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conceitos basicos em farmacologia e farmacocinetica

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CONCEITOS BÁSICOS EM 
FARMACOLOGIA
Disciplina: Farmacologia 1
Profº: Msc. Breno Noronha Matos
• Farmacologia: Estudo das substâncias que
interagem com sistemas vivos por meio de
processos químicos, ligando-se a moléculas
reguladoras e ativando ou inibindo processos
corporais normais.
DROGA
ORGANISMO
EFEITO TERAPÊUTICO EFEITOS “TÓXICOS”
EFEITO ADVERSO EFEITO COLATERAL
• Fármaco (princípio ativo): Substância que possui
estrutura química conhecida e propriedade de modificar
uma função fisiológica já existente. Não cria função!
• Medicamento: Qualquer agente químico que,
administrado no organismo vivo, produz efeitos
benéficos. Substância ou associação de substâncias.
• Droga: Qualquer substância que, administrada no
organismo vivo, pode produzir alterações somáticas ou
funcionais.
• Remédio: Qualquer ato para melhorar o organismo.
Pode ser um medicamento ou não.
• Principais objetivos da aplicação da farmacologia:
– Melhorar a qualidade de vida;
– Aliviar ou se possível abolir a dor;
– Prolongar a vida do paciente.
– *tratamento, profilaxia, diagnóstico.
• Entretanto → Nem sempre logram o resultado desejado;
muitas vezes só alcançam o alívio ou o consolo do
paciente.
• Até 1920 → predominou a utilização de produtos naturais
principalmente originados de plantas.
FITOTERAPIA
• Propriedades do medicamento ideal:
– Efetividade e eficácia;
– Segurança;
– Seletividade;
– Reversibilidade;
– Fácil administração;
– Mínimas interações;
– Isento de efeitos adversos.
• Autacóides: “Fármacos” endógenos, que são produzidos
em nosso organismo e agem em locais diferentes do
próprio local de produção.
• Xenobióticos: Tudo que vem de fora que altera o
funcionamento do organismo.
AUTACÓIDES
HISTAMINA
SEROTONINA
PROSTAGLANDINAS
BRADICININA
FATOR PLAQUETÁRIO
LEUCOTRIENOS
XENOBIÓTICOS
HICROCARBONETOS AROMÁTICOS
PESTICIDAS
DIOXINAS
PCBs
ANTIBIÓTICOS
• Polifarmácia: Grande número de substâncias numa fórmula
ou um receituário com vários medicamentos.
• Iatrogenia: Em farmacologia, o termo iatrogenia refere-se a
doenças ou alterações patológicas criadas por efeitos
colaterais dos medicamentos.
• Efeito placebo: É como se denomina um fármaco ou
procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos
devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que
está a ser tratado.
• Dose: Quantidade de medicamento que deve ser
administrada ao paciente de cada vez.
REAÇÃO ADVERSA AO MEDICAMENTO (RAM)
É qualquer resposta a um medicamento que seja 
prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses 
normalmente utilizadas em seres humanos para 
profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou 
para a modificação de uma função fisiológica.
ANVISA, 2018 
• Dose eficaz média (DE50): Dose em que 50% da população
apresenta um efeito quantal especificado.
• Dose tóxica média (TE50): Dose necessária para produzir
um efeito tóxico específico em 50% da população de
animais testados.
• Dose letal (DL50): Dose capaz de matar 50% da população
de animais testados.
– Essa dose mede-se em miligramas (mg) de substância por
cada quilograma (kg) de massa do animal testado.
• Indíce terapêutico = DL50 / DE50
– Confere razoável segurança quando o valor superior a 10
• Janela terapêutica: É a extensão de tempo em que a
concentração do medicamento oferece o desejado efeito
MEDICAMENTO
OFICINAL MAGISTRAL
MEDICAMENTO OFICIAL
ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA
• Forma farmacêutica: Forma de apresentação do
medicamento.
– Princípio ativo + diversas substâncias (veículos, excipientes,
adjuvantes, edulcorantes, ligantes, etc...)
• Comprimidos: forma farmacêutica obtida através da
compressao do principio ativo com diversos outros
excipientes, geralmente na forma circular.
• Drágeas: grânulos com medicamentos ou
medicamentos envoltos em camada de açúcar, polidos e
coloridos.
• Pílulas: pequenas drágeas.
• Cápsulas.
• Uso interno: Indica administração por via oral.
• Uso externo: Sinônimo para uso local ou tópico.
• Uso parenteral: Via que não seja enteral, pode ser:
– Intramuscular;
– Intravenosa;
– Subcutânea;
– Intradermica;
– Intrarterial;
– conjuntival.
