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2
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
CURSO de PEDAGOGIA 2º SEMESTRE
 
 LEONARDO RODRIGUES DA SILVA
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 
Murici-Al
2016
 LEONARDO RODRIGUES DA SILVA
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná das disciplinas Psicologia da Educação, desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar, escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II, 
Murici-Al 
2016
INTRODUÇÃO:
A escola é um organismo vivo que está em constante transformação devido a evolução da sociedade e principalmente, dos aspectos de vida de sua clientela que são observados pelas suas culturas, suas vivências e até mesmo pelo aspecto da diversidade humana. Sendo assim, pode-se dizer que há muitos argumentos sobre a principal social da escola, considerando as inúmeras e fortes influências que a mesma tem recebido da atual conjuntura social que envolve as famílias e de todo o contexto econômico e cultural do país que oscila constantemente. Portanto, é necessário afirmar que, no Brasil, cuja educação tem como característica principal ser “humanista e emancipadora”, certamente a missão da escola está condizente com os pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (9394/96), que define todo o processo organizacional e estrutural da educação a nível nacional, buscando atingir o indivíduo na sua totalidade, especialmente aquele que é considerado vítima das inúmeras mazelas sociais.
Mediante essas contextualizações e argumentos, considera-se o resgate do indivíduo de todos os contextos discriminatórios que violam seus direitos como um desafio que a escola necessita enfrentar para atingir seus objetivos. Sendo assim, um trabalho de conscientização é primordial para iniciar esse processo de resgate e na seqüência, a escola deve estar sempre atualizada e com estratégias inovadoras de ensino para garantir a qualidade nos contextos de ensino e aprendizagem. Aprofundando esses argumentos, a missão atual da escola é desenvolver no aluno o senso crítico, ético, participativo e principalmente a sua cidadania, tão necessária na nossa vivência social, para que ele possa conquistar seu espaço na sociedade e contribuir para amenizar os diversos problemas sociais que se tem enfrentado numa pátria humanista. 
A proposta de concretizar uma educação transformadora que promova a construção de um sujeito crítico e emancipado está condizente com essa missão da escola atual que necessita rever seus conceitos e perpetuar metas que possam ser cruciais na vida dos alunos para que estes façam essa diferença na sociedade. 
Este trabalho propõe descrever sobre o papel da escola na formação do sujeito, numa perspectiva emancipatória, considerando sua função social nos dias atuais, bem como contextualizar as Teorias Curriculares que oportunizam aos sujeitos a apropriação de elementos da cultura que se transformem, na prática social, em instrumentos de luta no enfrentamento das desigualdades sociais.
DESENVOLVIMENTO
A escola está cada vez mais democrática, está mais distante de atender e satisfazer a todos de forma igualitária convergindo em mais desigualdades sociais. Portanto, é necessário fazer uma reflexão sobre essa questão, considerando a luta das classes populares em busca de uma educação igualitária e o verdadeiro papel da escola no contexto social que pressupõe uma gestão eficiente, democrática e apta a trabalhar com a diversidade humana, sendo essa, a principal problemática que interfere no desenvolvimento das propostas da escola atual.
 No decorrer da história a função educadora foi assumida por diversas instituições em momentos diferentes da sociedade, no final da idade média a escola assume essa função. A partir das dificuldades que foram surgindo ao longo do tempo, fez-se necessário o aparecimento de uma instituição especializada para a educação das crianças e jovens, fazendo assim com que a escola assumisse esse papel buscando ao longo do tempo fazê-lo de uma forma igualitária e democrática.
 Diferentes e diversas instituições são responsáveis pelo processo da formação humana, a escola é a principal responsável em cumprir essa função; é através dela que o indivíduo desenvolve as potencialidades físicas, cognitivas e afetivas, por meio de aprendizagem dos conteúdos que deve acontecer de maneira contextualizada, desenvolvendo em cada indivíduo a capacidade de discutir, analisar e refletir para assim tornar-se um cidadão participativo na sociedade em que vive.
