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Unidade II
HISTÓRIA DO 
PENSAMENTO FILOSÓFICOPENSAMENTO FILOSÓFICO
Prof. Vladimir Fernandes
Conteúdos da segunda aula
Unidade II: filosofia moderna e 
contemporânea
 A filosofia na história: principais 
períodos.
 Da filosofia moderna à contemporânea:Da filosofia moderna à contemporânea: 
racionalismo, empirismo, criticismo, 
idealismo, materialismo histórico e 
positivismo.
 A filosofia contemporânea: Nietzsche, 
Freud, Sartre e Foucault.Freud, Sartre e Foucault.
 Questões atuais em filosofia. 
A filosofia na história
Principais períodos da história da filosofia:
 Filosofia antiga (séc. VI a.C. - VI d.C.)
 Filosofia patrística (séc. I-VII)
 Filosofia medieval (séc. VIII-XIV)
 Filosofia da renascença (séc. XIV-XVI)
 Filosofia moderna (séc. XVII-XVIII)
 Filosofia iluminista (séc. XVIII-XIX)
 Filosofia contemporânea (meados do 
séc XIX em diante)séc. XIX em diante) 
A filosofia na história: enfoques
Filosofia da renascença
 Renascença: marcada por grande 
efervescência cultural, por críticas à 
Igreja e pelo ideal de homem como 
artífice (inclusive político) do seu próprio 
destino – questionamento dos dogmas 
em busca de um “reino humano”.
Características:
 antropocentrismo;
 heliocentrismo; heliocentrismo;
 racionalismo;
 laicização.
A filosofia na história: enfoques
Filosofia do Iluminismo
 Iluminismo: marcado pela crença na 
razão como capaz de conduzir à 
felicidade social e política, libertando-se 
dos preconceitos religiosos e morais, da 
superstição e do medo – reflexões sobre 
a filosofia da vida.
Lemas do Iluminismo (segundo Kant):
 Sapere aude! (ouse saber!).
“T d f d t“Tem a coragem de fazer uso de teu
próprio entendimento.”
A filosofia na história: enfoques
Filosofia moderna (o marco):
 Racionalismo clássico ou cartesiano: 
momento de volta do pensamento sobre 
si mesmo para conhecer sua capacidade 
de conhecer e de ampla confiança nos 
poderes da razão.
 A razão investiga a própria razão – qual é 
sua capacidade de conhecer? 
 Crença de que todas as coisas exteriores 
podem ser conhecidas e explicadaspodem ser conhecidas e explicadas 
desde que transformadas em conceitos, 
em ideias.
O racionalismo moderno: definição
 De acordo com Hilton Japiassu:
“Doutrina que privilegia a razão dentre 
todas as faculdades humanas, 
considerando-a como fundamento de todo 
conhecimento possível.”
“Considera que o real é racional e que a 
razão é, portanto, capaz de conhecer o real 
e de chegar à verdade sobre a natureza
das coisas.”
As principais correntes da filosofia 
moderna (séc. XVII e XVIII)
É possível o conhecimento?
Como se processa o conhecimento?
 racionalismo (Descartes);
 empirismo (Locke e Hume);
 criticismo (Kant) criticismo (Kant).
René Descartes (1596-1650);
 coloca em dúvida a capacidade humana 
de conhecer;
 busca da verdade indubitável;
 estabelece a dúvida como método.
René Descartes (1596-1650)
Fonte: http://www.citizenphilosophy.net/ReneDescartes
“Discurso do Método” e 
“Meditações”
“Visto que os sentidos nos enganam 
algumas vezes, decidi supor que nada 
fosse como eles nos fazem imaginar.” 
(DESCARTES. “Discurso do método”, 1637)
“Tudo o que, até o presente, aceitei como 
mais verdadeiro e certo, fiquei sabendo 
pelos sentidos ou através deles. Mas posso 
provar que algumas vezes os sentidos me 
enganam, e que é sábio não confiar 
inteiramente em algo que já alguma vez nos 
enganou ”enganou.” 
(DESCARTES. “Meditações”, 1641)
O racionalismo cartesiano
 Tese do gênio maligno.
 Se duvido, penso; se penso, existo.
