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2014.1 - 1a Ava. Parcial - Prova - Questões Obj. - Dir. Civil II - Obrigações

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2014.01 – Direito Civil II – Obrigações – 1ª Avaliação Parcial – Prova Presencial – Questões Objetivas 01 a 24.
Nome______________________________Matricula___________________Data_______________Hora_______________
1 - A solidariedade obrigacional é calcada especialmente em dois princípios, quais sejam a não presunção da solidariedade e a 
limitação da solidariedade ao estritamente contratado (interpretação não ampliativa). Concomitantemente à tais previsões, o art. 2º 
da lei 8245/91 refere que “Havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende - se que são solidários se o contrário 
não se estipulou.”. Diante de tais pressupostos, podemos dizer que:
I – as obrigações decorrentes de contrato de locação deverão ser adimplidas em solidariedade entre o locatário e seus fiadores, 
ainda que não prevista a solidariedade em contrato
Porque
II – trata-se, no presente caso, de solidariedade prevista em lei.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
2 - Para aumentar a produção de sua empresa, Jesse River adquiriu, de um fabricante nacional, uma máquina especial para 
produção de peças automotivas. Seu investimento, na ordem de aproximadamente R$1.000.000,00 para compra desse 
equipamento, seria recompensado com um contrato de venda de peças, já firmado com uma montadora de veículos. Porém, o 
requisito essencial é que a produção deveria começar a ser entregue à montadora em até 30 dias. Dessa forma, a entrega do 
equipamento deveria ser realizada obrigatoriamente antes desse prazo. Após fechar o negócio com o fabricante do equipamento, 
também celebrou contrato de fornecimento com a montadora para venda das peças. Não obstante os compromissos firmados, a 
empresa fabricante do equipamento, que sabia da necessidade de cumprimento do prazo de Jesse com a montadora, acabou 
descumprindo o seu contrato, demorando um total de 65 dias para entregar a máquina. Com esse atraso, a montadora de veículos 
acabou resolvendo o contrato com Jesse River, inviabilizando, assim, o seu negócio. Considerando as peculiaridades desse caso, 
podemos afirmar que:
a) Temos, aqui, uma obrigação de fazer infungível quanto a fabricação das peças, apesar da resolução do contrato pela 
montadora. 
b) não é possível identificar culpa por parte do fabricante de equipamentos, sendo isento de responsabilidade de qualquer 
reparação de danos.
c) diante do atraso, mas ocorrendo a entrega, Jesse não poderá recusar o bem, eis que poderá utilizá-lo em outro negócio, mesmo 
que incerto.
d) é direito de Jesse River tanto a recusa no recebimento do equipamento, como também a busca de reparação pelos prejuízos 
que teve com a resolução do contrato que firmou com a montadora.
e) tratando-se de situação em que o equipamento é fundamental ao negócio que irá realizar, sendo, portanto, uma obrigação de 
entrega de coisa incerta, será possível ao fabricante do equipamento entregar após o prazo.
3 - Considere a seguinte ementa jurisprudencial:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR 
DANOS MORAIS. CASO CONCRETO. MATÉRIA DE FATO. INSCRIÇÃO NOS ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO. ESPOSA
DO FIADOR. DEVER DE INDENIZAR. NÃO HÁ SOLIDARIEDADE OBRIGACIONAL DOS CÔNJUGES NA FIANÇA, QUANDO A 
ESPOSA DO FIADOR SOMENTE FIRMOU O CONTRATO DE LOCAÇÃO PARA FINS DE OUTORGA UXÓRIA. QUANTUM 
FIXADO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO ADEQUADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS E JURÍDICOS 
FUNDAMENTOS. POR UNANIMIDADE, NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Apelação Cível Nº 70027961994, Décima 
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angelo Maraninchi Giannakos, Julgado em 25/11/2009) 
Considerando o disposto nessa decisão, bem como disposições jurídicas conexas aos temas da decisão, é correto afirmar que:
I - a solidariedade somente terá como fonte direta a própria lei.
II – a solidariedade obrigacional poderá ser estabelecida por instrumento particular aditivo, se o negócio fora estabelecido 
inicialmente sem solidariedade entre as partes.
III – se o cônjuge do fiador firmar contrato na condição simples de cônjuge, sem assumir expressamente a condição de fiador, 
ainda assim estará alcançado pela responsabilidade solidária.
