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Teorias do texto

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Prévia do material em texto

Unidade I 
 
 
 
TEORIAS DO TEXTO 
 
 
 
 
 
Profa. Ana Lúcia Machado da Silva 
Objetivos 
 Desenvolver e aperfeiçoar a competência 
linguística. 
 Desenvolver a capacidade de análise e de 
identificação de diferentes possibilidades 
de discurso, nas modalidades oral e 
escrita. 
 Aprofundar o conhecimento e as 
possibilidades de textualidade. 
 Refletir sobre o funcionamento da língua 
nas diversas situações de interação. 
 Assegurar ao aluno/futuro professor a 
reflexão e o estudo de questões 
relevantes para o 
ensino-aprendizagem da língua. 
 
Linguística 
Linguística estrutural: 
 Saussure; 
 unidades mínimas: fonemas, 
 morfemas. 
 
 Linguística gerativo-transformacional: 
 Chomsky; 
 unidade mínima - oração. 
 
 Linguística textual: 
 Van Dijk; 
 unidade mínima - texto. 
Linguística textual 
 Ir além dos limites da frase. 
 Reintegrar o sujeito e a situação 
sociocomunicativa. 
Desenvolver e ampliar o estudo do texto: 
 modalidades oral e escrita; 
 organização estrutural; 
 processamento cognitivo e 
 funcionamento sociointeracional. 
 
 
Fases da linguística textual 
1ª fase - transfrástica: 
 Parte-se da frase para o texto. 
 Relações estabelecidas entre as frases e 
os períodos, de forma que construa uma 
unidade de sentido. 
 
 
Fases da linguística textual 
2ª fase da gramática textual: 
 Objetivo de criar gramáticas textuais. 
 Texto - sistema uniforme, estável e 
abstrato. 
Charolles - três capacidades - 
 1ª - a capacidade formativa: produzir e 
compreender. 
 2ª - a capacidade transformativa: 
reformular, parafrasear e resumir. 
 3ª - a capacidade qualificativa: 
reconhecer e tipificar narração, 
descrição, argumentação. 
3ª fase da teoria do texto 
 A constituição, o funcionamento, a 
produção e a compreensão dos textos 
em uso. 
 Contexto pragmático: condições externas 
da produção, recepção e interpretação 
dos textos. 
 Texto: produto formal pronto e acabado 
(ideal), e passa a ser entendido como um 
processo (real) em funcionamento. 
Conceito de texto 
I. Em um primeiro momento (fase 
transfrástica), o texto é concebido como: 
 “uma sequência pronominal 
ininterrupta”; 
 “uma sequência coerente de 
enunciados”; 
 “forma de organização do material 
linguístico”; 
 “unidade linguística superior à frase”. 
Conceito de texto 
II. Em um segundo momento (fase da 
gramática textual), o texto é concebido 
como: 
 “complexo de proposições sintático-
semânticas”(apresenta um conjunto de 
conteúdos); 
 “estrutura pronta e acabada”; 
 “produto de uma competência linguística 
idealizada” (ênfase no aspecto formal do 
texto - extensão e constituintes); 
 “maior unidade linguística com uma 
sequência coerente e consistente de 
signos linguísticos”. 
Texto 
 Texto : “sequências linguísticas 
coerentes entre si”. 
 Não texto: “sequências linguísticas 
incoerentes entre si”. 
Conceito de texto 
III. Em um terceiro momento: 
 O texto não pode ser entendido como 
uma estrutura pronta e acabada, um 
produto, mas como um processo com 
atividades globais de comunicação - 
planejamento, verbalização e construção. 
 
