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Responsabilidade Civil

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Responsabilidade Civil
02/08 
- Responsabilidade Civil: 
Primeira violação do dever jurídico – cível (dever geral de cuidado) – art. 186, CC (ato comissivo ou omissivo)
Ato omissivo qualificado: deixar de fazer uma obrigação (negligência)
Ato comissivo: descumprimento de uma obrigação (imprudência)
Obrigação de reparar/compensar – art. 927, CC (principal obrigação é a de indenizar)
Dano patrimonial: material
Dano moral: afronta os direitos da personalidade 
Repara se dano material, compensa se dano moral. 
“Não há responsabilidade civil sem a violação de um dever jurídico. “
“Há responsabilidade civil sem culpa, mas sem dano jamais. “ (obrigação de indenizar independente de culpa) 
Responsabilidade subjetiva: obrigação de indenizar somente se provada a culpa.
Responsabilidade objetiva: obrigação de indenizar independente de culpa.
Exemplo: CDC, art. 12 e 14
CC, art. 927, parágrafo único 
CRFB, art. 37, §6°
CRFB, art. 225, §3° 
Funções da responsabilidade civil: 
Função reparatória: segurança jurídica obrigando o agente causador do dano a reparar/ compensar.
Função repressiva: efeito pedagógico individual, para mostrar que há punição/ aplicação da sanção, evitando que o indivíduo cometa o ilícito novamente.
Função preventiva: efeito pedagógico geral, atingindo a coletividade.
Dever jurídico geral e específico: 
Geral: inerente a todos, conduta negativa (abstenção de causar danos) é o dever de cuidado. 
Específico: conduta ativa, positiva. É o dever de agir (que decorre da lei, do contrato ou de comportamento anterior do agente).
09/08/17
As responsabilidades civis, penais e administrativas são independentes, mas podem ser concomitantes também.
Relação contratual: vínculo preexistente entre as partes. 
Responsabilidade civil extracontratual surge pela violação do dever geral de cuidado que é imposto pela lei. 
Relações ocorridas antes da formação do contrato ou após o término do contrato são consideradas extracontratuais, porém, não estão livres de responsabilidade civil. 
Responsabilidade subjetiva: é imprescindível a prova de culpa (negligência ou imprudência) - (art. 186 c/c 927, caput, CC). 
Responsabilidade objetiva: aquela em que a culpa não necessita ser provada pois a lei estabelece que ela subsistirá independentemente da prova de culpa. Esta incide além dos casos previstos em lei, nas hipóteses em que a atividade representar risco para a segurança dos cidadãos (art. 12 e 14, CDC).
16/07
Elementos da Responsabilidade Civil 
Objetiva – não é necessário a prova de culpa, bastando apenas a conduta humana, o dano e o nexo causal. Normalmente os indivíduos não estão em pé de igualdade. Uma das partes é mais fraca. Também ocorre quando a atividade importar risco. 
Ex.: Estado com seus administrados. 
Nas relações de consumo a teoria está no risco da atividade lucrativa. Essa atividade da um bônus e também deve importar no ônus de indenizar. 
Teoria do risco integral – no caso de um acidente de trabalho ou num grave acidente ambiental, além da responsabilidade ser objetiva, não caberá a parte que provocou o dano provar excludentes de responsabilidade. Responde de qualquer maneira, ainda que pudesse provar tais excludentes.
Excludentes previstas: caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima e culpa exclusiva de terceiro. No risco integral nem mesmo essas excludentes são cabíveis.
Conduta humana: ação ou omissão que resulta em um ato ilícito. A conduta deve ser voluntária e consciente, porém isso não caracteriza dolo. No caso de coação, o agente não age com livre consciência, portanto não se pode atribuir responsabilidade.
- Conduta culposa: conduta causada a partir da negligência, imprudência ou imperícia. Só não haverá a figura da culpa em um ato se não houver voluntariedade, por falta de consciência em um ato.
Grau de culpabilidade: 
- Grave: falta de cuidado grosseira (quando o resultado é muito previsível). 
- Leve: falta de atenção ordinária (homem médio).
- Levíssimo: falta de atenção extraordinária (falta de habilidade especial).
OBS: No caso de dano material, o grau de culpabilidade é irrelevante. Porém em caso de dano moral o grau de culpabilidade é diretamente relevante. 
