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Apostila Enfermagem Médica I 4

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Enfermagem Médica Página 1 
 
 
 
TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
DISCIPLINA: ENFERMAGEM MÉDICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma escola que investe no seu futuro! 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 2 
 
1- Sistema Imunológico 
 
O sistema imunológico tem como função reconhecer agentes agressores e defender o 
organismo da sua ação, sendo constituído por órgãos, células e moléculas especializadas que 
asseguram essa proteção. Geralmente, quando os patógenos interagem com células do sistema 
imunológico, eles são eliminados do organismo sem provocar grandes danos. 
Imunidade é a condição de estar imune ou resistente à determinada doença infecciosa. 
 De maneira geral, as respostas do sistema imunológico podem ser divididas em duas 
categorias: imunidade inata e imunidade adaptativa. A principal diferença entre esses dois tipos de 
imunidade é que a adaptativa é altamente específica e se torna cada vez mais eficiente após cada 
encontro com um determinado patógeno, adquirindo “memória” contra o agente infeccioso. Por outro 
lado, a imunidade inata apesar de não se alterar a cada exposição repetida a um agente infeccioso, é 
de grande importância, pois é a principal linha de defesa do nosso organismo. 
 
1.1- Mecanismos de Defesa 
 Pele; 
 Muco; 
 Cílios; 
 Saliva; 
 Lágrima; 
 Enzimas. 
 
1.2-Fatores que alteram o Sistema Imunológico 
 
 Dieta; 
 Estilos de vida; 
 Idade; 
 HIV/AIDS 
 
 
1.3-Imunodeficiências 
 
As imunodeficiências são defeitos em um ou mais componentes do sistema imunológico, 
podendo causar patologias sérias e frequentemente fatais, ou seja, é uma condição em que o sistema 
imunológico não é capaz de combater infecções ou tumores como um sistema normal. 
 Características gerais das doenças por imunodeficiência: 
 
 Maior suscetibilidade a infecções; 
 Os pacientes são suscetíveis a determinado tipo de câncer; 
 Pode resultar de defeitos no desenvolvimento, ativação dos linfócitos ou nos mecanismos 
efetores da imunidade natural e adquirida. 
 
As patologias de imunodeficiência se dividem em duas categorias: imunodeficiência 
primária e imunodeficiência adquirida. 
 
1.4-Composição do Sistema Imunológico 
 
1.5-Células do Sistema Imunológico 
 
 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 3 
 
1.6-Resposta Imunológica 
 
Para produzir a defesa, o organismo precisa primeiramente reconhecer o patógeno ou 
qualquer que seja esse invasor. Existem dois tipos de resposta imune: inata e adaptativa. 
 
1.7-Tipos de Imunidade 
 
 Ativa/natural 
 Passiva/adquirida 
 
1.8-Resposta Inflamatória 
 
1.9-Autoimunidade e tolerância imunológica 
 
1.10-Resposta Imunológica contra tumores e transplantes 
 
2- Dermatite de Contato 
 
 É uma inflamação da pele causada por contato direto com uma substância irritante ou 
alérgeno. 
 
Causas: cosméticos, ácidos, sabonetes, detergentes, produtos químicos, roupas de cama, perfumes, 
látex, entre outros. 
 
 
Sinais e Sintomas: Pruridos, queimação, edema, lesões cutâneas,formação de secreção e crostas, 
ressecamento, heperemia. 
 
Tratamento: Lavagem abundante com água fria e limpa ou solução fisiológica, utilizar cremes e 
pomadas próprias para reduzir a inflamação, usar luvas próprias e protetoras. 
 
Cuidados de Enfermagem: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
3-Dermatite Atópica 
 
É um dos tipos mais comuns de dermatite, conhecida também como eczema atópico. Uma 
doença crônica da pele que apresenta erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é 
mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. A dermatite atópica pode vir 
acompanhada de asma ou rinite alérgica. 
 
Causas: __________________________________________________________________________ 
 
Sinais e Sintomas: secreção ou sangramento na orelha; áreas esfoladas da pele causadas por 
coceira; alterações na cor da pele;vermelhidão ou inflamação na pele ao redor das bolhas. 
 
