Apostila I redação oficial

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Prof(a). Séfora Cavalcante Cód.01 - 25/07/16 
 
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CARTA ARGUMENTATIVA – PROFESSORA SÉFORA CAVALCANTE – COMPERVE/UFRN 
 
Conforme o edital da Comperve 2016 “A Prova de Redação exigirá que o candidato produza um texto argumentativo em 
prosa, segundo a norma padrão da língua portuguesa escrita, com base em uma situação comunicativa determinada, em um 
dos seguintes gêneros: artigo de opinião ou carta argumentativa 
 
A Carta argumentativa é um gênero textual no qual o emissor se dirige a um receptor específico para reclamar, solicitar algo 
ou emitir uma opinião. No primeiro caso, o sujeito envia uma carta para falar sobre um problema; no segundo, a fim de pedir 
providências na resolução do problema já relatado, ou solicitar a concessão de algum benefício. Em ambas as situações, 
normalmente, a carta é endereçada a uma autoridade. No terceiro caso, para emitir uma opinião, o emissor expressa seu ponto de 
vista e tenta persuadir um interlocutor específico de que ele está equivocado, buscando argumentos para convencê-lo de que a sua 
posição é a correta. Geralmente, esta carta é dirigida a um jornal ou a uma revista. (subgênero – carta do leitor) 
Esse gênero textual pertence à ordem do argumentar. A argumentação consiste no conjunto de procedimentos linguísticos 
utilizados em nível do discurso, a fim de sustentar uma afirmação, obter adesão ou justificar a tomada de uma posição. 
A justificativa, portanto, pode ser considerada um dos componentes essenciais da argumentação. A justificativa constitui-se 
em um ato que tem por objetivo facilitar ou causar a aceitação do que se deseja por um interlocutor. Argumentar consiste em dispor os 
argumentos, as razões, numa ordem que seja mais favorável para obter adesão a uma tese defendida. É dar as razões para crer ou 
fazer crer. Isso que dizer que, ao escrever uma carta argumentativa, empregam-se todos os argumentos e recursos disponíveis para 
explicar o raciocínio e efetivar o processo de convencimento e persuasão. 
A linguagem usada nessa carta pode variar entre comum e cuidada. Na comum, os vocábulos utilizados são de fácil 
compressão; na cuidada, a linguagem é mais elaborada. A escolha vai depender do destinatário da carta e do objetivo do emissor. O 
tempo verbal comumente empregado é o presente do indicativo, pois esse gênero aborda questões vinculadas ao seu contexto de 
produção. 
A carta argumentativa apresenta a seguinte estrutura: local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. 
Observe: 
a) Local e data: constam no início da carta, e especificam cidade, dia, mês e ano da emissão da carta (Natal, 25 de julho de 
2016.). 
b) Vocativo: apresenta o tratamento adequado ao receptor (Senhor Fulano de Tal, Excelentíssimo senhor, Senhor Diretor). 
c) Corpo de texto: em um parágrafo inicial, coloca o assunto e a finalidade da carta, de modo objetivo e direto. Após, em 
novo(s) parágrafo(s), segue a explicitação do que foi exposto. Nesta parte, o emissor vale-se de argumentos consistentes 
para convencer o receptor. 
d) Despedida: é sempre formal e para manter uma interlocução de formalidade com o receptor, deve-se usar: atenciosamente; 
respeitosamente(quando necessário); aguardo sua resposta; sem mais; aguardo soluções, aguardo mudanças etc. 
 
e) Assinatura: pode-se solicitar que a carta seja assinada com um pseudônimo, porém, nas últimas provas isso não ocorreu. 
 
Então, a carta argumentativa: 
 É um gênero textual que reclama, solicita ou emite uma opinião; 
 Pertence à ordem do argumentar, com intenção persuasiva; 
 Emprega a linguagem objetiva e concisa ; 
 Utiliza, predominantemente, o presente do indicativo; 
 Apresenta a estrutura: local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. 
 
