np2 Aula 9 ENTEROBACTÉRIAS

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ENTEROBACTÉRIAS 
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Enterobactérias: principal componente da flora 
intestinal normal do homem. 
 
• Infecções: intestinal, feridas e trato urinário 
 
• Abcessos, pneumonia, meningites 
 
• Infecções nosocomiais (hospitalares) 
 
Patogenia 
Família Enterobacteriaceae 
Família Enterobacteriaceae 
Espécies mais comuns 
 
Escherichia coli 
Klebsiella pneumoniae 
Klebsiella oxytoca 
Proteus mirabilis 
Enterobacter spp 
Salmonella ( sorotipos) 
Serratia marcescens 
Citrobacter spp 
Providencia spp 
Patogenia 
Família Enterobacteriaceae 
 
 
•  Fatores de virulência 
•  Aderência na mucosa 
•  Invadem células células 
epiteliais do intestino 
•  Produção de exotoxina e 
endotoxinas 
•  Patogenia 
–  Diarréia Infecção do trato 
urinário 
–  Meningite neonatal 
–  Sepse gram-negativa (pacientes 
debilitados, hospitalizados) E. Coli em ágar Mac Conkey 
Família Enterobacteriaceae 
Escherichia coli 
diarréia por Escherichia coli 
•  Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) 
•  aderem-se às células intestinais, onde liberam exotoxinas 
semelhantes à cólera, resultando em perda de água e 
eletrólitos, produzindo grave diarréia aquosa. 
•  Escherichia coli Entero-hemorrágica (EHEC) 
•  colonização por pili, produz toxina semelhante a toxina 
da shigella. Causa diarréia sanguinolenta com dores 
abdominais- colite hemorrágica. 
•  epidemias (E. coli O157: H7)- carne de hambúrguer infectada. 
•  Escherichia coli Enteroinvasora (EIEC) 
•  Patologia semelhante a doença causada pela Shigella: 
febre e diarréia muco-sanguinolenta. 
 em àgar EMB 
colônias preto-metálico 
• Infecções urinárias por 
E.coli. 
•  a E. coli atravessa a uretra 
e infecta a bexiga (cistite), 
podendo atingir o rim 
(pielonefrite). 
• Meningite por E.coli. 
•  E. coli é a 2ª causa mais 
comum de meingite 
neonatal, (1ª Streptococcus 
do grupo B). 
 
Família Enterobacteriaceae 
Escherichia coli 
Escherichia coli 
em ágar Mc 
Lactose + 
• Pneumonia por E.coli. 
•  causa comum de 
pneumonia adquirida no 
hambiente hospitalar. 
• Sepse por E.coli. 
•  causa comum de 
sepse G- em pacientes 
debilitados e 
hospitalizados. 
 
Família Enterobacteriaceae 
•  Bacteremia 
•  Presença de bactérias no sangue, condição 
predisponente, para a existência de septicemia. 
Originam infecções generalizadas que evoluem 
para o sepse. 
•  Sepse 
•  Evidência clínica de infecção, febre, alterações em 
diversos órgãos e sistemas: alteração do nível de 
consciência, oligúria , taquicardia, hipoxemia, 
hipotenção, coagulopatia, etc. 
•  Choque séptico 
•  É a sepse que resulta em queda da pressão 
arterial, e na disfunção dos órgãos. 
•  Choque séptico 
•  Ocorre a partir de uma infecção localizada, que leva a 
bacteremia, e liberação de endotoxinas/ exotoxinas. 
•  Toxinas a corrente sangüinea e estimulam 
macrófagos e neutófilos que iberam mediadores 
endógenos da sepse, como o TNF, que produz a 
síndrome da desnutrição em pacientes com câncer. 
•  Na sepse o TNF dispara a liberação de interleucina-1 
pelos macrófagos e células endoteliais, que liberam 
prostaglandinas. 
•  Estes mediadores atuam nos vasos sanguíneos e 
órgãos produzindo a vasodilatação, hipotenção e 
disfunção dos órgãos. 
•  Causa comum de infecções no trato urinário, e infecções 
hospitalares (nosocomiais). 
•  Resistência natural à polimixinas 
•  Coloniza mucosa do prepúcio de cçs – o significado de 
uruculturas deve ser avaliado pelos dados clínicos. 
Proteus 
Proteus mirabilis 
Proteus vulgaris 
Morganella morganii 
 
Família Enterobacteriaceae 
•  Características Laboratoriais: 
•  lisina - 
•  H2S + 
•  uréia + (hidrolisam a uréia formando amônia, e a urina muito alcalina, 
o que favorece a formação de cálculos, devido a diminuição da 
solubilidade do cálcio. 
motilidade + (não formam colônias 
isoladas, movem-se rapidamente e 
cobrem a superfície da placa) . 
 