OBS: A redução equitativa da indenização não se aplica na restituição de dano material, essa redução só pode ser aplicada, segundo a doutrina majoritária, na indenização global (danos materiais e morais). Art. 944, CC.
Espécies de culpa: 
- Culpa in vigilando: aquela imposta aos que tem o dever de guardar e cuidado. 
- Culpa in eligendo: imposta aos que tem o dever de eleger alguém para determinadas tarefas
- Culpa in custodiando: custódia de animal ou coisa. 
OBS: Em todos os casos haverá culpa objetiva. 
Culpa concorrente: quando tanto o autor do fato quanto a vítima contribuem para o evento danoso. Esta é imposta às partes envolvidas, de forma proporcional. Neste caso são analisadas as ações de cada envolvido, e o juiz estabelecerá a culpabilidade de cada um. 
Conduta dolosa: classificado como a vontade consciente dirigida à produção de um resultado ilícito. Há na conduta do agente o claro propósito de causar dano (material ou moral) a outrem. Em caso de dano material é irrelevante se a conduta é dolosa ou culposa, porém quanto ao dano moral, quando a conduta é dolosa, isso é levado em conta para o calculo da indenização. 
Imputabilidade: a imputabilidade está diretamente ligada à maturidade e à sanidade. Estes elementos são essenciais para que o indivíduo responda por seus atos, pois sem eles, não há consciência da ação, portanto, não há imposição de punição. O inimputável na responsabilidade civil está livre da obrigação de reparar. De acordo com o art. 928, CC quando não for possível que o responsável arque com a indenização, o próprio inimputável deverá fazê-lo, se dentro de suas possibilidades. 
23/08 
Danos: para que o dano seja caracterizado como elemento da responsabilidade civil, ele precisa ser: Indenizável (legalmente previsto), certeza (prejuízo provado e efetivo) e subsistência (ainda não foi reparado). 
Espécies de dano: material; material ou patrimonial; moral ou extrapatrimonial. 
Dano patrimonial: esse dano ocorre com a diminuição do patrimônio da vítima, é passível de reparação – art. 403, CC. No tocante á fixação do valor da indenização considera-se o princípio da restituição integral, também devem ser observados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. A análise deve ser feita segundo a comparação entre a situação real e aquela em que se encontrava a vítima se não tivesse sofrido o dano. 
O dano material subdivide-se em: dano emergente (o dano já experimentado) e lucro cessante (o que a pessoa deixou de ganhar com o dano que foi causado).
Dano moral: Este dano extrapatrimonial atinge os direitos da personalidade, e, por isso, deve ser compensado, de acordo com, art. 5°, V, X, CRFB. Art. 6°, VI e VII, CDC e 186 c/c 927, CC.
Este dano atinge o foro íntimo da vítima, causando-lhe abalo psíquico. O simples fato do dano ser provocado já é passível de indenização, pois a repercussão somente o agrava. 
Arbitramento do dano moral
Requisitos: reprobabilidade da conduta, intensidade e duração, repercussão, capacidade econômica do ofensor, capacidade social do ofendido. 
Dano moral e a culpa in re ipisa – o dano decorre do próprio fato. Provado o fato, estará provado o dano. Exemplo: acidente de avião, não é necessário provar o dano do fato pois já está implícito. 
OBS: pessoa jurídica também pode sofrer dano moral. 
Dano à imagem: proteção integral. A imagem não pode ser violada (utilizada sem a autorização de seu titular). A exploração indevida da imagem pode gerar dano patrimonial, quando a utilização possuía intuito comercial. 
Dano moral – quando a divulgação causar humilhação, vexame...
Exceção: interesse público - pessoa público – direito à informação. 
30/08/17
Transmissibilidade: A ofensaprovocada ao indivíduo faz com que o direito seja personalíssimo. É possível que os herdeiros pleiteiem em nome do ofendido quando a ofensa ocorrer após a morte. Como a ofensa é um direito da personalidade e esta encerra-se com a morte, transmite-se o direito à indenização. 
Dano estético: Para que esteja configurado, é necessário que seja visível. Consiste no agravamento do dano moral.
Liquidação do dano: Pensionamento (Art. 948, CC) e cessação da capacidade laborativa (Art. 402, CC). 
Indenização – composição: A indenização previdenciária é distinta da indenização comum. O seguro obrigatório faz-se o abatimento do seguro comum (compensação). Indenização pela morte de filho menor, segundo o entendimento atual gera dano moral. A indenização consiste em um reparo dos danos causados (Art. 949, CC). Prazo prescricional para reparação civil (3 anos, quanto a relação de consumo consiste em 5 anos) – Art. 205 e 206, §3°, V, CC. 