• Ação local: Quando se deseja que o medicamento atue
no local onde é aplicado, não sendo absorvido e não
atingindo a corrente circulatória sistêmica.
• Ação sistêmica: Ação exercida pelo fármaco em
estruturas distantes do ponto de vista de aplicação após
a absorção, distribuição e eventual biotransformação.
• MANDAMENTOS PARA O USO ADEQUADO E
ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS:
• Para isso devemos conhecer:
– A doença;
– O paciente;
– O medicamento.
1. Diagnóstico correto 
2. Droga correta 
3. Dose certa
4. Via de administração adequada 
5. Horário mais apropriado
• Farmacocinética: Estudo do movimento do
fármaco no organismo: absorção, distribuição
pela corrente sanguinea, metabolização e
excreção (A, D, M, E).
• Farmacodinâmica: Parte da farmacologia que
estuda o mecanismo de ação das drogas a nível
molecular.
FARMACOCINÉTICA
(A, D, M, E)
• Objetivo terapêutico → Atingir a concentração
adequada do fármaco no sítio de ação
LOCAL DE AÇÃO
EFEITO TERAPÊUTICO
Obs: A concentração de um fármaco em seu local de ação é função da
quantidade de droga administrada, grau de absorção, distribuição, ligação à
tecidos, biotransformação e excreção.
DISTRIBUIÇÃO P/
OUTROS TECIDOS
AÇÃO
LOCAL DE
TRANSPORTE
TOXICIDADE ?
PERDA
INTRALUMINAL
MEMBRANAR
EFEITO METABOLISMO EXCREÇÃO
1ª PASSAGEM HEPÁTICO RENAL
pDOSE C EFEITO
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
 A relação entre intensidade/duração do efeito e a dose do fármaco 
administrada é uma função da sua farmacocinética e farmacodinâmica.
1- Oral
2- Sublingual
3- Retal
4- Inalatória
5- Tópica
6- Parenteral
6.1- Endovenosa
6.2- Subcutânea
6.3- Intramuscular
6.4- Intra-arterial
6.5- Intratectal
6.6- Intraperitoneal
Vias de Administração
Vias de
administração
Vantagens Desvantagens
IV biodisponibilidade mais
previsível, efeito imediato
segurança, útil na emergência,
veículo irritante
Custo, risco de infecções,
desconfortável, difícil reverter
o efeito em caso de
erro/toxicidade. Não pode
injetar veículo oleoso
VO Confortável, custo absorção variável, efeito de
1
a
 passagem, irritação TGI
SC absorção lenta pequenos volumes, fármacos
não irritantes
SL sem efeito de 1
a
 passagem, evita
pH ácido, início de ação rápido
Poucos fármacos disponíveis
IM sem efeito de 1a passagem
preparação depot
dor e irritação local, volume
restrito, absorção errática
retal útil em caso de vômito,
efeito de 1
a
 passagem
parcialmente evitado, RN
desconforto, irritação local
Inalatória rápido início de ação
efeito local ou sistêmico
Custo, irritação local
Passagem de fármacos através da 
membrana
• Membranas biológicas: lipídeos / proteínas.
• Em geral, os fármacos passam através das 
membranas e não entre elas;
Membrana: barreira comum
Processos passivos Processos ativos
Tipos de transporte
Via Transcelular:
• difusão passiva
• difusão facilitada
• transporte ativo
• endocitose
Via Paracelular
CARACTERÍSTICAS DA MEMBRANA CELULAR
Dupla camada fosfolipídica
hidrofóbica
DIFUSÃO PASSIVA
Gradiente de
concentração
Coeficiente de 
partição
• Fatores que influenciam a velocidade de 
absorção por difusão:
– Lipossolubilidade;
– Concentração do fármaco;
– Vascularização;
– Área de absorção;
– Grau de ionização e pH;
– Forma farmacêutica.
• velocidade de absorção –forma aquosa > suspensão > 
sólida
• Fármacos não ionizados: lipossolúveis.
• Fármacos ionizados: baixa solubilidade (menor 
capacidade de absorção, melhor capacidade de 
excreção).
• A capacidade de atravessar barreiras 
hidrofobicas, de maneira passiva, é fortemente 
determinada pela lipossolubilidade.
• A velocidade de difusão da substância depende 
também de seu tamanho molecular (quanto 
maior, mais difícil a absorção passiva).
Efeitos do pH
• Maioria dos fármacos são ácidos ou bases
fracas, podendo existir na forma ionizada ou
não ionizada.
• Um fármaco atravessa membranas mais
facilmente se estiver na forma não carregada.
• pH local e força do ácido ou da base (pKa).
• Quanto mais baixo o pKa, mais forte é o ácido.
