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AD1 POLITICAS PUBLICAS do turismo

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CURSO DE TECNOLOGIA DE GESTÃO EM TURISMO
AVALIAÇÃO A DISTANCIA AD1- 2018/01
DISCIPLINA POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO
Coordenadora de disciplina: Maria Angélica Maciel Costa
Aluna: Dulce Helena Afonso da Cunha dos Santos 
Matricula: 15217130093
Polo: Duque de Caxias
Data: 25/02/2018
POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO NO BRASIL DE 1990 AOS DIAS ATUAIS.
Síntese
O turismo é uma atividade importante para qualquer país, especificamente as cidades que apresentam atrações turísticas. Essas podem ser: belezas naturais, atrações culturais, históricas; festas e manifestações culturais que podem ser sazonal ou não.Tendo ainda o exemplo de algumas que são atrativas por oferecerem condições que favorecem a saúde do visitante.
O turismo atinge diretamente a economia, impulsionando as finanças, através de vários setores como: bens e serviços, gastronômico, culturais, hoteleiro, entretenimento, etc. Sendo todos esses setores, geradores de empregos. Por isso é possível referir-se ao turismo como parte de vários setores. Desta foram também está ligado a um sistema de mercado que demanda oferta e procura. Além de interferir determinantemente em municípios, onde torna-se a única alternativa de subsistência.Sendo uma parte da economia tão importante, a atividade turística exige planejamento sério e competente. 
Não se trata apenas de geração de verbas, para a cidade. Mas a cidade possui grande responsabilidade com o visitante e o que pode oferecer a este. Portanto, se há um planejamento bem feito, com organização e estrutura para receber o turismo, os benefícios podem ser abrangentes e provocar impactos muito positivos. Porém, se mal planejada, a cidade pode pagar um preço alto por não se preparar. Nestes casos, é crucial que os governantes criem órgãos que gerem estratégias para que a cidade esteja bem estruturada em recursos básicos como saneamento, transportes, ofertas de entretenimento, entre outras.
O turismo, como qualquer setor de serviços de uma sociedade, precisa de políticas que regulamente sua atuação, implantem regras e operações realizadas na atividade, procedimentos a serem seguidos como normas de serviços e qualidade.Para que isso ocorra, é necessária a criação de politicas públicas para reger um conjunto de ações e politicas específicas dirigidas ao setor.
Em 1930, a Era Vargas foi marcada por relevantes resoluções tomadas pelo governo de Getúlio Vargas, que se tornaram decretos e Leis, voltados para os direitos dos trabalhadores. Dando garantias trabalhistas em documento, surgia a Carteira Profissional, ou Carteira de Trabalho. Esse fato provocou uma grande mudança nas relações trabalhistas entre patrões e empregados. O setor de turismo não fugiu a regra: Sofreu impacto direto com a regulamentação da atividade e o processo de evolução que causado pelas politicas públicas. Nessa década, também foi autorizado pelo governo o comercio de passagens aéreas, marítimas e rodoviárias. Nesse momento, é instaurado a Divisão do Turismo através do Decreto-Lei n.º 1.915 de 1939, que como órgão publico tem responsabilidade de supervisãodos serviços internos e externos ligados ao turismo, além de organizar e fiscalizar (GALDINO E COSTA, 2011, p. 6 apud DIAS, 2003, p128). Esse órgão também se tornaria responsável pela divulgação no exterior, do turismo no Brasil. 
Logo após é criado outro decreto que regulariza as empresas e agencias de turismo e sua atuação no mercado.A partir de então foram sendo criados órgãos reguladores que tem supervisionado e implantado mudanças no setor, buscando sua modernização e adequação aos objetivos de desenvolvimento de setores econômicos e de infraestrutura. Entre esses órgãos,podem-se citar alguns como:Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP (1939- 1962), Comissão Brasileira de Turismo – Combratur (1958- 1962), o Conselho Nacional de Turismo – CNTur (1966) e a Empresa Brasileira de Turismo – Embratur (1966), Plano Nacional de Turismo – Plantur (1969), entre outros tão importantes quanto esses. No entanto, foram estes órgãos, os que deram os primeiros passos para regulamentação do turismo e suas vertentes no país. Foi somente em 2003, que então foi criado o Ministério de Turismo no governo federal. Através destes órgãos governamentais, o setor de turismo tem recebido, desde então, várias ações de políticas públicas visando o desenvolvimento e o fortalecimento do setor. Gerando empregos, divulgação do país no exterior, crescimento da economia e desenvolvimento social.
 Outro fator importante na implantação de políticas na área do turismo foi o Plano Aquarela e Plano Cores. Os planos buscam fazer a propaganda do país no exterior e no país, na busca de captação de turistas externos e internos.O plano Aquarela buscava estratégias orientando ações e promovendo a marca do Brasil no turismo internacional, fazendo estimativas para serem alcançadas de 2007 a 2010. Sobre as mesmas condições e com as mesmas ações, foi editada um novo Plano Aquarela, esse com previsões para 2020.Todas essas medidas trouxeram muitos benefícios para o turismo no país. Conquistando um espaço relevante na economia e desenvolvimento sociocultural. 
