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Prova ORIENTAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR 2

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ORIENTAÇÕES EM SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTADOR ESCOLAR 
1- “A ação supervisora em sua prática acontece imbricada a um contexto social, 
econômico e cultural. A sociedade atual traz estratégias de conteúdos, conceitos e 
significados novos. Assim, um supervisor escolar atuando em um sistema de ensino 
municipal tem atribuições específicas. Elenque quatro atribuições, dentre as várias que 
compõem o fazer do supervisor escolar com atuação em sistema municipal de ensino. 
”A função do supervisor escolar sofreu mudanças significativas, passando por perfis e 
atualmente, tem-se a visão do supervisor como parceiro e companheiro do trabalho 
pedagógico. A função primordial é de orientar para a ação educativa abrangente, dentro 
dos princípios legais e de formação integral. Partindo do princípio de que as funções da 
supervisão são múltiplas e significativas, faz se necessário destacar algumas delas que 
são:1 - Auxiliar os professores a melhor compreenderem os problemas e necessidades 
dos alunos e atender, na medida do possível, a tais necessidades;2 - Exercer liderança 
de sentido democrático, sob as formas de promoção do aperfeiçoamento profissional da 
escola e de suas atividades, buscando relações de cooperação de seu pessoal e 
estimulando o desenvolvimento dos professores em exercício, colocando sempre a 
escola mais próxima da comunidade;3 - Estabelecer fortes laços morais entre os 
professores quanto ao seu trabalho, de tal forma que operem em estreita e esclarecida 
cooperação, para que os mesmos fins gerais sejam atingidos;4 - Identificar qual o tipo 
de trabalho mais adequado para cada professor, distribuindo tarefas, mas de forma que 
possam desenvolver suas capacidades em outras direções promissoras. 
2-A dinâmica do conhecimento é compreendida em seu sentido mais amplo e o 
educador como mediador desse processo. Trata-se de organizar a assimilação produtiva 
de um conjunto de instrumentos e conhecimentos que só poderão funcionar 
efetivamente com a mudança cultural. A transformação é de forma e de conteúdo. Cite 
três delas e explique.A relação ensino-aprendizagem é orientada, de certa forma, pela 
demanda, o que torna as pessoas sujeitos da sua própria formação. Não se trata mais de 
gerar o currículo adequado a partir de instâncias “superiores”, mas de corresponder às 
necessidades efetivas dos sujeitos e sua interação com o mundo.Trata-se de associar o 
processo educacional de uma comunidade com o conjunto dos seus esforços de 
modernização, desenvolvimento, cidadania e humanização. Não se trata de questionar o 
universo formal de conhecimentos, e sim de integrá-lo com o processo real de 
transformação do cotidiano que os sujeitos demandam e veem sentido e significado.Em 
outros termos, trata-se menos de oferecer um "pacote" fechado de conhecimentos, e 
mais de se colocar a educação a serviço de uma comunidade, que moldará o universo de 
conhecimentos de que necessita segundo os momentos e a dinâmica concreta do seu 
desenvolvimento. 
3 - A escola é lugar de estudo e trabalho coletivo. Portanto, o pedagogo, nos diversos 
papéis que pode assumir (supervisão escolar, coordenação pedagógica, orientação 
educacional), deverá atuar em parceria com todos os seguimentos e profissionais da 
escola, bem como participar das ações educativas desenvolvidas na escola, sempre de 
forma que incentive e fortaleça a participação coletiva da comunidade escolar na tomada 
de decisões da unidade escolar. Diante do exposto, qual o papel do supervisor 
escolar/coordenador pedagógico ou orientador educacional sobre a prática 
desenvolvida na escola participativa para efetivação do processo de ensino-
aprendizagem? Educação de qualidade é busca constante, e para que se torne realidade 
são necessárias ações que sustentem o trabalho em equipe. As organizações precisam 
cada vez mais de profissionais responsáveis, dinâmicos e inteligentes, com habilidades 
para resolver problemas e tomar decisões.Um desses profissionais é o coordenador 
pedagógico, que tem que ir além do conhecimento teórico, pois para acompanhar o 
trabalho pedagógico e estimular os professores é necessário percepção e sensibilidade 
para identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre 
atualizado. Seu trabalho deve acontecer sempre buscando a colaboração de todos, 
assim o coordenador deve estar preparado para mudanças e sempre pronto para motivar 
sua equipe. O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do 
profissional. O contato entre família e educadores é questão importante para 
proporcionar a melhora no processo de ensino aprendizagem. Além da parceria com a 
família, a escola e o orientador educacional têm um papel fundamental no estreitamento 
dos laços entre escola e comunidade. E sempre, todas as relações devem ser 
transparentes. 
5-A esfera de atuação e preocupação do supervisor de ensino, do coordenador 
pedagógico e do orientador educacional no processo educativo escolar é muito ampla e 
envolve diversas questões. Elenque, no mínimo três questões que devem estar 
presentes no plano de trabalho do supervisor de ensino, do coordenador pedagógico e 
do orientador educacional e justifique sua resposta. Supervisor de ensino - Identificar e 
analisar a realidade escolar, a comunidade na qual está inserida e seus problemas, bem 
como articular com ação supervisora. Elaborar planejamento educacional no âmbito 
escolar e não escolar em seus diversos níveis. Analisar o fracasso escolar e atuação do 
pedagogo na identificação de problemas que podem gerar fracasso escolar.Coordenador 
pedagógico - Deve promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e 
sociais dos alunos por meio de conteúdos escolares. Criar formas de desenvolver 
criatividade, sensibilidade e imaginação. Desenvolver a formação para valores éticos, 
formação de qualidade morais, traços de caráter, convicções humanistas e humanitárias. 
Orientador educacional - Deve comprometer-se com: A realidade concreta dos alunos, 
percebendo-os como sujeitos de sua própria história e não como meros indivíduos que 
devem ser ajustados à sociedade. 
6- À luz da ideia de que o desafio fundamental que se põe para a supervisão 
educacional, hoje, extrapola a esfera especificamente pedagógica, situando-se na 
contradição central da sociedade moderna (Saviani, 2006, p. 37), disserte sobre a 
relevância da transposição didática (Almeida, 2007) e das práticas partilhadas (Ziegler, 
2009) para a transformação necessária frente ao trabalho da supervisão no campo da 
educação presente.Olhar a escola como organização é vê-la contextualizada em suas 
várias dimensões. É necessário atentar-se sobre a natureza do trabalho em educação, 
“na escola, as relações de produção e transmissão de conhecimento se dão entre 
sujeitos que interagem e se transformam através desta interação”. Também cabe 
atenção ao âmbito da categoria de trabalho não material, esclarecido por Saviani “ao 
relacioná-la à produção de ideias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, ou 
seja, à produção do saber, que não se separa do produtor”, o que é distinto da natureza 
de produção de uma mercadoria, ou seja, um trabalho material.Nesse prisma, duas 
perspectivas são observáveis para o trabalho do pedagogo atuando como orientador, 
supervisor, coordenador, gestor ou docente. Por um lado, no qual os princípios pautam-
se no mercado, nos ideais capitalistas, e por outro, os princípios podem corroborar para 
garantia do processo de tomada de decisões coletivas, encarando o direito à educação 
para todos.Almeida discute o conceito de transposição didática analisando a realidade 
didática, conceitual e a prática. Contextualiza a transposição didática que está 
diretamente ligada ao como se ensina e se aprende e apresenta alguns dos 
impedimentos que a afetam. Para ele, não há "dimensão mais dinâmica que a didática", 
sobretudo porque o que sepretende ensinar deve-se submeter ao como ensinar. Faz-se 
necessário, portanto que se construa uma concepção de transposição didática 
adequada às escolas brasileiras, que considere as especificidades locais. A 
transposição depende de condições objetivas como um ambiente educativo vivo, que 
permita dúvidas, diálogo, trocas sem a presença do medo. Para tanto, é preciso que os 
professores desenvolvam as chamadas habilidades pedagógicas que são necessárias 
para que transposição didática se efetive. Almeida ainda reafirma a importância do 
planejamento para que a transposição didática possa ocorrer. 
7-Ao realizar um estágio numa escola do ensino fundamental o acadêmico deverá 
contemplar atividades nas seguintes modalidades: OBSERVAÇÃO, REGISTRO, 
PARTICIPAÇÃO. Essas atividades lhe permitem ter um conhecimento da instituição que 
está observando como também estabelecer relações com os conhecimentos adquiridos 
ao longo do curso de pedagogia. Pimenta e Lima (2010) listam diferentes aprendizagens 
ocorridas durante esse processo. Cite duas dessas aprendizagens e explique.De acordo 
com Pimenta e Lima “o estágio tem de ser teórico-prático, ou seja, que a teoria é 
indissociável da prática”. Assim, o estágio, por meio da PESQUISA e INVESTIGAÇÃO 
abre possibilidades para o futuro professor compreender as situações vivenciadas e 
observadas nas escolas, formando assim professores “críticos-reflexivos” e 
“pesquisadores”. Cabe desenvolver atividades que possibilitem o conhecimento, a 
reflexão do trabalho e das ações docentes, nas instituições, a fim de compreendê-las, 
identificar seus resultados, os impasses, as dificuldades. Dessa análise crítica, à luz dos 
saberes disciplinares, é possível entender as transformações no trabalho docente. 
