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Introdução ao estudo do Direito privado resumulada

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Introdução ao Direito Privado 
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
1
Direito Natural e Direito Positivo
Direito Natural: Surge da própria natureza humana. Não é codificado, pois obedece princípios e regras que são provenientes do próprio comportamento do homem.
Direito Positivo: Compreende todo o direito codificado, registrado e imposto. O Direito positivado é o direito expresso, enunciado. Esse Direito vem da força coercitiva do Estado.
Ex.: Código Civil, Código Penal, Lei Maria da Penha, Lei Anti-Drogas...
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
2
Direito Positivo
Pode-se dizer didaticamente que o Direito Positivo se divide nos seguintes ramos:
Direito Público: corresponde ao Direito que rege e orienta as instituições públicas e suas relações. As normas desse ramo obedecem ao interesse público e não podem ser alteradas pelas partes. (Ex.: Código Administrativo, Tributário, de Processo Penal, Civil...)
Direito Privado: corresponde às normas que orientam e regulam as relações de interesse particular (Ex.: Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, CLT...)
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
3
Direito Privado
O Direito Privado, por sua vez, compreende os chamados:
Direito objetivo, e
Direito subjetivo.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
4
Direito Privado
O Direito objetivo é o conjunto de normas e modelos jurídicos que se destinam a vigorar em todo o território nacional. É o ordenamento jurídico, tem como função regular e orientar os ramos jurídicos estabelecendo procedimentos específicos.
O Direito subjetivo se relaciona com a vontade do indivíduo. É o direito subjetivo que aponta os direitos permitidos e possibilitados ao indivíduo, garantindo, ainda, que esse indivíduo possa usufruir desses direitos.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
5
Fontes do Direito
O Direito possui fontes, ou seja, como em toda ciência, o Direito possui um ponto de origem no qual se constrói o pensamento jurídico.
No Direito, existem as fontes formais e as fontes materiais.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
6
Fontes do Direito
Fontes materiais: são os fatores que induzem, provocam e informam a necessidade de se criar normas jurídicas. Esses fatores são econômicos, sociais, filosóficos e políticos. Os acontecimentos nessas esferas são os que inspiram e induzem o jurista a criar normas regulatórias.
Fontes formais: essas fontes são a exteriorização do Direito para a sociedade. Já há a formalização do Direito, e, assim, ele passa a ser exteriorizado para o mundo.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
7
Fontes do Direito
As Fontes formais são classificadas da seguinte maneira:
Heterônomas, e
Autônomas.
As fontes Heterônomas são provenientes do Estado. Ex.: Constituição, Código Civil, Código Tributário...
As fontes Autônomas surgem da própria vontade das partes. Ex.: Contratos, costumes.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
8
Fontes do Direito
Ainda classificando as fontes formais, aplica-se a seguinte classificação:
Fontes diretas, e
Fontes indiretas.
Fontes diretas: 
Lei: norma jurídica abstrata.
Costume: norma não escrita proveniente do uso reiterado de determinada conduta.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
9
Fontes do Direito
Fontes indiretas:
Jurisprudência: decisões judiciais, reiteradas no tempo, sobre determinada situação.
Doutrina: Estudos, trabalhos, investigações científicas...
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Profª Joyce Nascimento
10
Lei de Introdução às Normas de
Direito Brasileiro (LINDB)
Na vigência do Código Civil de 1916, havia a Lei de Introdução ao Código Civil (LICC).
Essa lei trazia conceitos a serem aplicados em toda a sistematização do Código Civil e em sua ordenação.
A importância dessa lei transcendia o Código Civil e se aplicava, inclusive, a outros ramos.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
11
LINDB	
O Código Civil de 2002 decidiu aplicar a mesma sistemática orientadora.
Em 2010, publicou-se a Lei de Introdução às Normas de Direito brasileiro que revogou a LICC.
Os conceitos e orientações dessa lei fazem dela uma norma de sobredireito, pois suas regras regulam outras normas.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
12
LINDB
A Lei de Introdução às Normas de Direito brasileiro traz 19 artigos cujo conteúdo trata:
da vigência das leis (artigos 1º e 2º);
da aplicação na norma jurídica no tempo (artigos 3º ao 6º);
Da subsistência da norma jurídica no espaço (artigos 7º ao 19º).
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
13
LINDB
A Lei de Introdução às Normas de Direito brasileiro aponta as fontes do Direito Privado que servem para complementar a própria lei.
A lei é fonte formal primária. É a lei que irá orientar, de forma inicial o comportamento das pessoas e os procedimentos a serem seguidos.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
14
LINDB
Como fontes formais secundárias, a Lei de Introdução às Normas de Direito brasileiro aponta:
a analogia;
os costumes; e
os princípios gerais de Direito.