Tratamento: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 4 
 
Cuidados de Enfermagem: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
4- Dermatite Medicamentosa 
 
5- Dermatite Infecciosa 
 
6- Distúrbios Alérgicos: 
 
6.1- Alergias 
 
É uma resposta exagerada/inadequada do sistema imunológico a uma substância estranha ao 
organismo, ou seja, uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo. 
 
INALAÇÃO -> INGESTÃO -> CONTATO COM A PELE 
 
Sinais e Sintomas: 
_________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
Tipos de alergias: Transfusão sangue; pólens de plantas; mofo; medicamentos; fumaça; produtos de 
limpeza; tintas; alimentos; picada de inseto; pelos de animais; ursos de pelúcia; leite; entre outros. 
 
 
Tipos de Hipersensibilidade: 
 
Hipersensibilidade imediata: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
Hipersensibilidade tardia: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
Testes Alérgicos: Realizado via intradérmica com seringas contendo alguns alérgenos com maior 
probabilidade de serem fatores causadores 
 
Tratamento: Descongestionantes nasais; colírios; imunoterapia; medicamentos. 
 
Cuidados de Enfermagem: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
6.2-Alergia Alimentar 
 
 É uma resposta imunológica desencadeada pela ingestão de alimentos como ovo, amendoim, 
leite, camarão, soja, frutas secas, chocolate, corante, entre outros. 
 
Sinais e Sintomas: Dor abdominal; diarreia; disfagia; irritação da mucosa; desmaio; congestão nasal; 
náuseas; vômitos; coriza; descamação ou bolhas; edemas; dispneia; cólicas estomacais. 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 5 
 
Tratamento: Evitar os alimentos que cause a alergia. Muitas vezes desaparece com o tempo. Aos 
poucos deverá reintroduzir o alimento em pequenas quantidades e observar. 
A amamentação no primeiro ano de vida ajuda a ativar o sistema imunológico. 
 
Cuidados de Enfermagem: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
6.3-Urticária 
 
 É uma lesão de pele cuja principal característica é a formação de pápulas circundadas por 
vergões vermelhos e inchaço. É uma alérgica a alimentos e medicamentos, que geralmente 
provocam coceira. 
 Há casos em que a urticária vem acompanhada pelo angioedema, um inchaço proveniente 
das camadas mais profundas da derme, que atinge sobretudo pálpebras, lábios, orelhas, pés, mãos e 
genitais. Embora pouco comum, o angioedema pode afetar a mucosa da boca e garganta, a ponto de 
promover um bloqueio das vias aéreas superiores e edema de glote, complicações graves da doença 
que põem a vida em risco. 
 
Causas: 
_________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
Sinais e Sintomas: coceira; inchaço; ardência. 
 
Tratamento: 
 Evitar tomar banhos quentes; 
 Evitar roupas muito apertadas; 
 Corticoides e Adrenalina; 
 Anti-histamínicos. 
 
Complicações: anafilaxia; dispneia; disfagia. 
 
Cuidados de Enfermagem: 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
6.4- Rinite 
 
6.5- Esclerose Múltipla 
 
6.6- Lúpus 
 
6.7-Vitiligo 
 
6.8- Artrite Reumatóide 
 
6.9-Febre Reumática 
 
6.10- Doença Celíaca 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 6 
 
6.11-Psoríase 
 
6.12- Síndrome Stevens Johson 
 
7- Sistema Renal e Urinário (Fisiologia) 
 
A função básica dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso de sódio 
e de água do sangue, auxiliando na sua eliminação do organismo. Os rins também ajudam a regular 
a pressão arterial e a produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos). Cada rim contém cerca de um 
milhão de unidades filtradoras (néfrons). O néfron é constituído por uma estrutura redonda e oca 
denominada “cápsula de Bowman”, que contém uma rede de vasos sanguíneos, que são os 
glomérulos. O conjunto dessas duas estruturas é denominado “corpúsculo renal”. Qualquer 
modificação da excreção normal é capaz de causar problemas em outros sistemas de organismo, 
além de causar frustração e constrangimento a uma pessoa que apresente alteração na excreção. As 
pessoas que apresentam distúrbios de eliminação urinária necessitam de ajuda, compreensão e 
sensibilidade. Os profissionais de enfermagem devem auxiliá-las a enfrentar o mal-estar e os 
problemas relacionados a sua autoimagem, bem como ajudá-las a estimular a excreção normal, a fim 
de assegurar a saúde e o seu bem-estar. Os distúrbios de eliminação urinária mais frequentes 
decorrem da incapacidade funcional da bexiga, da obstrução da saída da urina ou da incapacidade 
de controle voluntário da micção. Algumas pessoas apresentam alterações permanentes ou 
temporárias na via normal de eliminação urinária. 
 
