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Pedagogia
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
PEDAGOGIA 
ilka de brito Alves
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II 
Murici-Al
2016
ilka de brito alves
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II 
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial das disciplinas Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar; Escola e Sociedade e Seminário Interdisciplinar II. 
Murici-Al
2016
INTRODUÇÃO
A análise do espaço escolar é de suma importância para que possamos compreender como ocorre a sua relação com a aprendizagem. Uma escola sem uma estrutura física adequada pode criar num aluno um quadro mental de abandono ou de desvalorização da educação pelo Estado e até mesmo pela sociedade. De acordo com Vital Didonet, 
O espaço da escola não é apenas um 'continente', um recipiente que abriga alunos, livros, professores, um local em que se realizam atividades de aprendizagem. Mas é também um 'conteúdo', ele mesmo é educativo. Escola é mais do que quatro paredes; é clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar idéias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento; tem que despertar interesse em aprender; além de ser alegre aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. Há uma 'docência do espaço'. Os alunos aprendem dele lições sobre a relação entre o corpo e a mente, o movimento e o pensamento, o silêncio e o barulho do trabalho, que constroem conhecimento (FUNDESCOLA/MEC, 2006).
DESENVOLVIMENTO
A escola onde pude fazer as observções requeridas para a elaboração desse trabalho, aconteceu na Escola estadual Carlos Lyra, escola que atende um grande número de alunos do enisno funadamental maior, tendo um número de funcionário significativo, que atende as demanda funcionais dos turnos matutinos e vespertinos em que funciona.A elaboração do PPP ( Projeto Político Pedagógico), acontece com a participação de todos os funcionários dessa escola, com representantes do conselho de pais e também dos alunos. A prática administrativa e pedagógica deve orientar-se por propósitos definidos intencionalmente de forma sistemática, garantindo a concretização das ações pelo coletivo escolar. Por isso a importância da existência do Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente e sistematizado, garantindo a efetivação do processo ensino – aprendizagem, levando em consideração, que a concretização desse processo se faz pela apropriação do conhecimento historicamente produzido, à classe que frequenta a escola pública, [...] que precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses, dessa forma, o Projeto Político- Pedagógico norteia o papel do pedagogo na escola (SAVIANI, 2005, p. 80; VILA & SANTOS, 2007, p. 16).
O Projeto Político- Pedagógico não deve ser um documento de importância legal apenas, mas deve ser utilizado para planejar, decidir, coordenar, acompanhar, controlar, avaliar e executar ações de forma articulada e planejada com os segmentos da escola, definindo os papéis de cada profissional envolvido para o cumprimento das metas educativas.
A escola existe no município à cerca de 50 anos e é mantida pelo PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). Vem desenvolvendo projetos que objetiva a diminuição e resolução dos problemas diagnosticados. 
O instrumento utilizado para a realização dessa pesquisa a entrevista com alguns funcionários da referida escola. 
O ambiente escolar, no ensino público, além do grupo técnico e docente necessita da ação política para o desenvolvimento de projetos educacionais e também em se tratando de amparo material para as práticas de ensino. É importante salientar a escassez de material didático e jogos nas salas das escolas públicas do município observado.
