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Bullying nas escolas

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Psicologia da Educação
Aluno: 
Alexandre Miranda Maia
Faculdade Ateneu
Psicologia da Educação
Bullying
 nas escolas
 O bullying nas escolas pode envolver crianças de diferentes maneiras, fazendo com que essas assumam papéis diferenciados. Dentre estes, têm-se vítimas, agressores e vítimas-agressoras além das testemunhas.
A expressão bullying tem sido cada dia mais utilizada nos ambientes escolares, para se referir às atitudes hostis, agressivas e mesmo violentas que ocorrem nas relações interpessoais de alunos entre si ou de professores e alunos. Bullying, de acordo com Fante (2005), é um termo inglês que se origina da palavra bully que significa brigão, valentão, tirano e designa comportamentos agressivos, anti-sociais, repetitivos e intencionais, praticados por uma ou mais pessoas. Caracteriza-se por atitudes ofensivas, intimidação, humilhação, constrangimento, isolamento, exclusão, difamação, agressão física e/ou verbal até mesmo furtos.
O perfil do agressor ou Bullier se faz com muitas características físicas e emocionais, geralmente são mais fortes do que as outras crianças e geralmente andam em grupos. Alguns casos estas crianças somente repetem o comportamento que já vivem e conhecem dentro do próprio seio familiar. 
A agressividade nem sempre aparece de maneira explícita nos comportamentos. Na maioria das vezes ela se manifesta através de “brincadeiras”, implicâncias, deboches, difamações, intolerância, sobretudo entre crianças e adolescentes e nem sempre chega ao conhecimento dos pais e professores. Gerando uma recorrência que compromete a socialização dos alunos. Mas tentando entender este processo de socialização me vem à pergunta, não seria o modelo de socializar nas escolas que incentiva o bullying? Pois atualmente somos constantemente incentivados a competir e se comparar com os padrões já estabelecidos como modelos, geralmente baseados na competição e na supervalorização do individuo.
Entender este processo de agressão e fazer a intervenção correta é de suma importância para a extinção do comportamento. Fazendo com que a criança agredida se sinta encorajada e confiante para falar sobre o tema com a família e com a escola, e estes por sua vezes devem criar mecanismos que trabalhe o agressor gerando uma mudança em todo o ambiente escolar. 
A presença dessa forma de agressão seja ela física, verbal ou psicológica é, sem sombra de duvida, extremamente prejudicial, pois diferente das outras formas de agressão o bullying traz consigo varias conseqüências danosas a saúde física, mental e também social dos envolvidos nela, seja no papel de agressor, agredido ou de simples testemunha.
Então todos nós não podemos ficar indiferentes ao assunto e nem muitos menos naturalizar este comportamento, como se fosse apenas uma “brincadeira”, temos que abrir espaço para o discurso, debate do tema, mostrando em varias perspectivas das experiências do bullying.
Extinguir o bullying nas escolas ou ate mesmo em outros ambientes parece utópico, principalmente na nossa sociedade capitalista e individualista onde o “ter” prevalece sobre o “ser”, mas podemos tomar isso como desafio e gerar mecanismos de combate. Colocar este tema sob a luz do entendimento, assim gerando um ambiente onde as vitimas desse modelo de agressão não precisarão se esconder por trás de sua dor, de seu silencio e sua lágrimas.

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