9-Como a Educação básica está composta, explique?Pré-escola - Compreendendo 
Educação Infantil: crianças até 5 anos, creches (de 0 a 3 anos) e pré-escola (de 4 a 5 
anos) , seu objetivo é promover o desenvolvimento integral “em seus aspectos físicos, 
social, intelectual e psicológico, complementando a ação da família e da comunidade. A 
educação infantil é protegida pela Constituição Federal de 1988. Ensino fundamental - 
Com duração mínima de 9 anos, também conhecida como “educação primária”, é a 
etapa que objetiva o “desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios 
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente 
natural e social, do sistema político da tecnologia, das artes e dos valores em que se 
fundamentam a sociedade, o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo 
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e 
valores, o fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de 
tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
Ensino médio - É a etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos. A 
constituição prevê que deve ser progressivamente universalizado, de modo a atender 
todas as pessoas que terminam o ensino fundamental, inclusive os jovens e adultos que 
não tiveram oportunidade de cursá-lo. Pode ser oferecida de forma integrada a educação 
profissional. 
11-Conforme previsão legal, o sistema de ensino compõe-se de três partes nos níveis 
Estadual, Federal e Municipal, assim como seus limites e atribuições. Defina-os:O 
sistema de ensino é composto por três partes: • As instituições de ensino; • O órgão de 
administração;• O conselho de educação. 
A LDBEN 9.394/1996, em seu art. 8º, estabelece-se que a União, os estados, o Distrito 
Federal e os municípios devem organizar, em regime de colaboração, seus respectivos 
sistemas de ensino, cabendo à União a coordenação da Política Nacional de Educação, 
articulando os diferentes níveis e sistemas. 
Sistema Federal de Ensino - Diz respeito às instituições, órgãos, leis e normas que são 
de responsabilidade da União, do governo federal e são realizadas nos estados e 
municípios. 
Sistema Estadual de Ensino - Fazem parte do sistema estadual de ensino as instituições 
de ensino estaduais. Além da manutenção de suas escolas, cabe a este sistema a função 
de disciplinar e controlar a educação particular, fundamental e média, ensino supletivo e 
cursos livres que acontecem fora do âmbito escolar, por meio da Secretaria Estadual de 
Educação e do Conselho Estadual de Educação (CEE). 
Sistema Municipal de Ensino - Fazem parte as unidades escolares municipais, o órgão 
administrativo da Secretaria Municipal de Educação e as instituições de ensino 
particulares de Educação Infantil, também compõe o sistema municipal de ensino, o 
Conselho Municipal de Educação que, em conformidade com a legislação educacional 
estadual e federal, exerce função normativa, deliberativa, consultiva e fiscalizadora da 
rede municipal de ensino e das escolas particulares de Educação Infantil. 
12-Considerando que o supervisor pedagógico executa um trabalho de assessoramento 
aos docentes e à equipe escolar numa concepção democrático participativa, possui um 
importante papel na liderança de suas equipes. Redija um texto dissertativo e apontando 
quatro das principais ações da liderança do supervisor pedagógico nas relações 
humanas da escola.O papel do Supervisor pedagógico deve estimular as relações 
humanas na escola com as ações relacionadas a liderança, entre outras, como 1- 
Conscientizar o coletivo escolar que a escola é um dos setores da comunidade que mais 
afeta a qualidade de vida dos cidadãos 2- Desenvolver na escola o espirito de 
cooperação entre alunos e professores. 3- Estimular o trabalho em equipe e a educação 
continuada incentivando práticas curriculares inovadoras. 4- Interessar-se por 
problemas e interesses dos alunos e dos professores.O supervisor pedagógico tem o 
seu papel principal no processo de ensino - aprendizagem. É importante que o 
supervisor tenha em mente sobre o exercício de seu papel que exige tanto da sua área 
como a dos docentes numa formação continuada para que tenha o compromisso na 
transformação social e conscientizadora dos alunos. Como também o desafio em 
desenvolver na sua equipe um ambiente reflexivo, disposto a ouvir e falar com 
conhecimento, que saiba intervir no momento certo, como também a troca de 
experiências para que essas ações se reflitam nas questões do planejamento, 
metodologias, avaliações tendo estratégias na elaboração do PPP que requer a 
integração da comunidade, da escola e dos alunos respeitando a diversidade e a 
realidade dos alunos. A liderança do supervisor não pode ser autoritária, deve ser 
democrática dando oportunidade a todos de se expressarem através do diálogo, 
acompanhando e sendo parceiro dos docentes. 
13- De acordo com Cortela (2002), é preciso pensar uma nova qualidade para uma nova 
escola, em uma sociedade que começa, paulatinamente, a erigir a educação como um 
direito objetivo de cidadania. Portanto, explique a escola renovada trazendo três pontos 
sócioconstrutivistas.A escola renovada é uma concepção que inclui várias correntes 
que, de uma forma ou de outra, estão ligadas ao movimento da Escola Nova. Tais 
correntes, embora admitam divergências, assumem um mesmo princípio norteador de 
valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. Sob a influência do 
socioconstrutivismo, que tem como grande referência do socioconstrutivismo Lev S. 
Vygotsky (1896-1934), a escola renovada tem como centro da atividade escolar não o 
professor, nem os conteúdos disciplinares, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O 
mais importante não é o ensino, mas o processo de aprendizagem. Em oposição à 
Escola Tradicional, destaca o princípio da aprendizagem por descoberta e estabelece 
que a atitude de aprendizagem parte do interesse dos alunos, que, por sua vez, 
aprendem fundamentalmente pela experiência, pelo que descobrem por si mesmos. O 
professor é visto, então, como facilitadorno processo de busca de conhecimento que 
deve partir do aluno. Cabe ao professor organizar e coordenar as situações de 
aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos, para 
desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais. Portanto, nesta metodologia o 
aprendiz é visto como um ser autônomo, operante e apto a conquistar o saber. O 
professor é o condutor deste processo, enquanto o meio ambiente atua como a 
necessária motivação dos alunos para seguir na direção do conhecimento. A interação 
entre professor e aprendiz deve se realizar em um contexto democrático.Não se prioriza, 
neste método, o planejamento das aulas, pois o papel principal cabe sempre ao esforço 
e à vontade do aluno.O conhecimento se resume ao que está vinculado à atuação e às 
descobertas dos aprendizes. 
14-De acordo com Veiga (2004, p.15): o projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação 
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. E, 
por isso, todo projeto pedagógico da escola é também um projeto político, por estar 
intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e 
coletivos da população majoritária.À luz do exposto, aponte e justifique três 
características essenciais para a construção do Projeto Pedagógico de uma escola de 
Ensino Fundamental e que deverão ser observadas pelo supervisor escolar da 
unidade.Para Veiga o projeto pedagógico deve apresentar as seguintes características:1- 
Ser processo participativo de decisões;2- Preocupar-se em instaurar uma forma de 
organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições; 
Desenvolvimento da prática pedagógica da escola como um todo;3- Explicitar princípios 
baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no 
estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; Propiciando a formação 
da cidadania;4 - Conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer 
do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; Construir e estabelecer a 
relevância do seu trabalho;5- Explicitar o compromisso com a formação do cidadão; 
Detectar a importância da parceria para Detectar o desenvolvimento das ações;6- Nascer 
da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das 
situações nas quais tais problemas aparecem; Oferecer ao aluno a possibilidade de 
desvelar sua própria historia cultural/social;7- Ser exequível e prever as condições 
necessárias ao desenvolvimento e à avaliação; Contribuindo na prática docente para que 
os objetivos sejam atingidos;8- Ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a 
realidade da escola; Com uma ação contextualizada, planejada e organizada,9- Ser 
construído continuamente, pois como produto, é também processo. Dar a prática 
profissional um caráter sistemático e continuo; 
15-Em nossas aulas vimos que Christov (2008) definiu duas áreas de saberes 
consideradas fundamentais para o exercício da Supervisão Pedagógica. Então vamos 
responder: A) Quais os saberes que são considerados por Christov (2008)? B) Explique 
em que situações esses saberes aparecem na prática do Supervisor pedagógico. 
Saberes pedagógicos e saberes das relações interpessoais. Os saberes das relações 
interpessoais são aqueles voltados ao desenvolvimento das relações entre todos os 
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Os saberes pedagógicos envolvem 
ações relativas ao currículo, atividades didáticas, planejamento e Educação continuada 
de professores.A prática das ações do Supervisor Pedagógico requer que seja 
democrático, dando "voz" aos mais tímidos, levando a participação de todos os sujeitos 
envolvidos. Acompanhando, orientando no trabalho docente mesmo que encontre 
resistências por parte dos professores procurando desenvolver uma relação de 
afetividade, trabalhando no coletivo, na parceria nos planejamentos, nos currículos, nas 
avaliações buscando desenvolver junto à direção elaborações e implantações de 
projetos. É importante também que o Supervisor tenha o conhecimento das Diretrizes 
Curriculares e PCNs para que isso não seja um obstáculo e suas ações. 