IV – em caso de fiança concedida por um dos cônjuges sem a anuência do outro, a responsabilidade recairá apenas sobre o 
devedor e sobre aquele que firmou o contrato.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
4 - Andrade procurou o amigo Siqueira para lhe pedir uma ajuda financeira. Estava passando por dificuldades momentâneas, e, em
razão disso, solicitou ao amigo Siqueira o valor de R$15.000,00, que prometera liquidar em 60 dias. Como instrumento de 
formalização do empréstimo, Andrade firmou uma nota promissória, com vencimento para 60 dias da data da emissão, em favor de
Siqueira. Passados os 60 dias, não houve o pagamento dos valores, e, contatado por Siqueira, Andrade simplesmente disse que 
não tinha dinheiro e, por isso, não iria pagar o débito. Siqueira então realizou buscas de bens em nome de Andrade, de modo que 
pudesse, com o ajuizamento de uma execução judicial, satisfazer o valor do empréstimo, sem, contudo, obter qualquer bem 
passível de penhora. Passados 20 anos desde o vencimento do título, e sem qualquer contato entre ambos desde então, Siqueira 
reencontra Andrade, referindo este que havia se tornado milionário (ganhou na loteria). Considerando essa situação hipotética, 
podemos dizer que: 
I – Siqueira não poderá exigir o pagamento da dívida, eis que se trata de obrigação já alcançada pela prescrição,
Por que
II – Andrade poderá realizar o pagamento de tal obrigação, eis que, tratando-se de obrigação natural, é válido o pagamento de 
referida obrigação, mas cuja prova de pagamento poderá ser feita através do respectivo termo de quitação.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
5 - Considere a seguinte ementa jurisprudencial:
PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL – VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CARACTERIZADA – DANO AMBIENTAL – 
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA – RECUPERAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA – REPOSIÇÃO NATURAL: OBRIGAÇÃO 
DE FAZER E INDENIZAÇÃO – CABIMENTO. (...)3. A condenação do poluidor em obrigação de fazer, com o intuito de recuperar a
área degradada pode não ser suficiente para eximi-lo de também pagar uma indenização, se não for suficiente a reposição natural 
para compor o dano ambiental. 4. Sem descartar a possibilidade de haver concomitantemente na recomposição do dano ambiental
a imposição de uma obrigação de fazer e também a complementação com uma obrigação de pagar uma indenização, descarta-se 
a tese de que a reposição natural exige sempre e sempre uma complementação. 5. As instâncias ordinárias pautaram-se no laudo 
pericial que considerou suficiente a reposição mediante o reflorestamento, obrigação de fazer. 6. Recurso especial improvido. (STJ
- REsp: 1165281 MG 2009/0216966-6, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 06/05/2010, T2 - SEGUNDA 
TURMA, Data de Publicação: DJe 17/05/2010). 
A partir dessa decisão, e considerandoa disciplina e conhecimentos jurídicos aplicáveis ao caso, podemos concluir que:
a) que os casos envolvendo degradação ambiental sempre terão obrigação de fazer (recuperação de área degradada), bem como 
obrigação de dar (pagamento de indenização em dinheiro).
b) que há, no presente caso, típica situação que envolve obrigação de fazer, qual seja a recuperação de área degradada, aqui 
determinada por acordo entre as partes. 
c) a recuperação de área degradada constitui-se em obrigação de fazer, determinada, aqui, mediante sentença judicial. Por outro 
lado, a sentença deixou de condenar o poluidor ao cumprimento de uma obrigação de dar – solver dívida em dinheiro 
(indenização).
d) os danos ambientais causados por empresas deverão sempre ser reparados através da recomposição de área degradada, bem 
como deverão assumir a obrigação de ‘não fazer’ relativamente à omissão quanto à novas degradações.
e) a reparação de danos ambientais não está sujeita à obrigação de não fazer, enquanto que, quanto à obrigação e fazer – 
recuperação de área degradada – somente será aplicável quando impossível a reparação financeira. 