7.1-A importância dos rins na Regulação da Pressão Arterial 
 
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume 
sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-
angiotensina-aldosterona. 
A aldosterona participa da regulação da seguinte forma: quando a pressão arterial cai a valores 
muito baixos, a falta de fluxo sanguíneo ideal pelo corpo faz com que os córtices suprarrenais 
secretem a aldosterona. Uma das causas desse efeito é a estimulação das glândulas suprarrenais 
pela angiotensina II que é formada quando ocorre a baixa da PA. Essa aldosterona exerce efeito no 
rim. Como consequência a água e o sal ficam retidos no sangue, aumentando o volume sanguíneo, 
normalizando a PA. De modo inverso, a PA aumentada inverte esse mecanismo, de modo que os 
volumes líquidos e, consequentemente a pressão arterial, diminuam. 
 
7.2-Doenças relacionadas ao Sistema Urinário 
 
 As Infecções do Trato Urinário (ITU) têm em comum a presença de um número significante de 
microrganismos em qualquer porção do trato urinário. Esses microrganismos podem estar presentes 
só na urina ou podem existir evidências de infecção. A infecção em um dos órgãos pode se 
disseminar e atingir o trato urinário. Para evitar as infecções do trato urinário existe o sistema de 
defesa, o fluxo urinário, o esvaziamento total da bexiga e o pH ácido da urina, além das defesas 
imunológicas que dificultam a instalação das bactérias. Qualquer anormalidade que impeça o fluxo 
livre de urina pode predispor à infecção. 
 Os organismos mais comuns causadores de ITU são Escherischia coli, Enterobacter, 
Pseudomonas e Serratia. Esses microrganismos são encontrados normalmente no trato 
gastrointestinal, contaminando a urina em função da proximidade entre o orifício uretral e ânus. 
 
7.3-Infecção Renal Aguda e Crônica 
 
 Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal causada pela diminuição da 
filtração glomerular, resultando em retenção de substâncias que normalmente seriam eliminadas na 
urina, como ureia, creatinina, o excesso de sódio, de potássio, de água e de outras substâncias 
 
 
Enfermagem Médica Página 7 
 
tóxicas. 
 A insuficiência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal. 
Geralmente ocorre como consequência da insuficiência renal aguda, de glomerulonefrites e de 
intoxicações graves. 
 De um modo geral, as principais origens da doença são: hipovolemia e hipotensão por 
períodos prolongados e obstrução dos rins ou das vias urinárias. Se estas situações forem 
devidamente diagnosticadas e tratadas a tempo, os rins serão preservados da ausência de fluxo 
sanguíneo e não sofrerão danos. Caso tais situações não sejam revertidas em tempo hábil, os rins 
sofrem lesões que podem prejudicar seu funcionamento de maneira aguda ou crônica. 
 
Fatores de Risco: 
 Doença Cardiovascular (hipertensão arterial); 
 Diabetes; 
 Histórico Familiar (parentesco próximo sofrem maior risco); 
 Intoxicações; 
 Traumas. 
 
Sinais e Sintomas: 
 Letargia; 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Diarreia; 
 Pele e mucosa seca devido à desidratação; 
 Hálito urêmico; 
 Sonolência; 
 Cefaleia; 
 Convulsões; 
 Arritmias; 
 PCR; 
 Anemia 
 
Tratamento: 
 Diálise Peritoneal; 
 Hemodiálise. 
 
