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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOUNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIACÂMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
GeologiaGeologia
Prof. Dr. Silvio Prof. Dr. Silvio C.O.C.O. ColturatoColturato
Abr / 2009Abr / 2009
Rochas ígneasRochas ígneas são formadas pelo resfriamento do resfriamento do 
magmamagma, que pode ser:
• na superfície da Terra: em áreas emersas ou 
submersas pelos oceanos ���� ROCHAS 
Rochas ígneasRochas ígneas
submersas pelos oceanos ���� ROCHAS 
VULCÂNICAS
• no interior da Terra: desde poucos a até dezenas 
de quilômetros abaixo da superfície ���� ROCHAS 
PLUTÔNICAS
Processos ígneosProcessos ígneos são os processos formadores 
das rochas ígneas:
• na superfície da Terra���� VULCANISMO
Processos ígneosProcessos ígneos
• na superfície da Terra���� VULCANISMO
• no interior da Terra ���� PLUTONISMO
LOCAL DE 
CRISTALIZAÇÃO 
ROCHA 
GERADA
PROCESSO 
GERADOR
M
A
Superfície terrestre 
(vulcões e/ou fendas)
Rocha extrusiva 
ou vulcânica VulcanismoA
G
M
A
(vulcões e/ou fendas) ou vulcânica Vulcanismo
Interior da crosta
(plutons) 
Rocha intrusiva 
ou plutônica Plutonismo 
Mistura complexa de substâncias no estado de fusão.
Câmara magmática: espaço definido, individualizado 
no interior da crosta terrestre ocupada pelo magma.
Magma: a matéria prima das Magma: a matéria prima das 
rochas ígneasrochas ígneas
no interior da crosta terrestre ocupada pelo magma.
• movimentamovimenta--se ativamentese ativamente: quando acionado pela 
força expansiva de seus gasesseus gases;;
• movimentamovimenta--se passivamentese passivamente: quando acionado por 
forças tectônicas. 
Diversas substâncias:
• mais comuns: silicatos e óxidos;
Composição do magmaComposição do magma
• menos comuns: magmas carbonatados, 
sulfetados e óxido-fosfatados;
• componentes voláteis: água (H2O) e quantidades 
menores de CO2, CO, H2, N2, SO2, S2, SO3, HCl, 
H2S, etc.
Magmas silicatados: tetraedros constituídos de um 
átomo de silício rodeado por quatro átomos de 
oxigênio. Esses tetraedros arranjam-se ora 
separados, ora unidos em cadeias (simples ou separados, ora unidos em cadeias (simples ou 
duplas), folhas ou placas, ou em blocos 
tridimensionais de silicatos.
Polimerização: propriedade que os tetraedros tem 
de se unirem entre si por átomos de oxigênio ou por 
átomos de elementos metálicos.
Teor de sílica: quantidade de silício:
• maior o teor de sílica: < qtde de tetraedros isolados;
• menor o teor de sílica: > qtde de tetraedros isolados.
Classificação das rochas ígneas pelo teor de sílica:
ácidas > que 66% de SiO2;
intermediárias entre 52 e 66% de SiO2;
básicas entre 45 e 52% de SiO2;
ultrabásicas < que 45% de SiO2.
Varia em magmas silicatados de 600°C a 1.350ºC:
• lavas basálticas no Havaí: de 1.000°C a 1.200 ºC;
Temperatura do magmaTemperatura do magma
• magmas graníticos: de 700°C a 800ºC.
Resistência ao fluxo, que depende da composição 
química; temperatura e pressão;
• T e P: inversamente proporcionais à viscosidade;
Viscosidade do magmaViscosidade do magma
• grau de polimerização: diretamente proporcional à 
viscosidade;
• teor de sílica: diretamente proporcional à 
viscosidade;
• quantidade de voláteis: inversamente proporcional 
à viscosidade.
Perda gradual de temperatura:
• no vulcanismo: resfriamento rápido, com 
dissipação de calor com hidrosfera, atmosfera e 
Resfriamento do magmaResfriamento do magma
dissipação de calor com hidrosfera, atmosfera e 
rochas superficiais;
• no plutonismo: resfriamento lento, com 
dissipação de calor com rochas encaixantes.
