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Atuação Profissional do Pedagogo

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DISCURSIVAS TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Leia a asserção abaixo e justifique sua resposta. O coordenador pedagógico, que atua na formação docente...
A asserção apresentada é verdadeira pois o coordenador pedagógico deve atuar ativamente no processo de ensino aprendizagem estruturando ideias para um trabalho em equipe de forma a elaborar um projeto pedagógico eficiente, acompanhando toda a sua prática propiciando o desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam a todos com qualidade.
Leia o texto a seguir, que pode apresentar subsídios para a elaboração do seu texto dissertativo 
“Cabe-nos questionar: estaria esse profissional fadado somente ao papel de “servo” do capital? 
O pedagogo empresarial é um profissional que contribuirá no desenvolvimento dos seus funcionários em todos os seus aspectos: intelectual, social e afetivo. O profissional pode desenvolver algumas competências básicas, como: espírito de liderança, orientação para o cliente, orientação para resultados, comunicação clara e objetiva, criatividade e produtividade, aprendizagem contínua, etc. O pedagogo empresarial pode atuar na universidade corporativa; também pode atuar na elaboração de projetos de responsabilidade social das empresas, dentre outros.
O filme Doutores da Alegria é sensível, bem-humorado e resgata a importância da figura do palhaço [...] Explique detalhadamente esses aspectos num texto-dissertativo argumentativo.
Várias estratégias foram associadas ao ensino no ambiente hospitalar como: briquedotecas, sala de espera e contadores de histórias, que colaboram para a harmonia e o desenvolvimento da aprendizagem. O pedagogo proporciona atividades lúdicas e recreativas como brincadeiras, jogos, dramatização, desenhos e pinturas, e a continuação dos estudos no hospital. A sensação de bem-estar e tranquilidade que atividades lúdicas podem propiciar a crianças e adolescentes que estão em tratamento em um hospital pode diminuir o estresse produzido pelo momento da internação.
No trabalho de Lindquist (1993), por exemplo, o brinquedo é utilizado como recurso capaz de proporcionar às crianças atividades estimulantes e divertidas, mas que tragam calma e segurança. O brinquedo também pode ser utilizado de forma específica, por meio do palhaço, com a função de alegrar o ambiente e amenizar as sensações desagradáveis da hospitalização, humanizando o contexto hospitalar. Masetti (1997) conta a experiência positiva do grupo “Doutores da Alegria” na tarefa de levar o palhaço até as crianças hospitalizadas.
Seguindo esse mesmo caminho, Françani e cols. (1998) relatam as transformações diárias que a introdução de palhaços por meio da “Companhia do Riso” trouxe ao contexto hospitalar, tornando-o mais descontraído. Em seu trabalho sobre a utilização do brincar em enfermaria pediátrica, Saggese e Maciel (1996) discutem a questão: “Brincar – recreação ou instrumento terapêutico?”, ressaltando que os programas hospitalares que utilizam a recreação visam geralmente à ocupação de tempo ocioso.
Propõem, porém, que a atividade lúdica, nesse contexto, seja olhada como instrumento terapêutico a serviço da intervenção médica (MOTTA; ENUMO, 2004, p. 19-28).
Por muito tempo, a origem do mundo e a evolução dos seres vivos, sejam eles humanos ou não, pautaram-se pela explicação religiosa [...]
Criacionismo é a teoria que explica a origem do Universo, da Terra e de todos os seres vivos que nela habitam a partir da ação de uma entidade divina. O criacionismo está intrinsecamente ligado às religiões, sendo baseado na existência de um ser antropomórfico dotado de grandes poderes e conhecimentos divinos.
As Organizações Não Governamentais ligadas à educação tem como missão o desenvolvimento [...] Escolha uma dessa funções e explique detalhadamente duas de suas atribuições.
Coordenador pedagógico: elaborar o planejamento pedagógico baseado nos objetivos já diagnosticados; assegurar a implantação e orientar a execução dos projetos, redimensionando os espaços de aprendizagem de acordo com as novas exigências observadas no mundo social e econômico; esclarecer as normas legais que organizam e estruturam o funcionamento das instituições; contribuir para maior eficácia do trabalho pedagógico, entre outras.