Abuso do direito: Ato ilícito – evita que o direito sirva como forma de opressão (Art. 187 c/c 927, CC).
Ex: ato legal praticado com o intuito de prejudicar alguém (subjetiva) ou uso anormal, antifuncional do direito (objetiva). 
Nexo causal: É a ligação entre conduta e dano. É a prova de que tal conduta causa determinado dano. O juiz faz um juízo de probabilidade para verificar se a conduta tinha de fato capacidade de produzir o dano. 
 - Equivalência das condições: Todas as causas e condições são consideradas, ou seja, todas as que contribuíram direta ou indiretamente para o evento danoso são consideradas capazes de estabelecer o nexo causal (sem aplicação no brasil). 
- Causalidade adequada: Somente a causa antecedente e necessária é considerada apta a produzir o dano, considera-se o antecedente direto e indireto como adequado à produção do resultado. 
Responsabilidade pelo fato de terceiro: O terceiro não é o causador direto, mas responde porque a lei exige que cumpra o dever de reparar por ter a obrigação legal em relação à pessoa, coisa ou animal (Art. 932 e 933, CC). Causado por negligência, falta de cuidado e/ou falta de vigilância. Nesta hipótese, haverá responsabilidade objetiva. No caso da coisa, quando esta causa dano a outrem, foi apenas instrumento do dano, pois a coisa é inanimada, e seu proprietário tem o dever de guarda (Art. 936 a 938, CC). Em todos os casos de responsabilidade pelo fato de terceiro a responsabilidade é objetiva. 
06/09/17
Responsabilidade civil do transportador: Consiste em transporte de coisas ou pessoas. Observam-se 3 aspectos: 
- Empregados: relação de trabalho – acidente = indenização – INSS
- Terceiros – pedestre – art. 17, CDC
- Passageiros – responsabilidade civil objetiva – art. 14, CDC
O valor da indenização no transporte de coisas é baseado nos valores declarados. O seguro obrigatório não limita outros pedidos indenizatórios. 
OBS: A responsabilidade objetiva nesse caso é fundada na obrigação de resultado. Cláusulas de isenção de responsabilidade são nulas de pleno direito. 
OBS: A responsabilidade civil está fundamentada na teoria do risco. Com as seguintes excludentes: 
- Força maior – art. 734, CC
- Caso fortuito – fortuito externo 
- Culpa exclusiva da vítima – 738, CC
- Culpa exclusiva de terceiro (não se inclui no caso de transporte) 
(Fortuito interno não exime de responsabilidade)
Caso fortuito (RC transporte):
Caso fortuito interno – o dano é provocado por algo ligado a atividade do transportador, por isso não é considerada excludente de responsabilidade. 
Caso fortuito externo – pode ser invocado como excludente. Neste caso o que provoca o dano não tem nenhuma relação com a responsabilidade do transportador, é algo imprevisível. 
O dolo do terceiro pode ser equiparado ao fortuito externo em casos extremos, e, pode eximir o transportador. – Art. 24, §3°, II, CDC.
27/09/17
Responsabilidade civil nas relações de consumo 
CDC – responsabilidade objetiva – art. 12 e 14
Exceção – profissionais liberais – art. 14, §4°
Objetivo - facilitar a defesa do consumidor em juízo: vulnerabilidade e hipossuficiência. 
Fundamento – teoria do risco da atividade lucrativa – CDC
OBS: teoria do risco integral, não usada amplamente nas relações de consumo, utiliza-se nos casos de: acidente de trabalho, danos ambientais, seguro obrigatório. 
OBS: A inversão do ônus da prova não é um requisito obrigatório nas relações de consumo. Vide art. 6°, VIII, CDC. 
Excludentes previstas: 
- Art. 12 e 14, §3°, CDC.
- Culpa exclusiva da vítima 
- Caso fortuito e força maior (jurisprudência entende que não podem ser alegados) somente o fortuito externo tem sido aceito em caso de transporte. 
OBS: Culpa exclusiva de terceiro não cabe, mas pode ajuizar ação regressiva. 
Nos danos por acidente de consumo ou vício do produto ou serviço, pode o aplicar a teoria da desconsideração da personalidade jurídica da empresa para garantir a reparação-compensação do consumidor. 