Seqüência de cristalização para magmas silicatados:
olivina, piroxênio, anfibólio, plagioclásio cálcico, plagioclásio 
sódico, feldspato potássico, muscovita e quartzo. 
Bowen (1938). 
Origem do magmaOrigem do magma
Seção esquemática indicando a localização dos sítios 
formadores de magma no modelo da Tectônica de Placas.
Magma ���� extravasamento na superfície terrestre ����
resfriamento ���� rochas extrusivas ou vulcânicas.
Tipos de erupções:
VulcanismoVulcanismo
Tipos de erupções:
• Fissurais: não há formação de cone vulcânico, o 
extravasamento dá-se por fendas e fissuras;
• Centrais: formação de edifícios vulcânicos, o 
extravasamento dá-se por chaminés e crateras 
vulcânicas.
Erupções fissurais:
Esquema de erupção fissural, condicionada à 
ascensão do magmas muito fluídos e “cortina 
de fogo”. Derrames de lava em erupção fissural 
no Havaí e na Islândia.
Erupções centrais:
Edifício vulcânico: formado 
pelo acúmulo de fragmentos freqüentemente 
intercalados com lavas. Os fragmentos são 
Perfil esquemático de um vulcão.
intercalados com lavas. Os fragmentos são 
resultantes da pulverização de rochas pré-existentes:
• câmara magmática: situada em profundidade;
• chaminé: adutora do material vulcânico;
• cratera: boca afunilada que se comunica com o 
exterior.
• lavas: massas magmáticas em estado total ou 
parcial de fusão, que atingem a superfície terrestre e 
se derramam;
Produtos vulcânicosProdutos vulcânicos
• materiais piroclásticos: fragmentos originados do 
próprio magma ou de rochas encaixantes:
• gases e vapores vulcânicos: exalações 
produzidas durante as erupções ou em períodos de 
calmarias.
Lavas:
lavas basálticas: mais comuns, de baixa viscosidade, 
de fluxos menos espessos, atingem áreas mais 
distantes em relação à erupção;
lavas riolíticas e andesíticas: de baixa fluidez, 
viscosas, de fluxos (derrames) mais espessos.
lavas
Alguns tipos de lavas:
• lavas almolfadadas (pillow): acumulações 
subaquáticas que possuem a forma de almofadas;
• lavas em cordas (pahoehoe): comum nos vulcões do 
Havaí, gerando formas retorcidas associadas ao fluxo e 
aparência superficial do resfriamento;.
lavas almofadadas (pillow lavas)
lavas em cordas (pahoehoe lavas)
materiais piroclásticos:
blocos: diâmetro acima de 64mm e formas irregulares, 
já sem dos vulcões no estado sólido;
bombas: massas de lava consolidadas no ar, com 
diâmetro maior que 64mm, e formas retorcidas;diâmetro maior que 64mm, e formas retorcidas;
lapilis: tamanhos entre 2mm e 64mm;
cinzas: fragmentos finos, poeira, menores que 2mm de 
tamanho.
materiais piroclásticos
1 - Bombas ( diâmetro > 64mm)
2 - Lapilli (diâmetro 2-64 mm) 
3 - Cinzas (diâmetro < 2 mm)
gases e vapores vulcânicos com a 
interferência das águas subterrâneas
Campo de gêiseres El Tatio, Chile.
Fumarola
Vesúvio, em 79 d.C.: Tremores tiveram início em 63 
d.C. e permaneceram com intermitência até 24 de Agosto 
de 79, quando explodiu com toda fúria;
Algumas erupções famosasAlgumas erupções famosas
de 79, quando explodiu com toda fúria;
Na explosão foi expelido principalmente material 
piroclástico, cinzas, que misturado com a água formou 
correntes de lama incandescente de mais de 15 metros;
soterrando duas cidades, Pompéia e Herculano.
Vesúvio:
Vesúvio em erupção (1944). Parque Nacional do Vesúvio.
Pompéia 79 d.C
Krakatoa, em 1.883: mais desastrosa atividade 
vulcânica já registrada: em 25/ago/1883 ocorreu a grande 
explosão onde desapareceram 2/3 de uma ilha de 32 km2. A 
montanha de 2.700m reduziu-se a 1.500m, formando uma 
cratera de mais de 300m de profundidade abaixo do nível 
do mar;
a nuvem formada pela explosão atingiu 50km de altura 
produzindo um escurecimento total de ampla área ao redor. produzindo um escurecimento total de ampla área ao redor. 