CARTA ARGUMENTATIVA 
Natal, 15 de setembro de 2015. 
 
Excelentíssimo Ministro da Educação, 
 
O preocupante panorama educacional brasileiro que vislumbramos angustia a todos os segmentos da sociedade. Ante essa 
situação, dirijo-me a Vossa Excelência para manifestar minha opinião e solicitar providências. 
Nos últimos anos, houve avanços na contenção da evasão escolar e na erradicação do analfabetismo. Segundo dados do 
IBGE (2008), entre 2006 e 2007 ocorreu uma queda do analfabetismo de 10,4% para 10% em pessoas com mais de quinze anos. 
Esse é um dado relevante, pois demonstra melhoria na qualidade de vida. Apesar disso, cerca de 14,1 milhões de brasileiros ainda 
são analfabetos. Creio, Senhor Ministro, que tal fato precisa ser encarado com seriedade. 
Quero lembrá-lo de que o artigo 205 da Constituição Federal preconiza ser a educação "direito de todos e dever do Estado". 
No entanto, dados da Confederação Nacional da Indústria (CN1/2008) revelam que 61% dos operários que trabalham em fábricas no 
Brasil não têm educação básica completa, e 31 % não concluíram o Ensino Fundamental. Assim, a realidade mostra que a legislação 
não está sendo efetivada. 
 Redação - Séfora Cavalcante 
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No que se refere à formação docente, ainda há muito a ser feito. Investimentos significativos estão sendo realizados na 
educação continuada dos professores, com o intuito de qualificá-los e estimular o ingresso e a permanência na carreira. No entanto, o 
Censo Escolar/2007 constatou que 31,5% dos professores que atuam no Ensino Fundamental e Médio não têm curso universitário. 
Observa-se que a preparação deficitária dos professores afeta diretamente o rendimento dos alunos. Estes, geralmente, 
memorizam o conteúdo, mas têm dificuldades em estabelecer relações com as situações do cotidiano. O desempenho insatisfatório 
evidencia-se nos resultados de 2007 do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Apesar de a média nacional, nas 
séries iniciais do Ensino Fundamental, numa escala de O a 10, ter subido de 3,8 pontos, em 2005, para 4,2, em 2007, dos 5.485 
municípios avaliados, 53% obtiveram nota abaixo dessa média. Nas séries finais, o desempenho é ainda mais alarmante: a nota de 
60% das cidades não alcançou os 4,2 pontos da média nacional. 
Assim, os índices apontados revelam a precária qualidade do ensino, bem como a necessidade de mais investimentos na 
qualificação dos profissionais da educação, a fim de melhorar a formação dos estudantes. Portanto, solicito a Vossa Excelência que 
atente para as minhas considerações e implante com urgência medidas que recuperem o sistema educacional brasileiro. 
Aguardo mudanças. 
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO DA COMPERVE - UFRN 
 
Nos últimos tempos, a imprensa tem divulgado sucessivos casos de corrupção, o que vem deixando a sociedade brasileira cada vez 
mais indignada e preocupada. Os fragmentos textuais reproduzidos abaixo expressam duas opiniões diferentes sobre a corrupção no 
Brasil. O primeiro, escrito por Gabriel O Pensador, foi extraído da canção “Pega ladrão” (CD “Seja você mesmo, mas não seja sempre 
o mesmo”, lançado pela Sony Music em 2001). O segundo, escrito por Walmor Erwin Belz, foi extraído da seção “Cartas” da revista 
Veja. 
 
Fragmento 1 
 
Fragmento 2 
 
E você,o que pensa sobre essa questão? 
 
Escreva uma carta ao autor de cuja opinião você discorda (Gabriel O Pensador ou Walmor Erwin Belz). Observações: 
 
⇒ A carta deverá ser escrita em prosa e em registro culto da língua portuguesa. 
 
⇒ Em sua carta, 
• tente convencer o autor de que ele está, parcial ou totalmente, equivocado; 
• defenda a posição que você assumir, justificando-a com argumentos. 
 