- Impossibilidade da limitação da indenização – art. 51, CDC
- Responsabilidade solidária e subsidiária – art. 18, CDC
O consumidor pode demandar em face de qualquer deles (fornecedor aparente ou real) – art. 13, parágrafo único, CDC.
Vício – produtos in natura – art. 18, §5° e 19, §2°
Substituição das partes viciadas – art. 18, §1°
Prazos para reclamar: 30 dias produtos não duráveis e 90 dias produtos duráveis – vicio redibitório. 
Não sanado o defeito no prazo, restituição + perdas e danos. 
04/10
Cláusula de não indenizar (art. 449, CC – autonomia da vontade): 
- A indenização é consequência natural do dano. 
- A cláusula de não indenizar não afasta a obrigação, mas somente a indenização, no caso de descumprimento da obrigação contratual. 
- A cláusula de não indenizar não exonera a responsabilidade, nem configura-se como a irresponsabilidade, vez que só exonera a indenização. 
- No tocante a normas de ordem pública não será admitida a cláusula, só se aplicando a questões de interesse individual. 
Nas relações de consumo está cláusula não prevalece, mas nas relações civis pode acontecer (contratos paritários), ao se exercer uma garantia da lei, da liberdade contratual. Em caso de dolo ou culpa grave a indenização deverá ser cumprida independente da cláusula, podendo deixar prefixado o valor da indenização.
Limitações legais: quando tratar-se de elemento essencial do contrato. 
Outras limitações: art. 24, 25 e 51, I, CDC, 734, CC.
Responsabilidade civil dos profissionais liberais: 
- Exceção prevista no art. 14, §4°, CDC – a responsabilidade é subjetiva. 
- Obrigação: meio – resultado (culpa presumida). 
- Necessidade de inscrição em órgão regulador (habilitação técnica específica) – a atuação sem a habilitação configura-se em ilícito. 
Responsabilidade médica e hospitalar: 
- A responsabilidade médica refere-se a aquela atribuída ao médico, profissional liberal (subjetiva) pessoal, contratual = prestação de serviço especial. É contrato “sui generis”. 
- Com relação à responsabilidade médica-empresarial; do hospital, da clínica, dos laboratórios, é objetiva (art. 14, caput, CDC).
- No caso da responsabilidade subjetiva (pessoal), a prova pericial deverá determinar: Erro de diagnóstico grosseiro, indicação de medicamento errôneo, omissão injustificada, cirurgia mal realizada (imprudência). 
- Em qualquer hipótese pode ser deferida a inversão do ônus da prova. 
- Existem casos de indenização por danos morais por conta de violação de sigilo médico. 
- Para a execução de cirurgias e tratamentos, é necessário o consentimento do paciente – exceção: emergência. 
- Em determinadas contratações, há a culpa presumida e a inversão do ônus da prova, como nos casos de cirurgia plástica estética, implante de dentes. 
- É importante a verificação dos cuidados na realização de exames pré-operatórios. 
Responsabilidade do advogado (art. 32, lei 8906/94): 
- Em regra, a obrigação assumida é de meio, portanto, o profissionaldeve utilizar a melhor técnica para atingir o resultado, ainda que não possa garanti-lo. Exceção: elaboração, análise contratual. 
- Possibilidade de condenação por erros graves: perda de prazo, peça incorreta. 
- Prova concreta – grau de probabilidade: perda de uma chance. 
Responsabilidade civil das instituições financeiras (inclusão no art. 3°, CDC):
- Casos mais comuns: cheque devolvido, negativação indevida, porta giratória, cartões clonados, assaltos, guarda de bens (cofres). 
25/10
Responsabilidade civil das instituições financeiras – Art. 3º, CDC
Casos mais comuns: 
Cheque devolvido – muitas vezes não tem fundamento jurídico adequado para isso. Existem muitas ações judiciais por causa de divergências de assinaturas inexistentes, por exemplo. O valor pleiteado na indenização vai depender da repercussão que ocorrer. A simples devolução de um cheque, por si só, já gera um dano moral. Mas dependendo do caso concreto, ainda pode haver outras repercussões na esfera patrimonial. Todo e qualquer prejuízo provado poderá ser pleiteado em juízo.
Negativação indevida – a pessoa não tem debito nem saldo negativo, e o banco faz a negativação indevidamente. 