A poeira finíssima atingiu altas camadas da atmosfera 
produzindo por durante mais de um ano fenômenos de 
difração da luz solar em numerosos lugares do mundo, 
dando ao céu um aspecto avermelhado impressionante;foram destruídas quatro vilas e o número de vítimas foi 
avaliado em 36.000, tendo a maior parte morrido afogada 
por uma onda gigantesca, formada durante a explosão.
For two years after the eruption 
strange atmospheric phenomena 
were seen, especially at dusk. 
Ilustração da erupção do 
Krakatoa de 1883.
Ilha de Krakatoa antes e depois da 
erupção de 1883. 
Erupção recente do Anak Krakatoa (O filho 
do Krakatoa) .
Hazes far more deep and colorful 
would have been commonplace in 
many settings of the world. 
Erupção do Anak Krakatoa (1930).
Vulcão Kilauea (Havaí)
O Kilauea é o vulcão mais ativo e a principal atração do Havaí, 
As erupções do Kilauea são legendas notáveis dos polinésios, 
que aqui chegaram entre os séculos IV e VIII, originários das 
Ilhas Marquesas e do Taiti. Na primeira imagem, erupção de 
1983.
Monte Fuji (Japão)
O Monte Fuji é a mais alta montanha do Japão e a 35ª 
mais alta do mundo. É um vulcão ativo, se bem que 
considerado de baixo risco de erupção.
O monte Fuji localiza-se a oeste de Tóquio (de onde pode 
ser visto num dia limpo) próximo da costa do Pacífico da 
ilha de Honshu, na fronteira entre as províncias de 
Shizuoka e de Yamanashi. 
Vulcão Tunguharua
(Equador)
Ash rises from Ecuador's Tunguharua volcano, south of Quito 
July 15, 2006. Ecuador's Tungurahua volcano spewed ash, 
gases and molten rocks on Friday, forcing authorities to 
evacuate four nearby villages after the crater registered its 
most volatile activity since a 1999 eruption. (Xinhua/Reuters 
Photo) 
Vulcão Etna (Itália)
Etna, vulcão do sul da Itália situado na costa oriental da Sicília. Possui 3.323 
m de altitude e é o vulcão ativo mais alto da Europa. A montanha tem a forma 
de um imenso cone irregular. Em 1947, a atividade vulcânica se renovou, 
com a aparição de duas novas crateras. Em 1971, 1981, 1983 e 1992, 
ocorreram também erupções.
distribuição dos vulcões ativos na Terra: 
associada principalmente à regiões tectonicamente 
ativas, como as fronteiras entre placas tectônicas.
Vulcões e tectônica de placasVulcões e tectônica de placas
ERA MESOZÓICA:
• maior atividade vulcânica conhecida do planeta:
• abrangeu toda Bacia Sedimentar do Paraná, cerca de 1 
milhão de km2;
Vulcanismo no BrasilVulcanismo no Brasil
• seqüência de derrames de lavas basálticas;
• ausência de materiais piroclásticos;
• espessuras de até 1.800 metros;
• origem associada à fendas de 
grandes extensões e profundidades 
da crosta (geóclases).
ERA CENOZÓICA: 
Período Terciário: as regiões sul, sudeste e parte do centro-
oeste do Brasil foram afetadas por atividades vulcânicas:
• em Lajes (Santa Catarina);
• Jacupiranga, São Sebastião, Ipanema (São Paulo);
• Poços de Caldas, Araçá (Minas Gerais);
• Itatiaia, Mendanha, Tinguá, Cabo Frio (Rio de Janeiro);
• Iporá (Goiás), entre outras;
Período Quaternário: vulcanismo responsável pela formação 
de diversas ilhas no Atlântico brasileiro, com idades que 
variam de 11,8 até 1,7 milhões de anos:
• Fernando de Noronha;
• Trindade;
• Rochedos de São Pedro e São Paulo;
• Abrolhos, etc.
Magma ���� resfriamento e solidificação no interior da 
crosta ���� rochas intrusivas ou plutônicas.
• Pluton: corpos de rochas ígneas consolidadas em 
PlutonismoPlutonismo
• Pluton: corpos de rochas ígneas consolidadas em 
regiões profundas da crosta. 
