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HOMEM E SOCIEDADE

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HOMEM E SOCIEDADE
Questionário I - Homem e Sociedade - Unip
Pergunta 1
1.    A partir da antropologia moderna o ser humano pode ser definido como:
	
	a.
	O único à imagem e semelhança de Deus.
	
	b.
	O fim de um processo evolutivo, que saiu de animais simples e chegou ao seu ápice.
	
	c.
	O único animal racional e cultural, o que é comprovado pelos processos de comunicação, inexistentes nos outros seres vivos.
	
	d.
	O animal que mais que elabora, ensina e recorda, amparado na sua racionalidade, e que mais sofre os efeitos da cultura.
	
	e.
	Entidade pensante que, em razão de sua superioridade, não pode ser denominada animal.
Pergunta 2
1.    A principal característica da cultura é que, em seu processo de representação e experimentação do mundo, sempre inclui tudo do ambiente ao redor - os valores e padrões das coletividades e o universo interno dos indivíduos. Isso significa que:
	
	a.
	Toda cultura é universal, atribuindo valores e sentido a tudo que existe.
	
	b.
	Na impossibilidade de tudo explicar cada sociedade, originalmente, é preciso complementar suas referências com aquelas de outras culturas.
	
	c.
	Não há fatos culturais universais, e sim fenômenos particulares que não podem ser generalizados.
	
	d.
	Nada em uma sociedade pode ser generalizado; tudo o que nela acontece é singular, havendo apenas explicações locais para os fatos e processos naturais.
	
	e.
	Como nenhum lugar e nenhum povo é igual a outros, também não pode haver processos universais.
Pergunta 3
1.    A relação entre os seres humanos e o entorno imediato é responsável por boa parte de seus padrões comportamentais e simbólicos, sem determiná-los, absolutamente. Isso significa que:
	
	a.
	Os grupos de seres humanos têm suas formas de vida totalmente induzidas, impostas pelo ambiente.
	
	b.
	Ao competirem e cooperarem, os humanos exercitam seus atributos e habilidades essencialmente humanas, sem a consideração dos recursos ambientais. 
	
	c.
	A evolução dá-se, principalmente, em resposta a problemas impostos pelas condições ambientais desfavoráveis à satisfação das necessidades dos seres humanos.
	
	d.
	 As adaptações dos seres humanos ao entorno são em si mesmas o processo evolutivo, pois em nada contam os eventuais novos padrões de comportamentos assim gerados.
	
	e.
	A simbolização comentada é, estritamente, a criação das palavras.
Pergunta 4
1.    Acerca do papel da cultura na construção da humanidade do Homo sapiens sapiens, podemos afirmar:
	
	a.
	A antropologia social não considera as explicações das demais ciências, que não tomam a cultura em primeiro plano.
	
	b.
	A cultura é condição de existência humana e de relação com a natureza, embora seja, também, responsável por nossos preconceitos.
	
	c.
	Não podemos utilizar as referências de uma cultura para julgar a mesma.
	
	d.
	A cultura nada tem a ver com seu ambiente de origem, pois é apenas uma construção mental.
	
	e.
	Os povos constroem seus espaços sociais, portanto suas culturas, associando-se aos povos vizinhos, tornando-os parceiros em suas empreitadas; é o que significa o etnocentrismo.
Pergunta 5
1.    Analise o trecho do artigo “Um gole de História”, assinalando a alternativa que apresente interação da arte humana (expressão cultural) e elementos da natureza (tomados como recursos):
"Os registros mais sérios, no entanto, apontam os sumérios e os assírios - povos da antiga região da baixa Mesopotâmia, as margens do Rio Tigre, e ao norte da Mesopotâmia, alto do Rio Tigre, respectivamente -, como os primeiros mestres cervejeiros. Para dar a essa história sua dimensão correta, é necessária uma breve viagem no tempo. Vamos nos levar para o que era o mundo por volta de dois mil anos a.C. Em 1290 a.C., o faraó Ramsés II governava o Egito, em 1500 a.C. a escrita cuneiforme aparece na Ásia Menor e, menos de 100 anos depois, os fenícios surgem com a primeira escrita semelhante ao alfabeto. Essa época era parte da era do bronze onde hoje é a Escócia, e aqui na América já existiam vilas e fazendas em Honduras, e centros cerimoniais no Peru. O homem já deixara para trás sua vida nômade na maior parte do globo e já dominava com razoável habilidade o manejo da terra e dos artefatos de madeira, metal e barro". ROSA, Sílvia Mascella. Um gole de História: a bebida alcoólica mais antiga da humanidade é parceira do homem em sua jornada sobre a Terra. ADEGA, 2008. Disponível em: <http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/33/artigo96854-1.asp>. Acesso em: 30.5.2009.
	
