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* * Fisiologia Sistema Nervoso Estrutura geral do sistema nervoso * * Sistema nervoso central e periférico Sensorial somática Sensorial visceral Motora somática Sensorial especial Motora autônoma Divisão aferente Divisão eferente Simática Parassimpática Entérica * * * * Neurônio – célula do sistema nervoso * * Familiarização de alguns conceitos Não existem nervos no SNC Um grupo de axônios que seguem um trajeto no SNC é chamado de VIA, TRATO As informações podem seguir através do SNC por VIAS NEURAIS LONGAS neurônios com axônios longos transportam informação diretamente entre o encéfalo e a medula espinhal * * * * * * Corpos celulares dos neurônios com funções semelhantes estão agrupados Sistema nervoso periférico: gânglios Sistema nervoso central: núcleos * * * * Sistema nervoso central * * * * Sistema nervoso central Cérebro + diencefalo = PROSENCÉFALO Hemisférios cerebrais direito e esquerdo Córtex cerebral – uma camada externa de substância cinzenta (corpos celulares) e uma camada interna de substância branca (fibars mielinizadas) * * * * * * Sistemas sensoriais Vias e receptores sensoriais Sistema somatossensorial Tato Proriocepção Dor Temperatura Sentidos (gustação e olfato) * * * * Todo sistema sensorial possui três elementos fundamentais: 1 – Receptores: estruturas responsáveis pela captação da energia do estímulo e sua conversão em um sinal biológico; 2 – Vias sensoriais: ou aferentes, por onde o sinal biológico trafega; 3 – Áreas sensoriais centrais: onde o sinal biológico é interpretado, gerando as sensações. * * Sensação: é o conhecimento consciente ou subconsciente dos estímulos externos e internos Percepção: é o conhecimento consciente e a interpretação do significado das sensações * * Nem tudo que é percebido se torna consciente. Enquanto se concentra para ler esse texto ou assistir a aula do professor podem existir sons no ambiente que, apesar de estarem ativando o seu nervo auditivo, não estão sendo percebidos A percepção é a consequência da sensação, porém, nem sempre está disponível. Ela depende dos mecanismos da ATENÇÃO, EMOÇÃO e SONO * * A importância da informação sensorial Percepção; Controle da motricidade; Regulação das funções orgânicas; Manutenção da vigília. * * Modalidades sensoriais São divididas de acordo com a natureza de sua energia Cada modalidade sensorial possui um estímulo específico, um órgão receptor Tabela 6.1. Os sistemas sensoriais do homem, e seus receptores PRIVATE � Modalidade Sub- modalidade Estímulo específico Órgão receptor Tipo funcional Tipo morfológico Visão Todas Luz Olho Fotorreceptores Cones e bastonetes Audição Todas Vibrações mecânicas do ar Ouvido Mecanoceptores auditivos Células ciliadas da cóclea Somestesia Tato Estímulos mecânicos -- Mecanoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Sensibilidade térmica Calor e frio -- Termoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Dor Estímulos mecânicos, térmicos e químicos intensos -- Nociceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Propriocepção Movimentos e posição estática do corpo Fuso muscular, órgão tendinoso Mecanoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Olfato Todas Substâncias químicas Nariz Quimioceptores Neurônios da mucosa olfatória Paladar Todas Substâncias químicas Boca Quimioceptores Células das papilas gustativas * * Potencial do receptor Frequência de potenciais na fibra Adaptação parcial ou total ao estímulo Frequência alta de estímulos manutenção do estímulo queda da frequência de respostas Pagina 26 – material didático * * Potencial receptor – potencial graduado – geralmente despolarizante. Fenômeno elétrico gerado na membrana receptiva – deverá ser convertido em potencial de ação para ser conduzido pelas vias sensoriais aferentes e processado pelos diferentes níveis do