Interatividade 
Tratando-se da linguística, podemos afirmar 
que: 
a) É uma ciência cujo único objeto é o texto. 
b) É uma ciência com três mudanças 
(paradigmas), e cada uma preocupou-se 
em conceituar o texto. 
c) É uma ciência cujo objeto de estudo 
delimitou-se apenas ao falante e à 
maneira deste usar a língua. 
d) É uma ciência que se firmou com o 
estudo sobre o uso concreto da língua. 
e) É uma ciência que, desde sua fundação, 
mudou de objeto, do fonema 
até o texto. 
Definição de texto I 
A produção textual é uma atividade verbal: 
 o falante/ouvinte pratica ações, atos de 
fala; 
 há sempre um objetivo a ser atingido; 
 os enunciados são dotados de certa 
força (atos): saudação, pergunta, 
asserção, solicitação, convite, despedida; 
 esses atos estão inseridos em contextos 
situacionais, sociocognitivos e culturais. 
Definição de texto II 
A produção textual é uma atividade verbal 
consciente: 
 o falante/ouvinte tem objetivos e 
intenções - ele sabe o que faz, como faz e 
porque faz; 
 o sujeito/falante tem um papel ativo na 
produção textual - dizer é fazer; 
 há uma consciência no uso do 
conhecimento, elementos linguísticos e 
fatores pragmáticos e interacionais. 
 
 
 
Definição de texto III 
A produção textual é uma atividade verbal, 
consciente e interacional: 
 O texto é o produto da interação entre 
falante/ouvinte, autor/leitor. 
 Os interlocutores estão obrigatoriamente 
envolvidos nos processos de construção 
e compreensão do texto. 
 
 
 
Definições de texto de diferentes 
autores 
 
Bakhtin (1929) - para ele, a palavra - 
 comporta duas faces: procede de alguém 
e se dirige para alguém; 
 
produto da interação (locutor + ouvinte) 
 serve de expressão a um em relação ao 
outro: defino-me em relação ao outro (à 
coletividade); 
 é uma espécie de ponte lançada entre 
mim e os outros; 
 
 é o território comum do locutor e do 
interlocutor”. 
 
 
Definições de texto de diferentes 
autores 
Koch (1997) - para a autora, o texto - 
 é uma manifestação verbal constituída de 
elementos linguísticos selecionados e 
ordenados pelos falantes durante a 
atividade verbal, e envolve: 
 interação (eu + outro); 
 conteúdos semânticos; 
 processos e estratégias de ordem 
cognitiva. 
 interação (ou atuação) de acordo com 
práticas socioculturais. 
 
 
Definições de texto de diferentes 
autores 
Marcuschi (1983) - a linguística do texto: 
 estuda as operações linguísticas e 
cognitivas reguladoras e controladoras 
da produção, construção, funcionamento 
e recepção de textos escritos ou orais; 
 abrange a coesão e a coerência; 
 Pressuposições e implicações 
 
 
 trata o texto como um ato de 
comunicação. 
 Ver a organização linear e a não linear: 
níveis do sentido/semântico e 
intenções/pragmáticas. 
 
Interatividade 
Na concepção atual, o texto: 
a) É uma produção verbal, consciente e 
interacional. 
b) É considerado um produto; logo, 
concluído. 
c) É produzido nas modalidades oral e 
escrita sem ser delimitado a um objetivo. 
d) Pode ser visto como sequência coerente 
ou como sequência incoerente. 
e) Envolve a pessoa que o produz, sem a 
preocupação com um interlocutor. 
 
 
 
Processamento textual 
Texto: 
 Um processo. 
Processamento textual: 
 Sistemas de conhecimento acionados no 
texto e no contexto de produção. 
 Na produção textual, toda ação (fazer) é 
acompanhada de processos de ordem 
cognitiva - modelos e tipos de operações 
mentais 
 
 
saberes acumulados na memória e 
ativados. 
Processamento textual 
1. Conhecimento linguístico. 
2. Conhecimento enciclopédico ou de 
mundo. 
3. Conhecimento interacional. 
 
 
 
Conhecimento linguístico 
 Conhecimento do léxico. 
 Conhecimento da gramática. 
 Responsável pela escolha dos termos. 
 Responsável pela organização do 
material linguístico na superfície textual, 
inclusive dos elementos coesivos. 
 