Em muitas escolas o papel do profissional pedagogo é deslocado para outras funções que não são de sua competência. Outro problema enfrentado são as representações do pedagogo. LIBÂNEO (2001), critica a ideia de senso comum, inclusive de muitos pedagogos, de que Pedagogia é ensino, ou melhor, o modo de ensinar. Uma pessoa estuda Pedagogia para ensinar crianças. O pedagógico seria o metodológico, o modo de fazer, o modo de ensinar a matéria. Trabalho pedagógico seria o trabalho de ensinar, de modo que o termo pedagogia estaria associado exclusivamente a ensino. O autor faz referência, contudo, a conceitos mais amplos e um referencial histórico que explicaria essa visão defasada da Pedagogia, que começa no início da década de 30, com a influência tácita dos chamados “pioneiros da educação nova”, tomando o entendimento de que o curso de Pedagogia seria um curso de formação de professores para as séries iniciais da escolarização obrigatória. Os outros profissionais de licenciatura não são tratados como pedagogos, ainda que participem do processo ensino aprendizagem. 
VILA & SANTOS (2007) colocam que a delimitação de papéis na escola não significa a fragmentação de funções, mas a tomada de consciência de que as tarefas são distintas, em prol de uma luta comum, a partir da direção coletiva, onde os resultados emergirão através da prática de cada um, que consequentemente retornará ao coletivo de forma positiva ou negativa, dependendo do comprometimento do grupo no desenvolvimento das ações.
A construção da identidade do pedagogo no âmbito escolar, necessita uma transposição do senso comum através da construção histórica do conhecimento científico, confrontando teoria e prática, de forma que possa identificar e organizar sistematicamente a área profissional, levando em consideração a função social da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme os critérios e ações aplicadas para a realização deste trabalho, foi possível atender aos objetivos propostos. As organizações educacionais – de um modo geral – apresentam problemas semelhantes, como a falta de recursos, elevados índices de repetência, docentes mal remunerados e, principalmente, a falta de programas de capacitação profissional docente. A maioria dos alunos apresenta um índice de aprendizado lento, sendo em que sua totalidade é originada de famílias carentes, de modo que os principais responsáveis estão envolvidos com problemas de alcoolismo e drogas. Foram registradas ocorrências graves na escola como a detonação de bombas caseiras e agressões à funcionários e docentes. 
 Observar a rotina da escola e dissertar sobre ela, não é apenas uma atividade acadêmica, mas uma necessidade profissional exclusiva do futuro pedagogo, conforme demonstrado na proposta deste trabalho. Trata-se de uma oportunidade de conhecer e colocar em prática todas as informações, aprendizagem teórica, pesquisas e conhecimentos que se adquirem no trajeto da proposta. Sendo assim, pode-se dizer que houve uma grande troca de experiências durante a realização desta proposta, pois, conforme a entrevista e análise contextual da instituição, a observação foi realizada e os dados foram constatados para consolidar a proposta pedagógica do trabalho acadêmico e preparação para o exercício profissional. 
 Considerando a realidade educacional da Escola e de seus espaços e recursos, foi contextualizado a caracterização da mesma para demonstrar suas potencialidades e propostas, além do espaço educativo propositivo ou não para o processo ensino e aprendizagem. Sendo assim, foram apresentados o máximo de contextualizações para demonstrar os conhecimentos adquiridos. 
A meta da educação básica é promover o desenvolvimento pessoal do aluno, tornando-o capaz de tomar decisões de vidae de inferir socialmente. Daí a importância da contextualização e da interdisciplinaridade que permitem relações cheias de significados e de vida. 
 
 
 
REFERÊNCIAS
ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Aramis Lopes Neto – coordenador.)
GUIMARAES, Aurea Maria. Escola: espaço de convivência e harmonia. Revista Eletrônica Lite, São Paulo, n. , p.01-01, 1999. Disponível em: . Acesso em: 08 nov. 2004.
CHALITA, Gabriel. Pedagogia da amizade. Ed. Gente, 2008.
MIELNIK, Isaac. O Comportamento Infantil: Técnicas e Métodos para entender Crianças. 2.ª edição, editora: Ibrasa, São Paulo – SP, 1982.
MORENO, Ciriaco Izquerdo – Educar em Valores. Ed. Paulinas – 2ª edição, 2002.
OUTEIRAL, José Ottoni. e colaboradores. A Infância e a Adolescência. Editora Artes Médicas, Porto Alegre – RS, 1982.
POSTIC, M. (1990). A Relação Pedagógica. Coimbra: Coimbra Ed., Ltda.. 
SAMPAIO, D. (1996). Voltei à Escola. Lisboa: Editorial Caminho, SA.

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