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Prévia do material em texto

Unidade I 
 
ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS 
CIENTÍFICOS E INFORMATIVOS 
 
 
 
Profa. Ana Lúcia Machado da Silva 
Gênero 
O termo gênero é empregado em mais de uma área 
de estudo em: 
 Gramática: significa a variação das palavras em língua 
portuguesa em masculina ou feminina. 
 Linguística: significa diversidade de texto usado na sociedade 
(poema, bula, MSN, conversação etc.). 
 História: significa os estudos voltados sobre a mulher na 
sociedade (desigualdade, luta etc.). 
 
Tipos Gêneros 
 Narração 
 
 Descrição 
 
 
 Opinativo 
 
 Expositivo 
 
 Argumentativo 
 romance, conto, crônica, 
epopeia. 
 romance, conto, bula, 
conversação. 
 
 carta do leitor, crônica, 
editorial, conversação. 
 bula, enciclopédia, 
dicionário. 
 dissertação, tese, artigo 
científico. 
 
 
Gênero: características 
 O assunto: o que pode ser dito através daquele gênero. 
 O estilo: as palavras, as expressões, as frases selecionadas e 
o modo de organizá-las. 
 O formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é 
apresentado. 
 
1. Conteúdo temático 
 Conteúdo que é característico de um gênero. 
Exemplo: 
 Em artigo científico, o tema tratado deve estar relacionado 
ao meio científico, isto é, deve ser pertinente a uma área da 
ciência e, portanto, não pode tratar de temas relativos ao 
cotidiano, por exemplo (que poderiam ser tratados em outro 
tipo de texto, como a crônica). 
 
2. Estilo 
 Modo de dizer, ou seja, os recursos utilizados pelo produtor 
do texto, de acordo com a coerção genérica. 
 Se tomarmos o mesmo exemplo anterior, pressupomos uma 
linguagem formal, o uso da terceira pessoa do singular ou da 
primeira pessoa do plural para criar efeito de objetividade, de 
distanciamento do sujeito enunciador. 
 Esses detalhes estão relacionados ao estilo de cada gênero. 
 
3. Construção composicional 
 Relaciona-se à forma e à estrutura do texto que se estabelece 
de acordo com o gênero. 
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais 
trabalhos científicos: 
3.1 Pré-textual: título, autoria, currículo e resumo. 
3.2 Textual: introdução (tema, objetivo, justificativa), 
desenvolvimento (teoria, metodologia, resultados e 
discussão) e conclusão (respostas aos objetivos). 
3.3 Pós-textual (título e resumo em língua estrangeira, 
notas e bibliografia). 
Interatividade 
Podemos afirmar que a dissertação, a produção mais realizada 
nas escolas, é: 
a) Uma tipologia textual tal como a narração e a descrição. 
b) Um tipo de discurso abrangente como o religioso e o 
jornalístico. 
c) Um gênero criado pelos cursos de vestibular. 
d) Um gênero criado no meio social escolar. 
e) Gênero híbrido porque é usado em escola e vestibular. 
 
Tecnologias e gêneros 
Fala: 
 Gêneros: conversação, conto, música, poemas e epopeia. 
 Revoluções tecnológicas na nossa área. 
Escrita: 
 Gêneros: poema, epopeia, tratados filosóficos e cartas. 
Imprensa de Gutenberg: 
 Gêneros: notícia, editorial e romance. 
Internet: 
 Gêneros: e-mail, MSN e Orkut. 
Suportes materiais x gêneros 
Suportes 
 Jornal 
 Revista 
 Livro 
 Gibi 
 Computador 
 Dicionário 
 Telefone 
 Caderno 
 Corpo etc 
Gêneros 
 Notícia, charge, editorial. 
 Notícia, reportagem. 
 Romance, autoajuda. 
 HQ, tirinha. 
 E-mail. 
 Verbete. 
 Conversação. 
 Texto didático, recado. 
 Frase, marca de tinta, marca 
a ferro. 
Ensino-aprendizagem 
 Desenvolver competência comunicativa. 
 Desenvolver competência discursiva. 
 Estudar o texto em seu funcionamento e em seu contexto 
de produção e leitura (situações de produção e circulação 
dos textos). 
 
 
 aspecto social 
 
 
Aspecto social, gênero e suporte 
 Suporte material: revista. 
 Gêneros: notícia, reportagem, horóscopo. 
 
 
 Conteúdo: seleção (política da revista). 
 Participantes: nível social, formação educacional, 
faixa etária, sexo etc. 
 Nível de linguagem: (in)formal, culta, técnica etc. 
 
