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FICHAMENTO JASPERS, KARL. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO

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JASPERS, KARL. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO 
III- O CONHECIMENTO FUNDAMENTAL
- Em Relação ao universo e à História, expandimos continuamente os limites do nosso conhecimento [...] Compreender coloca a imensidão ao nosso alcance. P.35
- CONHECIMENTO FUNDAMENTAL: possibilidade de atingir uma nova consciência do ser. P.36
- É preciso que o objeto exista para nós[...]não há objeto sem sujeito, nem sujeito sem objeto. O ABRANGENTE é o conjunto entre o sujeito e o objeto que, em si mesmo, não é nem sujeito e nem objeto. A dicotomia sujeito-objeto é estrutura fundamental do nossa consciência. P.37
- o ABRANGENTE se revela na dicotomia sujeito-objeto, e tudo que se revela nessa dicotomia é MANIFESTAÇÃO. O problema reside, antes, em saber se este mundo, de que temos experiência através da dicotomia sujeito-objeto, é o próprio ser, que se confundiria, então, com o mundo cognoscível. P. 38
- A vida chamamos de EXISTENTE (Dasein). Ao EXISTENTE vivo chamamos ABRANGENTE e esse, cindido em mundo interior e mundo exterior, mantém os dois em relação recíproca. 
“Essa doutrina das categorias sob forma de doutrina das formas de afirmação de nosso pensamento é, concomitantemente, uma doutrina das formas das coisas mesmas que se apresentam a nós.” P.40. 
- Não somos apenas ser vivo e consciência absoluta. Somos espírito[...] P.40
- desenvolvido por meio da filosofia, o CONHECIMENTO FUNDAMENTAL cria espaço livre graças à clareza da autoconsciência que no interior dele se constrói. O mundo real é a manifestação da realidade e não a realidade como tal. Só o pensamento filosófico pode nos libertar da prisão neste mundo. P.41
- todo nosso conhecimento finito corresponde sempre a um estado de servidão. Sabedores de que o existente é dotado da capacidade de manifestação, rompemos por nossa consciência de ser, a prisão em que nos contém a dicotomia sujeito-objeto. P.42. 
- Primeiro caminho: experiência de mística união com o ser. [...] O segundo caminho aconselha que se tome por objeto um outro mundo, supostamente concreto, situado no mais além... assumem forma de estruturas racionais. P. 43
- O preço, porém, é o de perder a verdade... não seremos salvos pela mística...só pela dicotomia sujeito-objeto... viveremos no abrangente. [...] o pensamento filosófico não é um gênero único. [...] na medida em que o investigador penetra mais fundo no que é concretamente cognoscível, a filosofia se faz ciência. P.44
- ASSIM, O AUTOR SE PREOCUPA NESTE CAPÍTULO COM A NATUREZA DO COGNOSCENTE E DA CONSCIÊNCIA EM SI. APRENDEMOS QUE TUDO QUANTO PARA NÓS EXISTE APARECE NA DICOTOMIA SUJEITO-OBJETO. O ABRANGENTE, QUE AFLORA NA MANIFESTAÇÃO DA DICOTOMIA, NÃO É NEM SUJEITO, NEM OBJETO. À SUA CAPTAÇÃO DENOMINAMOS CONHECIMENTO FUNDAMENTAL, DISTINGUINDO-O DO CONHECIMENTO DA NATURAZA E DO CONHECIMENTO DA HISTÓRIA. TUDO DO QUE FALAMOS – NATUREZA, HISTÓRIA, ABRANGENTE – REÚNE-SE NO HOMEM. [...] SOMOS O ABRANGENTE QUE COMPREENDE A NATUREZA E A HISTÓRIA. P.45
VII – CONHECIMENTO E JUÍZO DE VALOR
- Todo homem que atinge consciência plena deseja a liberdade política. [...] não temos o direito de exigir que nossas convicções pessoais sejam admitidas pelos outros. A multiplicidade de convicções em choque nos afeta a todo instante. P. 75
- A verdade que é valida para todos, distancia-se muito da convicção. Experiência de relação: só pensando com o outro e em relação a outro nos tornamos mais certos de nós mesmos. 
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