6 - Para aumentar a produção de sua empresa, Jesse River adquiriu, de um fabricante nacional, uma máquina especial para 
produção de peças automotivas. Seu investimento, na ordem de aproximadamente R$1.000.000,00 para compra desse 
equipamento, seria recompensado com um contrato de venda de peças, já firmado com uma montadora de veículos. Porém, o 
requisito essencial é que a produção deveria começar a ser entregue à montadora em até 30 dias. Dessa forma, a entrega do 
equipamento deveria ser realizada obrigatoriamente antes desse prazo. Após fechar o negócio com o fabricante do equipamento, 
também celebrou contrato de fornecimento com a montadora para venda das peças. Considerando as peculiaridades desse caso, 
podemos afirmar que:
I – é direito do fabricante do equipamento termo de quitação quanto á entrega do equipamento, com descrição das condições do 
equipamento e data de entrega,
Porque
II – é direito do devedor que faz o adimplemento de uma obrigação o respectivo termo de quitação, em especial – no presente caso
– quanto à data da entrega.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
7 - Após realizar empréstimo ao irmão, Judas estabeleceu com o mesmo que estes teria o prazo de 60 dias para devolver o valor 
emprestado (R$25.000,00), sem qualquer juro e correção, ou então deveria transferir o seu veículo (um modelo Ford, ano 1979, 
emplacado como peça de coleção) para Judas. Caberia, contudo, ao irmão Barrabás escolher entre o pagamento do preço e 
entrega do veículo. Judas, poucos dias após a celebração do contrato, por conta de situação de emergência, acabou vendendo o 
seu crédito à Ptolomeu, mediante termo de cessão de crédito, pelo preço de R$22.000,00. A partir de tal situação, podemos dizer 
que:
a) Há, in casu, uma cessão de débito, com responsabilidade pelo adimplemento por parte de Ptolomeu.
b) A validade da cessão efetuada é aferida pelo disposto no art. 104 do CC, porém somente terá validade jurídica após ciência de 
Barrabés quanto à cessão.
c) Tendo em vista o valor pago pelo crédito, Ptolomeu somente poderá exigir, de Barrabás, o equivalente à R$22.000,00.
d) Mesmo que realizada a cessão de crédito, o direito de escolha da prestação (eis que obrigação alternativa) continuará com o 
devedor.
e) Realizada a cessão, o direito de escolha do bem, sendo obrigação alternativa, passa a ser do credor cessionário, tão lodo o 
devedor seja notificado da cessão.
8 - Depois de ter assinado intimação para pagamento de débito, em processo de execução judicial, o executado lhe procura, como 
advogado, solicitando informações sobre a possibilidade de penhora de imóvel familiar, cujo bem é o único que o devedor possui. 
De maneira geral, sabe-se que tal imóvel é impenhorável. Contudo, o devedor lhe informa que o processo de execução em 
questão tem por origem dívida de IPTU relativa à esse mesmo imóvel. Diante de tal informação, é correta afirmar que:
I – A obrigação decorrente de IPTU é considerada uma obrigação propter rem,
Por que
II – será possível, no presente caso, a penhora do imóvel, justamente em razão da natureza da obrigação.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
9 -Andretti S/A, empresa de atuação internacional, firmou contrato com a empresa Limpezas e Brilhos Ltda, e cujo termo tem, 
como objeto, a realização de serviços de limpeza predial no edifício em que funciona a sede da Andretti S/A. Ficou estabelecido, 
no contrato, que a Limpezas e Brilhos Ltda deverá fornecer a mão de obra relativa à prestação de serviços, fornecimento dos 
equipamentos de trabalho, além de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), arcando com todos os encargos trabalhistas e 
fiscais decorrentes da prestação de serviços. Por outro lado, ficou estabelecido que a contratante Andretti S/A deverá realizar o 
pagamento mensal de R$23.500,00 relativos à prestação de serviços, além do fornecimento dos produtos utilizados na limpeza. Os
produtos serão fornecidos mediante requisição escrita da empresa Limpezas e Brilhos (por sua gerência – o que ficou 
expressamente determinado no contrato), enquanto que o pagamento do valor ocorrerá até o dia 05 de cada mês, mediante 
depósito em conta da empresa (conta já indicada no contrato). Para ter guarita quanto ao recebimento dos valores, e dar 
segurança ao investimento em contratações e compra de equipamentos, a empresa Limpezas e Brilhos Ltda exigiu da empresa 
Andretti S/A a apresentação de garantia, a qual fora realizada através de Fiança bancária, com prazo (da fiança) de 01 ano. Diante 
dessa situação hipotética, é possível afirmar que:
I – o contrato de fiança bancária será considerado um acessório em relação ao contrato de prestação de serviços;
II – caso o contrato de fiança bancária, findado o prazo inicialmente pactuado (de 01 ano) não for renovado, tal situação poderá ser
remediada através de nova forma de garantia, sem a extinção do contrato de prestação de serviços.
III – a empresa Limpezas e Brilhos, findo o prazo da fiança bancária, poderá notificar a empresa Andretti S/A à apresentar nova 
garantia, sob pena de resolução do contrato.
