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Aula 01 dietoterapia

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09/08/2017
1
ACOMPANHAMENTO 
NUTRICIONAL DO PACIENTE 
HOSPITALIZADO
Profª Me. Mariana Carrapeiro
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
ANÁLISE DOS DADOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
PLANEJAMENTO
Conduta Nutricional
09/08/2017
2
INTERVENÇÃO 
NUTRICIONAL
MONITORIZAÇÃO E 
AVALIAÇÃO DA CONDUTA 
ORIENTAÇÃO 
NUTRICIONAL
Conduta Nutricional
1. Conhecer o paciente
 Caracterização do Paciente:
 Identificação (Informações pessoais e sociais)
 Histórico da doença atual 
 História patológica pregressa 
 Evolução clínica: da admissão ao primeiro dia de 
acompanhamento
 Fisiopatologia
Onde?
Prontuário!
09/08/2017
3
2. Estabelecer os objetivos terapêutico-nutricionais
 Avaliação nutricional  Diagnóstico nutricional
 Dados Antropométricos
 Dados bioquímicos
 Exame físico
 Dados dietéticos
 Medicamentos prescritos
 Interação droga-nutriente
 Sintomas relacionados à ingestão alimentar
Como?
Quais parâmetros?
2. Estabelecer os objetivos terapêutico-nutricionais
 Determinação das necessidades (Calorias, macro e 
micronutrientes)
 Cálculo da ingestão atual (prévia à sua conduta)
 Recomendações nutricionais para o motivo que 
impede a alta hospitalar (doença) 
 Diversas recomendações diferentes para cada 
patologia: Livros, Guidelines/Consensos e Artigos 
Científicos...
 Compare pelo menos três recomendações de autores 
diferentes
Como?
09/08/2017
4
Estudo
Pesquisa
Atualização
3. Implementar a conduta
 Tipo de dieta
 Via de administração (Oral, Enteral ou Parenteral)
 Consistência
 Modificações específicas para a patologia
 Cardápio
 Alimentos e preparações
 Suplementos
 Quantidades
 Distribuição
 Tabela de composição da dieta
 Cálculos comprovando a 
adequação
Justificada de acordo 
com as recomendações
09/08/2017
5
4. Acompanhamento da evolução
 Evolução clínica e nutricional
 Dados do prontuário
 Exames
 “Re-avaliação” nutricional periódica
 Evolução bioquímica (exames)
 Orientação de alta
 Desfecho e conclusão (metas terapêuticas-
nutricionais atingidas?)
Quanto tempo?
4. Acompanhamento da evolução
 Nível primário: Patologia não exige mudança na dieta 
e sem risco nutricional.
 Nível secundário: Patologia não exige mudança na 
dieta mas apresentam risco nutricional.
 Nível terciário: Patologia exige cuidados dietoterápicos 
e apresentam fatores de risco nutricional.
Quando reavaliar?