⇒ Não assine a carta. 
 
 ⇒ À carta com menos de 8 (oito) linhas será atribuído zero. 
 
 ⇒ Você não está obrigado a utilizar todas as 55 linhas disponíveis. 
 
OS TEXTOS 1 E 2 CORRESPONDEM A REDAÇÕES PRODUZIDAS POR ALUNOS REFERENTES À PROPOSTA DA 
COMPERVE/ UFRN CITADA ACIMA. 
Texto 1 
Natal, 30 de julho de 2012. 
 
Prezado Senhor Walmor Belz, 
 Após ler seu fragmento textual na seção “cartas” da revista veja, venho por meio desta discutir a conclusão tão pessimista 
exposta pelo senhor. 
A corrupção é sim um problema histórico fortemente atrelado ao “jeitinho brasileiro” de ser, e é praticada abertamente na forma de 
ações tão inocentes como “colar” em um exame escolar ou estacionar o carro na vaga de deficientes. Entre tanto, a sociedade não é 
completamente imutável ou estável: a mudança é possível, e há sim, solução para a corrupção das pessoas. 
Você acha que o país não tem jeito? Aqui não tem terremoto, aqui não tem vulcão. Aqui tem tempo bom, aqui tem muito chão. 
Aqui tem gente boa, aqui tem gente honesta, mas no poder é que tem gente que não presta. "Eu fui eleito e represento o povo 
brasileiro. Confie em mim que eu tomo conta do dinheiro". Gabriel O Pensador 
Ao ler a reportagem “Frágil como papel” [sobre a impunidade no Brasil, publicada na revista Veja de 15/8/2010], cheguei à 
conclusão de que a sociedade brasileira em seu todo não tem mais solução. É intrinsecamente corrupta e amoral. Walmor Erwin 
Belz 
 Redação - Séfora Cavalcante 
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 Os tempos mudaram, vivemos hoje a Era da Internet, ferramenta fundamental na disseminação da informação e principal 
responsável pela mudança na atitude dos jovens contemporâneos. São mais informadas, engajados socialmente e interessados na 
política. Não há mais espaço para o “analfabeto político”: os protestos e reivindicações principalmente via redes sociais, com twitter e 
facebook, são cada vez mais expressivos e atingem as massas da população. Há uma perspectiva de melhora nas próximas 
gerações. 
 O perfil do “politicamente correto” vira obrigatório, e o contrário é considerado inadequado. A sociedade brasileira, de forma 
lenta, está se educando e mudando seus hábitos. Não se pode esperar uma mudança imediata na natureza de uma sociedade como 
o todo. A mudança individual deve acontecer antes de tudo. A ética deve ser um habita, e ao servir de exemplo e ser repassado às 
próximas gerações tem sim o poder de provocar mudanças. 
 Atenciosamente, 
 
Texto 2 
Natal, 30 de julho de 2012. 
 
 Caro Walmon Belz, 
 A partir da leitura da sua carta na revista veja, em agosto de 2007, intrigou-me seu posicionamento sobre os cidadãos do 
Brasil. Não se pode, Senhor, generalizar toda a sociedade brasileira como corrupta e amoral. Tais características são marcantes – e 
de certa forma restritas – ao âmbito político de nosso país. 
 Nessa perspectiva, senhor Walmon, posso apresentar-lhe todo o processo histórico de formação política do Brasil 
republicano. Na república velha, a conjuntura política organizava-se em currais eleitorais, comandados pelos coronéis. Portanto, 
Senhor, em meio a esse contexto, o qual se faz presente na política do Brasil até os dias atuais, a sociedade, que ansiava mudanças 
e progresso não as conseguiam, por serem obrigados, sob pena de morte, a manterem os coronéis no poder. Dessa forma, ilustre 
Walmon Belz, podemos inferir a sociedade brasileira como refém dessa minoria ímproba e corrupta de cacique políticos, os quais 
utilizam-se do poder para trilhar os rumos que bem entendem para a indefesa sociedade. 
 Além disso, para corroborar tal teoria, posso citar a obra “Triste fim de Policorpo Quaresma” de Lima Barreto, a qual retrata a 
história de um brasileiro ufanista, sonhador do progresso do país, que se decepciona quando entra em contato com a política. Assim, 
Senhor, nato como extremamente amoral a esfera do poder público do Brasil. Esta chega a decepcionar cidadãos de bem, os quais 
aspiram boas intenções para o país, quando ao assumir cargos públicos, chocam-se com toda a rede de corrupção existente e nada 
podem fazer, ficando à mercê dos corruptos poderosos, os quais, infelizmente, são maioria. 
 Portanto, Senhor Walmon Belz, espero que entenda que não podemos tomar a parte pelo todo. É impossível julgarmos uma 
sociedade, a qual viver refém dos políticos criminosos, pela ação destes. Então, Senhor, vejo necessário julgar a esfera pública como 
o verdadeiro câncer do nosso país, aquela é, realmente, amoral e corrupta. 
 Sem mais para o momento. 
 