SNC. * * * * Receptores sensoriais São células responsáveis pela captação dos estímulos sensoriais. A partir da captação desses estímulos irão produzir potenciais elétricos. Transdução de sinal. Também são chamados de neurônios de primeira ordem ou neurônios primários do sistema sensorial. Tabela 6.1. Os sistemas sensoriais do homem, e seus receptores PRIVATE � Modalidade Sub- modalidade Estímulo específico Órgão receptor Tipo funcional Tipo morfológico Visão Todas Luz Olho Fotorreceptores Cones e bastonetes Audição Todas Vibrações mecânicas do ar Ouvido Mecanoceptores auditivos Células ciliadas da cóclea Somestesia Tato Estímulos mecânicos -- Mecanoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Sensibilidade térmica Calor e frio -- Termoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Dor Estímulos mecânicos, térmicos e químicos intensos -- Nociceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Propriocepção Movimentos e posição estática do corpo Fuso muscular, órgão tendinoso Mecanoceptores Neurônios ganglionares da raiz dorsal Olfato Todas Substâncias químicas Nariz Quimioceptores Neurônios da mucosa olfatória Paladar Todas Substâncias químicas Boca Quimioceptores Células das papilas gustativas Tipos de receptores sensoriais Os nociceptores ou receptores de dor são polimodais (respondem a mais de um estímulo)– químicos, mecânicos e térmicos, porém de intensidade alta Campo receptor do receptor sensorial * * Sistema somatossensorial ou somestésico Somestesia – soma (corpo) e aesthesia (sensibilidade) Conjunto amplo de informações sobre o corpo Abrange as submodalidades: Tato – características gerais dos objetos Propriocepção – posição estática e dinâmica do corpo Termossensibilidade – variações de temperatura externa e interna Dor – identifica estímulos muito fortes, potenciais causadores de lesões Receptores sensoriais estão no corpo todo com exceção do cérebro * * Divisões ou subsistemas somestésicos Epicrítico – reúne todas as fibras que veiculam informações do tato e propriocepção. Altamente discriminativo e preciso. Fibras mielinizadas. Protopático – reúne todas as fibras que veiculam informações de termossensibilidade, dor, tato grosseiro. Pouco discriminativo e menos preciso. Fibras com graus diferentes de mielinização. Receptores do tato Tabela 6.3. Os receptores da sensibilidade corporal PRIVATE �Tipo morfológico Transdução Tipo de fibra* Localização Função Adaptação Terminações livres Mecanoelétrica, Termoelétrica, Quimioelétrica C, A Toda a pele, órgãos internos, vasos sangüíneos, articulações Dor, temperatura, tato grosseiro, propriocepção Lenta Corpúsculos de Meissner Mecanoelétrica A Epiderme glabra Tato, pressão vibratória Rápida Corpúsculos de Pacini Mecanoelétrica A Derme, periósteo, paredes das visceras Pressão vibratória Rápida Corpúsculos de Ruffini Mecanoelétrica A Toda a derme Indentação da pele Lenta Discos de Merkel Mecanoelétrica A Toda a epiderme glabra e pilosa Tato, pressão estática Lenta Bulbos de Krause Mecanoelétrica? Termoelétrica? A Bordas da pele com as mucosas Tato? Temperatura? Lenta? Folículos pilosos Mecanoelétrica A Pele pilosa Tato Rápida Órgãos tendinosos de Golgi Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepção Lenta Fusos musculares Mecanoelétrica Ia e II Músculos esqueléticos Propriocepção Lenta e rápida Tipos de fibras sensoriais e motoras Somestesia - sensibilidade Tabela 7.1. Diferenças entre o sistema epicrítico e o sistema protopático PRIVATE � Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade, dor Receptores Mecanorreceptores Mecanorreceptores, termorreceptores, quimiorreceptores Fibras periféricas Ia, Ib, A A e C Velocidade de condução Alta Média e baixa Localização do neurônio de primeira ordem Gânglios espinhais e gânglio trigêmeo Gânglios espinhais e gânglio trigêmeo Localização do neurônio de