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RESUMO DO LIVRO DESIGNER PARA UM MUNDO COPLEXO

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O livro designer para um mundo complexo expõe o fato de como as mudanças ao longo do tempo afetaram no designer que nasceu entre meados do século XVIII e XIX para organizar o mundo industrial, pois havia uma grande oferta de bens de consumo que não possuíam qualidade e beleza, com isso muitos artistas e arquitetos agiram para configurar as mercadorias oferecidas se tornando mais atrativas e confortáveis para o consumo e gasto da população promovendo assim o bem-estar para todos.
Mas com o passar do tempo, em 1930, se popularizou a seguinte frase “a forma segue a função” lema para muitos designers e uma de suas maiores preocupações fazendo com que o objeto se tornasse adequado ao seu propósito. Assim como também dizia o filosofo Sócrates “que nada pode ser belo a não ser para qual o belo seja usado”, ou seja, aquele propósito para qual o belo é bem adaptado, sendo também que a adequação ao propósito era o princípio básico de toda construção sendo o valor artístico definido pelo material como dizia o filosofo Schinkel. 
Com isso, houve uma grande produção em massa de produtos sem designer, ou seja, tudo igual em grande quantidade e com isso começaram a gerar sérios problemas ambientas que persistem até hoje, só que atualmente há uma produção flexível e segmentada atendendo a demanda populacional com produtos diferentes com mesma função. Naquela época do século XX julgava-se que a adequação dos objetos pelo olhar, com o passar do tempo no período modernista o ornamento se tornou mais importante que a funcionalidade. 
Após isso a era da informação desempenhou um papel de auxiliar os sistemas de fabricação, distribuição e finanças, trazendo também seus malefícios: o imaterial passou a ser o fator decisivo em quase todos os domínios até para os designers, ou seja, não mais valorizando se aquilo que é real, sendo os problemas mais simples tratados de formas complexas.
Por isso muitos designers começaram a aderir um legado professional de trabalhar isoladamente de modo autoral, esquecendo-se dos trabalhos em equipes e redes para encontrar melhores soluções, construindo um mundo muito mais artificial onde há sempre a necessidade de estar conectado. A globalização e o excesso de informações atingiram os designers nos sistemas de fabricação, distribuição e consumo e se tornou um assunto complexo por ser um sistema de inter-relações pouco conhecidas tendo muitos elementos e camadas. 
A adequação e forma dos objetos se tornou algo discutível, pois um objeto tem que ser criado pela sua funcionalidade ou forma? A forma aderiu três aspectos aparência, configuração (suas partes) e estrutura, sendo explicada consequentemente dessa seguinte forma. Também o externo e interno da forma se tornou importante para expressão de harmonia e felicidade, Schinkel, caracterizou isso como “tectônica”. A forma se concretizou nos conceitos de criação e está propensa a mudanças, assim como o olhar que muda a forma, ou seja, o olhar do sujeito que irá transformá-la.
Mas a complexidade do mundo em que vivemos, não serão resolvidos a partir do lema “ a forma segue a função”, e sim coletivamente em direção a um único objetivo proposto. E com isso o designer possui o papel de ajustar essas conexões, projetando interfaces para o bem de todos, contudo todos temos que entender que fazemos parte desse todo e assim o mundo complexo se tornará simples.

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