 Penso, logo, existo.
 Concebe a existência de ideias inatas e 
verdadeiras no espíritoverdadeiras no espírito.
 Ideias que já nascem com a pessoa e das 
quais fomos dotados por Deus.
 Prioridade da razão no processo de 
conhecimento.
 Sujeito objeto.
 Analogia com a aranha.
Interatividade
Segundo Descartes, o conhecimento deve 
ser fundamentado principalmente:
a) Nos sentidos.
b) Nas crenças.
c) Na imaginaçãoc) Na imaginação.
d) Na razão.
e) Na emoção.
Empirismo: John Locke (1632-1704)
 A alma é concebida como uma tábula 
rasa.
“Suponhamos que a mente é, como 
dissemos, um papel em branco, desprovida 
de todos os caracteres, sem quaisquer 
ideias; como será suprida? [...] De onde 
apreende todos os materiais da razão e do 
conhecimento? A isso respondo, numa 
palavra, da experiência. Todo o nosso 
conhecimento está nela fundado, e dela 
deriva fundamentalmente o próprioderiva fundamentalmente o próprio 
conhecimento.”
(LOCKE. “Os pensadores”, 1973)
Empirismo
 O conhecimento começa após a 
experiência sensível.
 A razão e a verdade são adquiridas pela 
experiência.
 O sujeito é passivo na produção doO sujeito é passivo na produção do 
conhecimento. 
 Sujeito objeto.
 Analogia com a formiga.
Empirismo: David Hume (1711-1776)
Afirma que boa parte de nossas certezas 
são extraídas do hábito ou do costume. 
Hume questiona:
 Só porque o Sol nasceu milhões de 
vezes, posso afirmar que ele nascerávezes, posso afirmar que ele nascerá 
amanhã?
 Só porque a água sempre ferveu a 
100 ºC, posso afirmar que toda água 
sempre irá ferver a 100 ºC?
Empirismo: David Hume (1711-1776)
 Hume questiona o princípio de 
causalidade. 
 O fato de o Sol ter nascido milhões de 
vezes não garante que ele irá continuar a 
nascer infinitamente. 
 Por outro lado, os eventos da natureza 
tendem a se repetir.
 É necessário questionar as certezas 
fundadas nos hábitos e nos costumes.
Criticismo kantiano 
Immanuel Kant (1724-1804):
 Busca superar a dicotomia entre 
racionalismo e empirismo.
 Realiza uma análise crítica da razão.
 A matéria para o conhecimento é dada A matéria para o conhecimento é dada 
pelos objetos, mas essa matéria se 
adapta à forma da nossa razão.
 Analogia com a abelha.
Immanuel Kant (1724-1804)
Fonte: http://liderati.com/?p=64
Criticismo kantiano
 A razão é uma estrutura vazia (funciona 
só como reguladora e é inata).
 Essa estrutura é universal (igual para 
todos), porém seus conteúdos vêm
de fora.
Qual o engano dos inatistas?
 Supor que os conteúdos são inatos.
Qual o engano dos empiristas?
 Supor que a estrutura da razão é 
causada pela experiência.
Apriorismo em Kant 
 A priori – do latim prior: “precedente, 
anterior” = antes da experiência.
 A posteriori – do latim posterus: 
“posterior” = depois da experiência.
 Apriorismo: é a concepção segundo aApriorismo: é a concepção segundo a 
qual o conhecimento resulta da 
aplicação de uma forma – a priori 
(conceitos puros, entendimento) – a uma 
matéria – a posteriori (as intuições 
sensíveis).
Apriorismo em Kant
Para superar a contradição entre 
racionalistas e empiristas, Kant explica que:
 Por um lado, o conhecimento é 
constituído de algo que recebemos de 
fora, da experiência (a posteriori).
 Por outro, é constituído também por algo 
que já existe em nós mesmos (a priori), 
anterior a qualquer experiência.
 O que vem de fora é a matéria (a coisa em 
si) e o que vem de nós é a forma (asi) e o que vem de nós é a forma (a 
estrutura).
Apriorismo em Kant: matéria x 
forma (entendimento)
 Para conhecer as coisas, precisamos da 
experiência sensível (matéria).