16-Formar um profissional adequado às exigências sociais é responsabilidade do curso 
de Pedagogia, cujos projetos pedagógicos tem de atender as orientações das Diretrizes 
Curriculares Nacionais – Resolução CNE/CP nº 1/2006. É fundamental que isso aconteça 
porque o papel do gestor de uma escola é melhorar o desempenho dos alunos, além de 
exercer um tipo de liderança que promova essa finalidade. Para tanto, o que o gestor 
deve promover?A gestão escolar é reconhecida, hoje, como um dos elementos 
determinantes do desempenho de uma escola. O conceito de gestão é compreendido 
como a coordenação dos esforços individuais e coletivos em torno de objetivos 
comuns.É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e 
externa, a fim de que assumam o papel de corresponsáveis na construção de um projeto 
pedagógico que vise ensino de qualidade para os sujeitos envolvidos nela. Nos aspectos 
legais, pode-se perceber que no artigo 206 da Constituição Federal Brasileira é 
determinado, por imposição legal, a gestão democrática, que tem como finalidade a 
construção de um ambiente democrático e participativo.Em suma, é preciso considerar 
que a gestão democrática da educação formal deve estar associada ao estabelecimento 
de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a 
participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na 
tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; 
na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da 
política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a 
permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a 
população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação universalizada, 
são questões que estão relacionadas nesse debate. Esses processos devem garantir e 
mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos 
sistemas de ensino e no nível da escola. 
17-Joana é supervisora escolar do sistema municipal de ensino, decerto em suas 
práticas, são consideradas suas... Ações supervisora, de um sistema. Assim, conforme 
previsão legal o sistema de ensino compõe se de três partes. Discorra sobre cada uma 
destas partes nos níveis Federal, Estadual, Fe Municipal assim como sobre seus limites 
e atribuições. O sistema de ensino é composto por três partes: • As instituições de 
ensino; • O órgão de administração;• O conselho de educação.A LDBEN 9.394/1996, em 
seu art. 8º, estabelece-se que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios 
devem organizar, em regime de colaboração, seus respectivos sistemas de ensino, 
cabendo à União a coordenação da Política Nacional de Educação, articulando os 
diferentes níveis e sistemas.Sistema Federal de Ensino - Diz respeito às instituições, 
órgãos, leis e normas que são de responsabilidade da União, do governo federal e são 
realizadas nos estados e municípios. Sistema Estadual de Ensino - Fazem parte do 
sistema estadual de ensino as instituições de ensino estaduais. Além da manutenção de 
suas escolas, cabe a este sistema a função de disciplinar e controlar a educação 
particular, fundamental e média, ensino supletivo e cursos livres que acontecem fora do 
âmbito escolar, por meio da Secretaria Estadual de Educação e do Conselho Estadual de 
Educação (CEE).Sistema Municipal de Ensino - Fazem parte as unidades escolares 
municipais, o órgão administrativo da Secretaria Municipal de Educação e as instituições 
de ensino particulares de Educação Infantil, também compõe o sistema municipal de 
ensino, o Conselho Municipal de Educação que, em conformidade com alegislação 
educacional estadual e federal, exerce função normativa, deliberativa, consultiva e 
fiscalizadora da rede municipal de ensino e das escolas particulares de Educação 
Infantil. 
18- Maria da Costa, supervisora escolar, assumiu a coordenação de uma escola 
Municipal de Ensino Fundamental no mês de junho. Ao chegar, encontrou um quadro 
desafiador:Professores desmotivados e desarticulados;Alunos com baixo rendimento e 
indisciplinados;Projeto pedagógico ainda em construção e sendo elaborado sem 
participação coletiva;Relação com a comunidade apenas quando havia necessidade de 
resolver aspectos burocráticos e solicitar materiais para festinhas da unidade.Diante do 
exposto e do estudo realizado nas disciplinas orientação em Supervisão Escolar e 
Orientação Educacional, escreva um plano de trabalho de ação supervisora que articule 
o compromisso com a aprendizagem do aluno e a participação da comunidade escolar 
no cotidiano, bem como a participação dos professores na construção da proposta 
pedagógica, e que estimule o envolvimento destes no processo de ensino e 
aprendizagem do aluno. O Plano de Trabalho deverá conter: Justificativa, Objetivos, 
Público Alvo, Embasamento Teórico, Atividades e Avaliação. 
Plano de trabalho de ação supervisora. 
Justificativa - O planejamento é uma ação inerente ao ser humano em suas atividades 
cotidianas, no que se diz respeito às atividades escolares, o ato de planejar é de extrema 
importância para o dia a dia. 
Podemos observar que no ambiente escolar encontramos muitas barreiras e 
dificuldades que precisam ser resolvidas. São profissionais desmotivados, falta de 
planejamento pedagógico, problemas disciplinares e falta de contato freqüente com os 
familiares ou responsáveis. 
 
Objetivo 
• Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema 
educacional. 
• Acompanhar o educando para que alcance o sucesso escolar nas 
dimensões sócias afetivas e pedagógicas. 
• Identificar os educandos de baixo rendimento escolar. 
• Contribuir para uma ampla motivação profissional. 
• Construir um projeto pedagógico com a participação coletiva. 
• Estabelecer um contato estreito e frequente com os familiares. 
 
Público alvo - Professores, alunos e familiares e responsáveis. 
 
Embasamento teórico - O planejamento escolar é importante momento de elaboração 
teórica do processo de organização pedagógica em ambientes escolares e não 
escolares, nos quais a reflexão sobre o acompanhamento e avaliação do processo 
ensino e aprendizagem podem sugerir uma possível intervenção na realidade escolar 
dos alunos de uma comunidade, seja no âmbito escolar ou não. 
 
Atividades 
• Verificar e orientar junto aos professores o desempenho e o 
comportamento dos alunos. 
• Realizar semanalmente com os professores à leitura e sugestões de 
habilidades a serem desenvolvidas, escolhendo e selecionando as atividades 
que melhor se adequa as turmas. 
• Realizar reuniões com a família na escola para repasse do 
desenvolvimento e comportamento do aluno, ressaltando o quanto sua 
participação e o seu compromisso são importantes para o sucesso do 
aprendizado. 
 
Avaliação - O orientador deve trabalhar com os alunos para observar e trabalhar na 
solução das suas dificuldades escolares e comportamentais. Com a família na 
colaboração da comunicação do aluno com a escola, ser uma ponte entre o aluno e a 
comunidade, trabalhando não apenas na escola, mas também no acompanhamento 
familiar. Com os professores dando todo suporte e motivação necessária para que suas 
atividades sejam desenvolvidas com sucesso e precisão. 
 
19-Na área da educação, a escola é responsável pela transmissão do conhecimento. 
Todavia, no mundo globalizado, exige-se que a escola tenha uma nova concepção e uma 
forma diferenciada de trabalhar. Qual a concepção a escola deve ter e como desenvolver 
um trabalho diferenciado?O mundo globalizado uma constante renovação na postura da 
escola, para transmitir um conhecimento de nível elevado e preparar os alunos a serem 
criativo e pensante, com objetivo de formar cidadãos críticos e que se comprometam a 
uma participação mais efetiva, para obter resultados com eficácia, favoráveis ao 
desenvolvimento do estabelecimento. 
Partindo deste princípio, surge a figura do gestor escolar, como sendo o indivíduo que 
irá propagar ideias para que ocorra a transformação, aquele que irá articular essas ideias 
junto à comunidade escolar.Diante dessa constatação, o gestor necessita criar situações 
para romper barreiras entre a teoria e a prática, repensar sua forma de administrar. O 
ponto de partida para que ocorram mudanças significativas no sistema escolar, é o de 
uma gestão mais democrática onde todos possam participar deste processo, opinar com 
ideias coerentes, de acordo com as prioridades do estabelecimento. Tal prática exige do 
gestor conhecimento da realidade de sua escola, assim, poderá coordenar e dirigir 
ações conjuntamente com todos os indivíduos, prepará-los para um processo de 
mudança em que terão que se adaptar, de forma gradual. 
20- Nesses termos, entendemos que a aprendizagem é importante, na medida em que se 
observa que a aquisição, a troca e a aplicação do conhecimento por toda a organização 
formam, segundo Mayo, o que é conhecido como administração do conhecimento. Essa 
é uma parte essencial da cultura de uma organização de aprendizagem e, portanto, vital 
para o crescimento humano. Página 71, 72, 73, 74 
Frente ao exposto, cabe alguns questionamentos: O que está por trás da gestão do 
conhecimento? Qual é sua concepção? Tomando como referência as contribuições de 
educadores, em especial, do professor Paulo Freire, podemos afirmar que 
tradicionalmente a educação para a formação profissional foi compreendida como uma 
etapa de instrumentalização para o exercício da profissão. 
Na atualidade, este paradigma, amplamente dominante, gerou outra visão, que concebe 
a educação como um processo de construção com e para a autonomia, centrado em 
valores humanos, na formação do cidadão, na visão crítica e criativa. Nesse sentido, a 
dinâmica do conhecimento é compreendida em seu sentido mais amplo e o educador 
como mediador deste processo. Trata-se de organizar a assimilação produtiva de um 
conjunto de instrumentos e conhecimentos que só poderão funcionar efetivamente com 
a mudança cultural. A transformação é de forma e de conteúdo. 
• A relação ensino-aprendizagem é orientada, de certa forma, pela 
demanda, o que torna as pessoas sujeitos da sua própria formação. Não se trata 
mais de gerar o currículo adequado a partir de instâncias “superiores”, mas de 
corresponder às necessidades efetivas dos sujeitos e sua interação com o 
mundo. 