O setor de turismo amadureceu, tornando-se um setor importante para a sociedade. Produzindo transformações em áreas como economia informal, economia solidária, patrimônio cultural, natural e histórico. Contudo, é preciso ressaltar que o Plano Cores deveria estimular o turismo interno no País, já que o brasileiro tem sérias resistência em valorizar as atrações turísticas de seu próprio país. No entanto, não é só o turista brasileiro que valoriza mais o turismo internacional. É possível constatar que diante das estratégias implantadas pelos órgãos que regulamentam o turismo, que esses têm uma visão voltada para o turista estrangeiro. Divulgando o Brasil muito mais lá fora do que dentro do país.
É possível então concluir que o turismo é um segmento de múltiplas possibilidades, e que como um setor de bens e consumo com a potencialidade de integrar muitas áreas do mercado, estando assim consolidado pelas políticas públicas com investimentos e planejamento. Tornando possível a cada região trabalhar com seu potencial turístico. Assim, o setor pode fazer a diferença, se bem estruturado, em qualquer cidade que possua atrativos para visitantes. Enquanto bem cuidada, essa relação deve ser de valorização do lugar que se visita, preservando e divulgando. Quanto à cidade, deve receber com cortesia e infraestrutura o visitante tornando sua visita prazerosa como deve ser uma viagem de turismo.
Análise critica
O texto em questão é um texto informativo, que fala o contexto histórico do turismo envolvendo as políticas públicas implantadas no setor, para torná-lo mais atrativo e incrementar seu desenvolvimento, incluindo os de decretos e Leis que regem o setor. O texto aborda também de forma ampla os projetos lançados pelo governo, os incentivos criados pelas politicas públicas como incentivo a vinda de turista do exterior. Além de trazer informações sobre uma série de órgãos criados para regular, supervisionar e fiscalizar o setor. Portanto, traz informações importantes nestas áreas. Mas deixou de fora algumas considerações que são relevantes para que se entenda o porquê é tão importante politicas no setor.
O artigo não considerou alguns dos setores que são impulsionados pela atividade turística, como aqueles que foram primordiais para que algumas cidades se tornassem Patrimônio Cultural, Histórico e Natural da Humanidade. Cidades essas que precisam de divulgação, estrutura e candidatura.Utilizando-se de marketing, criação de infraestrutura básica para funcionamento com um numero de visitantes, necessitando de todo uma dinâmica que remete a oferta debens e serviços, a fim de provar que está apta a competir com outras cidades do mundo inteiro este título.
O artigo, apesar de ser voltado para fazer uma análise sobre as políticas públicas na área, faz parecer que somente existem políticas envolvendo o turismo, quando se trata de regular,fiscalizar e supervisionar o setor. No máximo, pode-se dizer que ele mencionou inclusão, sustentabilidade e a necessidade de criar planos de ação que se adeque a as particularidades de cada região do país. Entretanto,as informações estão muito ligadas ao que foi feito nos governos e no recorte de tempo e regiões. Mas poderia ter apresentado e tornado mais explícito um pouco sobre os setores que são impulsionados pelo turismo gerando empregos e renda, como: setores de gastronomia, hoteleiro, economia informal e outros que são parte das cidades turísticas. Outro fator importante que poderia ser abordado,são as políticas instituídas pelos municípios para se tornarem aptos a receberem o titulo de cidades turísticas. 
Concluindo que, o artigo discorreu de forma satisfatoriamente como sugerido no título. Abordando completamente as políticas públicas na área do turismo. Assim sendo, essa critica não cabe ao artigo e a forma como foi abordado o assunto, mas a falta de alguns tópicos que poderiam ter enriquecido o conhecimento do leitor. Apontando não só as politicas públicas em nível nacional, porém mostrando que essa política também é feita a nível municipal, o que traria conhecimento para aquele leitor que se sente curioso em como uma pequena cidade pode se tornar um grande ponto turístico.
Destacando que, fica a sensação que faltou alguma coisa. Que a cidade turística não possui autonomia para ser parte disso e que cabe ao governo federal ditar normas, regras e procedimento ao setor. Restando a real interessada e que tem a sua subsistência a partir do setor, ficar alheiaa todo o processo de criação dessas politicas. Entretanto é a cidade que lida com suas potencialidades e são as suas peculiaridades que a faz diferentes das demais, proporcionando a sua população o desenvolvimento socioeconômico e cultural, além das vantagens que são movimentadas por outros agentes econômicos. Sabendo que a atividade turística desenvolvida dentro de um município, em geral de pequeno porte, traz melhorias na qualidade de vida da população, abre as portas para empresas que movimenta a economia gerando prosperidade e progresso. Todos esses fatores estão vinculados às políticas públicas 
REFERENCIAS: 
GALDINO, Letícia Cristina Fernandes, COSTA, Michele Leandro da.Análise das principais políticas públicas de turismo no Brasil, da década de 1990 à atualidade.Observatório de Inovação do Turismo - Revista Acadêmica Vol. VI, nº4,Rio de Janeiro, SET. 2011

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