 Essa experiência não será nada se não 
for organizada por formas de 
sensibilidade e do entendimento que,
por sua vez, são a priori condição da 
própria experiência. 
De Kant à filosofia contemporânea
 Persiste a pergunta: como se constrói
o conhecimento?
 Idealismo dialético (Hegel).
 Materialismo histórico (Marx).
 Positivismo (Comte) Positivismo (Comte).
Georg Friedrich Hegel (1770-1831)
 Críticas a Kant: origeme formação da 
autoconsciência ignorada.
 A razão não é abstrata, é histórica.,
 O ser não é estático, é dialético.
Georg F. Hegel (1770-1831) 
Fonte: http://cienciaeteologia.blogspot.com.br/2010/10
A dialética hegeliana
 Filosofia do devir: o ser como processo, 
como um vir a ser.
 Lógica da contradição: dialética.
 Dialética: do grego dialektiké = dia, “por 
meio de” e logos = “razão”, “palavra”.meio de e logos razão , palavra . 
Arte da discussão. Em Hegel, é a 
mudança pela contradição.
 O real é entendido como um processo 
histórico dinâmico e contraditório.
A dialética hegeliana
Simplificação didática: três etapas
 Tese (afirmação). Ex.: o botão.
 Antítese (negação). Ex.: a flor.
 Síntese (superação). Ex.: o fruto.
“A coruja de Minerva levanta voo ao 
anoitecer.”
 Dialética idealista: a realidade é 
constituída pela marcha do pensamento.
 O mundo material é a encarnação do ç
mundo espiritual (consciência).
Interatividade
O filósofo alemão Immanuel Kant acaba por 
conciliar as correntes:
a) Do comunismo e do socialismo.
b) Do empirismo e da complexidade.
c) Do catolicismo e protestantismoc) Do catolicismo e protestantismo.
d) Do positivismo e do liberalismo.
e) Do racionalismo e do empirismo.
O materialismo histórico
Defensores: Karl Marx (1818-1883) e 
Friedrich Engels (1820-1895)
 Observaram que o avanço técnico 
aumentou o poder humano sobre a 
natureza e trouxe riqueza e progresso, 
mas trouxe a exploração crescente da 
classe operária.
 Inspiraram-se na dialética hegeliana, 
porém inverteram-na, chegando ao 
materialismo dialético.
Marx e Engels: rompimento com
o idealismo
Fonte: http://inversocontraditorio.blogspot.com.br/2013/05/karl-marx
O materialismo histórico
 Para Marx e Engels, o pensamento e a 
história se movem dialeticamente, mas o 
mundo material é que determina o das 
ideias, e não o contrário.
 Para sobreviver, os homens se 
relacionam uns com os outros e com
a natureza. 
 Suas ideias têm fundamento na realidade 
concreta. O mundo material é anterior
à consciência.
O materialismo histórico
“A história de todas as sociedades que 
existiram até nossos dias tem sido a 
história das lutas de classes.” 
(MARX; ENGELS. “Manifesto do Partido 
Comunista”).
“Os homens fazem a sua própria história, 
mas não a fazem como querem, não a 
fazem sob circunstâncias de sua escolha e 
sim sob aquelas com que se defrontam 
diretamente, legadas e transmitidas pelo 
passado.” 
(MARX. “Dezoito Brumário de Louis 
Bonaparte”).
Augusto Comte (1789-1857)
A lei dos três estados:
 Teológico – explicação sobrenatural. 
 Metafísico – explicações abstratas e 
noções absolutas.
 Positivo explicação científica Positivo – explicação científica. 
A ontogênese repete-se na filogênese. 
A história do indivíduo se repete no gênero 
humano.
 Infância – religioso.g
 Juventude – metafísico.
 Maturidade – científico. 
Augusto Comte (1789-1857)
Fonte: http://www.portalescolar.net/2011/07/filosofia-contemporanea-augusto-comte
O positivismo
 Considerado fundador da sociologia.
 Cria o positivismo = teoria para estudar o 
social. Significa: positivo, certo, 
verdadeiro, real.
 A sociedade pode ser estudada peloA sociedade pode ser estudada pelo 
mesmo método das ciências naturais.