Cuidados de Enfermagem: 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
7.5- Retenção Urinária 
 
Retenção urinária é a incapacidade total ou parcial de esvaziar a bexiga com o esforço 
urinário fisiológico e pode acontecer porque o paciente não consegue começar a urinar ou mesmo se 
começa, não consegue esvaziar completamente a bexiga. Ela pode ser aguda ou crônica. Na 
retenção aguda a pessoa não consegue urinar, mesmo estando com a bexiga cheia; na retenção 
crônica as pessoas podem ser capazes de urinar, mas têm problemas para esvaziar completamente 
a bexiga. Isso resulta em resíduo de urina na bexiga, em decorrência da incapacidade de eliminar 
a urina, o que favorece em muito as infecções urinárias e a formação de cálculos. 
 
 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 8 
 
7.6- Diálise Peritoneal 
 
 Diálise é o nome que se dá a qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias 
tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente, ou seja, filtragem do 
sangue. Tem como principio a retirada de líquido e toxinas como ureia e creatinina do paciente com 
insuficiência renal, além de poder corrgir distúrbios no pH, no sódio e no potássio sanguíneos, entre 
outros. 
 A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mais sim substituir os rins que estão 
com seu funcionamento prejudicado. Ela é indicada para pacientes que apresentam deficiência no 
funcionamento de seus rins. Habitualmente, os dois rins juntos apresentam menos do que 10% de 
sua capacidade funcional quando se indica o início do tratamento dialítico. 
Há dois tipos de diálise: 
 
Hemodiálise: É um processo pelo qual, através de uma fístula arteriovenosa ou cateter de longa ou 
curta duração, o sangue do individuo passa por uma máquina que contém um sistema de filtro 
artificial, simulando os rins, eliminando,assim, as substâncias tóxicas do corpo. 
 
Diálise Peritoneal: É um método pelo qual se introduz um líquido estéril (líquido dialisador) na 
cavidade abdominal por meio de um cateter. O peritônio é banhado com este líquido dialisador, que 
faz a remoção das substâncias tóxicas presentes no organismo. A quantidade de líquido infundido e a 
duração das infusões variamde acordo com as necessidades de cada paciente. 
 
 
Hemodiálise 
 
De modo a oferecer uma melhor qualidade de vida, o transplante renal tornou-se o tratamento 
de escolha para a maioria dos portadores de doença renal crônica. Geralmente, a diálise peritoneal e 
a hemodiálise são os tratamentos mais utilizados pelos doentes renais crônicos até que seja 
realizado o transplante. 
 
 
Diálise Peritoneal 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 9 
 
 
7.7- Complicações Hemodiálise 
 
7.8- Cuidados de Enfermagem, antes, durante e após a Hemodiálise 
 
7.9-Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua – CAPD 
7.10- Diálise Peritoneal Intermitente – DPI 
7.11- Cuidados de Enfermagem, antes, durante e após a diálise 
 
7.12- Hemofiltração 
 
Realizada frequentemente como um procedimento contínuo em pessoas seriamente doentes 
e na unidade de cuidados intensivos. Este procedimento permite que os médicos filtrem grandes 
quantidades de sangue. 
 
7.13- Hemoperfusão 
 
Usada mais frequentemente no tratamento de intoxicação. O sangue da pessoa flui sobre um 
filtro que contém carvão ou algum outro material que absorve a toxina. 
 
7.14-Transplante Renal 
 
No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente 
portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no 
paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Seus próprios 
rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão. O 
transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Tendo 
como principal vantagem a melhor qualidade de vida, pois o transplante renal garante mais liberdade 
na rotina diária do paciente. 
 
7.15-Urolítiase – Cálculo do Trato Urinário 
 
 Entre tantas substâncias que são eliminadas diariamente por meio da urina, temos o cálcio e o 
ácido úrico, que são substâncias cristalinas, isto é, formam cristais. Em situações anormais, estas 
substâncias se cristalizam, depositando-se em alguma parte do sistema urinário, formando os 
cálculos renais ou as urolitíases. 
Sua causa é desconhecida, porém alguns fatores favorecem a formação de cálculos, como 
infecção das vias urinárias, estase urinária, períodos prolongados de imobilização no leito, ingestão 
excessiva de cálcio e desidratação. 
 