CARTA ARGUMENTATIVA E SEUS COMPONENTES ESTRUTURAIS 
 
ESTRUTURA DA INTRODUÇÃO – SUGESTÕES APENAS 
 
 Após leitura referente ao artigo/ à reportagem “X” acerca de “Y” - assunto de suma importância —, decidi escrever-lhe e 
manifestar minha opinião, a qual vai de encontro à sua. 
 Em razão das críticas expostas em seu texto "x", referente a "y" [indicar o assunto], resolvi expressar minha reprovação em 
face de sua atitude (...). Desse modo, espero proporcionar-lhe, por meio de meus argumentos, uma reflexão para que possa 
reconsiderar seu ponto de vista. 
 Acreditando sermos todos nós, brasileiros, responsáveis pelo resgate de valores éticos e partícipes na construção de nossa 
plena cidadania, dirijo-me ao senhor [ou: Vossa Senhoria] a fim de(...) 
 Julgo que Vossa Excelência, como congressista eleito com o respaldo de nosso povo, poderia intervir em questões tão 
relevantes como "X", contribuindo para amenizar o problema "X". Desejo, pois, através de minha manifestação, solicitar-lhe 
"Y"; para tanto, os argumentos que apresentarei serão, creio, de fundamental relevância. 
 Acreditando ser um cidadão comprometido com uma prática efetiva no meio em que atuo e, tendo tomado consciência da 
diversas matérias [ou: reportagens; artigos; programas televisivos] acerca do [ou: a respeito de; a propósito de; sobre] tema 
[ou: assunto; fato; questão] "X", gostaria de expor-lhe minha posição e, dessa forma [ou: desse modo; assim], contribuir para 
superarão [ou: amenização] de (...) 
 Como uma jovem estudante interessada na construção de um futuro mais justo de nossa sociedade, acredito serem minhas 
opiniões [ou: meu posicionamento] relevantes para a superação do problema "X"; por isso [ou: portanto; desse modo] resolvi 
escrever-lhe (...) 
 Com o intuito [ou: finalidade; objetivo; propósito] de contribuir para formação da opinião pública e, assim, tentar reverter o 
quadro [ou: cenário; conjuntura] em que se encontra nossa nação, gostaria de expor-lhe minha posição [ou: posicionamento] 
sobre (...) 
 Tendo refletido, através de informações [posições; comentários] veiculadas nos mais variados meios de comunicação [ou: 
da mídia], acerca de tão importante fato como "X", escrevo-lhe para (...) 
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EXEMPLOS DE TRECHOS PARA RETOMAR OS FATOS/AS DECLARAÇÕES: 
 