Porta giratória
Cartões clonados
Roubos – dentro da agencia a responsabilidade é do banco. Se for do lado de fora, nas caixas eletrônicos, os bancos não são obrigados a ressarcir, entendendo-se que a responsabilidade já é do Estado. O conceito da caixa eletrônica é de “auto atendimento”.
Guarda de bens (cofres) – se os bens desaparecem nesse contrato de deposito, o banco deve indenizar, já que sua obrigação era guardar e o objeto não pode perecer nem deteriorar.
Dinheiro de aplicação financeira desaparece
Obs.: A PJ também pode sofrer dano moral, podendo pleitear isso na ação de responsabilização.
Constrangimento ilegal e ofensa à liberdade 
Demanda por dívida não vencida ou já paga – Art. 939 a 942, CC.
Obs.: A mora do devedor enseja o direito do credor de cobrar as parcelas vencidas e as vincendas. Se no contrato houver essa clausula e o devedor atrasar uma parcela, deverá pagar todas as outras.
Art. 940 – Repetição de Indébito. Alguém é cobrado por uma divida que já haja pago. Se pleiteia não só aquilo que já foi pago, e sim o valor em dobro.
Transmissibilidade – Art. 943, CC 
Não se pode expor um devedor, ainda que seja realmente inadimplente, como em Assembleias de condomínio, por exemplo. Também não são permitidas cobranças exageradas insistentes, como acontecem com provedores de telefonia, e muito menos 
expô-la a outros que façam parte do plano aderido.
A questão securitária e a socialização dos riscos 
Seguros obrigatórios: DPVAT
Responsabilidade civil do construtor e do incorporador 
A responsabilidade civil é contratual e objetiva. (Art. 12, CDC)
A responsabilidade do incorporador e do construtor é solidária. O incorporador é substituto processual do construtor. 
Quando o dano ocorre por uma atividade estranha a construtor, excludentes poderão ser alegadas.
A culpa exclusiva de terceiro, força maior (imprevisível e nunca experimentado antes) e culpa exclusiva da vitima.
Art. 618, CC – Responsabilidade quinquenária – responsabilidade quando o incorporador assume um imóvel e vende. Ex.: entrega retardada, abandono na obra e defeitos na construção. 
Art. 53 – cláusulas contratuais; abusos praticados pelos incorporadores, impondo responsabilidade para o consumidor e eximindo o fornecedor. Ex.: cláusula de irretratabilidade, não permitindo desistir de uma compra. É uma clausula abusiva e leonina, considerada nula de pleno direito.
01/10
Responsabilidade civil da administração pública
Previsão constitucional: art. 37, §6°, CRFB/88 - s pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Previsão legal: art. 43, CC - As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Teoria da irresponsabilidade: Nos tempos remotos vigorava a absoluta irresponsabilidade do estado, que não respondia pelos atos danosos praticados pelos seus agentes. 
Teoria da culpa civilística: o estado seria o responsável indireto pelo dano em razão da culpa in eligendo e culpa in vigilando. 
Teoria da culpa administrativa: o estado seria responsável direto pelo dano causado, pois o agente público faria parte da estrutura estatal, agindo em nome da própria administração. 
Teoria da culpa anônima: ainda que não fosse possível identificar o agente público causador do dano, o estado seria responsável pelo dano causado, desde que decorrente de um serviço público. 
Teoria da culpa presumida: ocorrido o dano caberia ao estado fazer prova em contrário. 
Teoria da falta administrativa: a simples falha do serviço público caracterizaria culpa do estado. 
Teoria do risco administrativo: se a atividade administrativa é desenvolvida em favor de todos, os danos ocasionados em decorrência dessa atividade deverão ser suportados pela sociedade, sendo a forma democrática de dividir os ônus e encargos sociais por todos aqueles que são beneficiados pela atividade estatal. Mas a responsabilidade do estado poderá ser afastada se estiver presente uma ou mais excludentes do nexo de causalidade, quais sejam: fato (culpa) exclusiva da vítima, o fato (culpa) exclusivo de terceiro, caso fortuito e força maior. 
Agente público causador do dano
Considera-se agente público aquele que se encontra a serviço do poder público em caráter temporário ou permanente, concursado ou não concursado. 
Somente haverá responsabilidade do estado se o agente público praticar o dano no exercício da função ou em razão dela. Caso contrário, a responsabilidade, será exclusiva do agente, aplicando as regras da responsabilidade civil subjetiva.

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