1x/semana
2x/semana
Diária
09/08/2017
6
Avaliação antropométrica
Peso Corporal
 É a soma de todos os componentes corporais e
reflete o equilíbrio protéico-energético do indivíduo
 É uma medida simples que representa a soma de
todos os compartimentos corporais
09/08/2017
7
Peso Corporal
 Não discrimina: massa adiposa, muscular, óssea e
fluidos extracelulares
 É limitado valor, por si só, na avaliação nutricional
do adulto
 Deve ser comparado à altura, peso habitual ou
peso ideal para:
 Índices importantes na
avaliação nutricional (IMC)
 Identificação de desnutrição
e obesidade
Peso Corporal
 Seu uso deve ser feito com atenção
 Mudanças agudas refletem variações no estado de
hidratação (edema, ascite, hiper-hidratação,
tratamento com diuréticos e desidratação)
 Variação de peso em adultos sadios: < 0,1 Kg/dia
(100g/dia)
 Alterações de peso > 0,5 Kg/dia (perda ou ganho
de fluidos)
09/08/2017
8
Peso habitual ou usual
 É o peso considerado como normal quando o
indivíduo está hígido, exercendo suas atividades
usuais
 É o auto-referido pelo indivíduo avaliado
 É utilizado como referência
 Na avaliação das mudanças recentes de peso
 Em casos de impossibilidade de medir o peso atual
Peso ideal ou desejável
É o peso calculado de acordo com o 
sexo, a idade, a altura, o biótipo e a 
estrutura óssea do indivíduo, podendo 
ser obtido por meio de tabelas
09/08/2017
9
Peso ideal ou desejável
 Pode ser calculado a partir do IMC mínimo, máximo ou médio,
proposto pela Food and Agriculture Organization (FAO, 1985)
utilizando-se a fórmula:
PI = (Altura em metros)2 x IMC (Kg/m2)
 Eutrofia (adultos): 18,5 – 24,9 Kg/m2
 IMC médio (adultos) = (18,5 + 24,9)/2 = 21,7  22
 Eutrofia (idosos): 22 – 27 Kg/m2
 IMC médio (idosos) = (22 + 27)/2 = 24,5
Peso ideal ou desejável
 Pode ser calculado de acordo com a estrutura óssea ou
corporal (compleição), pela fórmula:
r = E / PP
 r – estrutura ou compleição
 E – estatura (cm)
 PP – perímetro do pulso (cm)
09/08/2017
10
Circunferência ou Perímetro do punho
 A medida deve ser feita 
aplicando firmemente a 
fita ao redor do pulso, a 
nível dos processos 
estilóides do rádio e da 
ulna.
Estrutura Corporal de homens e mulheres 
baseada nos valores r
Estrutura Corporal Homens (r) Mulheres (r)
Pequena > 10,4 > 11,0
Média 9,6 – 10,4 10,1 – 11,0
Grande < 9,6 < 10,1
09/08/2017
11
Peso Ajustado
 É o peso ideal usado para determinação das
necessidades energéticas quando:
 Pacientes com IMC > 27 Kg/m2 (ASPEN)
 Pacientes com obesidade mórbida ou quando o PA for
superior a 100% do PI (Lameu, 2005)
 A adequação do peso for superior a 115% ou inferior a
95% do peso ideal (Cuppari, 2002)
Peso Ajustado
Peso Ajustado = (PA - PI) x 0,25 + PI
 Onde: PI = Peso Ideal
PA = Peso Atual
09/08/2017
12
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Acamados e Idosos
 Estimativa do Peso Atual:
 Homem Branco
19 – 59 anos Peso (Kg) = (AJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82
60 – 80 anos Peso (Kg) = (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81
 Homem Negro
19 – 59 anos: Peso (Kg) = (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72
60 – 80 anos: Peso (Kg) = (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21
Onde CB – circunferência do braço (cm)
AJ – altura do joelho
Fonte: Chumlea et al., 1988
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Acamados e Idosos
 Estimativa do Peso Atual:
 Mulher Branca
19 – 59 anos Peso (Kg) = (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04
60 – 80 anos Peso (Kg) = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51
 Mulher Negra
19 – 59 anos: Peso (Kg) = (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48
60 – 80 anos: Peso (Kg) = (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22
Onde CB – circunferência do braço (cm)
AJ – altura do joelho
Fonte: Chumlea et al., 1988
09/08/2017
13
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Acamados e Idosos
 Estimativa do Peso Atual:
 Homens:
Peso (Kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x DSE) + (1,16 x AJ) –
81,69
 Mulheres
Peso (Kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x DSE) + (0,87 x AJ) – 62,35
Onde CB – circunferência do braço (cm)
AJ – altura do joelho
DSE – dobra subescapular (mm)
CP – circunferência do punho (cm)
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Amputados 
 A ausência total ou parcial do membro pode ocorrer
devido a vários motivos ou situações como:
 Problemas congênitos, trauma, cirurgia, queimaduras,
infecções, tumores, etc.