Contraponho-me à acusação/ ao fato de (...) 
Com relação a "x", julgo possível revidartal fato (...) 
Considero improcedente/ impróprio/ injusto/ utópica (...) 
Manifesto,primeiramente, minha discordância quanto a/ ao (...) 
Contrariamente ao que foi exposto em (...) 
Julgo, ainda, precipitada sua declaração referente a/ ao (...) 
Não posso deixar de me surpreender quanto a/ ao (...) 
Gostaria, igualmente, de contestar/questionar sua afirmação(...) 
No meu entender, não se trata, pois, de (...), mas (...) 
O senhor acusa-me de (...); no entanto, (...) 
Não percebo motivos para tais inquietações, pois (...) 
Equivocadamente, Vossa Senhoria declarou (...) 
Julgo difícil acreditar (...) 
Tal fato evidencia que o senhor desconhece alguns dados referentes a/ ao/ aos reais 
motivos/às verdadeiras razões (...) 
Quanto ao argumento segundo o qual (...), acredito (...) 
Creio que a ideia "x" acaba por reforçar a imagem preconceituosa/ utópica segundo a qual 
 
VOCABULÁRIO PARA SE USAR EM CONTRA-ARGUMENTAÇÕES 
 
Verbos: discordar, contrariar, contrapor-se, revidar, contestar, opor-se, ir de encontro a,... 
Substantivos: oposição, discordância, contestação, objeção, rejeição, antagonismo, contrariedade, divergência, empecilho,... 
Adjetivos: equivocado, improcedente, infundado, inadmissível, irresponsável, inócuo, ineficaz, arbitrário, desumano, incorreto, 
unilateral, deplorável, chocante, indignado, incrédulo, surpreso, constrangido,... 
Outros: Julgo necessário reavaliar/ rever/ reconsiderar/ refletir (sobre) o argumento (...) Acredito ser extremamente questionável 
o fato de (...) / 
Penso ser imprescindível uma reflexão profunda acerca de (...) 
 
SUGESTÕES PARA A CONCLUSÃO 
 
 Julgo, pois, pertinente que Vossa Senhoria/Vossa Excelência reavalie suas declarações a fim de evitar prejuízos ainda 
maiores a (...). 
 Sugiro que (...) seja efetivado/a e, desse modo, a atual situação possa ser revertida. 
 Portanto, solicito-lhe que reconsidere seu posicionamento, transformando as infundadas ; críticas em uma postura mais 
otimista frente a (...) 
 Com base nos argumentos expostos, gostaria de solicitar sua intervenção nesse setor, a fim de que Vossa Excelência 
possa amenizar (...) por meio de (...) 
 Julgo, portanto, de suma relevância a publicação, neste jornal, de matérias que possam permitir a reversão [ou: 
transformação] de quadro tão assustador como o apresentado. 
 Sugiro, por fim, que intervenha, através do cargo ocupado por Vossa Senhoria, em tão polémica questão a fim de (...). Para 
tanto, o ideal seria (...) 
 Dessa forma, solicito-lhe que considere minha posição e pondere sobre os argumentos por mim expostos, publicando, 
nesta revista, reportagens acerca de "X". Acreditando ser esse o caminho mais coerente e eficaz para resolver questões 
como a que lhe foi exposta, sugiro-lhe, ainda, (...) 
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO – CARTA ARGUMENTATIVA1 
 
Certa noite, no Edifício Babalu, quase ninguém pôde dormir, pois um dos moradores — Estressógeno Malagueta —, baterista recém-
contratado por uma banda de rock, decidiu ensaiar a partir das 23 horas. 
 
Na manhã seguinte, o administrador — Quelonídeo Lexotânico — chega de viagem e é comunicado da ocorrência. Resolve, então, 
escrever uma carta ao roqueiro (expondo queixas de dois moradores e explicitando providências a serem tomadas caso o ensaio se 
repita). 
 
Faça de conta que você é Quelonídeo Lexotânico e redija a carta, obedecendo às normas da língua culta. 
 
CUIDADO! NÃO escreva seu nome verdadeiro na carta, sob pena de sua prova ser anulada! Lembre-se de que, ao redigi-la, 
você é QUELONÍDEO LEXOTÂNICO! 
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CANDIDATO _________________________________________________ TURMA UFRN(NOITE) 
 
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