 O papel do professor é certamente preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho e na sociedade.
Portanto, a escola sofre reflexos do meio em que está inserida, ou seja, conforme a clientela que atende, os reflexos são visíveis, principalmente quando se trata das camadas populares cuja característica principal da educação para o meio social distingue-se como uma educação insatisfatória pois depende unicamente do indivíduo, como se cada um tivesse a responsabilidade exclusiva de demonstrar suas aptidões e dons e o papel da escola seria apenas moldá-lo. Por outro lado, ainda tem a chamada deficiência cultural pois o fator econômico geralmente impede o indivíduo de ampliar sua bagagem cultural e isso compromete e reflete diretamente no seu desempenho no meio escola. Sendo assim, também pode-se dizer que a escola é o lugar de recepção e de reprodução do conhecimento externo, variando sua eficiência pela maior ou menor capacidade de transpô-lo e reproduzi-lo adequadamente. 
 Segundo Tozoni–Reis (2010, p. 06): O ponto de partida da educação transformadora, que tem caráter fortemente crítico, é a constatação de que a escola não transforma diretamente a sociedade, mas instrumentaliza os sujeitos que, na prática social, realizam o movimento de transformação. Isto é, a escola tem a especificidade de, do ponto de vista da formação humana, garantir a apropriação de elementos da cultura que se transformem, na prática social, em instrumentos de luta no enfrentamento da desigualdade social. 
 É preciso deslocar o acento das decisões, das influências e de legitimações exteriores à escola, inserindo o conhecimento por ela produzido no interior de uma cultura escolar.
No modelo de ensino contemporâneo, o educador é o profissional responsável por atender às exigências impostas pela necessidade social de aperfeiçoar cidadãos conscientes e aptos, prontos a enfrentar os obstáculos do seu cotidiano. É o profissional que desenvolve o currículo escolar, responsável por conduzir saberes científicos, conteúdos formais, com base nos conhecimentos prévios destes alunos, além de receber dos educandos novas informações que vão modificando e enriquecendo gradativamente a sua visão de sociedade, civilização e de mundo.
 No convívio escolar, educandos e educadores estão sempre aprendendo a aprender, a fazer, a ter, a conviver, a empreender e a transformar-se em um indivíduo mais informado e autônomo e a desenvolver também a concepção, execução e avaliação do trabalho pedagógico num contexto participativo no âmbito da escola, dos sistemas de ensino ou outros espaços organizacionais, educacionais e culturais, com diferentes sujeitos sociais.
 O que a sociedade precisa é de profissionais intelectualmente preparados, capazes de atuar de forma competente. Esse preparo será encontrado no conhecimento científico, mas, é através da pratica que ele vai exercitar o seu espírito docente e humano quanto aos problemas e às dificuldades encontradas, fortalecendo-se como educadores,traçando um paralelo entre o conhecer e o saber, o praticável que produza prazer e qualidade educativa.
 O professor competente deve estar pronto para inovar, desenvolver um processo de reflexão na prática educativa e sobre esta prática. É preciso trabalhar com uma aspiração interior, buscando sempre a qualidade da educação.
 Portanto, em conformidade com as Teorias Curriculares de Tozoni-Reis (2010), considera-se a Teoria Tradicional ou Não Crítica como inadequada para a nova concepção da educação na formação do sujeito emancipatório pois incentiva promover um ensino mecânico, repetitivo e centrado no professor em que o aluno será apenas um mero reprodutor. No entanto, nas Teorias Curriculares Críticas e Pós-Críticas são mais complexas por abordar os contextos da sociedade como um todo pois combate a opressão de grupos semanticamente marginalizados e luta por uma inclusão no meio social. Como exemplo, o respeito e a abordagem dos contextos da diversidade humana são tratados criteriosamente nessas teorias curriculares, conscientizando o indivíduo da necessidade de entender, respeitar e adequar essa e outras temáticas em sua forma de pensar e viver no mundo social.