Conhecimento enciclopédico ou de 
mundo 
 Informações armazenadas na memória. 
 Conhecimento declarativo, manifestado 
por enunciações acerca dos fatos do 
mundo. 
 Ex.: “A Ponta do Seixas, na Paraíba,é 
o extremo leste do continente 
americano”. 
 “São Paulo é a cidade mais populosa 
do Brasil”. 
 Conhecimento episódico e intuitivo, 
adquirido por via da experiência. 
 Ex.: “Não dá para fritar o ovo sem 
quebrar a casca”. 
 
Conhecimento interacional 
 Compreende a dimensão interpessoal da 
linguagem. 
 Realização de certas ações por meio da 
linguagem. 
Divide-se em: 
 conhecimento ilocucional - meios diretos 
e indiretos para atingir um objetivo; 
 conhecimento comunicacional - meios 
adequados para atingir os objetivos 
desejados. 
 
 
 
Conhecimento interacional 
 Conhecimento metacomunicativo: meios 
de prevenir e evitar distúrbios na 
comunicação - atenuação, paráfrases, 
parênteses de esclarecimento etc. 
 Conhecimento superestrutural: modelos 
textuais globais que permitem aos 
usuários reconhecer um texto como 
pertencente a determinado gênero ou a 
certos esquemas cognitivos. 
 
Estruturas textuais 
 Superestrutural: de nível global, com 
ênfase nas relações esquemático-
cognitivas. 
 Macroestrutural: de nível semântico, com 
ênfase nas relações de coerência textual. 
 Microestrutural: de nível de superfície 
linguística, com ênfase nas relações de 
coesão textual. 
 
Organização estrutural: 
superestrutural 
 Estruturas textuais globais que permitem 
o reconhecimento dos gêneros ou tipos. 
 Envolve o conhecimento sobre 
estratégias esquemáticas cognitivas 
relacionadas à significação global da 
base textual. 
 
 
 São estratégias facilitadoras na 
produção/recepção de textos que 
acionam na memória o conhecimento 
armazenado, através de modelos 
globais como esquemas, frames, 
scripts e planos. 
Modelos globais 
Frames: 
 Conjunto convencional de elementos 
armazenados na memória sem uma 
organização sequencial, acionado 
cognitivamente numa situação de uso. 
Ex.: frame “festa de aniversário” - 
“balões, brigadeiros, bolo, vela, crianças, 
salgados, presente etc.” sem uma 
necessária ordem desses elementos. 
Outros exemplos de frames: Natal, 
Carnaval, correios etc. 
 
Modelos globais 
Esquemas: 
 Conjunto convencional de elementos 
armazenados na memória e organizados 
sequencialmente, acionado 
cognitivamente numa situação de uso. 
Ex.: esquema “um dia de trabalho” - 
conjunto numa determinada ordem - 
“acordar, levantar, fazer xixi, tomar banho, 
vestir-se, tomar café, sair de casa, chegar 
ao trabalho, trabalhar até meio dia, sair para 
o almoço etc.” 
 
Modelos globais 
Planos: 
 Modelos de comportamento 
manifestados pelas pessoas no sentido 
de alcançarem um certo propósito, e que 
são acionados numa situação de uso. Ao 
deparar-se com uma situação típica 
produzida pelo falante, o ouvinte já 
interpreta suas intenções. Por exemplo, 
um adolescente que organiza um plano 
para conseguir dos pais permissão para 
viajar sozinho. 
Modelos globais 
Scripts: 
 São planos mais estabilizados ou 
estereotipados com rotina bem 
estabelecida e que geralmente 
especificam papéis e ações dos 
interlocutores. Por exemplo - carta de 
amor, infância, novela etc. 
 
 
Organização estrutural: 
macroestrutural 
 Refere-se às relações de coerência 
textual, responsáveis por construir a 
significação global no texto através dos 
processos de produção e compreensão 
textual (leitura top-down). 
 A coerência textual é considerada 
fundamental para a textualidade, pois 
dela depende em grande parte o sentido 
do texto. 
 A construção da coerência textual 
depende da organização tentacular de 
fatores de diversas ordens: linguísticos, 
cognitivos, socioculturais, interacionais e 
pragmáticos. 
 