Quanto mais alto o pKa, mais forte a base.
HA H+ + A-
B + H+ HB+
Absorção
• Passagem do fármaco do local de
administração para a corrente sanguinea.
• Biodisponibilidade → quantidade de uma
droga que atinge o seu local de ação após
o processo de absorção.
Fármacos absorvidos pelo estômago ou intestino
Efeito de primeira passagem
Metabolização hepática 
pré-sistêmica.
• Fatores que interferem ou modificam a absorção:
– Fatores físico-químicos;
– Local de absorção;
– Solubilidade do fármaco;
– Velocidade de dissolução;
– Concentração do fármaco;
– Circulação no local de administração.
• Via oral → esvaziamento gástrico.
• OBS: Via de administração parenteral endovenosa 
não apresenta absorção.
Distribuição
• Mais rápida em órgãos bem perfundidos: coração, 
fígado, rim, cérebro, etc.
• Oferta da droga é mais lenta nos músculos, pele e 
gordura (menor perfusão).
• Fármacos pouco lipossolúveis:
– Restrição em sua distribuição e local de ação;
– Baixa permeabilidade.
• 2 processos importantes na distribuição de um 
fármaco:
– Ligação à proteínas plasmáticas;
– Distribuição no tecido adiposo e outros tecidos.
• Proteínas plasmáticas:
– Albumina → fármacos ácidos.
– Glicoproteína α-1 ácida → fármacos básicos.
• Cuidado: idosos, queimados, pacientes desnutridos.
• OBS: Quanto maior a ligação →↓ ação, 
metabolismo e excreção;
• A quantidade de fármaco que se liga a proteínas 
plasmáticas depende de 3 fatores:
– Concentração de fármaco livre;
– Sua afinidade pelos sítios de ligação;
– Concentração de proteína.
• Fração livre aumenta com:
– Hipoalbuminemia (cirrose, sindrome nefrótica, 
desnutrição);
– Velhice;
– Gestação (volume de distribuição).
Volume de distribuição
Volume de líquido necessário para abrigar a massa total de determinado 
fármaco, Q, numa concentração igual à do plasma, Cp.
Vd = Q
Cp
Exemplo:
1) Se injeta 40 mg do medicamento A e depois dosa uma concentração 
plasmática de 10 mg/L. O volume de distribuição é de 4 litros
2) Se injeta 40 mg do medicamento B e medi-se a concentração desse no 
plasma = 0,1 mg/L, o volume de distribuição é de 400L (muito bem 
distribuído)
 Volume de distribuição alto - bom, mas perigoso.
• Acúmulo em tecidos:
– Os fármacos podem se acumular em 
concentrações maiores do que as esperadas.
• O acúmulo pode atuar como reservatório.
Prolongamento da ação do fármaco
*principalmente: fármacos muito lipossolúveis
“O acúmulo ocorre na terceira fase da distribuição → captação lenta e 
dependente do fluxo sanguineo no tecido adiposo”
Administrações sucessivas
Acúmulo no tecido adiposo 
(reservatório)
Manutenção da concentração 
plasmática
Efeito farmacológico
Fármaco de ação curta →
ação longa (reservatório
cheios)
• Reservatório corporais:
– Proteínas plasmáicas;
– Fígado;
– Tecido adiposo;
– Ossos;
– Humor aquoso, 
Líquido 
cefalorraquidiano.
• Placenta → Não é 
barreira contra drogas.
Biodisponibilidade
• Fração do fármaco administrado que atinge a 
circulação sistêmica.
• Fração do fármaco quimicamente inalterado.
• Quantidade de fármaco disponível para utilização.
• IMPORTANTE → EFEITO DE 1ª PASSAGEM!!!
• Biodisponibilidade indica a extensão em que a 
fração de uma dose de um fármaco alcança o seu 
local de ação.
• Parâmetros analisados:
• Cmax → (concentração 
plasmática máxima)
• Tmax → (tempo para 
atingir Cmax)
• AUC → (Área Sob a 
Curva)
TempoTmax
Cmax
ASC
Via oral
Fatores que influenciam a biodisponibilidade
• Via de administração
• Características do
medicamento
• Efeito de 1ª passagem
• Grau de ionização
Relação entre curva “Cp x tempo” e efeito
 O EFEITO DEPENDE:
- Da concentração plasmática
- Da faixa terapêutica do fármaco
Duração
CTM
CEM
Intensidade
Tempo de
latência
Tempo
Faixa
terapêutica
• Realizados por laboratórios credenciados pela Agência 
Sanitária de Vigilância Sanitária - ANVISA.
• Determina se o medicamento genérico é igual ao de 
referência e pode ser considerado intercambiável, ou 
seja, pode substituí-lo.