	a.
	"Os registros mais sérios, no entanto, apontam os sumérios e os assírios - povos da antiga região da baixa Mesopotâmia, as margens do Rio Tigre, e ao norte da Mesopotâmia, alto do Rio Tigre, respectivamente -, como os primeiros mestres cervejeiros”.
	
	b.
	“Para dar a essa história sua dimensão correta, é necessária uma breve viagem no tempo”.
	
	c.
	“Em 1290 a.C., o faraó Ramsés II governava o Egito, em 1500 a.C. a escrita cuneiforme aparece na Ásia Menor e, menos de 100 anos depois, os fenícios surgem com a primeira escrita semelhante ao alfabeto”.
	
	d.
	“O homem já deixara para trás sua vida nômade na maior parte do globo e já dominava com razoável habilidade o manejo da terra e dos artefatos de madeira, metal e barro”.
	
	e.
	E aqui na América já existiam centros cerimoniais no Peru.
Pergunta 6
1.    Considerando o seguinte trecho da matéria de jornal, assinale a alternativa correta:
“Muito sumariamente, a intolerância pode ser definida como uma atitude de ódio sistemático e de agressividade irracional com relação a indivíduos e grupos específicos, à sua maneira de ser, a seu estilo de vida e às suas crenças e convicções. Essa atitude genérica se atualiza em manifestações múltiplas, de caráter religioso, nacional, racial, étnico e outros. De modo geral, a intolerância religiosa era desconhecida na Antiguidade clássica, politeísta e portanto hospitaleira aos deuses de outras nações. A intolerância só se tornou possível com o advento do cristianismo, que afirmava a existência de um só Deus e de uma só revelação para a humanidade inteira”. ROUANET, Sergio Paulo. O Eros das diferenças. Folha de São Paulo-Mais. São Paulo, 09 de fevereiro de 2003.
	
	a.
	A frase acima pode ser associada ao sentimento original de toda sociedade possuir uma cultura única, daí a idéia de etnocentrismo.
	
	b.
	Apenas as pessoas prepotentes, presunçosas acham que suas culturas são superiores às demais.
	
	c.
	O autor acha que somente com vários deuses é possível discutir esse assunto.
	
	d.
	O autor não dá importância ao desenrolar histórico; é isso o que quer dizer com atualização.
	
	e.
	S. P. Rouanet cita apenas os aspectos políticos da intolerância entre os grupos sociais, em virtude dos demais aspectos não terem importância para ele.
Pergunta 7
1.    Considerando o trecho da cena imaginária sobre os primórdios da evolução que leva o hominídeo ao humano, assinale a alternativa que apresente essa possibilidade de evolução, uma centelha de humanidade ainda embrionária (algum traço estrito de humanidade):
“...Aproximando-nos, fecha-se um close no primeiro rosto. Um homem parece vasculhar o mundo em busca de outras formas como eles. Busca sem sucesso. A personagem invisível que os acompanha é a solidão assustada de toda espécie que se sente caçada. 
Essa é a marca essencial de todos aqueles corpos pendidos e aqueles rostos torturados: o semblante de uma espécie caçada. 
A caça tem um olhar que lhe é típico: a impossibilidade do repouso, a consciência contínua da ameaça, o sentimento de que predadores podem surgir por detrás das pedras que os circundam, a sensação de morte em toda parte. Sua morte.
Segundo o que nos dizem os especialistas no sangrento passado dos animais, quando uma espécie se encontra sob forte pressão adaptativa, os poucos sobreviventes que restam estão no foco de uma grande violência porparte da seleção natural. Corpos eleitos para o sofrimento. 
É como se os olhos injetados de sangue do "criador cruel" estivessem pousados sobre esses infelizes. Uma velha grita como que a ver fantasmas. Ela põe as mãos nos ouvidos para não ouvir as vozes dos membros do bando que já estão mortos. Em sua memória essas vozes se misturam aos sons à sua volta. A experiência da memória se confunde com o mundo ao seu redor e nossa anciã inicia a longa caminhada em direção à realidade apartada do delírio. Uma criança estende a mão, sem olhar para onde. Uma menina maior pega sua mão sem olhar para a criança. Caminham juntas como duas sonâmbulas. A criança pega um verme que se arrasta pela areia e come. Um velho geme e cai, enquanto a menina e a criança pisam sobre sua cabeça sem perceber. À medida que o grupo avança, ele os perde de vista. Ele desiste. (…). Quando, finalmente a noite começa a cair, todos se jogam ao chão cansados. Durante a noite, o espaço se enche de sons. Gritos de longe indicam a presença de animais em movimento.
 A criança abraça forte a menina e pega no sono. Sonhando, ela vê imagens de uma mulher sorrindo que corre em sua direção. A mulher grávida se mexe. Busca uma posição mais confortável. De repente, se contorce de novo em dores que dobram seu corpo. Não há nada a fazer, a não ser esperar que passem as dores. O homem, a mulher, a velha e a menina, em silêncio, menos a criança que dorme e sonha, se entreolham. Estão ali, sob o olhar atento do "deus infeliz" que os contempla.
A vigília marca a duração da longa noite. Permanecem ali, olhando um para o outro, todos olhando para o alto. Percebem pequenos pontos que brilham na escuridão do exílio. Essa cena pede silêncio e respeito. Contemplemos por um instante nossos patriarcas. PONDÉ, Luiz Felipe. O exílio. Folha de São Paulo. 20/10/2008.
	