segunda ordem Núcleos da coluna dorsal e núcleo principal do trigêmeo Corno dorsal e núcleo espinhal do trigêmeo Vias espinhais Feixes da coluna dorsal (grácil e cuneiforme) Feixes da coluna ântero-lateral (espinotalâmico e espinorreticular) Vias supraspinhais Lemnisco medial, radiações talâmicas Lemnisco espinhal, radiações talâmicas Local de cruzamento Tronco encefálico Medula (para as vias espinhais) e tronco encefálico (para as vias trigeminais) Localização do neurônio de terceira ordem Núcleo ventral posterior do tálamo Diferentes núcleos do tronco encefálico e do diencéfalo Localização do neurônio de quarta ordem Áreas somestésicas no giro pós-central e outras áreas menos conhecidas Diferentes núcleos do tronco encefálico e do diencéfalo, e diferentes áreas corticais Somatotopia Precisa Grosseira Propriedades funcionais Campos receptores pequenos e unimodais Campos receptores grandes e polimodais Propriocepção Mesmo com os olhos fechados sabemos em que posição está o nosso corpo, mesmo que estejamos realizando um movimento Os receptores são mecanoceptores: Fuso muscular Órgão tendinoso de Golgi Propriocepção – fuso muscular Detectam variações do comprimento da fibra muscular. São formados pelas fibras musculares envoltas em uma cápsula conjuntiva (fibras intrafusais). A informação sensorial é levada à medula por um neurônio sensorial do tipo Ia ou II (grande diâmetro e mielinizadas). SNC vai monitorar as variações do comprimento do músculo vai impedir o estiramento excessivo dos músculos Propriocepção – Órgão tendinoso de Golgi Localizados nos tendões dos músculos. São formados por fibras de colágeno entrelaçadas nas fibras aferentes do tipo IB (grande diâmetro e mielinizadas). Detectam a tensão sobre o músculo – força de contração. * * Os reflexos tendinosos diminuem a tensão muscular relaxam os músculos – quando a força de contração gera tensão excessiva no músculo Protege o tendão e suas fibras * * Trajeto da informação sensorial A informação sensorial é captada pelo receptor sensorial ou neurônio de primeira ordem. A informação segue por esse neurônio até a medula espinhal. Raiz dorsal do nervo espinhal – gânglio da raiz dorsal. Dermátomos Área da superfície corporal que é inervada por um segmento medular. Inervado por um nervo espinhal. Lesões de medula e raiz espinhal. Lesões do Herpes zoster Padrão do dermátomo. Herpes vírus causador da varicela, que persiste de forma latente no sistema nervoso por toda a vida do indivíduo após a infecção primária. O herpes-zóster (HZ) é uma doença infecciosa relativamente comum provocada pela reativação do VVZ caracterizada por manifestações cutâneas dolorosas Vias ascendentes da informação somestésica Coluna dorsal lemnisco medial. Nervo trigêmeo (tato, dor e termossesibilidade). Espinotalâmico. Todas as vias são formadas por 3 neurônios em sequência: Neurônio de primeira ordem ou primário: do órgão sensorial até a medula espinhal ou tronco encefálico. Neurônio de segunda ordem ou secundário: da medula espinhal até o tálamo. Neurônio de terceira ordem ou terciário: do tálamo até o córtex somatossensorial. Via coluna dorsal lemnisco medial e do trigêmeo Via coluna dorsal lemnisco medial e do trigêmeo: Fibras de primeira ordem mielinizadas (Aδ e Aβ). Informação de tato (altamente discriminativo) e propriocepção. Representação da superfície ou interior do corpo no córtex cerebral. Homúnculo sensorial – Homúnculo de Penfield. Somatotopia Homúnculos: sensorial e motor O tamanho da área cortical, que representa uma parte do corpo, pode ser expandida, ou diminuída, na dependência da quantidade de impulsos sensoriais recebidos dessa parte do corpo Dor Classificação da dor: Rápida ou aguda: cessa com a interrupção do estímulo. Terminações livres das fibras Aδ (finas com pouca mielina). Lenta ou crônica: permanece após a retirada do estímulo. Há