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TÍTULO IX 
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA 
 
1. Incitação ao crime 
 
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime: 
 
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. 
 
1.1. Sujeitos ativo e passivo 
 
 O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo é a sociedade. 
 
1.2. Elemento subjetivo do tipo (dolo) 
 
 É o dolo. Não se exige elemento subjetivo específico, nem se pune a forma culposa. 
 
 Classificação doutrinária 
 
 Trata-se de crime: 
 
- comum (aquele que pode ser cometido por qualquer pessoa) ; 
- formal (crime que não exige, para sua consumação, resultado naturalístico, com a efetiva 
perturbação da paz pública, com a prática de crimes); 
- de forma livre (pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente); 
- comissivo (os verbos implicam em ações) e, excepcionalmente, omissivo impróprio ou 
comissivo por omissão (quando o agente tem o dever jurídico de evitar o resultado nos 
termos do art. 13, § 2.0, CP); 
- instantâneo (a consumação não se prolonga no tempo, dando-se em momento 
determinado); 
- de perigo comum (delito que expõe um número indeterminado de pessoas a perigo); 
- unissubsubjetivo (aquele que pode ser cometido por um único sujeito); 
- unissubsistente (praticado em um único ato) ou 
- plurissubsistente (delito cuja ação é composta por vários atos, permitindo-se o 
fracionamento), conforme o caso concreto; admite-se tentativa, na forma plurissubsistente. 
 
2 Apologia de crime ou criminoso 
 
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: 
 
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. 
 
2.1. Sujeitos ativo e passivo 
 
 O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, e sujeito passivo é a sociedade. 
 
2.2. Elemento subjetivo do tipo (dolo) 
 
 É o dolo. Não se exige elemento subjetivo específico, nem se pune a forma culposa. 
 
 .Classificação doutrinária 
 
 Trata-se de crime: 
 
 
- comum (aquele que pode ser cometido por qualquer pessoa); 
- formal (crime que não exige, para sua consumação, resultado naturalístico, consistente 
na efetiva perturbação social); 
- de forma livre (pode ser cometido por qualquer com meio eleito pelo agente); 
- comissivo (o verbo implica em ação) e, excepcionalmente comissivo impróprio ou 
comissivo por omissão (quando o agente tem o dever resultado, nos termos do art. 13, § 
2.°, CP); 
- instantâneo (cuja consumação não se prolonga no tempo, dando-se em momento 
determinado); 
- de perigo comum abstrato (aquele que coloca um número indeterminado e pessoas em 
perigo, que é presumido); 
- unisubjetivo (crime que pode ser cometido por um único sujeito); 
- unissubsistente (praticado num só ato) ou 
- plurissubsistente (delito cuja ação é composta por vários atos, permitindo-se o seu 
fracionamento), conforme o caso concreto; admite tentativa na forma plurissubsistente.

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