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TRABALHO DE DIREITO PENAL III

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Trabalho de Direito Penal lll
 1-Qual a diferença entre a legitima defesa art. 23 inc.ll CP e o motivo de privilegio do art. 121 inc. 1° que diz sob o domínio de violenta emoção, logo após injuria provocação da vítima.
A legítima defesa é a ação praticada pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se dos meios necessários com moderação, atual ou iminente contra um bem jurídico próprio ou alheio, no Artigo 23 do código penal inc. l – Não há crime quando o agente pratica o fato: inc. ll – em legitima defesa, lll.
O elemento subjetivo existente na legítima defesa é a vontade de se defender ou defender direito alheio. Além de preencher os requisitos objetivos, o agente precisa ter o animus defendendi no momento da ação. Se o agente desconhecia a agressão que estava por vir e age com intuito de causar mal ao agressor, não haverá exclusão da ilicitude da conduta, pois haverá mero caso de coincidência.
A incidência da excludente da ilicitude, conduto, não pode servir de salvo conduto para eventuais excessos do autor, que venham a extrapolar os limites do necessário para a defesa do bem jurídico, o autor do fato será responsável por ele.
 O Motivo de privilegiado art. 121 inc. 1° Trata-se de direito subjetivo do réu em redução da pena em 1/3 a 1/6, quando o agente age por motivo de relevante valor social ou moral ou sob domínio de violenta emoção e injusta provocação da vítima. Estamos diante de circunstâncias subjetivas que acarretam diminuição de pena e, como tal, não se comunicam a coautores e partícipes.
Violenta emoção O art. 121,1º do CP,o agente que atua sob domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação, não se caracteriza como agressão como causa de diminuição de pena. Assim, quando o agente atua sob influência de violenta emoção não há que se falar em homicídio privilegiado, mas sim causa genérica atenuante prevista no art. 65, III, c, CP. Importante destacar que, para o privilégio, exige-se reação imediata; para a atenuante, dispensa-se o requisito temporal. 
O motivo de relevante valor social é o pertinente a um interesse da coletividade. Ex. matar um perigoso estuprador. Por outro lado, o motivo de relevante valor moral diz respeito ao interesse do particular responsável pela prática do homicídio. Ex. matar aquele que estuprou sua filha.
Pesquise acerca de concurso de pessoas, conforme art. 29 CP e dos art. 69 e concurso de crimes art.70, ambos também do CP.
Concurso de pessoa infração penal é realizada por duas ou mais pessoas que concorrem para o evento. O concurso de pessoas pode ser definido como a ciente e voluntária participação de duas ou mais pessoas na mesma infração penal.
Convergência de vontades para um fim comum, que é a realização do tipo penal, sendo dispensável a existência de um acordo prévio entre as várias pessoas; basta que um dos delinquentes esteja ciente de que participa da conduta de outra para que se esteja diante do concurso.
Cada um dos agentes responde de acordo com a sua culpabilidade.
Teorias do concurso de pessoas:
 Pluralista: cada agente responde por um crime diferente. Incompatível com a ideia de concurso de pessoas.
 Dualista: Um crime é considerado aquele realizado pelos autores; outro é aquele realizado pelos partícipes.
 Monista ou Unitária: Busca punir igualmente todos os agentes que tenham agido em concurso (art. 29 do CP). Embora também nossa legislação tenha elementos da Teoria Dualista (art. 29 CP, §§), na medida em que diferencia a forma de atuação dos autores e partícipes (participação de menor importância; vontade de participação em crime menos grave).
 CONCURSO DE CRIMES
O concurso de crimes acontece quando o agente comete mais de um crime mediante uma ou mais ação ou omissão. No direito brasileiro, por questões de política criminal, cada forma de concurso tem uma maneira distinta no sistema de aplicação e cálculo das penas.
Os tipos de concurso admitidos no direito brasileiro são o material, que pode se dividir em homogêneo e heterogêneo; o formal, que pode ser dividido em próprio e impróprio; além do crime continuado, e determina que quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

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