IV – no dia seguinte ao vencimento da fiança, independentemente da apresentação de nova garantia, o contrato de prestação de 
serviços será automaticamente extinto, haja vista que são contratos dependentes.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
10 - Andrade procurou o amigo Siqueira para lhe pedir uma ajuda financeira. Estava passando por dificuldades momentâneas, e, 
em razão disso, solicitou ao amigo Siqueira o valor de R$15.000,00, que prometera liquidar em 60 dias. Como instrumento de 
formalização do empréstimo, Andrade firmou uma nota promissória, com vencimento para 60 dias da data da emissão, em favor de
Siqueira. Passados os 60 dias, não houve o pagamento dos valores, e, contatado por Siqueira, Andrade simplesmente disse que 
não tinha dinheiro e, por isso, não iria pagaro débito. Siqueira então realizou buscas de bens em nome de Andrade, de modo que 
pudesse, com o ajuizamento de uma execução judicial, satisfazer o valor do empréstimo, sem, contudo, obter qualquer bem 
passível de penhora. Passados 20 anos desde o vencimento do título, e sem qualquer contato entre ambos desde então, Siqueira 
reencontra Andrade, referindo este que havia se tornado milionário (ganhou na loteria). Considerando essa situação hipotética, 
podemos dizer que:
I – Siqueira deverá recusar o pagamento da obrigação que por ventura venha a ser realizado por Andrade, após esses 20 anos, 
face à incidência da prescrição,
Por que 
II – tratando-se de obrigação prescrita, o que a coloca na condição de obrigação natural, o pagamento por ventura realizado será 
considerado em pagamento indevido, gerando obrigação de repetição do indébito por parte de Siqueira.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a)As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b)As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d)A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e)As asserções I e II são proposições falsas.
11 - Após 10 anos de casados, John e June entendem que necessitam fazer uma nova pintura na casa onde residem. Assim, 
contratam a empreiteira Bem Pintado Serviços de Pintura Ltda., para realizar a pintura. Estabelecem as partes o pagamento de 
R$12.000,00 pela pintura, que envolve os serviços de pintura, ou seja, a empresa deverá fornecer mão de obra e os equipamentos 
necessários à pintura. Contudo, caberá ao casal adquirir as tintas e solventes necessários. Por fim, ficou estabelecido que a 
empreiteira não poderia ceder o contrato. Considerando a situação narrada e os conhecimentos jurídicos correlatos ao caso, é 
correto afirmar que
I - As obrigações de fazer tem como principal característica a obrigação de realização de determinada ação, pelo devedor em favor
do credor.
II – mesmo que a aquisição de material tivesse sido estipulada como obrigação da empreiteira, ainda assim permaneceria a 
condição de obrigação de fazer quanto à realização da pintura.
III - Caso descumprida a obrigação de fazer por parte da empreiteira, em razão de não ter deslocado trabalhadores para a obra, o 
casal poderá contratar, sem maiores percalços, outra empresa para prestar o serviço, porém sem direito à restituição de qualquer 
valor que tenha pago.
IV – se o casal não adquirir as tintas para a pintura, a empreiteira poderá considerar esse fato como mora, podendo, inclusive, 
resolver o contrato por inadimplemento dos contratantes.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
12 - Considere a seguinte ementa jurisprudencial:
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO INDENIZATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE 
NÃO FAZER. TUTELA ANTECIPADA. MULTA DIÁRIA. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. Não é cabível a 
redução da multa fixada em primeiro grau, não sendo irrisória ou exorbitante. O CPC autoriza a fixação das astreintes como meio 
coercitivo de cumprimento das prestações relativas a obrigação de fazer no artigo 461, §§ 4º a 6º. O objetivo das astreintes não é 
obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas compelir a cumprir a obrigação na forma específica. Peculiaridade se evidencia no 
caso concreto, eis que a liminar foi previamente deferida e permaneceu não observada, sem qualquer razão apresentada por parte
da agravante. Com isso, oportuno destacar que a redução do valor fixado pode servir como desestímulo ao cumprimento da ordem
judicial. Manutenção da decisão. Precedentes jurisprudenciais. Em decisão monocrática, nego seguimento ao agravo de 
instrumento. (Agravo de Instrumento Nº 70056310089, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José 
Wasserstein Hekman, Julgado em 05/09/2013)
Considerando os termos dessa decisão, bem como os conhecimentos jurídicos sobre a disciplina de obrigações, podemos dizer 
que:
a) a decisão em destaque apresenta a distinção entre obrigação de fazer e não fazer como elemento balizador da fixação de multa.
b) a fixação de obrigação de não fazer, no presente caso, tem por fonte obrigacional uma decisão judicial, em detrimento das 
outras fontes possíveis (lei e acordo entre partes).
c) as obrigações de fazer e não fazer poderão ser fixadas por decisão judicial, porém será imprescindível que, antes, exista 
previsão legislativa específica quanto à obrigação que será exigida.
d) a decisão oriunda do TJRS está equivocada na medida em que, tratando-se de obrigações de fazer e não fazer, o seu 
descumprimento não poderá ensejar multa, mas sim apenas a conversão do processo em perdas e danos.
e) a decisão oriunda do TJRS está correta ao estabelecer, em seu bojo, responsabilidade civil decorrente de obrigação de não 
fazer, cuja fonte está calcada em contrato firmado pelas partes.