 Os indivíduos amputados necessitam de avaliação
antropométrica específica:
 Deve-se considerar a perda das partes corporais;
 É importante manter um peso corporal saudável, evitando-
se excesso de peso, principalmente em indivíduos com
amputações em MMII
09/08/2017
14
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Pode ser calculado através das fórmulas:
PAC = Peso medido x 100
100% - % amputação
PIC = (100% - % amputação) x PI
100
Onde: PAC – Peso Atual Corrigido (peso corpóreo do 
indivíduo)
PIC – Peso Ideal Corrigido
PI – Peso ideal para estatura original (IMC)
Cálculo de Peso em Situações Especiais
PAC 
 É realizado para determinar o IMC baseado nas tabelas
existentes para indivíduossem amputação
 Determina-se então o diagnóstico nutricional
PIC
 É determinado a partir do peso ideal sem amputação
 Corrige-se posteriormente considerando a perda das
partes corporais
09/08/2017
15
Contribuição percentual do segmento corporal
Membro Proporção do Peso (%)
Cabeça e Pescoço 7,0
Tronco sem extremidades 42,7
Mão 0,8
Antebraço sem a mão 2,3
Antebraço com a mão 3,1
Parte superior do braço 3,5
Braço completo 6,5
Pé 1,8
Parte inferior da perna sem o pé 5,3
Parte inferior da perna com o pé 7,1
Coxa 11,6
Membro inferior completo 18,6
Fonte: Adaptado de Brumstrog, S. Clinical Kineslology, 1962
Cálculo de Peso em Situações Especiais
 Lesões da Medula espinhal
 Paraplegia – diminuir 5 a 10% do PI
 Tetraplegia – diminuir 10 a 15% do PI
09/08/2017
16
Cálculo de Peso em Situações Especiais
 Edemas e Ascites
 Podem mascarar a perda de peso
 É possível estimar o peso real de pacientes 
edemaciados, permitindo o cálculo do peso seco
Cálculo de Peso em Situações Especiais
Estimativa de Peso Corporal em Pacientes com Edema
Edema Localização Excesso de Peso 
Hídrico
+ Tornozelo 1 Kg
++ Joelho 3 a 4 Kg
+++ Base da coxa 5 a 6 Kg
++++ Anasarca 10 a 12 Kg
Fonte:Martins C., 2000
09/08/2017
17
Índices que utilizam o peso
1. Percentual de perda de peso recente
 % de perda de peso = (PH - PA) x 100
PH
 Onde:
 PH – peso habitual
 PA – peso atual
Significado da perda de peso em relação ao tempo
Tempo Perda de peso
significativa de peso (%)
Perda grave de 
peso (%)
1 semana 1 - 2 > 2
1 mês 5 > 5 
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 >10
Fonte:Blackburn,GL; Bistrian, BR. Nutritional and assesment of the hospitalized
patient. JPEN, 1:11-22, 1977
09/08/2017
18
 Porque esse índice é tão importante?
 Foi o primeiro parâmetro antropométrico descrito
como índice prognóstico por Studley em 1936:
 É talvez o parâmetro mais significativo para a
evolução clínica do paciente.
 As perdas de 10% ou mais com relação ao PH
correlacionam-se com:
 Morbidade no Pós operatório
 Tempo de internação hospitalar
Índices que utilizam o peso
2. Percentual de adequação do Peso atual em 
relação ao Peso Ideal:
 % de adequação do PI = PA / PI x 100
 Onde: 
 PI – Peso Ideal
 PA – Peso Atual
09/08/2017
19
Classificação do estado nutricional segundo o 
percentual do peso ideal 
Percentual Classificação
> 120% Obesidade 
110,1 – 120% Sobrepeso 
90,1 – 110 Eutrofia
80,1 – 90% Desnutrição Leve
70,1 – 80% Desnutrição Moderada
≤ 70% Desnutrição Grave
Fonte: Blackburn et al., 1977, citado por Bernard et al., 1986
Atenção!!
 Alguns indivíduos sadios apresentam um peso 
inferior ao ideal, sem que isso traduza algum grau 
de desnutrição.