A exposição de rochas plutônicas dá-se por 
levantamentos crustais (epirogênese ou orogênese), 
seguidos da ação erosiva milenar.
• Rocha encaixante: rocha pré-existente que 
encerra o corpo ígneo.
Variadas em tamanho, formas, relação com as 
rochas encaixantes:
• Formas concordantes: corpos que obedecem a 
estrutura geológica das rochas encaixantes. 
Formas das intrusões dos Formas das intrusões dos plutonsplutons
estrutura geológica das rochas encaixantes. 
Localizam-se paralelamente à estratificação ou 
xistosidade. Ex: sil.
• sil: corpos extensos e pouco espessos de forma tabular 
paralelo à estratificação ou xistosidade.
Formas discordantes: cortam discordantemente as 
estruturas geológicas pré-existentes. Ex: dique, 
neck, batólito.
• dique: forma tabular discordante preenchendo fendas 
abertas em rochas pré-existentes. Variam de centímetros a 
dezenas de metros de largura e podem ter comprimentos de dezenas de metros de largura e podem ter comprimentos de 
vários quilômetros.
• neck: forma cilíndrica, vertical, com diâmetro que varia de 
alguns metros até 1500m. Antigas adutoras, chaminés de 
antigos vulcões.
• batólito: grandes massas contínuas de rochas ígneas que 
afloram em áreas maiores do que 100 km2.
Esquema ilustrando os diversos tipos de corpos ígneos 
intrusivos.
Rochas ígneasRochas ígneas
Magma
resfriamento 
Rochas ígneas
resfriamento 
e 
solidificação
Texturas das rochas ígneasTexturas das rochas ígneas
Textura: feição da rocha que representa as 
condições de cristalização de seus constituintes 
minerais, e compreende: os tamanhos dos grãos 
minerais; as formas dos grãos; o grau de minerais; as formas dos grãos; o grau de 
cristalização e, a maneira na qual os grãos 
individuais intercrescem.
Tamanho dos grãos minerais: está ligado a velocidade de 
resfriamento do magma e pode variar desde dimensões 
microscópicas até à alguns metros:
rochas vulcânicas cristalizam-se rapidamente o que conduz 
à formação de rochas de granulação fina cujos grãos 
minerais muitas vezes não podem ser vistos à olho nu;minerais muitas vezes não podem ser vistos à olho nu;
rochas plutônicas cristalizam-se lentamente de forma que 
os minerais podem desenvolver-se e ordenar-se com o 
longo tempo de resfriamento do magma, produzindo uma 
rocha de granulação média a grossa com grãos visíveis à 
olho nu.
Texturas produzidas pelo tamanho dos 
grãos minerais:
Afanítica: textura de granulação fina cujos 
constituintes não podem ser vistos à olho nu;
Fanerítica: textura de granulação média a Fanerítica: textura de granulação média a 
grossa onde os grãos minerais podem ser 
vistos à olho nu;
Porfirítica: textura onde ocorrem grãos 
cristais bem formados (fenocristais) imersos 
em uma rocha de granulação fina, chamada 
matriz.
Outras texturas:
Vesicular: textura caracterizada pela 
presença de cavidades pequenas deixadas 
pela expansão de gases, após seu 
desprendimento (Ex: pedra pome);
Basalto vesicular (notar a diferença 
de dimensão das vesículas de 
acordo com velocidades de 
arrefecimento diferenciadas).
Local: Ponta Furada, Ilha do Faial, Açores.
Outras texturas:
Piroclástica: textura de uma rocha constituída de 
material piroclástico;
Vítrea: textura de rocha ígnea com grãos não visíveis à Vítrea: textura de rocha ígnea com grãos não visíveis à 
olho nu, de aspecto vítreo.