13 - Após 10 anos de casados, John e June entendem que necessitam fazer uma nova pintura na casa onde residem. Assim, 
contratam a empreiteira Bem Pintado Serviços de Pintura Ltda., para realizar a pintura. Estabelecem as partes o pagamento de 
R$12.000,00 pela pintura, que envolve os serviços de pintura, ou seja, a empresa deverá fornecer mão de obra e os equipamentos 
necessários à pintura. Contudo, caberá ao casal adquirir as tintas e solventes necessários. Por fim, ficou estabelecido que a 
empreiteira não poderia ceder o contrato. Considerando a situação narrada, é correto afirmar que
I – o contrato em questão envolve obrigação de fazer infungível, haja vista que compromete a realização pessoal e instransferível 
dos serviços de pintura,
Porque
II – quanto à condição de vedação de cessão do contrato, podemos qualificar essa cláusula do contrato como típica obrigação de 
não fazer. 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
14 - Ao estabelecer um contrato de compra e venda de veículo de coleção, Sander comprometeu-se a pagar a quantia líquida e 
certa de R$20.000,00 (vinte mil reais) para o vendedor Danser, mediante a entrega do veículo, agendada para 10 dias. Ficou 
estabelecido, porém, que Danser deveria levar o carro até Sander quando da entrega e pagamento. Passados os 10 dias, e no 
momento em que se deslocava para levar o carro, Danser acabou arranhando o veículo em uma placa de sinalização, após ter 
sido vítima de uma ‘fechada’. Arranhões estes que comprometeram a originalidade do carro. Diante disso, podemos dizer que
I – trata-se de obrigação de dar stricto sensu, coisa certa indivisível, e cujo adimplemento somente poder ser obtido mediante a 
entrega desse único bem,
Porque
II – diante da origem não culposa dos arranhões, o negócio poderá ser mantido, mediante o abatimento do preço relativo ao 
prejuízo apurado, pois, apesar de caso fortuito, será o devedor que arcará com o prejuízo.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserçõesI e II são proposições falsas.
15 - Anton Egô possui, há vários anos, conta corrente no Banco Ribeirense S/A, onde realiza cotidianamente as suas operações 
financeiras das mais variadas espécies, movimentando mensalmente R$20.000,00. Porém, em um certo dia, Anton percebeu que 
fora realizado um depósito de R$2.000.000,00, e cuja origem lhe era completamente desconhecida. Intrigado, simplesmente não 
movimentou tal valor, haja vista que tenha plena consciência de que não era seu. Passados 60 dias, porém, considerando que 
ninguém reclamara o valor, e necessitando de R$40.000,00 para fazer um tratamento médico especializado em sua filha, Anton 
acabou sacando essa monta. 2 dias após o saque, o gerente do Banco Ribeirinhas manteve contato com Anton informando que 
havia sido realizado um depósito indevido em sua conta (por uma transferência equivocada realizada pelo próprio banco), e que o 
valor de R$.1.960.000,00 já havia sido estornado, porém necessitava que Anton devolvesse imediatamente o saldo de 
R$40.000,00. A partir dessa situação, podemos dizer que:
a)Será aplicável, ao caso em tela, as garantias previstas no código de defesa do consumidor.
b)Anton terá responsabilidade pela devolução do valor de R$40.000,00, corrigidos, haja vista que, mesmo por erro do banco, o
caso versa de pagamento indevido.
c)Tratando-se de típico caso de pagamento indevido, é obrigação de Anton devolver o valor, porém, face ao erro do próprio banco,
este não poderá buscar judicialmente os valores de Anton.
d)Se Anton devolver o valor de R$40.000,00, porém, no ano seguinte, tiver problemas com a Receita Federal em razão da
significativa movimentação financeira (depósito e retirada dos R$2.000.000,00) e não registro da mesma em sua declaração do 
Imposto de renda, não terá direito de exigir, do banco, eventual multa e imposto devido por esse valor (aplicadas pela receita pela 
omissão).
e)Anton será responsável pela devolução dos valores por ele sacados (R$40.000,00) e, considerando o emprego em tratamento
de sua filha, esta será responsável solidária para com a devolução.