A Pedagogia Hospitalar tem por objetivo conscientizar, discutir, e ampliar as ideias do profissional da educação [...] De acordo com esse contexto, o trabalho do pedagogo deve se orientar exclusivamente por questões cognitivas? Comente a ação pedagógica na perspectiva da Pedagogia Hospitalar.
Não. O Pedagogo Hospitalar deve ter uma preocupação global com o aprendiz, para as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do indivíduo. O pedagogo hospitalar precisa não apenas dominar os conteúdos, mas assegurar atividades que possibilitem a criança desenvolver-se psicologicamente e emocionalmente, fazendo com que ela tenha uma boa qualidade de vida.
Embora haja falta de preparo, os hospitais devem dispor às crianças e aos adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico com base na legislação vigente, que ampara e legitima o direito à educação. A preocupação advinda do processo da doença e o aumento da ansiedade são minimizados com a presença do ambiente escolar no período de internação, auxiliando na recuperação da saúde da criança. Assim, a educação vem transpondo os muros escolares e desmitificando o preconceito e a ideia de que o pedagogo está apto a exercer suas funções na sala de aula, quando na verdade, todo local em que há uma prática educativa torna-se um espaço de atuação para o profissional da educação.
O objetivo primeiro da classe hospitalar é o acompanhamento pedagógico de crianças e jovens com dificuldades graves de saúde física ou mental e que estão definitiva ou temporariamente impedidos de frequentar a escola regular. Não se trata de educação especial. É a educação escolar ordinária, aquela que nutre o sujeito de informações sobre o mundo dentro do currículo escolar definido pela educação nacional. Marca-se como diferença entre a classe hospitalar e a classe especial o fato de que a segregação das crianças não se deve à rejeição por outras classes – o que não deve existir – mas à doença que as impede de ir à escola. Longe de rejeitá-los, a escola vai até eles, no hospital.
As diretrizes e bases da educação nacional, de acordo com a Lei 9.394 de 1996, artigo 58, estabelece que educação especial é modalidade da educação escolar oferecida na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais. No parágrafo segundo deste artigo, fica assegurado que esse serviço poderá se configurar em outros ambientes caso não seja possível sua integração nas classes comuns do ensino regular, a saber:
O trabalho pedagógico é desenvolvido por pedagogas habilitadas em Educação Especial. O conteúdo é desenvolvido de acordo com a série em que a criança ou adolescente estão inseridos. Dessa forma, os conteúdos são abordados de forma significativa para os alunos. As atividades são planejadas de acordo com o projeto pedagógico da escola vinculadora e também com os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Além do atendimento nos leitos para os alunos impedidos de se locomoverem, o hospital disponibilizou três salas com recursos pedagógicos diversos, constituindo-se em um ambiente facilitador do ensino aprendizagem para os alunos em condições de locomoção.
É preciso considerar que a construção do currículo para crianças e adolescentes hospitalizados requer não somente conhecimento técnico e formação pedagógica dos professores para a realização desse trabalho, mas conhecimento das características sociais, emocionais, culturais das crianças hospitalizadas e de suas patologias. É preciso que o professor conheça as normas e regras hospitalares, a estrutura hospitalar, suas nuances e tenha capacidade de adequar os seus conhecimentos a essas estruturas. Além destes aspectos, esse profissional precisa ter clarezado papel do professor no hospital e a metodologia de trabalho que irá adotar, pois as salas de aulas nos hospitais são multisseriadas com crianças e adolescentes com idades, níveis de escolarização, patologias e cidades diferentes. Elementos como a criatividade, capacidade de resolver problemas em situações inesperadas e de lidar com a diversidade, também precisam ser incorporadas na dinâmica do trabalho do professor (PAULA, 2007, p. 3).
Assim, o trabalho do pedagogo não está voltado apenas para o ambiente escolar, mas também em hospitais ou trabalhos com enfermos domiciliares, ou seja, o trabalho do pedagogo não está atrelado apenas às questões cognitivas, mas tem uma preocupação global com o aprendiz, para as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do indivíduo.
O pedagogo em programas assistenciais
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, por meio da Resolução do Conselho Nacional de Educação, o profissional de Pedagogia deve ser capaz de trabalhar em espaços escolares e não escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo. Além disso, o estágio curricular deverá contemplar a experiência de exercício profissional em ambientes escolares e não escolares. (BRASIL, 2006).