Atualmente, se está incluindo a esse rol de fontes formais secundárias a equidade.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
15
LINDB – Vigência das Normas Jurídicas 
(art. 1º e 2º)
No Brasil se adota a escola da Civil Law, de origem romano-germânica.
Essa escola é a adotada em grande parte do mundo, principalmente na Europa.
Nos países de língua inglesa, adota-se a escola da Common Law, de origem anglo-saxônica.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
16
Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
Acompanhando a escola da Civil Law, no Brasil a lei é a fonte primária do Direito.
Mesmo com a valorização da jurisprudência, através das súmulas vinculantes, a lei continua como fonte primária do Direito brasileiro.
Essa característica encontra-se expressa no artigo 5º, inciso II da Constituição, o qual afirma que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei”.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
17
Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
Deve-se frisar, apenas, que a lei é a fonte primária do Direito brasileiro, mas não é a única fonte.
Existem outras fontes de Direito que devem ser utilizadas e ponderadas para a solução de conflitos.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
18
Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
De acordo com a Lei de Introdução às Normas de Direito brasileiro, a lei entra em vigor depois do prazo de 45 dias após sua publicação, caso não esteja previsto prazo diferente.
Para que uma lei entre em vigor, a mesma deve passar por três etapas:
elaboração;
promulgação; e 
publicação.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
O prazo que decorre da publicação da lei até sua entrada em vigor é o prazo de vacância da lei, ou vacatio legis.
Durante esse prazo, a lei não está em vigor e a mesma não pode ser aplicada.
Em regra, esse prazo é de 45 dias, mas a lei pode estipular um prazo diferente a ser observado.
Ex.: O Código Civil de 2002 foi publicado em 2002, mas só entrou em vigor em 11/01/2003.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
20
Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
Após esse prazo de 45 dias, a lei entra em vigor em todo o território nacional, passando a ser exigida.
O prazo para a lei ser exigida em Estados estrangeiros é de 03 meses.
Assim, após 03 meses de a lei ser publicada, a mesma entra em vigor em Estados estrangeiros.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
A norma corretiva serve para corrigir alguma incorreção ou equívocos importantes cometidos em determinado texto legal.
Havendo correções em texto de lei já em vigor, haverá uma nova publicação e essa nova publicação é considerada lei nova.
Assim, os prazos mencionados devem correr a partir da nova publicação.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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ESQUEMATIZANDO
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Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1ºe 2º)
A lei permanece em vigor até que outra a modifique ou revogue.
Caso a lei seja temporária, a mesma vigora pelo período nela indicado
Tem-se, com isso, a regra de que a lei posterior revoga lei anterior, quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
24
Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
No entanto, a lei nova que trás orientações gerais, a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
A revogação é a forma mais eficiente de retirar a vigência de uma lei.
 A revogação pode ser classificada quanto a sua abrangência em:
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
Revogação total ou ab-rogação – ocorre com a revogação de todo o texto legal da norma anterior, pela norma emergente.
Ex: Novo CC/02 revogou totalmente o CC/1916.
Revogação parcial ou derrogação – uma lei torna sem efeito parte de uma lei anterior.
Ex: No Direito de Família, a Lei nº 9.278/96 (União Estável), revogou parcialmente a Lei nº 8.971/94.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
A revogação pode ser classificada ainda como:
Revogação expressa (ou por via direta) – a lei aponta, de forma expressa, que revoga a anterior.
Ex: CC/1916 – Art. 1807. Ficam revogadas as Ordenações, (...)
 CC/2002 – Art. 2045. revogam-se a lei 3.071 de 1 de janeiro de 1916 (CC) e a Parte primeira do Código Comercial – Lei n. 556
Revogação tácita (ou por via oblíqua) – a lei posterior é incompatível com a lei anterior, sem haver declaração expressa.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
O efeito repristinatório não é a regra no ordenamento brasileiro.
Dessa forma, se a lei “A” é revogada pela lei “B”, que é posterior, caso a lei “B” seja revogada por uma lei “C”, a lei “A” não volta a entrar em vigor.
A repristinação apenas ocorre caso ela esteja prevista na lei. 
Se a lei revogadora for declarada inconstitucional?
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Lei de Introdução – Vigência das
Normas Jurídicas (art. 1º e 2º)
Assim, no exemplo dado, se a lei “C” prever que a lei “A” deverá entrar novamente em vigor, ocorrerá a repristinação dessa lei.
Em outro caso, na hipótese de a lei “B” ser julgada inconstitucional, a lei “A” retorna a vigorar. Efeito repristinatório.
20/02/18
Profª Joyce Nascimento
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Profª Joyce Nascimento
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