Textura Descrição
Local de 
cristalização 
Interpretação
Pegmatítica
Grãos minerais bastante 
grosseiros
Intrusiva e/ou 
extrusiva
Cristalização de magmas extremamente fluídos
Fanerítica
Grãos minerais visíveis 
à olho nu
Intrusiva e/ou 
extrusiva
Resfriamento relativamente lento: usualmente 
ocorrem em intrusivas, mas podem ocorrer no 
resfriamento lento do centro de espessos derrames
Afanítica
Grãos minerais não 
visíveis à olho nu
Intrusiva e/ou 
extrusiva
Resfriamento relativamente rápido: usualmente 
ocorrem em extrusivas, mas podem ocorrer na 
superfície de intrusivas ou em margens de plutons
Porfirítica
Alguns minerais 
grosseiros envoltos por 
Intrusiva e/ou 
extrusiva
Duas razões de resfriamento: fenocristais
solidificados mais lentamente (profundidade?) que a Porfirítica grosseiros envoltos por 
massa de minerais finos
extrusivasolidificados mais lentamente (profundidade?) que a 
massa envolvente, finamente granulada
Vitrofirítica
Alguns minerais 
grosseiros envoltos por 
uma massa vítrea
Intrusiva e 
extrusiva
Duas razões de resfriamento: uma lenta, em 
profundidade, para formar os fenocristais e, outra 
muito rápida, na superfície para formar a massa 
vítrea
Vítrea
Massa vítrea, sem 
minerais formados
Extrusiva Resfriamento extremamente rápido, na superfície
Vesicular Porosa, esponjosa Extrusiva
Resfriamento rápido, na superfície, com o 
desprendimento de gases
Piroclástica
Fragmentos de 
materiais piroclásticos
Extrusiva Erupções explosivas
Traduzido de LUDMAN, A. & COCH, N. 1982.
Pela cor:
Félsicas: rochas de cores claras produzidas por minerais 
como feldspatos potássicos, feldspatos plagioclásios e 
Classificação das rochas ígneasClassificação das rochas ígneas
como feldspatos potássicos, feldspatos plagioclásios e 
quartzo;
Máficas: rochas de cores escuras produzidas por grande 
quantidade de minerais ferromagnesianos.
Por teor de sílica:
ácidas > que 66% de SiO2;
intermediárias entre 52 e 66% de SiO2;
básicas entre 45 e 52% de SiO ;básicas entre 45 e 52% de SiO2;
ultrabásicas < que 45% de SiO2.
Por seus constituintes minerais:
Diagrama de 
Streckeisen.
plata.uda.cl/.../geologiageneral/ggcap04a.htm
Rochas de composição basáltica: basaltos e gabros:
minerais principais: plagioclásio cálcico, piroxênio, olivina 
e pouco quartzo.
Rochas de composição granítica: granitos e riolitos:
Principais rochas ígneasPrincipais rochas ígneas
minerais principais: quartzo,feldspato potássico, 
plagioclásio sódico, e biotita.
Composição 
granítica 
(félsica)
Composição 
intermediária
Composição 
basáltica 
(máfica)
Texturas 
comuns
Rocha 
Vulcânica
(Extrusiva)
RIOLITO ANDESITO BASALTO Afanítica
Rocha 
Plutônica 
(Intrusiva)
GRANITO DIORITO GABRO Fanerítica
Exemplos de rochas plutônicas: granito, diorito, gabro, peridotito
(da esquerda para direita, de cima para baixo).
Principais tipos de rochas e texturas vulcânicas (da esquerda p/ a direita) riolito e 
andesito com textura porfirítica afanítica e basalto com textura vesicular afanítica.
LUDMAN LUDMAN A. & COCK, N.K. A. & COCK, N.K. Physical geologyPhysical geology. McGraw. McGraw--Hill Book Hill Book 
Company. Company. USA, 1982.USA, 1982.
GASS, GASS, L.G.L.G. etet al.al. Vamos compreender a TerraVamos compreender a Terra. . AlmedinaAlmedina. . 
Coimbra, Portugal, 1984.Coimbra, Portugal, 1984.
LEINZ, V. & AMARAL, LEINZ, V. & AMARAL, S.E.S.E. Geologia geralGeologia geral. Nacional. São Paulo, . Nacional. São Paulo, 
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
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1980.1980.
MACHADOMACHADO, , F.B.F.B. etet alal. . Enciclopédia Multimídia de Minerais. [onEnciclopédia Multimídia de Minerais. [on--
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URL: URL: http://www.rc.unesp.br/museudpmhttp://www.rc.unesp.br/museudpm
TEIXEIRA, W. TEIXEIRA, W. etet al. al. Decifrando a TerraDecifrando a Terra. Nacional. São Paulo, . Nacional. São Paulo, 
2008.2008.

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