	a.
	A personagem invisível que os acompanha é a solidão assustada de toda espécie que se sente caçada.
	
	b.
	A caça tem um olhar que lhe é típico: a impossibilidade do repouso (...).
	
	c.
	Segundo o que nos dizem os especialistas no sangrento passado dos animais, quando uma espécie se encontra sob forte pressão adaptativa, os poucos sobreviventes que restam estão no foco de uma grande violência por parte da seleção natural.
	
	d.
	Busca uma posição mais confortável. De repente, se contorce de novo em dores que dobram seu corpo.
	
	e.
	A criança abraça forte a menina e pega no sono. Sonhando, ela vê imagens de uma mulher sorrindo que corre em sua direção.
Pergunta 8
1.    Das relações entre homem e sociedade decorre que:
	
	a.
	Há um sentido de ser humano que tende a ser único no mundo, o conceito padronizado pela ciência, enquanto outro é próprio a cada formação social, sociedade ou país.
	
	b.
	O ser humano satisfaz individualmente suas condições gerais de existência da mesma forma como cria os sentidos de que necessita.
	
	c.
	É o indivíduo que dá sentido à sociedade, personalizando a cultura. Por isso, é a psicologia que estuda a cultura.
	
	d.
	Identidade não é um conceito coletivo, mas, apenas, individual.
	
	e.
	Conforme vimos, ciência e religião não oferecem visões satisfatórias do ser humano, nada têm em comum e podemos afirmar que isso se deve à impossibilidade de complementaridade e diálogo entre ambas.
Pergunta 9
1.    O ser humano pode ser abordado em várias perspectivas (mítica, religiosa, científica, filosófica, científica, do senso comum), porém nosso foco é próprio ao tratamento científico (antropológico); e isto não quer dizer que este seja superior aos demais modos de ver homens e mulheres, mas sim que tem preocupações e encaminhamentos diferentes. Assinale a alternativa concordante a esta afirmação:
	
	a.
	A ciência, a exemplo da antropologia, oferece certezas e segurança em suas conclusões, pois para o pensamento científico interessado na melhoria de vida das populações, em geral, não pode haver dúvidas, por isso deve apoiar-se nas verdadeiras teorias deterministas.
	
	b.
	O senso comum (o conjunto dos saberes cotidianos) é inferior às ciências naturais (físicas, biológicas, químicas) e sociais (antropologia, sociologia, ciências políticas).
	
	c.
	Os mitos e as religiões não podem oferecer uma visão racional nem fazer indagações sobre a vida humana e seus sentidos, posto que tais incumbências estejam reservadas às ciências formais.
	
	d.
	Os papéis da filosofia e da religião, por exemplo, no que concerne às respostas sobre o ser humano e suas várias dimensões, já foram há muito desmascarados pela ciência, caminho de conhecimento comprovadamente mais adequado que os outros.
	