 
Gêneros orais 
 Conversas públicas. 
 Conversa telefônica. 
 Conversa espontânea. 
 Inquérito. 
 Reportagem ao vivo. 
 Entrevistas. 
 Debate. 
 Noticiário. 
 Relato. 
 Narrativas. 
 Piadas. 
 Conferência. 
 Discursos oficiais. 
 Mais informal para o mais formal. 
Gêneros escritos 
 Inscrições em parede. 
 Bilhetes. 
 Outdoors. 
 Cartas pessoais. 
 Notícia. 
 Formulários. 
 Convocação. 
 Anúncios. 
 Narrativas. 
 Atas. 
 Divulgação científica. 
 Instrução, bula, receita. 
 Artigos científicos. 
 Leis. 
Mais informal para o mais formal 
Escrita 
 É usualmente definida como meio privilegiado de 
comunicação. 
 A não presença é reconhecida como elemento facilitador, pois 
a leitura se realiza na ausência dos interlocutores. 
 Veicula a comunicação em situações específicas, permitindo 
que os interlocutores possam interagir a distância. 
 É modalidade linguística. 
Funcionamento da escrita 
Como comunicação: 
 expressão em um plano individual, particular. 
 
 
Abre um registro novo, diferente daquilo tudo que já se 
comunicava e se expressava sem ela. 
Como plano histórico-social: 
 está dentro das relações de força e poder. 
 
Interatividade 
Os gêneros textuais são escritos e orais, mas podem se 
aproximar segundo o grau de (in)formalidade. Qual proximidade 
pelo grau de (in)formalidade não forma par adequado? 
a) Aviso x conversa. 
b) Resumo x relato. 
c) Carta do leitor x debate. 
d) Leis x entrevista. 
e) Editorial x aulas. 
 
Artigo científico 
 É um gênero científico, tal como a dissertação (mestrado), 
tese (doutorado), monografia e TCC. 
 Linguagem: científica, com termos específicos da área tratada. 
 Informativo: tem as novidades no campo de pesquisa. 
 Argumentativo: serve para convencer da veracidade das 
informações. 
 
 
Gênero textual: artigo científico 
 É um texto de, aproximadamente, 10 mil palavras. 
 O objetivo é publicar os resultados da pesquisa em periódicos 
especializados. 
 Serve para pesquisadores, profissionais, professores e alunos 
de graduação e pós-graduação. 
Artigo científico: subtipos 
1. Revisão teórica: levantamento de toda a literatura publicada 
sobre o tema em um período de tempo. 
2. Artigo experimental: relato de um experimento para fins de 
testagem de hipóteses; ambiente experimental controlado. 
3. Artigos empíricos: observação direta dos fenômenos 
conforme são percebidos. 
Artigo científico: estrutura 
 Título. 
 Nome do(s) autor(es). 
 Breve biografia (nota de rodapé). 
 Instituição. 
1. Professor da Escola de Ed. Física da UFRJ. Doutor em Ed. Física e 
Pesquisador. Coordenador do Instituto Virtual da FAPERJ. 
História da educação física e do esporte no Brasil: 
panorama, perspectivas e propostas 
 
 Prof. Dr. Victor Andrade de Melo1 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Resumo 
Este artigo tem por objetivo apresentar um panorama da 
estruturação da Educação Física, procurando apresentar: a) de 
que forma tais estudos têm sido desenvolvidos no decorrer do 
tempo (uma breve abordagem da história da História da 
Educação Física e do Esporte); b) como na atualidade nacional e 
internacional tem se apresentado a estruturação de tais estudos 
e c) os problemas que temos encontrado nesse 
desenvolvimento. Ao final,tento apontar algumas perspectivas 
e propostas, tendo claro que tal tarefa deve ser desenvolvida 
com cuidado extremo, para que não se confunda com um 
exercício irresponsável de futurologia. 
Palavras-chave: História da Educação Física; 
História do Esporte. 
Estrutura 
 Introdução: tema, problema, justificativa, teoria seguida, 
objetivo, metodologia. 
 
Na historiografia brasileira ainda não são usuais os estudos 
que se dedicam a discutir profunda e especificamente as 
peculiaridades do Esporte e da Educação Física. Mais ainda, 
aparentemente esses dois objetos não têm sido considerados 
como relevantes para a compreensão de nossa sociedade; ao 
contrário de outros países, onde o Esporte já ocupa 
significativo espaço nos meios acadêmicos. (...) 
 
Estrutura 
 Desenvolvimento. 
 
História da História da Educação Física e do Esporte. 
A primeira fase. 
Podemos considerar o desenvolvimento dos estudos 
históricos na Educação Física brasileira, dividindo-o em três 
fases. 
A segunda fase. 
A terceira fase. 
 
Estrutura 
 Final: conclusão ou considerações finais. 
 
 (...) Penso que é necessário encararmos essa 
possibilidade/necessidade, sob o risco de dificilmente nos 
aproximarmos mais efetivamente do alcance de nossos 
objetivos e contribuições. 
 Notas de rodapé ou a lista de obras referidas no fim do texto. 
 