Fatores de Risco: 
Intrínsecos: Idade; sexo; hereditariedade. 
Extrínsecos: Clima; hábitos alimentares. 
 
Manifestações Clínicas: 
Pode surgir assintomática, ou em crises de cólicas renais caracterizadas por dor intensa e profunda 
na região lombar. Pode ocorrer eliminação de urina com sangue e pus, associada a distensão 
abdominal, diarreia, vômitos, náuseas, devido à proximidade dos rins com o sistema digestivo, 
levando à alterações no seu funcionamento. 
 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 10 
 
Cuidados de Enfermagem 
 Participar da prevenção de recidiva de cálculos, prestando orientações após a alta hospitalar; 
 Orientar o paciente para as técnicas de alívio da dor, que podem ser realizadas por meio de 
banhos quentes ou com a aplicação de calor úmido na região do flanco; 
 Incentivar a ingestão elevada de líquidos, pois os cálculos se formam mais facilmente em uma 
urina concentrada; 
 Encorajar o paciente a restringir alguns alimentos para evitar a formação de novos cálculos, 
como leite e seus derivados (ricos em cálcio), gema de ovo, vísceras e alguns vegetais como 
beterraba, espinafre e ervilhas. 
 
7.16- Nefrolitíase 
 
As pedras nos rins (nefrolitíase), que na maioria das vezes não apresentam consequências 
graves, eventualmente podem tornar-se muito perigosas para seus portadores. Isso ocorre quando 
determinam uma oligúria (emissão de pequeno volume de urina) muito prolongada, ou uma anúria 
(ausência total de eliminação urinária). 
 
Complicações: A nefrolitíase pode provocar profundas e sérias alterações no rim. Uma delas é a 
predisposição para tuberculose renal ou a esclerolipomatose (formação de massas fibrosas 
no rim). A esclerolipomatose pode chegar ao ponto de petrificar inteiramente o rim afetado, uma vez 
que envolve, aos poucos, toda a cápsula desse órgão. 
A anúria é uma das complicações mais perigosas da calculose renal. Deve ser tratada 
imediatamente, para restabelecer a diurese e afastar o risco de intoxicação. Isso é feito pela 
introdução de um cateter uretral (uma sonda muito delgada, que pode ser introduzida no canal da 
uretra e do ureter), com o auxílio do cistoscópio (aparelho que permite o exame visual direto do 
interior da bexiga). 
 
Tratamento: O cálculos renais podem ser observados e removidos com um nefroscópio, um 
instrumento introduzido por uma pequena incisão. Outra técnica utilizada é a litotripsia que concentra 
uma onda de choque através do corpo que quebra o cálculo em pequenos fragmentos eliminados 
com a urina. 
 
7.17- Bexiga Neurogênica 
 
É a incapacidade de controlar o ato de urinar devido a uma disfunção na bexiga ou esfincter 
urinário. O tipo de tratamento é definido após avaliação do urologista, pois a bexiga neurogênica pode 
ser do tipo hipoativa, quando não se consegue contrair no momento adequado, ou hiperativa, quando 
existe contração excessiva dos músculos e perda involuntária da urina. 
Geralmente, é causada por doenças neurológicas que impedem que os músculos da região da 
bexiga funcionem corretamente e, por isso, não conseguem contrair ou relaxar no momento correto. 
 
7.18- Fístula Vesical e Uretral 
 
8- Sistema Genital Masculino (Fisiologia) 
 
8.1- Prostatite 
 
8.2- Hidrocele e Varicocele 
 
8.3- Hipospádia e Epispádia 
 
8.4-Priaprismo 
 
 
 
Enfermagem Médica Página 11 
 
8.5- Doença de Peyronie 
 
8.6-Fimose 
 
8.7- Disfunção Erétil 
 
8.8- Andropausa 
 
9- Sistema Músculo Esquelético 
 
9.1- Osteoporose 
 
9.2- Osteomielite 
 
9.3- Contusões 
 
9.4- Estiramentos 
 
9.5- Entorses 
 
9.6-Rupturas 
 
9.7-Luxações 
 
9.8- Lesões 
 
9.9- Fraturas 
 
9.10- Amputação

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