 Conforme Masetto (2003, p.30), a escola precisa de:
Um professor que forme com os seus alunos um grupo de trabalho com objetivos comuns, que incentive a aprendizagem de uns com os outros, que estimule o trabalho em equipe, a busca de solução para problemas em parcerias, que acredite na capacidade de seus alunos aprenderem com seus colegas, o que muitas vezes é mais fácil do que aprender com o próprio professor. Um docente que seja um motivador para o aluno realizar as pesquisas e os relatórios, que crie condições contínuas de feedback entre aluno-professor e aluno-aluno.
 
 Essas abordagens comprovam o que Tozoni-Reis considerou propício para a formação do sujeito pela escola e sua missão no atual contexto social, baseando nas Teorias Curriculares Críticas e Pós-Criticas, evidenciando que a escola necessita rever seus papéis e procurar adequar suas propostas curriculares em favor do aluno e da formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A escola é espaço privilegiado de atuação profissional, com destaque para a área da educação, em novas identidades são formadas a partir do fornecimento de conhecimento e informações de qualidade. Não basta ensinar a democracia, é preciso viver a democracia. É necessário que a escola adquira uma referência própria e retome a sua valorização em prol do bem comum e do resgate dos indivíduos de suas mazelas sociais. Para tanto, é necessário que o conhecimento seja de fato adquirido e consolidado para que o aluno sobreviva nessa atual sociedade, de forma crítica e cidadã. 
A busca de democratização não se encerra no interior da própria escola. Ela exige a construção de novas relações de poder entre as instituições e os níveis da administração pública, visando à elaboração de sistemas de ensino que reconheçam e respeitem a autonomia das instituições e que valorizem seu papel na elaboração de políticas educacionais universais e democratizantes.
Conforme Vasconcelos (2011), analisar a realidade particular de cada escola, torna-se uma tarefa fundamental no processo de planejamento, pois problemas semelhantes não são necessariamente identificáveis, ou seja, o mesmo problema deve ser pensado de forma diferente, em distintas realidades escolares.
Portanto, a escola como instituição, deve procurar a socialização do saber, da ciência, da técnica e das artes produzidas socialmente, deve estar comprometida politicamente e ser capaz de interpretar as carências reveladas pela sociedade, direcionando essas necessidades em função de princípios educativos capazes de responder às demandas sociais, oportunizando ao aluno se tornar um cidadão crítico, participativo, autônomo, consciente e preparado para promover democracia, justiça e igualdade social, através de um trabalho eficiente, inovador e focado em objetivos coletivos.
Diferentes e diversas instituições são responsáveis pelo processo da formação humana, a escola é a principal responsável em cumprir essa função pois é através dela que o indivíduo desenvolve as potencialidades físicas, cognitivas e afetivas, por meio de aprendizagem dos conteúdos, que deve acontecer de maneira contextualizada, desenvolvendo em cada indivíduo a capacidade de discutir, analisar e refletir para assim tornar-se um cidadão participativo na sociedade em que vive.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, U. F. Respeito e Autoridade na Escola. In: AQUINO, J. G. (org). Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1999.
BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação básica no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2010.
CECCON, A. A vida na escola e a escola na vida. 33 ed. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, 1998. 
CHARLOT, Bernard.  Da Relação  Com o Saber: Elementos Para Uma Teoria. Porto Alegre: Arte Médicas Sul , 2000.
COUTO, Adna. Resenha crítica do texto: O planejamento educacional numa perspectiva humana. 20 de setembro de 2007. 
FREIRE, Paulo.  "Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1967.
MASSETO, Jorge. O papel do professor formador. Brasília: Saraiva, 2003.
ROSENFIELD, Denis. Democracia e Política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
STERNBERG, R.  Reformar a reforma da escola: observações sobre as inteligências múltiplas: a teoria na prática. In:TCR. v.95, n.4, p. 561-569, 1994.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
TROMBETA, C. A formação social do indivíduo pela escola. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
VASCONCELOS, Maria José Lacerda. Gestão Escolar: Planejamento participativo e avaliação. Disponível em: Acesso em 17 de agosto de 2011.

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