lesão do tecido com a liberação de mediadores químicos da inflamação: histamina, serotonina, substância P, prostaglandina. Ativam as fibras do tipo C (mais finas e sem mielina). * * Dor rápida: dedo é espetado com uma agulha, um choque etc Dor lenta: dor em queimação, dor contínua latejante, crônica Pode ser causa de destruição tecidual Os mediadores químicos inflamatórios diminuem o limiar para dor, isto é, sensibilizam os nociceptores ou terminações livres. Vias ascendentes da dor Vias espinotalâmico e espinorreticular: Fibras finas com pouca ou sem mielina. Dor referida Dor causada por lesão de órgão interno, porém percebida como na periferia do corpo (pele e músculos). O órgão visceral afetado e a área para onde a dor é referida serem influenciados pela mesma região da medula Sentidos químicos Abrange o paladar ou gustação e a olfação. Entretanto, existem sentidos químicos que nos fogem à consciência: sistema digestivo; sistema cardiovascular; sistema respiratório; Níveis de H+ e HCO3- dentro do tubo digestivo ou diluído no sangue. Níveis de CO2. Gustação São cinco os sabores: Salgado; Ácido ou azedo; Doce; Amargo; Umami (glutamato monossódico). Mas qual o gosto do morango? Qual o gosto do strogonof? Chocolate? Cada alimento ativa uma combinação diferente de sabores básicos o que a torna única. Órgão da gustação A língua é o principal órgão da gustação Receptores gustativos no palato, na faringe e epiglote. Na língua, os botões gustativos estão envolvidos na detecção das substâncias químicas. Os botões gustativos estão ao redor das estruturas denominadas de papilas gustativas. Cada botão gustativo possui em torno de 50 a 150 células receptoras gustativas. Fisiologia Humana Sentido químico oculto Nossas células utilizam o oxigênio para produção de ATP. O cérebro é o órgão mais sensível e a baixa concentração de O2 no sangue pode provocar perda da consciência. A anóxia por alguns segundos mais leva à morte neuronal. O corpo humano e dos animais, desenvolveu ao longo da evolução, mecanismos de alerta e de regulação metabólica. Existem sensores de oxigênio localizados na parede das artérias aorta e carótida, na região do arco aórtico e seio carotídeo. AULA 3: Sistema Sensorial Fisiologia Humana Olfação O que é chamado de cheiro ou odor é a experiência perceptual que sentimos através do nosso sistema olfatório. A tentativa de se classificar os odores em básicos foi mal sucedida. Entretanto, sabe-se da existência de odores que são utilizados para a comunicação de espécies – feromônios. Assim como os sabores, os odores são provocados tanto por substância únicas como por uma combinação entre elas. AULA 3: Sistema Sensorial Fisiologia Humana Olfação O órgão responsável pela detecção é o nariz – quimiorreceptores estão localizados na mucosa olfatória. As células ou neurônios olfatórios atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e fazem conexão com o nervo olfatório (NC I). As células olfatórias possuem cílios que ficam inseridos em uma camada de muco. AULA 3: Sistema Sensorial Fisiologia Humana Olfação As moléculas químicas odoríferas, ao se diluírem no muco da cavidade nasal, entram em contato com os cílios das células olfatórias. Essas moléculas se ligam aos receptores nas células olfatórias desencadeando uma despolarização. AULA 3: Sistema Sensorial Fisiologia Humana Olfação e gustação São modalidades sensoriais que se completam. Quando estamos gripados e não sentimos os cheiros, achamos que o sabor também diminui. Com a idade, há uma diminuição da função dos receptores para o salgado. Produzimos memórias emocionais para o sabores e odores – se pensarmos em uma maçã lembraremos de sua forma, cor, textura à mordida, seu odor e sabor. AULA 3: Sistema Sensorial * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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