	e.
	Podem conviver as várias visões do humano, pois todas são culturais e devem integrar os significados múltiplos de homem na ideia ampla de humanidade, que é o objetivo ético do ser humano desde que deixou de ser apenas Homo sapiens.
Pergunta 10
1.    Sobre a transformação do homem, de Homo sapiens sapiens a ser humano, pode-se dizer, necessariamente, que:
	
	a.
	Envolve a realização do ser humano como busca e como aprendizado da idéia de humano.
	
	b.
	A humanidade evocada pelos mitos, pelas religiões e pelas ciências é, fundamentalmente, biológica, pois nós, os seres humanos, somos animais mamíferos.
	
	c.
	A humanidade é inata (algo que não é adquirido pelo aprendizado) no Homo sapiens sapiens, pois nascemos já “aparelhados” (com as habilidades e competências) para a vida social.
	
	d.
	 É possível a existência do Homo ferus, ou seja, um ser humano crescer, desenvolver sua humanidade, sendo criado por um animal qualquer.
	
	e.
	Há grande interesse no meio científico em estudar a infinidade de meninos e meninas (humanos) criados por outros animais.
Questionário II - Homem e Sociedade - Unip
Pergunta 1
A antropologia demonstra que a cultura influencia profundamente na forma como vemos o mundo e como julgamos costumes diferentes dos nossos ou costumes que fogem ao padrão imposto pelas normas sociais. Por isso existe atendência a:
Resposta Selecionada: C. Julgarmos depreciativamente aquilo que foge à lógica cultural que herdamos, o que dificulta a convivência com os costumes alheios. 
Pergunta 2
A partir das relações entre natureza, cultura e comportamento humano, assinalar a alternativa que apresente uma afirmação sobre a humanidade com base em preconceitos.
Resposta Selecionada: C. O conceito de raça, embasado biologicamente, envolve hierarquia e serve aos desejos de poder e dominação. 
Pergunta 3
A partir do trecho a seguir, que trata de simbolização e de símbolos fora do contexto original, assinale a alternativa correta.
Como os símbolos cotidianos dependem de consenso em torno de sua interpretação, é muito comum que, quando usados em um contexto diferente do original, sejam interpretados de forma completamente diferente à convencionada pela cultura que lhes deu origem.
Isso porque, ao saírem da cultura que os originou, podem parar em lugares onde não exista a convenção sobre como eles devem ser interpretados. Em um caso desses, as pessoas tendem a dar um sentido mais apropriado ao seu próprio contexto. O que os indivíduos fazem nessa situação é idêntico ao trabalho feito por um tradutor, ou seja, as pessoas tentam adequar os símbolos de outras culturas a sua própria linguagem e vida social.
Assim, quando se adotam símbolos de outras culturas, de outras convenções sociais,a tendência é que as pessoas adaptem os significados possíveis desse símbolo a sua própria realidade.
Resposta Selecionada: E. O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, do processo de comunicação.
Pergunta 4
A respeito da relação entre Estado, nação e cultura é correto afirmar que:
Resposta Selecionada: C. O Estado é uma categoria política por excelência, embora seja resultado de processos territoriais, econômicos e culturais historicamente definidos. 
Pergunta 5
Considere a afirmação a seguir e assinale a alternativa que apresente uma versãoantropológica correta para os efeitos da globalização. "[...] De uma cultura para outra, significados variam imensamente, o que torna necessária a compreensão do contexto cultural em que os símbolos são criados e utilizados para que nossa comunicação seja eficaz e consiga atingir seus objetivos."
Resposta  Selecionada: E. Por mais que a modernização capitalista busque a padronização cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a variedade de línguas e profundas desigualdades sociais mostram os limites históricos do processo de globalização.
Pergunta 6
Leia e analise o trecho a seguir e, considerando seu conteúdo, assinale a alternativa correta.
[...] A cultura é um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da condução da coletividade, ou seja,ela é construída socialmente, não herdada biologicamente. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica exista uma imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. É o que chamamos de diversidade cultural.
Resposta Selecionada: E. Não há vida fora de uma coletividade, o ser humano não produz individualmente suas condições de existência, pois é um ser essencialmente social. 
Pergunta 7
Leia o seguinte trecho do artigo de Armand Mattelart e assinale a alternativa cuja afirmação siga uma linha de raciocínio de conotação antropológica.