A importância do pedagogo para o exercício da cidadania é na estruturação de um espaço que promova a reflexão e/ou ações que acolha conflitos, dificuldades e potencialidades, produzindo coletivamente ideias e estimulando novas vivências.
Consequentemente, como foi possível notar, a atuação do pedagogo na área da Pedagogia Social deve estar pautada na reflexão, no uso de estratégias lúdicas que assegure o direito à educação e permeie o processo de inclusão.
Assim, o profissional de Pedagogia poderá estabelecer metas, objetivos, estratégias para articulação de projetos assistenciais.
A Pedagogia Empresarial busca utilizar técnicas diferenciadas, que são aplicadas de acordo com a necessidade do setor ou das pessoas em análise. Segundo Libâneo (1997, p. 132) “a Pedagogia é uma área do conhecimento que investiga a realidade educativa no geral e no particular, em que a ciência pedagógica pode postular para si”, ou seja, ramos de estudos particulares dedicados aos vários âmbitos da prática educativa, complementados com a contribuição das demais ciências ligadas à educação.
Em princípio, o foco da Pedagogia Empresarial era o treinamento e desenvolvimento de pessoal nas empresas. As ações realizadas em treinamentos, planejamentos e programação tinham um caráter didático e referiam-se à estruturação dos cursos, à formulação dos objetivos, à seleção de conteúdo, recursos instrucionais e métodos de avaliação, assim como à seleção de treinadores e instrutores. Nesse contexto, o pedagogo treinava e avaliava o avanço dos indivíduos, normalmente com baixa escolaridade. Suas intervenções pouco contribuíam para ascensão pessoal e profissional desses indivíduos.
A Pedagogia Hospitalar tem por objetivo conscientizar, discutir e ampliar as ideias dos profissionais da educação quanto a proporcionar uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas que necessitam de cuidado e um olhar especial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliário ou hospitalar. Ela vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado como uma visão mais humanista, sendo implantada para o auxílio de tratamentos às crianças e adolescentes com diversas doenças. Assim, o trabalho do pedagogo não está voltado apenas para o ambiente escolar, mas também em hospitais ou trabalhos com enfermos domiciliares, ou seja, o trabalho do pedagogo não está atrelado apenas às questões cognitivas, mas tem uma preocupação global com o aprendiz, para as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do indivíduo.
Na tentativa de reinserir ou inserir socialmente aqueles que foram excluídos, foram criadas as iniciativas de Organizações Não Governamentais (ONGs), bem como de instituições públicas a fim de desenvolverem políticas compensatórias de formação dos excluídos que compõem a massa das classes populares.
Na sua maioria, esses projetos referenciam uma educação voltada à cidadania, não mais no sentido da garantia da participação e organização da população civil, na luta contra o regime militar, tal como ocorria no período dos anos 1970 e 1980, mas no sentido de uma cidadania ressignificada para o exercício da civilidade, da responsabilidade e para a responsabilização social de todos.
A partir de 1990, as ONGs difundiram-se país afora. O projeto de educação social no Brasil deslocou-se para a esfera de organizações que geram recursos próprios e lutam na perspectiva lucrativa por acesso aos fundos públicos. Com isso, a economia informal, ou terceiro setor, passou a ser um dos principais espaços de realização da educação social. Diante do crescente aumento das ONGs, nasceu a necessidade de qualificação de seus quadros de educadores sociais.
Os educadores sociais buscam recriar alternativas pedagógicas repensando a realidade que os cercam, ou seja, a comunidade em que estão inseridos, pois conhecem a necessidade de formação.
Já os educandos, por sua vez, são percebidos como responsáveis por todos os trabalhos e saberes que devem ser elevados, devendo relacionar-se diretamente à sua sobrevivência. Os acolhidos em contexto de educação social participam, constroem e implementam a composição dessa ideia de educação.
A educação social deve realizar-se em todos os contextos nos quais se desenvolve a vida do ser humano, dentro e fora da instituição escolar, por exemplo. 