• Trata-se de associar o processo educacional de uma comunidade com o 
conjunto dos seus esforços de modernização, desenvolvimento, cidadania e 
humanização. Não se trata de questionar o universo formal de conhecimentos, e 
sim de integrá-lo com o processo real de transformação do cotidiano que os 
sujeitos demandam e veem sentido e significado. 
• Em outros termos, trata-se menos de oferecer um "pacote" fechado de 
conhecimentos, e mais de se colocar a educação a serviço de uma comunidade, 
que moldará o universo de conhecimentos de que necessita segundo os 
momentos e a dinâmica concreta do seu desenvolvimento. 
Numa outra perspectiva, sabemos que a aprendizagem tem sido cada vez mais uma 
necessidade no interior das empresas e com isso a gestão do conhecimento se faz cada 
vez mais uma necessidade iminente. Para ilustrar nosso pensamento, tomamos como 
exemplo uma pesquisa feita em 2004 pela E-Consulting Corp com executivos de 200 
empresas sediadas no Brasil (nacionais e multinacionais). Estas empresas praticam a 
gestão do conhecimento e com base na pesquisa constatamos evidente que, 
preferencialmente, as organizações usam o próprio conhecimento organizacionalcomo 
principal fonte de conhecimento. Ou seja, as empresas reconhecem que o conhecimento 
necessário para as manter competitivas no mercado e melhorar significativamente o seu 
desempenho já se encontra, em boa parte, dentro da própria empresa. No entanto, na 
maioria das vezes, esses conhecimentos são perdidos nos departamentos, depositados 
nos bancos de dados, sem nenhum gerenciamento. 
Frente ao exposto, acreditamos que se faz cada vez mais necessário o gerenciamento e 
o compartilhamento do conhecimento nas empresas. De acordo com Mayo (2003), o 
compartilhamento do conhecimento traz por si só a inovação à medida que ideias são 
estimuladas por meio da interação. A gestão sistemática do conhecimento, portanto, 
ajuda tanto na questão da lucratividade, como na criação de novo capital humano, 
acrescenta o autor. 
Para compreender melhor o exposto, apresentamos a seguir algumas propostas acerca 
da gestão e compartilhamento do conhecimento, se é que podemos assim dizer, pois, 
em tese, a gestão já pressupõe o compartilhar. 
 
 
22-Num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de tão difíceis 
contradições, estar formado para a vida significa mais do que reproduzir dados, 
determinar classificações ou identificar símbolos. Significa: saber se informar, 
comunicar-se, argumentar, compreender e agir; enfrentar problemas de diferentes 
naturezas; participar socialmente, de forma prática e solidaria; ser capaz de elaborar 
críticas as propostas; e especialmente, adquirir uma atitude de permanente aprendizado 
(BRASIL, 2011, p. 9). Assim, o pedagogo com atuação, na coordenação pedagógica, 
orientação educacional ou supervisão escolar, ao elaborar um diagnóstico, ainda que 
seja formal ou informal, deve observar os mais variados aspectos da realidade escolar, e 
alguns pontos devem ser objeto de constante reflexão por parte deste profissional da 
educação das redes pública o particular de ensino. 
A partir da afirmação, elenque e justifique no mínimo, dois aspectos a serem observados 
na realidade escolar para o profissional traçar seu plano de trabalho, bem como indique 
que técnicas e estratégias poderão ser utilizada para o diagnóstico.O planejamento 
escolar atende, em geral, às seguintes funções: 
• Diagnóstico e análise da realidade da escola: busca de informações reais e atualizadas 
que permitam identificar as dificuldades existentes, causas que as originam, em relação 
aos resultados obtidos até então; 
• Definição de objetivos e metas compatibilizando a política e as diretrizes do sistema 
escolar com as intenções, expectativas e decisões da equipe da escola; 
 • Determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas em função de prioridades 
postas pelas condições concretas e compatibilização com os recursos disponíveis 
(elementos humanos e recursos materiais e financeiros). 
O processo de planejamento inclui, também, a avaliação dos processos e resultados 
previstos no projeto, tendo em vista a análise crítica e profunda do trabalho realizado e a 
reordenação de rumos. 
23- "O Plano construído não deve ser encarado apenas como instrumento que a unidade 
escolar usa para cumprimento de exigências do sistema ao qual está integrada, 
deixando-o de lado após concluí-lo. À luz do exposto responda: O planejamento escolar 
pode ser visto como parte integrante do processo organizacional? E explique: O papel 
do pedagogo no exercício da Supervisão Escolar / Coordenação pedagógica / Orientação 
Educacional.Sim, o planejamento escolar pode ser visto como parte integrante do 
processo organizacional e consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, 
implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das 
possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e 
formas de avaliação. 
Cabe ao pedagogo na função de supervisão/coordenação e orientação educacional “a 
sistematização e integração do trabalho no conjunto, caminhando na linha da 
interdisciplinaridade”. Cabe ainda a esse profissional, a todo o momento, auxiliar os 
educadores a relembrarem os objetivos e finalidades e buscar soluções pedagógicas e 
metodológicas, redescobrindo o papel da escola na formação do sujeito e na construção 
de cidadão. 
27- Quais questões devem estar presentes no plano de trabalho do supervisor de 
ensino,do coordenador pedagógico e do orientador educacional e justifique sua 
resposta.Supervisorde ensino - Identificar e analisar a realidade escolar, a comunidade 
na qual está inserida e seus problemas, bem como articular com ação supervisora. 
Elaborar planejamento educacional no âmbito escolar e não escolar em seus diversos 
níveis. Analisar o fracasso escolar e atuação do pedagogo na identificação de problemas 
que podem gerar fracasso escolar. 
Coordenador pedagógico - Deve promover o desenvolvimento de capacidades 
cognitivas, operativas e sociais dos alunos por meio de conteúdos escolares. Criar 
formas de desenvolver criatividade, sensibilidade e imaginação. Desenvolver a formação 
para valores éticos, formação de qualidade morais, traços de caráter, convicções 
humanistas e humanitárias. 
Orientador educacional - Deve comprometer-se com: A realidade concreta dos alunos, 
percebendo-os como sujeitos de sua própria história e não comomeros indivíduos que 
devem ser ajustados à sociedade. 
29 - Quando o grupo de formação continuada já está em funcionamento, ainda existem 
aspectos relevantes a serem considerados, dentre eles a organização do tempo e do 
espaço. Dê um exemplo de atividade que contribua para a construção da identidade do 
grupo, levando em conta a utilização do espaço e do tempo.Tempo para que os 
professores estudem. Um bom planejamento dos horários de trabalho coletivo. A 
presença de um formador que tenha a confiança e o respeito da equipe. Todos esses 
elementos fazem parte da formação continuada. Bem estruturado, o aprimoramento 
profissional dentro do ambiente de trabalho é um dos mais eficientes instrumentos para 
a melhoria do ensino. 
É importante que as dinâmicas contribuam para aprofundar referências teóricas com o 
grupo, trocar experiências, esmiuçar registros de sala de aula, etc. É importante prever 
não só a duração de cada encontro como também a periodicidade deles. O ideal é que os 
encontros sejam realizados pelo menos durante três horas por semana. 
Dinâmica do tapete - Objetivo dessa dinâmica é melhorar a confiança nos 
outros, estimular a integração e participação nas atividades acadêmicas da 
instituição de ensino.Material: Ambientes diferentes e vendas para todos os 
participantes. Procedimento:É necessária ajuda para essa dinâmica.Vendar os 
olhos de cada participante, e conduzi-los até seus lugares sem dizer nada. Se 
possível descalços. Colocar em seu lugar e tirar as vendas dos olhos.Cada 
pessoa entra sendo conduzida, sem ver que outros estão vedando. Se possível, 
colocar obstáculos, algo que pisem sintam a diferença do chão.Depois que 
todos estiverem em seus lugares o bate-papo é confiança, não estamos 
sozinhos, sempre tem alguém a nos ajudar a executar tarefas, basta 
confiar.Professores devem confiar uns nos outros pois seu trabalho é coletivo, 
quando todos trabalham em prol de um único objetivo conseguem atingir a 
meta maior, educação de qualidade para seus alunos. 
30- Seja exercendo a supervisão escolar, coordenação pedagógica ou orientação 
educacional de uma escola da periferia ou de áreas carentes de recursos 
socioeconômicos, qual papel o pedagogo poderá exercer para contribuir em seu espaço 
de atuação e quais reflexões seriam necessárias para realmente enfrentar os problemas 
nela existentes e lograr êxito em sua ação e suas dimensões de trabalho? 
Uma sociedade não é construída e mantida sem educação, a educação age na formação 
política dos cidadãos, como fator de prevenção, controle e mudanças, promovendo o 
trabalhosocioeducativo gerador de novos e melhores resultados sociais. Esse 
processosocial não segue uma metodologia específica, não há uma receita pronta, ou 
seja, cada novo encontro é diferente, diante disso o pedagogo precisa estar sempre 
preparado para atuar com sabedoria, transparência e com espírito humano, pois, é do 
educador que precisa partir o resgate da reconstrução da cidadania, ele é peça 
fundamental no auxílio dos sujeitos a entenderem e transformarem suas vidas. 
