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Granulometria: textura e forma das partículas Profa. MSc Emiliana Guedes Mecânica dos Solos I 2013/2 1. Introdução Os solos são constituídos por: • Grãos: partículas minerais (com ou sem matéria orgânica); • Vazios: ar e/ou água. 1. Introdução Diferem de tamanho: Diferem de forma: Os grãos do solo: Diferem de composição (química ou mineralógica): 2. Textura e Forma das Partículas Trata do tamanho das partículas e das proporções em que tais tamanhos ocorrem no solos. Para estudar a textura de um solo é necessário realizar o ensaio de GRANULOMETRIA. De acordo com a textura das partículas, os solos podem ser classificados em: - solos grossos - solos finos. TEXTURA DAS PARTÍCULAS: 2. Textura e Forma das Partículas Solos grossos (pedregulhos e areias): Possuem uma MAIOR percentagem de partículas visíveis a olho nu (f > 0,074 mm). Solos finos (siltes e argilas): Possuem uma MENOR percentagem de partículas visíveis a olho nu (f < 0,074 mm ou 0,060 mm). TEXTURA DAS PARTÍCULAS: 2. Textura e Forma das Partículas Frações constituintes do solo: pedregulho, areia, silte e argila. TEXTURA DAS PARTÍCULAS: São representadas por intervalos de tamanhos de grãos com dimensões em diâmetros equivalentes. De acordo com escala granulométrica da ABNT: 2. Textura e Forma das Partículas Os grãos podem apresentar forma: - angular (ou subangular); - arredondado (ou subarredondado); - esférico; - lamelar; - fibrilar. FORMA DAS PARTÍCULAS: Lamelar Fibrilar 3. Composição Mineralógica das Partículas Provenientes do intemperismo físico; São formados por minerais primários: Silicatos (quartzo, feldspato, mica, etc); O comportamento destes solos é regido pela densidade relativa. Solos Grossos (granulares): Provenientes do intemperismo químico; São formados por minerais secundários: argilominerais; O comportamento destes solos é regido pela composição mineralógica. Solos Finos (lamelares): 3.1 Silicatos Bastante resistente à degradação; Forma siltes e areias; As partículas são equidimensionais: cubos e esferas; Apresenta baixa atividade superficial. Quartzo: São os minerais mais atacados na natureza; Dão origem aos argilominerais. Feldspatos: 3.2 Argilominerais Apresentam uma estrutura complexa, determinando o comportamento dos solos argilosos; Os argilominerais mais comuns são: Suas estruturas são formadas a partir de: Caulinita; Ilita; Montmorilonita (esmectita). Tetraedros de silício Octaedros de alumínio. 3.2 Argilominerais CAULINITAS: Sua estrutura impede a entrada de moléculas de água entre as camadas como também a sua fragmentação, dando origem a argilominerais maiores. Tetraedros de silício Octaedros de alumínio. 3.2 Argilominerais MONTMORILONITA: A união entre as camadas é frágil, permitindo a penetração da água entre camadas, dando origem a argilominerais menores. A penetração da água entre as camadas, afastando as mesmas, dá origem a expansão do argilomineral. Tetraedros de silício Octaedros de alumínio. OBS: A superfície específica* das caulinitas é da ordem de 10m²/g, enquanto que a das montmorilonitas é de cerca de 1.000 m²/g. *superfície total de um conjunto de partículas dividida pelo seu peso. 3.2 Argilominerais ILITA: Possuem o mesmo arranjo estrutural que as montmorilonitas, porém a presença de íons não- permutáveis reforça a união entre as camadas. São menos expansivas que as montmorilonitas. Tetraedros de silício Octaedros de alumínio. 3.2 Argilominerais Arranjos estruturais típicos dos três principais grupos de argilominerais: 4. Estrutura das Partículas É a maneira pela qual as partículas de diferentes tamanhos se arrumam; Influencia o comportamento dos solos no que se diz respeito a resistência, permeabilidade e compressibilidade; Solos grossos: estrutura difere com relação ao grau de compacidade; Solos finos: estrutura difere com relação às forças de atração. 4. Estrutura das Partículas Estrutura dos solos grossos: Estrutura dos solos finos: Compacta Fofa Dispersa Floculada 5. Superfície Específica É a soma das superfícies de todas as partículas contidas na unidade de volume do solo. Ex: Imaginando-se uma partícula cúbica com 2,0cm de aresta. Se dividirmos a mesma partícula em cubos cada vez menores, temos:
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