Entre as explicações para a feminização do magistério, existem as concepções conservadoras pautadas pela ideia de “vocação”. As mulheres, portanto, seriam levadas à profissão docente por conta da sua “natureza”, propensa à manutenção das relações humanas e as práticas do cuidado. O gênero feminino era idealizado como um ser bondoso, zeloso, meigo e bonito, transformando a sala de aula à extensão do lar e atribuindo virtudes divinas às mulheres como doce, meiga, paciente etc., fez com que se levantasse a bandeira de que a mulher seria a pessoa ideal para ocupar cargo docente.
Embora o interesse manifesto por “grupos de trabalhadores organizados em torno de ideais políticos, como o socialismo ou o anarquismo” (LOURO, 2001, p. 446) e a efetivação desses ideais na criação de escolas, ainda era possível perceber a necessidade de justificar e aliar a educação ao “destino de mãe” (idem, p. 447).
A mulher deveria ser educada e não instruída por que, segundo os estudos de Louro (2001), na opinião de muitos, não havia porque mobiliar a cabeça da mulher com informações ou conhecimentos, já que seu destino primordial – como esposa e mãe – exigiria, acima de tudo, uma moral sólida e bons princípios. Ela precisaria ser, em primeiro lugar, a mãe virtuosa, o pilar de sustentação do lar, a educadora das gerações do futuro.
Docência e construção do gênero e da sexualidade infantil 
Historicamente a educação das crianças pequenas vem sendo, em grande parte das culturas, uma atribuição do universo feminino, portanto, ocupação exercida por quem é considerado inferior, frágil, o que proporciona certa polêmica do trabalho docente masculino na educação infantil e nas séries iniciais.
A sociedade de hoje é pedagógica. Há muito mais educação fora do que dentro do sistema escolar, essa noção é reforçada quando nos lembramos do objetivo da educação “ao longo da vida” propugnado no Relatório Delors. Nesses tempos, a educação social deve, antes de tudo, mediar uma aprendizagem para o “ser” e para o “conviver” em comunidade. O objetivo maior que persegue a educação social pode sintetizar-se como um contributo para que o indivíduo se associe no meio social com capacidade crítica para melhorá-lo e transformá-lo (Ortega, 1999).
A Pedagogia Social encoraja os grupos marginalizados e as comunidadesmarginalizadas a construir alianças políticas umas com as outras e, dessa forma, erradicar a homogeneidade cultural, interpretando e reconstruindo sua própria história. Como parte de um esforço planejado de luta anticapitalista, a Pedagogia Social procura estabelecer a igualdade social e econômica em contraste com a ideologia conservadora e liberal de oportunidade igual, que mascara a distribuição desigual existente de poder e de riqueza.
O fortalecimento do debate da educação social tem se dado pela interlocução desenvolvida com a Pedagogia Social, como teoria e como prática de intervenção educativa, que tem impulsionado a oferta de uma formação acadêmica específica, concomitante com a consolidação do campo de atuação profissional.
O significado científico, disciplinar e intervencionista da Pedagogia Social apresenta conceitos diversificados, acumulados no tempo em função dos contextos em que se tem desenvolvido, tal como ocorre com a Pedagogia na perspectiva ampliada. Portanto, torna-se necessário conhecer o processo epistemológico do pensamento sobre a Pedagogia Social para se estabelecer diálogos e fronteiras com a educação não escolar, muitas vezes, nomeada de sociocomunitária.
Evolucionismo social e cultural
Com o advento do evolucionismo biológico e da teoria da evolução das espécies de Charles Darwin, há uma mudança paradigmática acentuada, a religião perde um pouco de sua força e certos procedimentos e ações de exploração de determinados povos sobre outros deixam de ser explicados por meio da religião. Em outras palavras, cai por terra a explicação ou justificativa que coloca certas culturas como desalinhadas com os desígnios da Igreja, bons e maus, no sentido de oposição, e de abençoados ou não, deixam de existir.
Note que, até esse momento, existia uma explicação religiosa para justificar a crença de que uma cultura é mais avançada ou melhor do que outra, mas as relações de dominação entre os povos não deixam de existir, as desigualdades e preconceitos continuam tão fortes quanto antes e por vezes até maiores. Historicamente, esse ambiente se dá por volta dos séculos XII e XIII, ou seja, em plena expansão europeia e com intenso movimento de colonização. Logo, as relações de poder estavam em plena efervescência, com culturas sendo dizimadas e com a imposição de culturas mais antigas ou pertencentes aos países mais ricos sendo impostas em todo o mundo.
