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PLANO DE AULA V UNESA PROC CIVIL I 16/03/2018 DIREITO PROCESSUAL CIVIL CASO CONCRETO 1: ERALDO BRANDÃO PROFESSOR PAULA FONTOURA MATRÍCULA:20150216206 A RESPOSTA: A) O fato apresentado não caracteriza uma das hipóteses de impedimento elencadas no artigo 144 do Novo CPC. Todavia trata-se de um caso de suspeição, conforme preceitua o artigo 145, I, NCPC. B) Deverá ser arguida no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato (art. 146 do NCPC). QUESTÕES OBJETIVAS: Questão 1: Letra E (trata-se de caso de suspeição conforme art. 145, IV do NCPC). Questão 2: Letra A Fundamento Legal Sujeitos do Processo II. Magistrado. Auxiliares da Justiça Atuação do Ministério Público, advocacia. MAGISTRADO Para assegurar a imparcialidade do Estado, é preciso que haja imparcialidade do agente estatal, que irá exercer a função jurisdicional, no caso, o juiz. Como a jurisdição é função estatal e o seu exercício dever do Estado, não pode o juiz eximir-se de atuar no processo, desde que tenha sido adequadamente provocado: no direito moderno não se admite que o juiz lave as mãos e pronuncie o non liquet diante de uma causa incômoda ou complexa, porque tal conduta importaria evidente denegação de justiça e violação da garantia constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional (Art. 5, XXXV, CF). Poderes: administrativos e jurisdicionais Administrativos (ou de polícia): exercidos por ocasião do processo, a fim de evitar sua perturbação e de assegurar a ordem e o decoro que devem envolvê-lo. Jurisdicionais: poderes meio e poderes fins. Poderes meio: abrangendo os ordinatórios, que dizem respeito ao simples andamento processual, os instrutórios, que se referem à forma de convencimento do juiz e poderes fins, que compreendem os decisórios e os de execução. Deveres: sentenciar, conduzir o processo segundo a ordem legal, propiciar as partes todas as oportunidades de participação a que tem direito. MINISTÉRIO PÚBLICO O Ministério Público (MP) é órgão do Estado que, segundo a Constituição Federal, é “instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis” (art. 127, CF/88). Indispensável, no regime democrático, atua o mesmo, portanto, no processo civil, como órgão agente ou como órgão interveniente, ou como se costuma encontrar com mais frequência, atua como parte ou como fiscal da lei (custos legis). Neste sentido, em observância ao vigente Código de Processo Civil. AUXILIARES DA JUSTIÇA Art. 149, CPC. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. O juiz – detentor do poder jurisdicional –, para consecução de suas tarefas, necessita da colaboração de órgãos auxiliares, que, em seu conjunto e sob a direção do magistrado, formam o juízo. Não é possível a realização da prestação jurisdicional sem a formação e o desenvolvimento do processo. E isso não ocorre sem a participação de funcionários encarregados da documentação dos atos processuais praticados; sem o concurso de serventuários que se incumbam de diligências fora da sede do juízo; sem alguém que guarde ou administre os bens litigiosos apreendidos etc. Para cada uma dessas tarefas o juiz conta com um auxiliar específico que pode agir isoladamente, como o depositário ou o intérprete, ou que pode dirigir uma repartição ou serviço complexo (ofício), como o escrivão. (THEODORO JÚNIOR, 2015, p. 307)
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