 Deve-se tomar cautela no uso da porcentagem do 
PI como índice nutricional
09/08/2017
20
Índices que utilizam o peso
3. Percentual de adequação do Peso atual em
relação ao Peso habitual ou usual
 % de adequação do PH = PA/PH x 100
 Onde:
 PH – Peso habitual
 PA – Peso atual
Classificação do estado nutricional segundo o 
percentual do peso usual
Percentual Classificação 
95 – 110% Eutrofia
85 – 95% Desnutrição leve
75 – 84% Desnutrição moderada
< 74% Desnutrição grave
Fonte: Blackburn, GL & Thornton, PA, 1979
09/08/2017
21
ESTATURA
Estatura 
 Utilizada em importantes índices como:
 P/E (Peso / Estatura)
 E / I (Estatura / Idade)
 IMC (Índice de Massa Corporal)
 Cálculo do PI (Peso Ideal)
 Equações de estimativa do gasto energético, etc.
09/08/2017
22
Estatura 
 Métodos para medir a estatura:
 Via direta: utiliza estadiômetro
ou antropômetro vertical
Estatura 
 Referência anatômica:
 Vértex (ponto mais alto do crânio) e região plantar
 Posição do avaliador:
 Em pé, ao lado direito do avaliado
09/08/2017
23
Estatura 
 Posição do avaliado:
 Em posição ortostática (em pé), pés descalços e unidos,
procurando por em contato com o instrumento de
medida as superfícies posteriores do calcanhar,
panturrilhas, glúteos, escápulas e região do occipital
 A cabeça deve estar
orientada no plano de Frankfurt
Estatura 
 Métodos para medir a estatura:
 Via indireta: utiliza métodos alternativos para os
indivíduos impossibilitados (acamados, idosos,
deficientes físicos) de usar os métodos
convencionais.
09/08/2017
24
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Altura do joelho ou pé-joelho
 Referência anatômica:
 Medida feita com um antropômetro desde a sola do
pé até a superfície anterior da coxa, próximo à
patela, estando o tornozelo e o joelho fletidos em um
ângulo de 90º
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Altura do joelho ou pé-joelho
 O indivíduo deverá estar em posição supina ou
sentado o mais próximo possível da extremidade
da cadeira
09/08/2017
25
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Altura do joelho ou pé-joelho
 Essa medida também pode ser obtida utilizando-se
uma fita métrica, para medir a distância do
calcanhar até a borda superior da patela do
joelho, que se encontra fletido
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Altura do joelho ou pé-joelho
 O valor obtido é então usado nas fórmulas de
estimativa de altura, individualizadas por sexo,
através das equações de Chumlea
09/08/2017
26
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Adultos
 Homens de 18 a 60 anos (brancos):
 E = 71,85 + 1,88 x AJ (cm)
 Homens de 18 a 60 anos (negros):
 E = 73,42 + 1,79 x AJ (cm)
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Adultos
 Mulheres de 18 a 60 anos (brancas):
 E = 70,25 + [1,88 x AJ (cm)] – 0,06 x I (anos)
 Mulheres de 18 a 60 anos (negras):
 E = 68,10 + [1,86 x AJ (cm)] – 0,06 x I (anos)
09/08/2017
27
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 No Brasil, alguns trabalhos tem avaliado o seu uso
em adultos de meia idade, jovens deficientes físicos
e em idosos, encontrando melhor correlação nestes
últimos
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Envergadura ou Extensão dos braços
 É definida pela distância entre as pontas dos dedos
médios quando os braços estiverem abertos no nível
dos ombros.
09/08/2017
28
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Envergadura ou Extensão dos braços
 Referência anatômica:
 Pode ser medida com a pessoa sentada ou em pé, em
posição ereta, encostada em uma parede ou em
decúbito dorsal
 A medida obtida corresponde à estimativa de estatura
do indivíduo.