O que justificaria sociológica e culturalmente a dominação e o extermínio de inúmeras culturas mundo afora? Uma adaptação da teoria do evolucionismo e uma transferência de contextos biológicos para situações sociológicas. A isso se dá o nome de evolucionismo cultural, entendido como o raciocínio por meio do qual todas as sociedades passariam por um processo de evolução, algo como um avanço ou melhoria. Logo, certas sociedades estariam em condições melhores do que outras em um movimento linear de desenvolvimento. Segundo esse pensamento, todas as sociedades e culturas passariam pelos mesmos processos e estágios de evolução e desenvolvimento. Percebe-se aí claramente um movimento preconceituoso e discriminatório à medida que se toma uma determinada cultura como modelo de desenvolvimento e correção em todos os aspectos.
Quando colocamos nossa cultura ou sociedade como referência de modelo a ser seguido por julgá-la mais correta estamos sendo etnocentristas. O que isso significa? Etnocentrismo é a postura ou pensamento que se coloca no centro das reflexões e se percebe como modelo padrão, a partir daí avaliando os demais. Importante notar que as relações de poder passam por essa condição à medida que se estabelece sempre o melhor e o superior. Essa teoria colocava os povos europeus como mais avançados na linha evolutiva. Note que, nesse raciocínio, todos os povos evoluem, mas como o processo não cessa, a cultura que está no topo ou na ponta da linha da evolução sempre estará à frente das demais. Esse raciocínio não durou muito tempo, as respostas dadas por ele não justificavam as relações de poder e os estudiosos da cultura e das sociedades o questionavam, daí a necessidade de buscar outras explicações para as diferenças culturais.
O coordenador pedagógico atua junto a sua equipe, visando à valorização do profissional e a qualidade na educação. Suas ações devem sustentar um bom trabalho em equipe e uma gestão que priorize a formação docente, contribuindo para um processo administrativo de qualidade. Conforme Chiavenato, “não se trata mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões” (CHIAVENATO, 1997, p. 101).
Sob esse olhar, o coordenador precisa identificar as necessidades dos educadores, auxiliar e encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade, acompanhando os resultados e refletindo sobre sua própria prática, o que exige desse profissional um olhar além do conhecimento teórico visando a estimular sua equipe. Isso requer percepção e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e educadores, tendo de se manter sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática. Como nos fala Novoa, “a experiência não é nem formadora nem produtora. É a reflexão sobre a experiência que pode provocar a produção do saber e a formação” (NOVOA, 2001, p. 42). Diante dessa afirmação, é necessário ressaltar que o trabalho deve contar com a colaboração de todos. Assim, o coordenador precisa estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe.
Sobre as atividades do coordenador pedagógico, destacamos:
• Elaborar o planejamento pedagógico baseado nos objetivos já diagnosticados.
• Assegurar a implantação e orientar a execução dos projetos, redimensionando os espaços de aprendizagem de acordo com as novas exigências observadas no mundo social e econômico.
• Esclarecer as normas legais que organizam e estruturam o funcionamento das ONGs.
• Contribuir para uma maior eficácia do trabalho pedagógico.
• Propiciar o desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam a todos com qualidade.
• Compreender e identificar os limites de possibilidades de atuação de acordo com as condições reais da instituição.
• Proporcionar subsídios teóricos e práticos a sua equipe, propiciando a reflexão das ações, possibilitando tanto a elaboração como o redirecionamento dos projetos educacionais.
Diante do sofrimento que a doença traz, é notório que o paciente, em geral, não esboce mais a vontade de viver. Com base na visão mais humana em relação aos doentes, em especial ao doente infantil ou adolescente, nascem iniciativas de organizações não governamentais com caráter solidário. Se rir é melhor remédio para curar o sofrimento, o palhaço, figura cultivada pelo inconsciente imaginário, é capaz de produzir o riso pelo simples fato de ser engraçado, meigo, desajeitado, permitindo despertar frente à condição de dor e tristeza, alguns instantes mágicos e felizes.

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