“A trigésima terceira Conferência Geral da Unesco, em Paris, adotou, no dia 20 de outubro de 2005, uma convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade cultural com a quase unanimidade dos 154 países presentes. Dois foram contrários: Estados Unidos e Israel. Quatro abstenções: Austrália, Honduras, Libéria e Nicarágua. Em três dias, aproximadamente, o texto foi aprovado em comissão pelos representantes dos 151 Estados entre os 191 membros da Unesco. O objetivo dessa convenção foi o de dar força de lei à Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, adotada, por unanimidade, após os eventos do 11 de Setembro de 2001. Qualificando a diversidade como 'patrimônio comum da humanidade', essa declaração se opunha aos 'doentios fundamentalistas' com a 'perspectiva de um mundo mais aberto, mais criativo e maisdemocrático'.
Dois fóruns institucionais contribuíram para forjar os elementos de uma doutrina sobre a cultura e as políticas culturais. O primeiro é, evidentemente, a própria Unesco. Fundamentalmente a partir do fim dos anos 1960, com a entrada na era pós-colonial, dá-se a era da independência. É nessa época que a relação de força entre os países do Norte e os do Sul afeta, numérica e ideologicamente, o conjunto do sistema das Nações Unidas. Mesmo se o peso da divisão geopolítica Leste/Oeste continua a influenciar as representações dominantes de ordenamento do mundo, a ponto de provocar um curto-circuito na relação Norte/Sul, e as demandas do dito Terceiro Mundo. 
É o momento no qual se faz patente a crise de uma filosofia do desenvolvimento, para a qual a modernização equivalia à ocidentalização, uma versão requintada dos programas etnocêntricos de assimilação cultural. É a falência da crença em um progresso linear e infinito, dos paliativos sucessivos oferecidos aos povos: a única saída para o dito subdesenvolvimento é percorrer, uma a uma, as etapas pelas quais atravessaram os grandes países ditos desenvolvidos. De acordo com essa crença, a inovação social deve se dirigir do centro para as periferias. Não há lugar, pois, para as culturas locais, das quais se contesta sua capacidade de invenção. Estigmatizadas como tradicionais, elas são consideradas pela engenharia social como um obstáculo no curso damodernidade, segundo o padrão euro-estadunidense. Ao longo dos anos 1970 aparece em cena, aos poucos, um bloco de nações chamadas a participar de debates, proposições, medidas e estratégias: direito a comunicar, diversidade cultural, políticas culturais, políticas de comunicação e industriais, interdependência e diálogo das culturas”. In: MATTELART, Armand. Mundialização, cultura e diversidade. Revista FAMECOS, nº 31, p. 12-19, dez. 2006, quadrimestral, Porto Alegre.
Resposta Selecionada: E. O “evolucionismo social ou darwinismo social” pode ser observado na ideia de desenvolvimento equivalendo à ocidentalização, indicando que referência de desenvolvimento é a sociedade ou as sociedades classificadoras, no caso, difusoras do “padrão euro-estadunidense”. 
Pergunta 8
Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta no que diz respeito à manutenção das sociedades.
As normas e os valores precisam ser mantidos, e para isso há uma espécie de 'vigilância'. Existem vários níveis de 'vigilância' que a sociedade cria para zelar pelo cumprimento dos valores e das normas. Um é o institucional. Existem instituições para punir quem não se comporta 'adequadamente', como escolas, prefeituras, a polícia, as leis e a jurisdição, além do Estado. (...).
Também existe outro nível de 'vigilância', que é o do convívio social. Em todos nossos contatos podemos observar como as pessoas julgam, otempo todo, a conduta umas das outras. Frases como: 'mas também, mereceu!', 'fulano é muito fofoqueiro', 'eu não faria isso', 'você pode me explicar por que fez isso?' entre tantas outras, são uma forma que os indivíduos encontraram para demonstrar que é preciso que todos participem de alguma forma do conjunto de valores, e que as normas devem valer para todos. Os que não seguem as normas e os valores são repreendidos e recebem um tipo de punição moral, psicológica.
Resposta Selecionada: E. Há muitos mecanismos de controle e todos nascem do julgamento com base em valores. 
Pergunta 9
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são produtos de uma:
Resposta Selecionada: C. Herança cultural, até mesmo pré-científica. 
Pergunta 10
“A coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que pertence”. A frase, extraída de Cultura: um conceito antropológico, de Roque de Barros Laraia, é uma das principais regras da antropologia e tem a seguinte consequência teórica e prática:
Resposta Selecionada: B. Ao segui-la como princípio não se pode tomar as sociedades como primitivas ou evoluídas, pois todas seriam completas a sua maneira. Considerá-las “primitivas ou evoluídas” seria adotar um ponto de vista linear, evolucionista.

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