Os espaços de atuação do pedagogo são diversos, estes espaços podem ser 
movimentos sociais, instituições carentes, casas comunitárias de crianças, adultos e 
idosos, ONG’S, entre outros, em que se desenvolvem importantes relações 
interpessoais, promove a autoestima e principalmente, respeita-se o caráter de cada ser, 
levando em consideração os pensamentos e diferenças de todos. Portanto, acredita-se 
que o pedagogo possui as competências necessárias para que sua atuação seja 
enriquecedora e objetiva para os educandos, para a instituição e para ele mesmo. A 
partir das reflexões esboçadas sobre formação de competências e saberes, confia-se 
que o saber teórico e o saber prático representam apoios fundamentais no 
desenvolvimento da prática pedagógica, mas o educador que desenvolver outras 
competências e aprimorá-las irá enriquecer e favorecer sua atuação na educação. É 
importante salientar que o pedagogo, ao desempenhar o seu papel, através das suas 
atividades, está oportunizando aos seus educandos meios de crescimento pessoal e 
coletivo, a descoberta de potencialidades e principalmente auxiliando no processo de 
cidadania e conhecimento próprio, não só no ambiente educacional em que estão 
inseridos, mas em outros espaços, seja na família, no trabalho e na sociedade em geral. 
31- Tomando por base a questão da pesquisa para a prática supervisora, dois 
pedagogos, supervisores escolares, realizam suas ações; um deles realiza sua prática 
pautado pelo processo ensino-aprendizagem de uma escola e outro realiza suas 
atividades em um sistema de ensino, observando um conjunto de escolas. A importância 
da pesquisa para a ação do pedagogo, atuando em supervisão escolar/coordenação 
pedagógica e orientação da pesquisa para a ação do pedagogo, atuando em supervisão 
escolar/coordenação pedagógica e orientação educacional dá-se na proporção em que 
os profissionais iniciam suas observações, formulam questões e hipótese de pesquisa, 
bem como ao selecionar dados e instrumentos que possam elucidar tais questões. 
André (1999,p353) adverte que a pesquisa deverá ter critérios para sua execução e 
obedecer a tais critérios. Diante do exposto, elenque e justifique, no mínimo, dois 
aspectos a ser pesquisados na realidade escolar para o profissional traçar seu plano de 
trabalho, bem como indique técnicas e estratégias que poderão ser utilizados na 
pesquisa. 
André dá destaque para o lugar que a teoria deve ocupar quando se pretende utilizar o 
enfoque etnográfico de pesquisa na área educacional. Neste sentido, propõe um 
“garimpo teórico”, ou seja, “tomar a pesquisa como ponto de partida para um esforço de 
reflexão, de garimpagem dos aspectos críticos da realidade que precisam ser 
aprofundados”. Trata-se de inverter a relação com o saber, buscando na literatura 
educacional e em outras áreas do conhecimento, as explicações para os fenômenos ou 
problemas encontrados na “garimpagem” dos aspectos críticos da realidade. De tal 
sorte que analisar uma situação é conhecê-la a fundo, é uma fase essencial para a 
identificação e caracterização da unidade escolar e isto implica observação e reflexão 
coletiva a respeito da escola e seu contexto em uma prática refletida. 
De acordo com Perrenoud, prática refletida diz respeito à disposição e competência dos 
professores para a análise individual ou coletiva de suas práticas, para um olhar 
introspectivo, para pensar, decidir e agir, tirando conclusões. Diz respeito, ainda, à 
capacidade de antecipar os resultados de determinados processos ou atitudes. Em 
outras palavras, trata-se da capacidade de pensar o próprio trabalho. 
Para tanto a fim de que isso seja possível, apresenta as seguintes indicações: 
• No início, usar a metodologia investigativa através do desenvolvimento de projetos 
coletivos, centrados em temas relacionados à prática docente cotidiana; 
• Iniciar com observação e coleta de dados de campo; 
• Na fase mais adiantada do estágio, os projetos podem evoluir para o exercício da 
reflexão sobre a prática. 
 
 
32-Um aluno da escola MM, muito disciplinado e responsável, não conseguiu alcançar 
média necessária no bimestre, na disciplina de Língua Portuguesa. Esse aluno chegou 
ao final do ano com média final insuficiente. Qual o papel do pedagogo, exercendo 
orientação educacional, diante do exposto, sobre o processo de avaliação e a ação de 
orientação educacional na escola? 
Informar os pais sobre o rendimento escolar; investigar, orientar e acompanhar o 
processo de recuperação do aluno com baixo rendimento escolar. Diante da situação 
apresentada acima há a necessidade de reavaliar-se o processo de ensino-aprendizagem 
e suas relações com o erro. Ao se falar em avaliação do processo ensino-aprendizagem, 
pensa-se em verificação do nível do que o aluno aprendeu. A avaliação apresenta três 
funções, de acordo com Haydt (2007, p. 16), são elas: “diagnosticar, controlar e 
classificar”. Sob este olhar, o ritmo diferenciado de cada aluno deve ser respeitado, 
levando em consideração os diferentes ritmos de aprendizagem. O orientador 
educacional/supervisor escolar poderá auxiliar o professor a garantir aprendizagens 
significativas evidenciando e construindo estratégias de ensino que contemplem as 
diferenças individuais e diversidade de culturas. O erro, por exemplo, deve ser visto 
como uma oportunidade de ensino, já que a partir da sua análise crítica, propicia que o 
aluno crie procedimentos, critérios e discernimento para o confronto com os possíveis 
problemas, a fim de solucioná-los. 
 
 
33-Uma escola voltada para o pleno desenvolvimento do educando valoriza a 
transmissão de conhecimento, mas também enfatiza outros aspectos: as formas de 
convivência entre as pessoas, o respeito às diferenças, a cultura escolar (PROGESTÃO, 
2001, p 45). De tal sorte que o processo de planejamento de uma escola vê-se como 
mecanismo de fortalecimento de sua autonomia e, para tanto, deve ser conduzido pela 
equipe escolar, a partir de sua realidade, fundamentado em fatos e dados e com foco na 
aprendizagem dos alunos. O plano corresponde ao documento que registra aonde 
chegar, como chegar, quando chegar e com que recursos. O plano de desenvolvimento 
da escola (PDE) não é substituto da Proposta ou do Projeto Político Pedagógico (PPP) 
da Escola e com ele não se confunde. 
Defina planejamento, estabeleça a função do planejamento escolar e defina PDE e seus 
objetivos. 
Planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação das 
atividades. Planejaré levantar a situação atual, estabelecer o que se deseja mudar e 
organizar a ação futura. Esboça a situação futura a partir da atual. Prevê: o que, como, 
onde, quando, por que se quer realizar. Garante: objetividade, operacionalidade, 
funcionalidade exequibilidade, produtividade e continuidade da ação. PDE O Plano de 
Desenvolvimento da Escola (Pré-escola) é um processo gerencial de planejamento 
estratégico desenvolvido pela unidade escolar participante, apresenta em seus objetivos 
a melhoria da qualidade de ensino, a busca da eficiência e eficácia no sistema de ensino, 
o exercício da autonomia da escola na resolução de seus problemas e realização de 
suas aspirações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
QUESTÃO 1: Uma escola voltada para o pleno desenvolvimento do educando
valoriza a transmissãode conhecimento, mas também enfatiza outros aspectos:
as formas de convivência entre as pessoas, o respeito às diferenças, a cultura
escolar (PROGESTÃO, 2001, p 45). De tal sorte que o processo de
planejamento de uma escola vê-se como mecanismo de fortalecimento de sua
autonomia e, para tanto, deve ser conduzido pela equipe escolar, a partir de sua
realidade, fundamentado em fatos e dados e com foco na aprendizagem dos
alunos. O plano corresponde ao documento que registra aonde chegar, como
chegar, quando chegar e com que recursos. O plano de desenvolvimento da
escola (PDE) não é substituto da Proposta ou do Projeto Político Pedagógico
(PPP) da Escola e com ele não se confunde. 
Defina planejamento, estabeleça a função do planejamento escolar e defina
PDE e seus objetivos.
R: Planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação das
atividades. Planejar é levantar a situação atual, estabelecer o que se deseja mudar e
organizar a ação futura. Esboça a situação futura a partir da atual. Prevê: o que, como,
onde, quando, por que se quer realizar. Garante: objetividade, operacionalidade,
funcionalidade exeqüibilidade, produtividade e continuidade da ação. PDE O Plano de
Desenvolvimento da Escola (Pré-escola) é um processo gerencial de planejamento
estratégico desenvolvido pela unidade escolar participante, apresenta em seus
objetivos a melhoria da qualidade de ensino, a busca da eficiência e eficácia no sistema
de ensino, o exercício da autonomia da escola na resolução de seus problemas e
realização de suas aspirações.
QUESTÃO 2: Um aluno da escola MM, muito disciplinado e responsável, não
conseguiu alcançar média necessária no bimestre, na disciplina de Língua
Portuguesa. Esse aluno chegou ao final do ano com média final insuficiente.
Qual o papel do pedagogo, exercendo orientação educacional, diante do
exposto, sobre o processo de avaliação e a ação de orientação educacional na
escola?