38. CASTELLANI FILHO, Lino, 1988, op.cit. 
39. CANTARINO FILHO, Mário Ribeiro. A Educação Física no 
Estado Novo: história e doutrina. Brasília: UnB, 1982. 
Dissertação (Mestrado em Educação). 
40. GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação Física 
progressista. São Paulo: Loyola, 1988. 
Referências bibliográficas 
Interatividade 
Sobre o artigo científico, podemos afirmar: 
I. Trata-se de um gênero textual argumentativo com estrutura 
básica. 
II. Tem circulação específica, uma vez que atende a leitores 
com graduação ou pós. 
III. Atende a todos os tipos de público por tratar dos últimos 
resultados de pesquisa. 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II está correta. 
c) Apenas III está correta. 
d) I e II estão corretas. 
e) I e III estão corretas. 
Construção composicional 
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos 
científicos: 
1. Pré-textual: título, autoria, currículo e resumo. 
2. Textual: introdução (tema, objetivo e justificativa), 
desenvolvimento (teoria, metodologia, resultados e 
discussão) e conclusão (respostas aos objetivos). 
3. Pós-textual: título e resumo em língua estrangeira, notas e 
bibliografia. 
 
Publicação 
 O artigo é publicado em periódicos acadêmicos, como Revista 
de Saúde Pública e Revista Brasileira de Biologia. 
 Em sites como Scielo ou periódicos da Capes. 
 www.scielo.br 
 <http://www.periodicos.capes.gov.br> 
Habilidades do autor 
1. Selecionar referências bibliográficas relevantes ao assunto 
em foco. 
2. Refletir sobre estudos anteriores na área. 
3. Delimitar um problema ainda não totalmente estudado 
na área. 
4. Elaborar uma abordagem para o exame desse problema. 
5. Delimitar e analisar um conjunto de dados/fontes de 
referência representativo do universo sobre o qual 
se quer alcançar generalizações. 
Habilidades do autor 
6. Apresentar e discutir os resultados da análise desses dados. 
7. Concluir, por meio de generalizações, o resultado obtido, 
conectando-o aos estudos prévios dentro da área de 
conhecimento em questão/reformulando conceitos 
conhecidos ou apontando futuros desdobramentos 
teóricos na área. 
 
Introdução 
Algumas expressões características da seção de introdução 
de artigos: 
1. Delimitar a pesquisa: 
 “Por muito tempo/nos últimos anos/em anos recentes, tem 
havido um crescente interesse em x. 
 A maioria dos estudos de x estabelece/ argumenta/propõe y. 
 Frequentemente tem sido afirmado/ argumentado que x. 
 Muitas das perspectivas adotadas para x 
preveem/descrevem/avaliam que y. 
 Uma das mais controversas/ importantes xs é y. 
 De acordo com ____, x é/indica/ 
significa y. 
Introdução 
2. Estabelecer um nicho: 
Tópico: 
 “Este trabalho trata/discute/afirma/ argumenta que x. 
 No presente trabalho. 
 Estudo x. 
 Meu/Nosso argumento é essencialmente que x. 
 Eu/nós busco(amos) argumentar que x. 
Introdução 
3. Objetivo: 
 O presente trabalho tem por objetivo x. 
 Este trabalho foi elaborado para x. 
 A ênfase/a proposta/o objetivo (geral) do trabalho é x. 
 Eu/nós pretendo(emos) demonstrar/ilustrar que/debater x. 
 O objetivo do trabalho/estudo/análise/ discussão é x. 
 
Introdução 
4. Organização: 
 Este trabalho compara/contrasta/ demonstra ______, em 
primeiro lugar, ___, em seguida, _______, e finalmente _____. 
 No restante deste artigo, x será examinado em termos de 
____. 
 O presente artigo inclui uma análise/ 
comparação/demonstração de ____. Em seguida, deverá 
_____ e concluirá por ____. 
Enfim..., ou melhor, o começo 
Dicas para redigir a introdução: 
 Seja simples e direto. 
 O leitor tem de entender o contexto e a base de seu trabalho. 
 Justifique claramente por que você fez o que fez e por que 
isso vale a pena. Razões pessoais não vêm ao caso. 
 Mesmo com a sensação de que está enrolado, o texto não 
avança, não desista. Isso faz parte do processo de produção. 
Escrever é difícil e demanda exercício prático. 
Interatividade 
“Assim, o presente trabalho tem como objetivos descrever a 
evolução da mortalidade infantil em Salvador entre os anos de 
1991 e 1997 e analisar a relação existente entre a distribuição 
espacial dessa mortalidade e as condições de vida da 
população do município em 1991 e 1994.” Esse trecho faz parte 
da introdução de um artigo acadêmico e especifica: 
a) Metodologia. 
b) Tema do trabalho. 
c) Tempo da pesquisa. 
d) Objetivo. 
e) Problema de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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