16 - Para aumentar a produção de sua empresa, Jesse River adquiriu, de um fabricante nacional, uma máquina especial para 
produção de peças automotivas. Seu investimento, na ordem de aproximadamente R$1.000.000,00 para compra desse 
equipamento, seria recompensado com um contrato de venda de peças, já firmado com uma montadora de veículos. Porém, o 
requisito essencial é que a produção deveria começar a ser entregue à montadora em até 30 dias. Dessa forma, a entrega do 
equipamento deveria ser realizada obrigatoriamente antes desse prazo. Após fechar o negócio com o fabricante do equipamento,
também celebrou contrato de fornecimento com a montadora para venda das peças. Considerando as situações do caso, bem 
como as espécies de obrigações, podemos afirmar que:
a) temos, quanto ao pagamento do equipamento, uma obrigação de dar stricto sensu, eis que há a transferência de domínio do 
bem, porém sem qualquer alteração quanto à propriedade.
b) temos, quanto às peças, na obrigação de restituir, onde, perdendo-se o bem por caso fortuito ou força maior, o devedor não terá 
qualquer responsabilidade por perdas e danos, mas será responsável pela indenização do equivalente financeiro do bem.
c) temos, quanto às peças, obrigação de dar coisa incerta, haja vista a especificação da produção que será solicitada pela 
montadora, porém sem indicação de objeto específico.
d) temos, quanto ao pagamento das peças, obrigação de solver dívida em dinheiro, de modo que, em caso de furto do valor, antes 
do pagamento das peças pela montadora, sempre haverá responsabilidade do credor pelo valor (ou seja, será o credor que 
perderá o valor).
e) temos, quanto às peças, obrigação de dar coisa certa infungível
17 - Dentre as dissonâncias existentes, entre direito pessoal (obrigacional) e direito real, pode-se dizer que o primeiro tem 
vinculação restrita às partes, enquanto que o segundo tem efeitos erga omnes. Nesse passo, é possível dizer que
I – O contrato de financiamento para aquisição de imóvel, com garantia hipotecária (registrada junto à matrícula do imóvel) tem 
vinculação e efeitos erga omnes,
Por que
II – apesar do contrato em questão ter garantia real, podemos identificar vínculo obrigacional entre o devedor do financiamento e a 
instituição financeira que concedeu o financiamento.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
18 - As obrigações de dar podem ser divididas entre obrigações de dar coisa certa e incerta, cujos regimes/procedimentos de 
adimplemento, e a natureza do objeto, são justamente o seu fator de distinção. Assim, se um determinado contrato de compra e 
venda de bem móvel – um veículo – é celebrado entre duas partes, é correto afirmar que 
I – temos, no presente caso, típica obrigação de dar coisa certa, definida pelo gênero e qualidade.
II – temos o dever de entrega do bem até a data avençada, sendo que a perda do bem pelo devedor, após o prazo e estando ele 
em mora, o sujeito ao pagamento de perdas e danos, além de restituição de valores eventualmente recebidos.
III – temos, no caso, obrigação de dar coisa incerta, eis que esta é definida pelo gênero e quantidade, mesmo que após a 
concentração da obrigação venha a se tornar em obrigação de dar coisa certa.
IV – caso o credor se negue infundadamente em dar quitação da entrega do veículo, poderá o vendedor recusar a entrega do bem.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
19 - Lima Barreto adquiriu, de Afonso Damaceno, um terreno, sem benfeitorias, situado em um loteamento nobre da cidade de 
Picuinhas. Ficou estabelecido que o valor do negócio – R$100.000,00 – seria pago através de uma parcela inicial (no ato de 
assinatura do contrato) de R$60.000,00, acrescida de outras 04 parcelas mensais e fixas de R$10.000,00 cada, vencíveis a cada 
30 dias. Ficou estabelecido, ainda, que referido imóvel, tão logo integralmente quitado, será formalmente transferido para o nome 
do comprador ou à outra pessoa que indicar. Passados 15 dias do negócio, Lima Barreto ‘vendeu’ referido imóvel para Maria 
Madalena pelo preço certo e ajustado de R$120.000,00, pagos através de uma parcela à vista (R$80.000,00) e a assunção da 
responsabilidade do pagamento do saldo devedor (R$40.000,00), junto à Afonso. Porém, ficou expressamente estabelecido que a 
escritura pública definitiva (de transferência) seria firmada por outra pessoa (Afonso Damaceno) no prazo de até 06 meses, haja 
vista os termos do primeiro contrato, em especial quanto ao pagamento parcelado. Diante de tal situação, podemos dizer que:
a) haverá solidariedade passiva entre Lima Barreto e Maria Madalena, quanto ao pagamento do preço, ainda que Afonso 
Damaceno não tenha sido cientificado do novo contrato.