R: Informar os pais sobre o rendimento escolar; investigar, orientar e acompanhar o
processo de recuperação do aluno com baixo rendimento escolar. Diante da situação
apresentada acima há a necessidade de reavaliar-se o processo de
ensino-aprendizagem e suas relações com o erro. Ao se falar em avaliação do processo
ensino-aprendizagem, pensa-se em verificação do nível do que o aluno aprendeu. A
avaliação apresenta três funções, de acordo com Haydt (2007, p. 16), são elas:
“diagnosticar, controlar e classificar”. Sob este olhar, o ritmo diferenciado de cada aluno
deve ser respeitado, levando em consideração os diferentes ritmos de aprendizagem. O
orientador educacional/supervisor escolar poderá auxiliar o professor a garantir
aprendizagens significativas evidenciando e construindo estratégias de ensino que
contemplem as diferenças individuais e diversidade de culturas. O erro, por exemplo,
deve ser visto como uma oportunidade de ensino, já que a partir da sua análise crítica,
propicia que o aluno crie procedimentos, critérios e discernimento para o confronto com
os possíveis problemas, a fim de solucioná-los.
QUESTÃO 3: Maria da Costa, supervisora escolar, assumiu a coordenação de
uma escola Municipal de Ensino Fundamental no mês de junho. Ao chegar,
encontrou um quadro desafiador:
⦁ Professores desmotivados e desarticulados;
⦁ Alunos com baixo rendimento e indisciplinados;
⦁ Projeto pedagógico ainda em construção e sendo elaborado sem
participação coletiva;
⦁ Relação com a comunidade apenas quando havia necessidade de
resolver aspectos burocráticos e solicitar materiais para festinhas da
unidade.
Diante do exposto e do estudo realizado nas disciplinas orientação em
Supervisão Escolar e Orientação Educacional, escreva um plano de trabalho de
ação supervisora que articule o compromisso com a aprendizagem do aluno e a
participação da comunidade escolar no cotidiano, bem como a participação dos
professores na construção da proposta pedagógica, e que estimule o
envolvimento destes no processo de ensino e aprendizagem do aluno. 
O Plano de Trabalho deverá conter: Justificativa, Objetivos, Público Alvo,
Embasamento Teórico, Atividades e Avaliação.
R: Justificativa: Capacitar a escola para construir, programar e avaliar o seu projeto
pedagógico, propiciar uma educação de qualidade e exercer sua autonomia
pedagógica. Ao exercer essa autonomia, a escola, consciente de sua missão, programa
um processo compartilhado de planejamento e responde por suas ações e seus
resultados. Essa autonomia construída objetiva ampliar os espaços de decisão e
participação da comunidade atendida pela escola, criando e desenvolvendo instâncias
coletivas
Objetivos específicos:
1. Distinguir a autonomia legal da autonomia construída pelos sujeitos de sua escola. 
2. Propor a elaboração do projeto pedagógico a partir da sua realidade escolar.
 3. Justificar a importância do trabalho coletivo na construção do projeto pedagógico. 
4. Conceituar projeto pedagógico
Público alvo: Alunos, pais, professores, gestores, funcionários e representantes da
comunidade local.
Embasamento teórico: Exemplo 1- O educador ou o coordenador de um grupo é como
um maestro que rege uma orquestra. Da coordenação sintonizada com cada diferente
instrumento, ele rege a música de todos. O maestro sabe e conhece o conteúdo das
partituras de cada instrumento e o que cada um pode oferecer. A sintonia de cada um
com o outro, a sintonia de cada um com o maestro, a sintonia do maestro com cada um
e com todos é o que possibilita a execução da peça pedagógica. Essa é a arte de reger
as diferenças, socializando os saberes individuais na construção do conhecimento
generalizável e para a construção do processo democrático. Freire, in: Aguiar, 1999,
p.115
Exemplo 2- O projeto da escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É,
muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno
grupo de professores com algumas propostas bem simples e que se amplia, ganhando
corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicitar propósitos e situar obstáculos, os
educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns,
vislumbrando pistas para melhorar a sua atuação. Maria Alice Setúbal, 1994
Atividades: Ao realizar o projeto a escola deve proporcionar atividades de diálogo e
participação com os vários grupos que a compõem. Assim será construído outro
conceito de qualidade de ensino à medida que todos realmente se responsabilizem
pelas suas ações coletivas, numa prática de vivência democrática. Enfim, é preciso que
cada escola construa a sua própria autonomia, através de um processo de construção
social.
Avaliação: Cada escola é única, portanto o desenvolvimento do projeto precisa ser
avaliado ao longo de todo ano, levando em conta o trabalho pedagógico, a participação
da comunidade escolar, dos pais e principalmente dos alunos. 
A partir dessa concepção, ele não pode ser elaborado apenas por uma pessoa ou pelos
gestores da escola. Também não deve ser planejado de uma única vez, mas de forma
processual e gradativa, cumprindo sua função social por meio de ações a curto, médio e
longo prazo, procurando sempre a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Esta é a finalidade última do projeto pedagógico.
Resp 2: (Sabrina): 
Plano de trabalho de ação supervisora. 
Justificativa:
O planejamento é uma ação inerente ao ser humano em suas atividades 
cotidianas, no que se diz respeito às atividades escolares, o ato de planejar é de 
extrema importância para o dia a dia.
Podemos observar que no ambiente escolar encontramos muitas barreiras e 
dificuldades que precisam ser resolvidas. São profissionais desmotivados, falta 
de planejamento pedagógico, problemas disciplinares e falta de contato 
freqüente com os familiares ou responsáveis.
Objetivo:
Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema educacional.
Acompanhar o educando para que alcance o sucesso escolarnas dimensões 
sócias afetivas e pedagógicas.
Identificar os educandos de baixo rendimento escolar.
Contribuir para uma ampla motivação profissional.
Construir um projeto pedagógico com a participação coletiva. 
Estabelecer um contato estreito e freqüente com os familiares.
Público alvo:
Professores, alunos e familiares e responsáveis. 
Embasamento teórico:
O planejamento escolar é importante momento de elaboração teórica do 
processo de organização pedagógica em ambientes escolares e não escolares, 
nos quais a reflexão sobre o acompanhamento e avaliação do processo ensino 
e aprendizagem podem sugerir uma possível intervenção na realidade escolar 
dos alunos de uma comunidade, seja no âmbito escolar ou não.
Atividades:
Verificar e orientar junto aos professores o desempenho e o comportamento dos 
alunos.
Realizar semanalmente com os professores à leitura e sugestões de habilidades 
a serem desenvolvidas, escolhendo e selecionando as atividades que melhor se 
adequa as turmas.
Realizar reuniões com a família na escola para repasse do desenvolvimento e 
comportamento do aluno, ressaltando o quanto sua participação e o seu 
compromisso são importantes para o sucesso do aprendizado.
Avaliação:
O orientador deve trabalhar com os alunos para observar e trabalhar na solução 
das suas dificuldades escolares e comportamentais. Com a família na 
colaboração da comunicação do aluno com a escola, ser uma ponte entre o 
aluno e a comunidade, trabalhando não apenas na escola, mas também no 
acompanhamento familiar. Com os professores dando todo suporte e motivação 
necessária para que suas atividades sejam desenvolvidas com sucesso e 
precisão.
R 3: (Celina)
Justificativa:
A escola, instituição social delegada da família, deve estar comprometida com a
promoção do desenvolvimento humano e com o atendimento das necessidades da
sociedade. Assim, vê se a necessidade de se propor alternativas para o fortalecimento
de uma escola capaz de educar o cidadão global emancipado, com as
habilidades do aprender a ser, aprender a aprender, aprender a compreender, aprender
a pensar, aprender a se organizar e aprender a mudar. Para efetivação desses
propósitos se faz necessário tornar a escola num espaço privilegiado de
análise,discussão e reflexão, pois é esse trabalho conjunto entre equipe
pedagógica, professores e funcionários, numa integração que leve todos ao
comprometimento, é que poderá possibilitar uma ação educativa de qualidade,
que leve a escola realmente a cumprir sua função social.
Objetivos: Considerando as múltiplas funções que serão desempenhadas os
procedimentos serão de:
-Prevenir: Acompanhar os docentes e discentes nas suas respectivas funções e
responsabilidades diárias;
-Cooperar: Auxiliar o docente e o discente a superar suas dificuldades de maneira
positiva e construtiva;
-Intervir: Acompanhar de perto o trabalho pedagógico e o rendimento escolar dos alunos
para que possa agir no momento certo, dando suporte ao aluno e ao professor nas
dificuldades encontradas sempre prevalecendo uma relação de harmonia, diálogo, ética
e respeito frente a qualquer dificuldade encontrada.
Publico alvo: Ensino Fundamental (Etapas I e II)
Embasamento teórico: Conforme Lima (2008, p.3) O desafio que a escola enfrenta
atualmente exige dos profissionais da educação, como é colocado o supervisor, uma
competência técnica e política que o habilita a participar da construção da autonomia
escolar construída a partir da autonomia garantida pela lei, isso faz com que na
discussão do trabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que estimulam e
asseguram a participação de todos. Por certo, este profissional hoje é um dos membros
da equipe gestora, devendo, portanto, apoiar e orientar o fazer pedagógico a partir da
análise crítica da proposta pedagógica da escola compreendendo os problemas e,
sobretudo, articulando soluções para os mesmos.