Níveis de coerência 
 Coerência narrativa: implicações lógicas 
existentes entre as partes da narrativa. 
 Coerência argumentativa: implicação ou 
adequação entre pressupostos ou 
afirmações explícitas no texto e as 
conclusões que se tira deles, as 
consequências que se fazem deles 
decorrer. 
 Coerência figurativa: combinatória de 
figuras para manifestar um dado tema ou 
a compatibilidade de figuras entre si. 
 
Níveis de coerência 
 Coerência temporal: leis da 
sucessividade dos eventos ou 
compatibilidade entre os enunciados do 
texto do ponto de vista da localização no 
tempo. 
 Coerência espacial: compatibilidade 
entre os enunciados do ponto de vista da 
localização espacial. 
 Coerência no nível de linguagem: 
compatibilidade do ponto de vista da 
variante linguística escolhida, no nível do 
léxico e das estruturas sintéticas 
utilizados no texto. 
 
Interatividade 
I. A coesão e a coerência estão relacionadas 
respectivamente à microestrutura e à 
macroestrutura do texto. 
II. Criar um personagem jovem, universitário, 
urbano, e atribuí-lo à variedade da língua 
culta é atender a coerência no nível da 
linguagem. 
III. Super, macro e microestrutura são modelos 
que nós memorizamos. 
Assinale a alternativa correta: 
a) O item I é correto. 
b) O item II é correto. 
c) O item III é correto. 
d) Os itens I e II são corretos. 
e) Os itens I, II e III são corretos. 
Critérios de textualidade 
Princípio de interpretabilidade: 
 Depende da coparticipação entre 
produtor e receptor na situação de 
comunicação e da intenção comunicativa. 
 Não há textos incoerentes em si, eles são 
coerentes dentro de um contexto 
interacional, e o que pode ser incoerente 
para um pode fazer todo sentido para 
outro. 
Situação comunicativa: 
 Interfere na produção/recepção do texto; 
pode ser entendida em sentido estrito 
(contexto imediato) e em sentido 
amplo (contexto sócio-político- 
cultural). 
 
Critérios de textualidade 
Conhecimento de mundo e conhecimento 
partilhado: 
 Conhecimento de mundo - é toda 
memória de vida social, histórica e 
individual armazenada mentalmente. 
 Conhecimento partilhado - é a 
intersecção de conhecimentos comuns 
compartilhados por produtor e receptor 
na interação comunicativa. 
Polifonia (várias vozes): 
 Diz respeito ao jogo de vozes e pontos de 
vista presentes no texto. 
 Muitas vezes, a mudança de vozes não 
aparece nitidamente 
marcada no texto. 
Critérios de textualidade 
Inferência: 
 Relaciona-se às estratégias cognitivas 
com base no conhecimento de mundo. 
 Aciona os modelos globais de estruturas 
textuais: frames, esquemas, planos, 
scripts. 
Intertextualidade: 
 Recorre ao conhecimento de outros 
textos. 
 Todo texto traz em si, em níveis 
variáveis, um grau de intertextualidade, 
seja ela explícita (quando há indicação da 
fonte) ou implícita (quando não 
há indicação da fonte). 
Critérios de textualidade 
Intencionalidade: 
 Tem relação com a argumentatividade. 
 Refere-se à forma como os sujeitos usam 
os textos a fim de perseguir e realizar 
suas intenções. 
 Modo como os textos são adequados 
para a obtenção dos efeitos desejados. 
Critérios de textualidade 
 Informatividade: é o grau de 
previsibilidade informacional presente no 
texto que também está condicionado à 
intencionalidade e é regulado pelo 
contexto situacional mais amplo. 
 O grau de informatividade vem 
imediatamente da relação “dado novo” 
referente às informações do texto 
pode trazer um nível de informações 
novas alto, intermediário ou baixo 
depende da interação emissor/receptor. 
 O texto “a terra é redonda” pode ter nível 
zero de informação para um e ter nível 
alto de informação para outro 
(uma criança, por exemplo).Organização estrutural: 
microestrutural 
 Microestrutura se refere às relações 
coesivas lineares: o modo como os 
elementos da língua presentes na 
superfície textual estão interconectados, 
constituindo sequências de sentido. 
Coesão: 
1. Estrutura formal do texto. 
2. Manifestação linguística da coerência. 
3. Apresenta-se na forma de conceitos e 
relações. 
Organização estrutural: 
microestrutural 
4. Mecanismos gramaticais: pronomes 
anafóricos, catafóricos, artigos, elipse, 
concordância, correlação entre os 
tempos verbais, conjunções etc. 
 