b) será possível, com a anuência expressa de Afonso e considerando o novo pacto, ajustar a ‘exclusão’ de Lima Barreto da 
condição de devedor. 
c) não obstante Afonso possa concordar com a realização desse novo pacto, Lima Barreto será responsável solidário pelo 
pagamento do saldo, ainda que ajustada a cessão por delegação privativa.
d) a anuência tácita de Afonso, no presente caso, irá gerar a expromissão liberatória, ou seja, com a ciência do pacto por Afonso, 
Lima Barreto estará excluído da responsabilidade pelo pagamento do valor pendente.
e) o contrato firmado entre Lima Barreto e Maria Madalena, sem a anuência de Afonso Damaceno, é considerado nulo, por ofenderao requisito de ‘objeto lícito’, previsto no art. 104 do Código Civil.
20 - Lima Barreto adquiriu, de Afonso Damaceno, um terreno, sem benfeitorias, situado em um loteamento nobre da cidade de 
Picuinhas. Ficou estabelecido que o valor do negócio – R$100.000,00 – seria pago através de uma parcela inicial (no ato de 
assinatura do contrato) de R$60.000,00, acrescida de outras 04 parcelas mensais e fixas de R$10.000,00 cada, vencíveis a cada 
30 dias. Ficou estabelecido, ainda, que referido imóvel, tão logo integralmente quitado, será formalmente transferido para o nome 
do comprador ou à outra pessoa que indicar. Passados 15 dias do negócio, Lima Barreto ‘vendeu’ referido imóvel para Maria 
Madalena pelo preço certo e ajustado de R$120.000,00, pagos através de uma parcela à vista (R$80.000,00) e a assunção da 
responsabilidade do pagamento do saldo devedor (R$40.000,00), junto à Afonso. A partir dessa situação, podemos dizer que
I – o negócio jurídico firmado entre Lima Barreto e Afonso Damaceno é anulável, eis que a realização de negócios envolvendo 
imóveis tem, como requisito imprescindível, a sua realização por escritura pública,
Por que
II – no caso em tela, o negócio realizado entre Lima Barreto e Maria Madalena terá validade e eficácia entre ambos, porém, para 
ter eficácia para com Afonso Damaceno, até a liquidação integral do preço, será necessária a sua anuência expressa.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
21 - Andretti S/A, empresa de atuação internacional, firmou contrato com a empresa Limpezas e Brilhos Ltda, e cujo termo tem, 
como objeto, a realização de serviços de limpeza predial no edifício em que funciona a sede da Andretti S/A. Ficou estabelecido, 
no contrato, que a Limpezas e Brilhos Ltda deverá fornecer a mão de obra relativa à prestação de serviços, fornecimento dos 
equipamentos de trabalho, além de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), arcando com todos os encargos trabalhistas e 
fiscais decorrentes da prestação de serviços. Por outro lado, ficou estabelecido que a contratante Andretti S/A deverá realizar o 
pagamento mensal de R$23.500,00 relativos à prestação de serviços, além do fornecimento dos produtos utilizados na empresa. 
Os produtos serão fornecidos mediante requisição escrita da empresa Limpezas e Brilhos (por sua gerência – o que ficou 
expressamente determinado no contrato), enquanto que o pagamento do valor ocorrerá até o dia 05 de cada mês, mediante 
depósito em conta da empresa (conta já indicada no contrato). Relativamente ao pagamento do preço pela prestação de serviços, 
podemos dizer que:
a) será possível à empresa Andretti S/A realizar o depósito do valor de R$23.500,00 dentro do mês em que previsto o pagamento, 
sem incidência de multa contratual eventualmente prevista.
b) é possível a realização do pagamento do valor diretamente para o gerente da empresa Limpezas e Brilhos, eis que é o 
responsável pelo encaminhamento dos pedidos de aquisição de material.
c) considerando a previsão de pagamento através de depósito bancário, o comprovante de depósito, na conta indicada ou em 
qualquer outra conta da empresa Limpezas e Brilhos, gera automática quitação.
d) apesar da previsão em contrato do depósito do valor em conta específica, poderão as empresas convencionar, a qualquer 
tempo e mediante termo aditivo, outra forma de pagamento.
e) será considerada nula a emissão de boleto bancário de pagamento dos valores, pela empresa Limpezas e Brilhos, mesmo que 
no contrato tenha essa possibilidade como segunda alternativa (forma) de pagamento.
