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Aula 22-tgp

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Elementos da ação (individualização das demandas)
Esse tema trata de sistematizar os elementos que permitirão identificar as diversas ações, foi desenvolvido por Pescatori. Segundo ele, toda e qualquer ação apresenta 3 elementos: partes, causa de pedir e pedido, pode-se ter inúmeras consequências jurídicas a partir da analise desses três elementos; a primeira é a possibilidade de repetição de demandas, de ações, pois se tivermos duas ou mais ações com as mesmas partes tem-se um caso de repetição de ações.
Partes (sujeitos parciais da relação processual): Parte litigante ou autor (quem pede a tutela ao estado-juiz ); o réu ( aquele contra quem é pedida a tutela).
Causa de pedir: Fundamentos de natureza fática e ou jurídica que vão dar origem ao pedido. Pode ser:
Remota: A origem do direito que o autor afirma possuir e que origina o pedido, da causa ao pedido.
Próxima: A circunstância fática ou jurídica que, fundada na causa remota de pedir, da origem ao pedido.
Pedido: O próprio objeto pretendido pelo autor. É aquilo que o autor quer do Estado-jurisdição. Pode ser:
Mediato: O pedido do bem da vida. 
Imediato: Pedido que autor faz ao Estado Juiz para que ele lhe dê uma tutela, para que ele resolva o litigio. É o pedido da própria tutela.
Quando tiver duas ou mais ações com os mesmos elementos (partes, causas de pedir, pedido), será configurada uma repetição ou reiteração de ações. Quando isso ocorrer ou haverá um fenômeno de litis pendência ou de coisa julgada. Na litis pendência se repete a ação que está em curso. Na coisa julgada duas ou mais ações têm os mesmos elementos, sendo que uma dessas ações já foi julgada por sentença ou acordão em relação ao qual não se cabe mais recurso; foi passada em julgado. A consequência de ambos é a extinção sem resolução do mérito da ação que foi ajuizada posteriormente (ação mais moderna).
Há situações em que não se repetem os três elementos, mas apenas 1 ou 2. Em caso de 1, chama-se de conexão de ações ou de causas, aí tem-se a repetição do pedido u da causa de pedir. A consequência é a reunião das ações perante o mesmo juiz, para que sejam julgadas e decididas simultaneamente para evitar decisões contraditórias.
Também pode ocorrer o fenômeno da continência de causas há a repetição das partes, da causa de pedir, mas o pedido de uma é mais amplo e abrange as de demais ações. Forma-se a relação de continente e contido. Isso também possibilitará a reunião de ações. ART. 57 CPC.
UNIDADE VI- Conteúdo. Objetivo do processo: Mérito e lide. O mérito no processo penal.
Mérito: É o mesmo que lide, se o juiz julgou o mérito ele julgou a lide, quando ele não resolve o mérito é porque ele não analisou a lide, cortou a tutela ou outorgou a tutela de forma incompleta.
Carnelucci entende que não há mérito no processo penal. Mas a maioria pensa que há lide sim, porque há um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida: pretensão do MP de impor uma pena ao réu e a resistência do réu em relação à pena.

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