 
definem as relações entre frases e 
sequência de frases. 
5. Lexicais: reiteração, substituição e 
associação. 
 
Tipos de coesão 
 Coesão referencial: tem a função de 
estabelecer referência. Os elementos não 
são interpretados pelo seu sentido 
próprio, mas se referem a alguma outra 
coisa, relacionando o signo a um objeto. 
A coesão referencial é obtida por meio da 
substituição e reiteração de termos. 
 Coesão recorrencial: se dá quando, 
apesar de retomadas estruturais, a 
informação progride, o discurso segue 
adiante. A coesão recorrencial é obtida 
por meio da recorrência de termos, 
paralelismo, paráfrase e recursos 
fonológicos. 
Tipos de coesão 
 Coesão sequencial: tem por função fazer 
o texto progredir, encaminhar o fluxo 
informacional, porém não pela retomada 
de itens ou estruturas, mas pela 
sequenciação das sentenças através de 
mecanismos temporais e conectivos. 
 
Sociolinguística 
Objeto: diversidade linguística. 
 Investiga a relação entre linguagem e 
sociedade através dos textos. 
 Postula o princípio da diversidade 
linguística observável em uma 
comunidade e as diferenciações 
existentes na estrutura social desta 
mesma sociedade. 
 Prioritariamente língua falada, 
observada, descrita e analisada em seu 
contexto social, isto é, em situações reais 
de uso. 
 
Pragmática 
Analisa o uso concreto da linguagem pelos 
usuários na prática linguística 
+ 
as condições que governam essa prática. 
 Pretende definir o que é linguagem e 
analisá-la (através de textos) 
 
conceitos de sociedade e de 
comunicação. 
 Ideologia e condições de produção do 
discurso. 
Pragmática 
 Formações: discursiva, ideológica e 
imaginária. 
 Intertextualidade, interdiscursividade e 
intradiscursividade. 
 Paráfrase, polissemia e efeitos de 
sentido. 
 Dialogismo, polifonia e intertextualidade. 
 Subjetividade e identidade: sujeitos e 
sentidos. 
Análise do discurso 
 Objeto de estudo: o discurso como a 
prática social de produção de textos. 
 O discurso é um construto social, não 
individual. 
 Análise do discurso (de linha francesa): 
analisa formações ideológicas por meio 
de textos 
 
análise de textos polêmicos, 
relacionados aos contextos político, 
pedagógico, religioso, jurídico, científico, 
midiático, artístico, de protesto, das 
minorias marginalizadas, em busca das 
ideologias que trazem em si. 
 
Semiótica discursiva 
 Texto: objeto de estudo. 
 Procura explicar os sentidos do texto. 
 Texto linguístico 
visual, olfativo 
gestual 
história em quadrinhos, filmes 
etc. 
 
Análise da conversação 
 Texto: objeto de estudos 
 
oral, natural e presencial (face to face); 
texto produzido em situações 
espontâneas. 
 Tópico discursivo: aquilo sobre o que se 
fala; fio condutor da conversação. 
 Turno: período de tempo que cada falante 
ocupa; unidade funcional da 
conversação. 
 
 
 
Interatividade 
“Textos primeiros inexistem tanto quanto as 
puras cópias; o apagar não é nunca tão 
acabado que não deixe vestígios; a 
invenção, nunca tão nova que não se apoie 
sobre o já escrito.” Esta frase de Schneider 
refere-se a que critério de textualidade? 
a) Informatividade. 
b) Intertextualidade. 
c) Polifonia. 
d) Inferência. 
e) Intencionalidade. 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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