– Teste de equivalência farmacêutica:
• igual princípio ativo, igual dosagem, igual forma 
farmacêutica.
– Teste de bioequivalência:
• apresentam a mesma biodisponibilidade no 
organismo.
Bioequivalência
Biotransformação
*exceção: Pró-drogas
Metabolização de fármacos 
E xenobiótico
Compostos mais 
hidrofílicos
Término da atividade 
biológica eliminação
Biotranformação
• 2 vias:
Metabolização
Metabólitos 
ativos
Compostos inativos 
mais polarizados
Circulação
Excreção
• Alteração química do fármaco no organismo sobre a
ação de enzimas inespecíficas, principalmente pela
família de enzimas do citocromo P450.
• 2 fases:
• Fase 1 → reações de funcionalização (reações
oxidativas).
• Fase 2 → reações biossintéticas.
• Principais sítios de biotransformação: fígado, rim,
pulmão, TGI, pele.
• Fase 1 → geralmente resultam na inatividade do 
fármaco.
– *exceção: pró-drogas.
• Principais reações:
– Reduções;
– Oxidações;
– Hidrólises.
• Fase 2 → conjugados altamente polares, geralmente 
inativos e excretados rapidamente na urina.
• Principais reações:
– Formação de glicuronídios
– Acetilação;
– Sulfatação;
– Glutationa;
– Aminoácidos.
Biotransformação dos fármacos
• Citocromo P450:
• Principal sistema catalisador das reações de 
biotransformação de fármacos.
• 12 famílias.
• Principais enzimas → CYP1, CYP2, CYP3 (maioria 
dos fármacos).
– Famílias restantes: metabolização de esteróides 
e ácidos graxos.
• Família mais expressa → CYP3A4.
• Reações de conjugação:
• Principal reação → glicuronidação
UDP-GLICURONOSIL 
TRANSFERASE
Transferência do ácido glicurônico
↑ hidrossolubilidade Eliminação
• Outras reações:
– Sulfatação → sulfotransferases.
– Conjugação com glutationa → glutationa-transferase.
CONJUGADOS
CLIVAGEM NO
RIM
Ácido mercapturico Urina
Metilação
Acetilação
• Fatores que podem influênciar a biotransformação:
– Polimorfismo genético;
– Interações medicamentosas;
– Poluentes e substâncias químicas industriais;
– Patologias;
– Idade.
Podem prolongar o efeito farmacológico e a 
toxicidade!
Excreção
• Excreção: fármacos alterados ou não.
• Fármacos polarizados (hidrossolúveis) → mais
facilmente eliminados que os apolares.
• Rim → principal órgão na eliminação de fármacos.
– Outras vias: fezes, leite materno, pulmonar, pele.
• Excreção renal:
– Filtração glomerular;
– Secreção tubular;
– Reabsorção tubular.
Excreção
• Excreção renal:
– A maioria dos fármacos livres (não ligados às
proteínas plasmáticas) atravessa livremente o
filtro glomerular.
– Formas ionizadas são facilmente excretadas.
– Os fármacos lipossolúveis → reabsorção
passivapor difusão através do túbulo renal,
(não são excretadas eficientemente na urina).
• Alterações no pH da urina facilitam ou 
dificultam a eliminação.
• Urina:
– pH alcalino → maior ionização e eliminação 
de ácidos fracos.
– pH ácido → maior ionização e eliminação de 
bases fracas.
Efeito do pH urinário sobre a excreção de substâncias
Efeito do pH urinário sobre a excreção de substâncias
• Taxa de eliminação do fármaco.
• Habilidade do organismo em eliminar um 
fármaco.
• Medida da taxa de eliminação de um 
fármaco em relação a sua concentração 
plasmática.
CL = Taxa de eliminação / Cp *Obs: ml/min.
Depuração (Clearance)
Clearance renal = Taxa de eliminação renal
Concentração plasmática
Clearance outros = Taxa de eliminação de outros
Concentração plasmática
Clearance Total = Cl. Renal + Cl. Hepático + Cl. outros
Clearance hepático = Taxa de eliminação hepática
Concentração plasmática
Depuração (Clearance)
• Tempo necessário para reduzir a concentração
plasmática de um fármaco no organismo em
50%.
• Muito importante → posologia e manutenção de
um determinado fármaco.
• Eliminação completa de um fármaco → 5-6 T½.
• Fatores que modificam T½:
Meia-vida (T½)
1 – Clearance
2 – Volume de distribuição
T½ = 0,693 x Vd / Cl
• Steady-state → concentração de equilíbrio 
estável do fármaco no sangue ou no 
plasma.

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