Pressupostos:
 A sociedade é regida por leis naturais.
 A sociedade é concebida como um 
organismo.
 As partes integradas e coesas garantem 
a harmonia do conjunto.
O positivismo
 Identifica dois movimentos.
 Estático: preservação dos elementos 
permanentes (Estado, propriedade, 
religião) - produz a ordem.
 Dinâmico: passagem para formas maisDinâmico: passagem para formas mais 
complexas (artesanato, comércio, 
indústria etc.) - produz progresso.
 Causas das mudanças: aumento da 
população, novas necessidades, ideias 
inovadoras.inovadoras.
 Harmonia entre a ordem e o progresso.
A filosofia contemporânea
 A segunda metade do século XIX é o seu 
ponto de referência.
 Marx e Comte, embora continuadores de 
uma discussão iniciada pela filosofia 
moderna, têm suas ideias ligadas à 
filosofia contemporânea.
 A característica externa mais notável da 
filosofia contemporânea consiste na 
diversidade dos enfoques.
A filosofia contemporânea
 Dilema: qual é o papel da filosofia no 
mundo atual?
 Diante da Revolução tecnológico-digital, 
ainda há espaço para a filosofia?
“A Filosofia não deve imaginar como oA Filosofia não deve imaginar como o 
mundo deveria ser, mas explicá-lo. A tarefa 
da Filosofia é interpretativa.” 
(HEGEL)
Os filósofos se limitaram a interpretar o 
mundo de diferentes maneiras; o quemundo de diferentes maneiras; o que 
importa é transformá-lo. 
(MARX. “Teses sobre Feuerbach”)
A filosofia contemporânea
 Perguntar, compreender ou explicar?
“Assim, em grande medida, a incerteza da 
filosofia é mais aparente que real: as 
questões que são capazes de ter respostas 
definitivas são abrigadas nas ciências, 
enquanto aquelas para as quais, até o 
presente, não podem ser dadas respostas 
definitivas, continuam a formar o resíduo 
que é chamado de filosofia.”
(RUSSEL, 2008) 
Interatividade
Segundo as ideias de Marx e Engels:
a) A sociedade é regida por leis naturais.
b) A sociedade é concebida como um 
organismo vivo.
c) O mundo material é a encarnação doc) O mundo material é a encarnação do 
mundo espiritual (consciência).
d) A história de todas as sociedades é a 
história das lutas de classes.
e) Os homens não são capazes de 
transformarem a sociedade.
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Iniciou sua obra através de uma reflexão 
sobre a cultura grega. Identificou dois 
elementos principais:
 espírito apolíneo: ordem, harmonia e 
razão;
 espírito dionisíaco: sentimento, ação, 
emoção.
No ocidente, o espírito apolíneo teria 
triunfado, sufocando tudo o que é 
afirmativo da vida.afirmativo da vida.
Apolo
Estátua de Apolo. Academia de Atenas.
Foto de Vladimir Fernandes (2012).
Fonte: http://www.academyofathens.gr/
Dionísio
Estátua de Dionísio. Museu do Vaticano.
Foto de Vladimir Fernandes (2012).
Fonte: http://www.academyofathens.gr/
Nietzsche (1844-1900), o filósofo da 
“morte de Deus”
Fonte: http://rockprogart.wordpress.com/2012/06/06/nietzche/
Nietzsche (1844-1900)
Faz fortes críticas:
 aos valores tradicionais da cultura 
ocidental que, para ele, são decadentes e 
contrários à criatividade e 
espontaneidade da natureza humana; 
 ao racionalismo: o mundo não tem 
ordem, estrutura, forma; nele tudo 
“dança aos pés do acaso”. 
 a verdades absolutas: inclusive 
provenientes de divindades.provenientes de divindades. 
Nietzsche e o caos
Defesas:
 Niilismo (nada): doutrina que nega a 
existência do absoluto. Usado pelo
autor para designar a ruína dos valores 
tradicionais.
 A tarefa da filosofia deveria ser a de 
transmutar os valores decadentes e 
libertar os homens, criar um novo tipo de 
homem. 