Família Enterobacteriaceae 
Klebsiella pneumoniae 
•  Patogenicidade: produção de enterotoxina. 
•  Importante causa de Infecção hospitalar: pneumonia e 
infecções no trato urinário em pacientes com cateter. 
•  2ª causa de patogenia no trato urinário (E. coli é a principal) . 
•  Espécies de Klebsiella podem conter plasmidio-R, os 
quais conferem resistência à alguns antibióticos como a 
ampicillina e carbenicillina. 
Família Enterobacteriaceae 
•  Responsável por 10% das 
infecções hospitalares, e 
geral/e estas são resistentes 
aos antibióticos. 
•  Causa pneumonia 
•  Associada à infecções 
urinárias, endocardites, 
vários tipos de infecções 
pós cirúrgicas 
Klebsiella em 
ágar Mac Conkey 
Klebsiella pneumoniae 
Família Enterobacteriaceae 
Shiguella 
•  Shigella e Escherichia coli (EIEC): semelhantes quanto 
a virulência, 
•  Shigella é anaeróbica (não produz gás) e lactose(-), 
•  Não é considerada sub-espécie de E. coli. 
•  Na infecção por Shigella ocorre diarréia acompanhada 
de febre. 
•  os seres humanos são os únicos hospedeiros da 
Shigella. 
•  É também um patógeno invasivo e nunca é 
considerada como parte da flora intestinal normal. 
Família Enterobacteriaceae 
Shiguella 
•  Espécies são referidas com base no Ag sorológico: 
–  Serotype A S. dysenteriae, 
–  Serotype B S. flexneri, 
–  Serotype C S. boydii, 
–  Serotype D S. sonnei - causador da maioria dos 
casos de diarréia associada à Shigella 
Família Enterobacteriaceae 
DIAGNÓSTICO 
•  Isolamento em Mac Conkey e SS, 
•  identificação bioquímica 
•  e sorológica. 
Salmonella 
 
•  S. typhi, 
S. cholerae-suis 
S. Enteritidis 
 
•  As Salmonellas vivem no trato gastrointestinal de 
animais 
•  O homem se contamina pela ingesta de carne de frango 
e derivados avícolas, ou água contaminada. 
•  A S. typhi é uma exceção, o homem é seu único 
hospedeiro. 
Família Enterobacteriaceae 
Salmonella 
•  A presença da Salmonella é sempre patogênica. 
•  Sintomas da diarréia por Salmonella: náuseas, dor 
abdominal, dores de cabeça, diarréia aquosa (muco-
sanguinolenta). 
•  Ingestão de alimentos contaminados com Salmonella, pode 
causar a Febre tifóide : febre, diarréia, e inflamação dos órgãos 
afetados. 
•  Após invadir as células epiteliais do intestino ela ataca 
linfonodos regionais e se espalha para vários órgãos. 
•  A maioria das infecções por Salmonella podem ser tratadas 
com ciprofloxacina ou ceftriaxona. 
 
Família Enterobacteriaceae 
Serratia 
 •  Serratia marcescens 
–  Frequente causa de 
infecção hospitalar devido 
a resistência aos 
antibióticos, 
–  as infecções podem se 
localizar em qualquer 
órgão: no trato urinário, 
infecções de ferimentos 
ou pneumonia 
Serratia em ágar Mac 
Conkey 
Família Enterobacteriaceae 
Citrobacter 
•  raramente são isoladas de 
processos infecciosos. 
•  pielonefrite, meningite do 
RN, abcesso cerebral, 
endocardite e bacteremia. 
•  predominam em indivíduos 
imuno comprometidos, 
•  Acometem pacientes em 
hospitais 
Citrobacter em ágar 
 Mac Conkey 
Família Enterobacteriaceae 
•  infecta pacientes 
hospitalizados 
•  em pacientes debilitados 
causa infecções graves. 
•  Resitente à quase todos os 
antibióticos 
•  produz fluoresceína e 
piocianina- coloração verde 
azulada nas ataduras de 
ferimentos 
 
Pseudomonas em ágar Mac Conkey 
 
Pseudomonas aeruginosa 
Família Enterobacteriaceae 
1.  Infecções de feridas traumáticas - exsudato azul-
esverdeado devido a piocianina e e pioverdina.; 
2.  Meningite, quando introduzida por punção lombar; 
3.  Infecção
do trato urinário, introduzida por cateteres 
4.  Pneumonia, pelo uso de respiradores contaminados; 
5.  Otite externa dos nadadores, já que a bactéria é 
encontrada em ambientes aquáticos; 
6.  Infecção ocular após lesão traumática ou 
procedimentos cirúrgicos; 
7.  Sepse fatal, principalmente indivíduos muito debilitados 
(leucemia e linfoma sob quimioterapia 
8.  pacientes com queimaduras muito graves; 
P. aeruginosa- Manifestações 
clínicas 
Klebsiella pneumoniae 
Escherichia coli 
Proteus mirabulis 
Pseudomonas aeruginosa 
Serratia marcescens 
Acinetobacter 
Família Enterobacteriaceae 
Características da colônia em ágar mac Conkey