O papel do supervisor passa, então a ser redefinido com base em seu objeto de
trabalho, e o resultado da relação que ocorre entre o professor que ensina e o aluno que
aprende passa a constituir o núcleo do trabalho do supervisor na escola. (MEDINA,
1997, p. 22)
Enfim compete ao supervisor trabalhar junto com o corpo docente e discente, no sentido
de tornar dinâmica a proposta pedagógica assumida e vivenciada por todos os
participantes da escola. Todo o serviço de supervisão escolar deve ter desempenho
participativo, articulando toda a escola de forma organizada em torno dos propósitos e
da filosofia da escola, para tanto, "a ação supervisora deve assumir um caráter
praxiológico, capaz de alterar positivamente, o processo educativo". (MENDES, 1985,
p. 17).
Atividades: 
- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e projetos planejados pelos
coordenadores e Professores;
-Sugerir à equipe pedagógica alternativas de atividades que favoreçam uma melhoria
na aprendizagem principalmente nos aspectos observados como dificuldade;
-Estimular a iniciativa do docente em buscar novos caminhos, pesquisar e criar novos
recursos de ensino;
-Estimular a criatividade do coordenador e do docente no ato de ensinar, para que
possam cumprir a rotina em sala de aula;
-Coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos visando à
intervenção pedagógica necessária;
-Propor juntamente com a Direção da Escola e Coordenadores Pedagógicos a
implantação e implementação de medidas e ações que contribuam para promover a
melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar dos alunos;
-Contribuir para que as famílias tenham mais acesso à escola, participando de
atividades recreativas e sociais desenvolvidas nas escolas.
Avaliação: A ação avaliativa abrange a auto avaliação e também a de todos os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na medida em que a aça de avaliar
exerce uma função dialógica e interativa, ela promove a reflexão crítica do resultado do
trabalho, sendo contínua e diagnostica. A avaliação é essencial à educação. Inerente
e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão
sobre a ação. A partir da análise de situação de vida por nós pedagogos no nosso
cotidiano é que reconduziremos nossas perspectivas de melhoria da qualidade do
trabalho pedagógico.
QUESTÃO 4: A escola é lugar de estudo e trabalho coletivo. Portanto, o
pedagogo, nos diversos papéis que pode assumir (supervisão escolar,
coordenação pedagógica, orientação educacional), deverá atuar em parceria
com todos os seguimentos e profissionais da escola, bem como participar das
ações educativas desenvolvidas na escola, sempre de forma que incentive e
fortaleça a participação coletiva da comunidade escolar na tomada de decisões
da unidade escolar.
Diante do exposto, qual o papel do supervisor escolar/coordenador pedagógico
ou orientador educacional sobre a prática desenvolvida na escola participativa
para efetivação do processo de ensino-aprendizagem?
R: (Andréia) A educação de qualidade é uma busca constante, para que isso se
torne realidade são necessárias ações que sustentem o trabalho em equipe. As
organizações precisam cada vez mais de profissionais responsáveis, dinâmicos
e inteligentes, com habilidades para resolver problemas e tomar decisões.
Um desses profissionais é o coordenador pedagógico, que tem que ir além do
conhecimento teórico, pois para acompanhar o trabalho pedagógico e estimular
os professores é necessário percepção e sensibilidade para identificar as
necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre
atualizado. Ainda é necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a
colaboração de todos, assim o coordenador deve estar preparado para
mudanças e sempre pronto para motivar a sua equipe. O trabalho em equipe é
fonte inesgotável de superação e valorização do profissional. 
O contato entre família e educador é uma questão importante para proporcionar
a melhora noprocesso de ensino aprendizagem do aluno. Além da parceria com
a família, a escola e o orientador educacional têm um papel fundamental no
estreitamento dos laços entre escola e comunidade, As relações devem ser
transparentes, sendo que é somente na ação conjunta de todos que a escola
cumprirá seu papel social.
R: 2 (Sabrina)- Cabe a eles um papel de auxiliar os educadores a relembrarem 
seus objetivos e finalidades e buscar soluções pedagógicas e metodológicas,
redescobrindo o papel da escola na formação do sujeito e na construção do
cidadão. Ele deverá auxiliar o educando a tornar-se consciente, autônomo e na
identificação de seu processo de consciência, dos fatores socioeconômicos e
político-ideológico que o permeiam.
R 3: (Neide)- O papel do supervisor escolar: em relação a todos os profissionais
das instituições de ensino o supervisor é quem estabelece o posicionamento de
fazer, agir, movimentar e envolver-se interagindo na comunidade dos
relacionamentos na escola, em sala de aula nas quais os alunos estão
inseridos. O supervisor escolar, cuja função é orientar o grupo de professores,
desafiar, instigar, questionar, motivar, despertando neles o desejo, o prazer, o
envolvimento com o trabalho desenvolvido e dividindo as alegrias dos resultados
obtidos. 
A ação do supervisor escolar é atribuída a funções complexas, de apoio e
parceria com o professor o tipo de relação que ele estabelece com o grupo de
professores, ao qual lidera, passa a ser a essência do desenvolvimento de seu
trabalho. O Supervisor Escolar, portanto, é o profissional organizador ou
orientador do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores em uma
escola.
R 4- (Carem): A orientação educacional, na sua prática, precisa a todo o
momento auxiliar aos educadores na busca de soluções pedagógicas e
metodológicas, redescobrindo o papel da escola na formação do sujeito e na
construção de cidadão. O orientador educacional tem a função de manter um
bom clima, entre esses profissionais, trabalhando questões como
relacionamento interpessoal, diálogo, respeito, resgate da auto-estima e
atribuições para o bom funcionamento da escola, por meio de reuniões
sistemáticas, ouvindo críticas e propostas para o trabalho, fornecendo subsídios
teórico-práticos. Orientador educacional, em relação ao discente, é
instrumentalizá-lo para a organização eficiente do trabalho escolar, tornando a
aprendizagem mais eficaz, bem como realizar sessões de orientação de
estudos, previamente agendadas em calendário, onde o orientador educacional
utilizará estratégias diversificadas (textos, trabalhos em grupo, vídeo,
informática, debates, atividades extraclasse etc.) que vão ao encontro dos
objetivos propostos e às necessidades e interesses da faixa etária a ser
trabalhada. Uma pratica educativa que é ao mesmo tempo, coletiva e individual
e que tem na diversidade de seus atores um campo fértil de aprendizado sobre
os valores pessoais e sociais. O orientador deve atuar como uma ponte entre a
instituição e a comunidade, entendendo sua realidade, ouvindo o que ela tem a
dizer e abrindo o diálogo entre suas expectativas e o planejamento escolar.
R5: (Celina): Em uma escola participativa que desenvolve um trabalho coletivo,
torna-se necessário ao supervisor escolar uma nova visão de seu trabalho,
cabendo, assim, a este profissional conhecer a natureza, a organização e o
funcionamento da educação escola, por meio de estudos, pesquisas,
conhecimento da legislação pertinente, dos fundamentos e teorias de ensino e
aprendizagem, relacionando-os com sua realidade e identificando modos para
promoção do desenvolvimento da autonomia da escola e o envolvimento da
comunidade escolar no processo de gestão da unidade.
QUESTÃO 5: Num mundo como o atual, de tão rápidas transformações e de
tão difíceis contradições, estar formado para a vida significa mais do que
reproduzir dados, determinar classificações ou identificar símbolos. Significa:
saber se informar, comunicar-se, argumentar, compreender e agir; enfrentar
problemas de diferentes naturezas; participar socialmente, de forma prática e
solidaria; ser capaz de elaborar críticas o propostas; e especialmente, adquirir
uma atitude de permanente aprendizado (BRASIL, 2011, p. 9). Assim, o
pedagogo com atuação, na coordenação pedagógica, orientação educacional ou
supervisão escolar, ao elaborar um diagnóstico, ainda que seja formal ou
informal, deve observar os mais variados aspectos da realidade escolar, e
alguns pontos devem ser objeto de constante reflexão por parte deste
profissional da educação das redes pública o particular de ensino.
A partir da afirmação, elenque e justifique no mínimo, dois aspectos a serem
observados na realidade escolar para o profissional traçar seu plano de trabalho,
bem como indique que técnicas e estratégias poderão ser utilizada para o
diagnóstico. 
R: (pag.32) O planejamento escolar atende, em geral, às seguintes funções:
• diagnóstico e análise da realidade da escola: busca de informações reais e
atualizadas que permitam identificar as dificuldades existentes, causas que as
originam, em relação aos resultados obtidos até então; 
• definição de objetivos e metas compatibilizando a política e as diretrizes do
sistema escolar com as intenções, expectativas e decisões da equipe da escola;
• determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas em função de
prioridades postas pelas condições concretas e compatibilização com os
recursos disponíveis (elementos humanos e recursos materiais e financeiros). 
O processo de planejamento inclui, também, a avaliação dos processos e
resultados previstos no projeto, tendo em vista a análise crítica e profunda do
trabalho realizado e a reordenação de rumos (LIBÂNEO, 2004, pp. 150-151).
QUESTÃO 6: “A ação supervisora em sua prática acontece imbricada a um
contexto social, econômico e cultural. A sociedade atual traz estratégias de
conteúdos, conceitos e significados novos. Assim, um supervisor escolar
atuando em um sistema d ensino municipal tem atribuições específicas. Elenque
quatro atribuições, dentre as várias que compõem o fazer do supervisor escolar
com atuação em sistema municipal de ensino.”
