-lo e agir corretamente no momento que ocorre também é, já que pode se transformar em uma tragédia, caso não for evitado e controlado com segurança. Alertar os trabalhadores sobre as precauções em caso de acidentes, seja vazamento de gás, fumaça, fogo ou vazamento de água é fundamental. Tendo como primeiro passo o detalhamento dos métodos que deverão ser usados e distribui-los entre os trabalhadores, dando as informações de prevenção, conscientização de como agir com praticidade no momento da retirada do local, para evitar transtornos, pois o pânico pode gerar uma quantidade de vítimas superior ao previsto. 22 Imagem 5 – Consciência dos perigos Imagem 6 – Incêndio em trabalho Simulações de acidentes devem ser feitas, os equipamentos devem estar em boas condições e o trabalho feito com prudência. 7.1 DIREITOS DO FUNCIONÁRIO VÍTIMA DE ACIDENTE O funcionário vítima de doenças ou acidentes de trabalho tem direito a benefícios, isso a depender da causa e intensidade. Desde que, contribua para a morte do empregado, redução ou perda de sua saúde ainda que seja fora do Fonte: http://www.comerciarios.org.br/upload/img1-Funcionarios-do-Sindicato-participam-de--1849.jpg Fonte/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxIQEhQQE BQUFhQVFhQXFRQWFBYVFRcVFhUXFhYUFhUYHCggGBwlGxUVIjEhJSkrLi4uFx8 zODMsNygtLisBCgoKDg0OGxAQGywmICQsLDQsLCwsLCwsNC8sLCwsLCwsLCws NCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLP/AABEIANEA8QMBEQACEQED EQH 23 local trabalho ou horário de expediente, mas que esteja executando esse trabalho ou se locomovendo até ele. São benefícios desses funcionários: Auxílio Doença (doença ou acidente com perda temporária); Auxílio Acidente (indenização para lesões ou sequelas de acidentes); Aposentadoria por Invalidez (incapacidade definitiva para trabalho); Aposentadoria Especial (condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física); 7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Um dos métodos de prevenção contra acidentes são os equipamentos utilizados. Esses são divididos em individuais e coletivos, com a intenção de manter a integridade física do funcionário, devendo ser fornecido gratuitamente e com capacitação de seu uso. Imagem 7 – Equipamentos de proteção Os riscos oferecidos junto a profissão, é o que vai determinar qual equipamento deverão ser utilizados. Um exemplo são os oferecidos aos funcionários de ambientes hospitalares que tem contato direto com o público, os jalecos, que tem como função a prevenção do contágio de ascendência biológica, química e radioativa, como também de sangue, fluido corporais e muitos outros. Outro exemplo são os ofertados aos de construção civil, é o caso de luvas - para as altas temperaturas e a energia elétrica -, capacete – para os objetos que possam feri-lo, ao cair ao encontro do funcionário -, protetores auriculares – para a proteção de ruídos que possam prejudicar parcialmente ou até mesmo totalmente a audição -, óculos de segurança – para fontedata:image/jpeg;base64,/9j/4aaqskzjrgabaqaaaqabaad/2wceaakgbxqpebqudx qufbqwfruufbyxebuvfrcqgbqwfhusfxqyhcgggbolhbqvjdeijskrli4ufx8zodmtnygtlisbcgo kdg0ogxaqgy8khyqslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslcwslc wslcwslp/aabeialcbewmbeqaceqedeqh 24 a proteção contra objetos ou substâncias que possam prejudica-lo. Logo, como se pode observar, as necessidades dos equipamentos mudam de acordo com o trabalho exercido e é fundamental para a saúde do trabalhador. 25 CONCLUSÃO Acidentes e doenças ocupacionais, de fato são comuns, mas essa taxa de crescimento pode ser revertida. Órgãos existem para zelar por essa realidade, mas os protagonistas são os que de fato irão fazer com que seja implantada no dia-a-dia desses trabalhadores. Empregadores que abasteçam seus funcionários com equipamentos se segurança, estes devem estar em bom estado, além do treinamento desses funcionários. Empregados ter por obrigação agir com prudência, higiene, não negligenciando seu trabalho e nem tampouco colocando em risco sua vida ou a de outrem. Usar corretamente os equipamentos de segurança de acordo com sua área e necessidades. Agindo dessa forma, mesmo que as doenças e acidentes não desapareçam, vão ser mínimas. Já que é visando não só o que se pode tirar de um trabalhador, não apenas o trabalho, mas também seu bem-estar e saúde. Pois uma parceria traz benefícios a todas as partes e o ser humano não é uma máquina, necessita também de direitos e deveres para uma boa convivência em sociedade. 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA CALASANS, Ricardo; ARAÚJO DE, Elaine. Hierarquia das Proteções e Gestão de Mudanças I. São Paulo: Editora Sol, 2015. CALASANS, Ricardo. Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços da Saúde- São Paulo: Editora Sol, 2016. Castro, Paula de Sousa e. Higiene Ocupacional. / Paula de Sousa e Castro. – São Paulo: Editora Sol, 2015. BRASIL. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (PNPAT). Disponível em: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/entenda-os- numeros BRASIL. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (PNPAT). Disponível em: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/entenda-os- numeros ACRE. Manual do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Empresa Comercial e Industrial Ronsy Ltda (PNPAT). 2012.
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