 Resgate dos elementos dionisíacosResgate dos elementos dionisíacos 
(alegria, inspiração, exaltação à vida).
Sigmund Freud (1856-1939) e os 
enigmas do inconsciente
Fonte: http://webspace.ship.edu/cgboer/freud.html
 Com a descoberta do inconsciente, 
Freud destrói a confiança no poder da 
razão, característica marcante da
ciência moderna.
Freud e o golpe na identidade 
racional cartesiana
Se tudo é possível ao homem por meio da 
razão, o que dizer das ações impulsionadas 
pelo inconsciente? E dos mecanismos
de censura?
 A vida civilizada implica a repressão dos 
instintos e dos desejos.
 O controle dos instintos e dos desejos 
se faz necessário para a harmonia social.
 Os instintos reprimidos podem sersublimados ou gerar frustrações.sublimados ou gerar frustrações.
Freud e o golpe na identidade 
racional cartesiana
As feridas narcísicas:
1. Copérnico retirou a Terra do centro
do universo.
2. Darwin tirou o ser humano do centro do 
reino animal.reino animal.
3. O inconsciente tirou o homem do centro 
de si mesmo.
4. A ideologia tirou o indivíduo do centro 
da história (Marx).
Jean-Paul Sartre (1905-1980), o 
existencialista
“A existência humana precede a essência, 
pois o homem primeiro existe, depois se 
define, enquanto todas as outras coisas são 
o que são, sem se definir e por isso sem ter 
uma essência posterior à existência.” 
(SARTRE)
Fonte: http://louislavache.blogspot.com.br/2006/06/crivain-jean
Sartre, o existencialista
 A essência humana é a liberdade, por 
isso, é uma filosofia humanista.
 O homem é lançado e abandonado no 
mundo, devendo criar os próprios 
valores por meio da liberdade.
“O homem está condenado a ser livre.” 
(SARTRE)
“Não importa o que fizeram de nós, mas 
sim o que fazemos com o que fizeram de 
nós ”nós. 
(SARTRE)
Michel Foucault (1926-1984) e a 
sociedade disciplinar
 Investigando como as ideias de loucura, 
disciplina e sexualidade que foram 
sendo construídas ao longo do século 
XVI, busca estabelecer um nexo entre 
saber e poder.
 Saber e poder se implicam mutuamente.
 À medida que a burguesia se tornou 
classe dominante, precisou de uma 
disciplina que transformasse o corpo em 
força de trabalho.
Michel Foucault (1926-1984) e a 
sociedade disciplinar
 Sociedade disciplinar: criação e 
extensão progressiva de dispositivos de 
disciplina em instituições fechadas,
voltadas para o controle social, tais 
como prisões, orfanatos, reformatórios, 
asilos de miseráveis e “vagabundos”asilos de miseráveis e “vagabundos”, 
hospícios, quartéis e escolas. 
 Modelos disciplinares: religioso 
(silêncio) e militar (hierarquia, fileiras).
 O controle submetido ao olhar vigilante 
introjetou-se no próprio indivíduo. 
Michel Foucault (1926-1984) e a 
sociedade disciplinar
Para Foucault, a verdade está relacionada a 
práticas de poder. As obras “Vigiar e punir” 
e “Microfísica do poder” possuem títulos 
altamente ilustrativos de seu pensamento. 
Fonte: http://www.lastfm.com.br/music/Michel+Foucault
Temas atuais em filosofia
Como a filosofia está engajada em 
questionar e compreender, diversos 
aspectos da atualidade lhe são pertinentes. 
Destacam-se alguns:
 filosofia e ciência;
 pós-modernidade e identidade;
 globalização e tecnologia;
 meios de comunicação em massa;
 política, poder e cidadania.
Interatividade
Quando Freud mencionou as “feridas 
narcísicas”, Nietzsche disse que “Deus 
estava morto” e Sartre afirmou que 
“estamos condenados à liberdade”, eles 
quiseram dizer que:
a) A razão e a fé não existem mais.
b) A razão acabou.
c) Provou-se a inexistência de Deus.
d) Tudo que existe é a matéria.
e) Vivemos sob um profundo desconforto.
ATÉ A PRÓXIMA!

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