R: Funções da Supervisão escolar Com o decorrer do tempo percebe-se que a
função do supervisor escolar sofreu diversas mudanças significativas, passando
por distintos perfis, tais como o de fiscalizador, controlador espontâneo, inspetor
e atualmente, tem-se a visão do supervisor como parceiro e companheiro do
trabalho pedagógico. A função primordial é de orientar para a ação educativa
abrangente, dentro dos princípios legais e de formação integral. Partindo do
princípio de que as funções da supervisão são múltiplas e significativas, faz se
necessário destacar algumas delas conforme Brigs e Justman [19--?] apud
Nérici (1978, p. 42-43), que são: ! Ajudar os professores a melhor
compreenderem os objetivos reais da educação e o papel especial da escola na
consecução dos mesmos. ! Auxiliar os professores a melhor compreenderem os
problemas e necessidades dos jovens educados e atender, na medida do
possível, a tais necessidades. ! Exercer liderança de sentido democrático, sob
as formas de promoção do aperfeiçoamento profissional da escola e de suas
atividades, buscando relações de cooperação de seu pessoal e estimulando o
desenvolvimento dos professores em exercício, colocando sempre a escola
mais próxima da comunidade. ! Estabelecer fortes laços morais entre os
professores quanto ao seu trabalho, de tal forma que operem em estreita e
esclarecida cooperação, para que os mesmos fins gerais sejam atingidos. !
Identificar qual o tipo de trabalho mais adequado para cada professor,
distribuindo tarefas, mas de forma que possam desenvolver suas capacidades
em outras direções promissoras.
QUESTÃO 7: Quais questões devem estar presentes no plano de trabalho do
supervisor de ensino,do coordenador pedagógico e do orientadoreducacional e
justifique sua resposta.
R: Pedagogo na Supervisão Escolar: Identificar e analisar a realidade escolar, a
comunidade na qual está inserida e seus problemas, bem como articular com ação
supervisora. Elaborar planejamento educacional no âmbito escolar e não escolar em
diversos níveis erelação Analisar o fracasso escolar e atuação do pedagogo na
identificação de problemas que podem gerar fracasso escolar Coordenação
Pedagógica: Deve promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas
e sociais dos alunos por meio de conteúdos escolares. Desenvolver formas para
desenvolver a criatividade, sensibilidade e a imaginação. Desenvolver a formação para
valores éticos, formação de qualidade morais, traços de caráter, convicções humanistas
e humanitárias. O orientador educacional deve comprometer-se com:
a realidade concreta dos alunos, percebendo-os como sujeitos de sua própria história e
não como
meros indivíduos que devem ser ajustados à sociedade.
QUESTÃO 8: "O Plano construído não deve ser encarado apenas como
instrumento que a unidade escolar usa para cumprimento de exigências do
sistema ao qual está integrada, deixando-o de lado após concluí-lo. À luz do
exposto responda: O planejamento escolar pode ser visto como parte integrante
do processo organizacional? E explique: O papel do pedagogo no exercício da
Supervisão Escolar/ Coordenação pedagógica/ Orientação Educacional 
R: A educação,não importando o grau em que se Dá é sempre uma teoria do
conhecimento que se Põe em pratica [...] O supervisor é um educador e, se ele é um
educador,ela não escapa da sua prática esta natureza epistemológica da educação .tem
a ver com o conhecimento, com a teoria do conhecimento .O que se pode perguntar é:
Qual o objetivo de conhecimento que interessa diariamente ao supervisor ? Ai talvez a
gente pudesse dizer : é o próprio ato de conhecimento que esta se dando na relação
Educador \ Educando....
Pag. 40
 
QUESTÃO 9: Joana é supervisora escolar do sistema municipal de ensino,
decerto em suas praticas, são consideradas suas Ações supervisora, de um
sistema. Assim, conforme previsão legal o sistema de ensino compõe se de três
partes. Discorra sobre cada uma destas partes nos níveis Federal, estaduais,
Federais e Municipais assim como sobre seus limites e atribuições. 
R: Do sistema municipal de ensino, fazem parte as unidades escolares municipais,
órgão
administrativo da Secretaria Municipal de Educação e as instituições de ensino
particulares de
Educação Infantil, também compõe o sistema municipal de ensino, o Conselho
Municipal de
Educação que, em conformidade com a legislação educacional estadual e federal,
exerce função
normativa, deliberativa, consultiva e fiscalizadora da rede municipal de ensino e das
escolas
particulares de Educação Infantil.....
 Pag. 25 
QUESTÃO 10: Ao realizar um estagio numa escola do ensino fundamental o
acadêmico deverá contemplar atividades nas seguintes modalidades:
OBSERVAÇÃO, REGISTRO, PARTICIPAÇÃO. Essas atividades lhe permite ter
um conhecimento da instituição que está observando como também estabelecer
relações com os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de pedagogia.
Pimenta e Lima (2010) listam diferentes aprendizagens ocorridas durante esse
processo. Cite duas dessas aprendizagens e explique.
R: Pimenta e Lima (2010, p. 114) dizem que ela é o componente essencial das
práticas de estágio, apontando novas possibilidades de ensinar e aprender a
profissão docente, inclusive para os professores formadores, que são
convocados a reverem suas certezas, suas concepções do ensinar e do
aprender e seus modos de compreender, de analisar e de interpretar os
fenômenos percebidos nas atividades de estágio. Segundo Pimenta e Lima,
“enquanto campo de conhecimento, o estágio se produz na interação dos
cursos de formação com o campo social no qual se desenvolvem as práticas
educativas. Nesse sentido, o estágio poderá se constituir em atividade de
pesquisa”. Sendo assim, o estágio precisa representar um processo de
desenvolvimento de pesquisa, em que se analisam os sujeitos em sua conduta,
suas idéias, ou seja, em toda sua prática de ensino-aprendizagem.
R 2:(Celina) O estágio é um momento de interagir os conhecimentos
acadêmicos com as experiências vivenciadas, o estágio proporciona a
oportunidade ao estagiário de dar os primeiros passos rumo a sua carreira,
mostra o processo da escola, as dificuldades enfrentadas dentro de uma sala de
aula e isso é muito significativo, pois acarreta conhecimentos e saberes.
É importante que no processo do estágio haja TROCA DE IDEIAS e
PESQUISAS, para proporcionara maior segurança, pois possibilita minimizar a
ansiedade e as duvidas sobre o que fazer e como agir dentro da sala de aula.
Esses componentes são de extrema importância e essenciais na pratica do
estagio, possibilitando o ensinar e o aprender.
QUESTÃO 11: Tomando por base a questão da pesquisa para a prática
supervisora, dois pedagogos, supervisores escolares, realizam suas ações; um
deles realiza sua prática pautado pelo processo ensino-aprendizagem de uma
escola e outro realiza suas atividades em um sistema de ensino, observando um
conjunto de escolas. A importância da pesquisa para a ação do pedagogo,
atuando em supervisão escolar/coordenação pedagógica e orientação da
pesquisa para a ação do pedagogo, atuando em supervisão
escolar/coordenação pedagógica e orientação educacional dá-se na proporção
em que os profissionais iniciam suas observações, formulam questões e
hipótese de pesquisa, bem como ao selecionar dados e instrumentos que
possam elucidar tais questões. And (1999,p353) adverte que a pesquisa deverá
ter critérios para sua execução e obedecer a tais critérios. Diante do exposto,
elenque e justifique, no mínimo, dois aspectos a ser pesquisados na realidade
escolar para o profissional traçar seu plano de trabalho, bem como indique
técnicas e estratégias que poderão ser utilizados na pesquisa.
R: André (1999) dá destaque para o lugar que a teoria deve ocupar quando se
pretende utilizar o enfoque etnográfico de pesquisa na área educacional. Neste
sentido, propõe um “garimpo teórico”, ou seja, “tomar a pesquisa como ponto de
partida para um esforço de reflexão, de garimpagem dos aspectos críticos da
realidade que precisam ser aprofundados” (ibidem, p. 359). Trata-se de inverter
a relação com o saber, buscando na literatura educacional e em outras áreas do
conhecimento, as explicações para os fenômenos ou problemas encontrados na
“garimpagem” dos aspectos críticos da realidade. De tal sorte que analisar uma
situação é conhecê-la a fundo, é uma fase essencial para a identificação e
caracterização da unidade escolar e isto implica observação e reflexão coletiva
a respeito da escola e seu contexto em uma prática refletida. 
De acordo com Perrenoud (apud ANDRÉ, 1999, p. 359), prática refletida diz
respeito à disposição e competência dos professores para a análise individual
ou coletiva de suas práticas, para um olhar introspectivo, para pensar, decidir e
agir, tirando conclusões. Diz respeito, ainda, à capacidade de antecipar os
resultados de determinados processos ou atitudes. Em outras palavras,
concordando com o autor (ibidem), trata-se da capacidade de pensar o próprio
trabalho. 
Para tanto a fim de que isso seja possível, apresenta as seguintes indicações: 
• no início, usar a metodologia investigativa através do desenvolvimento de
projetos coletivos, centrados em temas relacionados à prática docente cotidiana; 
• iniciar com observação e coleta de dados de campo; 
• na fase mais adiantada do estágio, os projetos podem evoluir para o exercício
da reflexão sobre a prática.
R 2: (Celina): propiciar o acesso aos conhecimentos científicos — trazer aos
professores consumidores da pesquisa as novas conquistas no campo
específico de conhecimentos. Deve, além disso, levar o aluno-professor a
assumir um

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