22 - Após realizar empréstimo ao irmão, Judas estabeleceu com o mesmo que estes teria o prazo de 60 dias para devolver o valor 
emprestado (R$25.000,00), sem qualquer juro e correção, ou então deveria transferir o seu veículo (um modelo Ford, ano 1979, 
emplacado como peça de coleção) para Judas. Caberia, contudo, ao irmão Barrabás escolher entre o pagamento do preço e 
entrega do veículo. Considerando essa situação hipotética, podemos afirmar que:
I – sendo uma das opções uma obrigação de fazer, a concentração da obrigação ocorrerá mediante recibo de cumprimento da 
citada obrigação.
II – as obrigações facultativas perdem tal característica a partir da concentração da obrigação, vigendo, a partir daí, de acordo com 
a natureza da obrigação alvo de escolha (dar, fazer ou não fazer). 
III – o contrato firmado é plenamente lícito, haja vista que estipula obrigações alternativas, onde a entrega de qualquer das 
prestações, a critério do devedor, adimple e extingue o vínculo obrigacional.
IV – apesar da previsão estabelecida no contrato, a escolha da prestação deve ser do credor Judas, por força de previsão legal.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
23 - Andretti S/A, empresa de atuação internacional, firmou contrato com a empresa Limpezas e Brilhos Ltda, e cujo termo tem, 
como objeto, a realização de serviços de limpeza predial no edifício em que funciona a sede da Andretti S/A. Ficou estabelecido, 
no contrato, que a Limpezas e Brilhos Ltda deverá fornecer a mão de obra relativa à prestação de serviços, fornecimento dos 
equipamentos de trabalho, além de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), arcando com todos os encargos trabalhistas e 
fiscais decorrentes da prestação de serviços. Por outro lado, ficou estabelecido que a contratante Andretti S/A deverá realizar o 
pagamento mensal de R$23.500,00 relativos à prestação de serviços, além do fornecimento dos produtos utilizados na empresa. 
Os produtos serão fornecidos mediante requisição escrita da empresa Limpezas e Brilhos (por sua gerência – o que ficou 
expressamente determinado no contrato), enquanto que o pagamento do valor ocorrerá até o dia 05 de cada mês, mediante 
depósito em conta da empresa (conta já indicada no contrato). Relativamente a execução dos serviços prestados, podemos dizer 
que:
I – em caso de não fornecimento dos equipamentos de proteção individual, pela empresa Limpezas e Brilhos Ltda aos seus 
funcionários, não será possível á empresa Andretti levantar qualquer oposição,
Por que
II - tratando-se de contrato que envolve a obrigação de fazer pela empresa Limpezas e Brilhos Ltda, em favor da empresa Andretti 
S/A, podemos dizer que o fornecimento dos EPIs também se constitui em objeto da obrigação de fazer.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
24 - Mévio e Caio comprometeram a venda da Vaca Mimosa para Fulano e Ciclano, que, por sua vez, firmaram o contrato de 
compra e venda na condição de compradores solidários. O valor ajustado pelo animal fora de R$200.000,00, antecipadamente 
pago. Quando Mévio e Caio se dirigiam ao local combinado para realização da entrega do animal, em seu caminhão, um motorista 
embriagado ‘fechou’ o veículo, causando o seu tombamento. Caio e Mévio saíram ilesos, porém a vaca Mimosa acabou sendo 
atingida mortalmente por partes do veículo. Considerando o contrato firmado pelas partes e a situação exposta, é possível dizer 
que:
I – Mévio e Caio, se já haviam recebido o valor, terão responsabilidade quanto à devolução do valor de R$200.000,00aos 
compradores Fulano e Ciclano, mas cada um terá responsabilidade, pela devolução, de apenas 50% do total – equivalente à sua 
cota parte,
Por que
II – no presente caso temos obrigação que, pela natureza do objeto, é considerada indivisível, mas, tendo em vista a perda do 
bem, a obrigação de restituição dos valores adiantados será proporcional à cota parte de cada vendedor, ante a perda da 
indivisibilidade e inexistência de solidariedade passiva. 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
a)As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b)As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
GABARITO PARA ANOTAÇÃO DAS RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS
O aluno pode destacar esta página da prova e levar consigo.
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