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Famílias de interesse Terapêutico Algumas características Gentianales Rubiaceae Apocynaceae Lamiales Verbenaceae Lamiaceae Solanales Solanaceae Convolvulaceae Asterales Asteraceae Folhas opostas ou verticiladas Estípulas presentes ou reduzidas a linha estipular Glândulas na face abaxial das estípulas ou na base dos pecíolos Corola gamopétala actinomorfa Algumas famílias apresentam floema intra-xilemático e alcalóides / iridóides ou ambos Gentianales É a família mais importante da ordem com cerca de 550 gêneros e 9000 espécies. No Brasil ocorrem cerca de 130 gêneros com cerca de 1500 spp. Em nossa flora ocorre em quase todas as formações naturais. RUBIACEAE São ervas, subarbustos, arbustos ou árvores, menos frequentemente lianas. Folhas opostas, menos frequentemente verticiladas, simples, quase sempre com estípulas interpeciolares. RUBIACEAE Inflorescência geralmente cimosa, às vezes formando glomérulo ou reduzida a uma única flor. RUBIACEAE Fruto cápsula, esquizocarpo, drupa ou baga. Coffea arabica Flores diclamídeas Disco nectarífero presente ou não. Isostêmone, anteras longitudinais. Ovário ínfero RUBIACEAE pétalas = estames Gardênia Calmante / usado para dormir • Planta trepadeira de grandes dimensões com altura de até 30 metros. • Apresenta espículas em forma de gancho, folhas opostas e ovaladas com uma fina película, de coloração pardacenta. • Flores sésseis, pequenas e numerosas, com cálice tubular infundibuliforme (vaso). • Frutos biloculares, pardos e com numerosas sementes aladas em seu interior. A família inclui aproximadamente 400 gêneros e 3700 espécies. No Brasil ocorrem cerca de 90 gêneros e 850 espécies. APOCYNACEAE Diclamídeas, corola actinomorfa ou ligeiramente zigomorfa. Flor em corte longitudinal, estames inclusos. Fruto apocárpico com 2 frutículos. Sementes. Diagrama floral. Gineceu com ovário súpero, dialicarpelar, bicarpelar, 1-2 lóculos. APOCYNACEAE Muitas espécies são cultivadas como ornamentais. Outras espécies são árvores fornecedoras de madeira de boa qualidade. A família apresenta ervas, arbustos, árvores e lianas, geralmente latescentes. Com folhas opostas ou verticiladas, sem estípulas; inflorescências racemosas ou cimosas às vezes uniflora. APOCYNACEAE As Lamiales são um grupo bem representado no Brasil, sendo que das 23 famílias da ordem, 14 ocorrem aqui. SINAPOMORFIAS DO GRUPO Corola zigomorfa, geralmente bilabiada; Androceu oligostêmone; Presença de iridóides como defesa química; Especialização na polinização por insetos particulares e aves. ORDEM LAMIALES São ervas ou arbustos, incomum árvores, comumente aromáticos, com ramos geralmente quadrangulares. Folhas opostas ou menos frequentemente verticiladas ou alternas, simples, raramente compostas, sem estípulas, margem serreada. Fruto baga ou esquizocarpo. LAMIACEAE Inflorescência geralmente cimosa Flores zigomorfas, diclamídeas. Cálice pentâmero, gamossépalo, persistente na frutificação. Ovário súpero, bicarpelar, bilocular ou tetralocular pelo desenvolvimento de um falso septo, estilete basilar; 2 óvulos por carpelo. LAMIACEAE Nesta família estão incluídas cerca de 36 gêneros e 1000 espécies. No Brasil ocorrem 17 gêneros com 250 espécies. Nos cerrados e campos rupestres brasileiros são bastante comuns espécies de Lippia e Stachytarpheta. VERBENACEAE Flores zigomorfas, diclamídeas; cálice pentâmero, gamossépalo, geralmente persistente na frutificação. Folhas opostas, raramente verticiladas, simples, sem estípulas, margem geralmente serreada. VERBENACEAE Inflorescência racemosa. Corola pentâmera gamopétala, bilabiada. Ovário súpero, bicarpelar, bilocular ou tetralocular pelo desenvolvimento de um falso septo; estilete terminal; 2 óvulos por carpelo. Fruto drupa ou esquizocarpo. VERBENACEAE No Brasil ocorrem 32 gêneros e 350 espécies. SOLANALES SOLANACEAE Ervas a árvores com óvulos relativamente numerosos, sem látex, e com alcalóides que podem ser muito tóxicos. Anteras com deiscência poricida. Corola gamopétala, pentâmera. Flores actinomorfas, diclamídeas. Inflorescência cimosa, às vezes reduzida a uma única flor. Cálice pentâmero, gamossépalo. Ovário súpero, bicarpelar, bilocular, raramente tetralocular. Estilete terminal. Diagrama floral. Sementes. SOLANACEAE Fruto baga ou cápsula Algumas espécies são tóxicas Outras são invasoras de culturas Muitas espécies são utilizadas para a alimentação humana SOLANACEAE Possui distribuição cosmopolita, incluindo cerca de 50 gêneros e 2000 espécies. No Brasil ocorrem 18 gêneros e 300 espécies. SOLANALES São ervas ou subarbustos ou mais frequentemente lianas sem gavinhas. Raramente holoparasitas ou árvores ou arbustos, às vezes latescentes. Possuem folhas alternas, simples, sem estípulas, margem inteira. CONVOLVULACEAE Flores actinomorfas, diclamídeas. Diagrama floral. Cálice dialissépalo ou raramente gamossépalo. Corola gamopétala, com estrias evidentes no centro de cada pétala. Estames isostêmones, anteras rimosas. Ovário súpero 2- carpelar, 2-locular, raramente tetralocular ou unilocular, com 1 a 2 óvulos por lóculo. CONVOLVULACEAE As Convolvulaceae são muito comuns como lianas de bordas de florestas, principalmente espécies de Ipomoea, Evolvulus, Jacquemontia e Merremia. Apresentam fruto do tipo cápsula. Convolvulaceae é uma família monofilética, conforme tem sido evidenciado em trabalhos recentes, desde que seja incluído o gênero Cuscuta considerado como constituindo uma família à parte Cuscutaceae. CONVOLVULACEAE ASTERACEAE ASTERALES É a maior família das Eudicotiledôneas com cerca de 1600 gêneros e 23000 espécies. No Brasil a família está bem representada com 300 gêneros e 2000 espécies. Inflorescência do tipo capítulo. Ovário ínfero, bicarpelar, unilocular, com 1 óvulo. Cálice modificado “pappus”. Brácteas involucrais. ASTERACEAE Flores tubulosas, pentâmeras. Flores liguladas. ASTERACEAE Apresentam inulina como carboidrato de reserva, e um conjunto de armas químicas como as lactonas sesquiterpênicas, acetilenos, canais laticíferos e resiníferos, contra a herbivoria. Pólen tricelular. Fruto geralmente do tipo aquênio, com “pappus” geralmente persistente, auxiliando na dispersão pelo vento ou animais.
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