09/08/2017
29
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Envergadura ou Extensão dos braços
 Quando houver alguma deformidade em uma das
extremidades ou presença de acesso venoso, pode ser
feita a distância entre o esterno e a ponta do dedo
médio de uma das mãos (hemi-envergadura), e
multiplicar o valor obtido por 2
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Envergadura ou Extensão dos braços
 Em adultos jovens, a envergadura é equivalente à
altura (aumenta a correlação)
 Em pessoas idosas, ela estima a estatura máxima na
maturidade,antes da ocorrência das perdas ósseas
relacionadas à idade.
09/08/2017
30
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Estatura recumbente (Deitada)
 Destinada aos pacientes confinados ao leito
 O indivíduo deverá estar em posição supina e com o
leito horizontal completo
Métodos de estimativa da estatura em pacientes 
acamados, idosos ou deficientes físicos
 Estatura recumbente (Deitada)
 No lençol são marcados os pontos referentes ao topo
da cabeça e base do pé
 Depois é só medir a distância entre as marcas
utilizando uma fita métrica flexível
09/08/2017
31
Dobra Cutânea Tricipital
 É a medida na face posterior do braço,
paralelamente no eixo longitudinal, no ponto que
compreende a metade da distância entre a borda
súpero – lateral do acrômio e o olécrano
 É uma das medidas mais comuns, por ser de fácil
localização e apresentar forte correlação com o
percentual de gordura corporal e gordura corporal
total
09/08/2017
32
Dobra Cutânea Subescapular 
 A medida é executada obliquamente em relação
ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos
arcos costais, sendo localizada a dois centímetros
abaixo do ângulo inferior da escápula
 Correlaciona-se com o estado nutricional e, em
combinação com outras dobras, serve como
estimativa da gordura corporal total. Junto com a
tricipital, serve de referência para estimar o
percentual de gordura
09/08/2017
33
09/08/2017
34
Dobra Cutânea Supra-Ilíaca
 É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal,
na metade da distância entre o último arco costal e a
crista ilíaca, sobre a linha axilar medial. É necessário
que o avaliado afaste o braço para trás para permitir
a execução da medida
 Utilizada para determinar índices de gordura corporal,
junto com outras dobras. Muito utilizada em estudos de
distribuição do tecido subcutâneo, em razão da relação
muito próxima com os riscos de doença
09/08/2017
35
Circunferência do Braço
 Representa a soma das áreas constituídas pelos
tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço
 Ponto central entre o acrômio e a articulação
úmero- radial do braço direito
 Fornece índice de depósito de gordura e de massa
muscular local
09/08/2017
36
Circunferência do Quadril
 Maior porção da região glútea (nádegas)
 Serve como indicador de gordura subcutânea e
tipo de distribuição de gordura; também está
associado ao risco de enfermidades, como diabetes
e doenças cardiovasculares
 Deve ser medida com o paciente trajando roupas
leves e soltas, em pé, com os braços levantados
para os lados e os pés juntos
09/08/2017
37
09/08/2017
38
Circunferência da Cintura
 Região abdominal, em seu menor perímetro
 Imediatamente abaixo da última costela
 Ponto médio entre o rebordo costal e a crista ilíaca
 Imediatamente acima da crista ilíaca
 A medida deve ser tomada em plano horizontal com
fita inelástica
 Correlaciona-se fortemente com o IMC e parece
predizer melhor o tecido visceral
Circunferência da Cintura
Risco de Complicações Metabólicas Associadas 
à Obesidade
Homens ≥ 90 cm
Mulheres ≥ 80 cm
09/08/2017
39
Razão Cintura - Quadril
 Fortemente associada à gordura visceral, sendo um
índice aceitável de gordura intra-abdominal
 RCQ = circunferência da cintura
circunferência do quadril
 Uma relação superior a 1,0 para homens e 0,85 para
mulheres é indicativo de obesidade andróide e risco
aumentado de doenças relacionadas com a obesidade
09/08/2017
40
IAC – Índice de Adiposidade Corporal
IAC = Circunferência do Quadril – 18
(altura x √altura)
 Maior correlação com a gordura corporal medida por 
densitometria que o clássico IMC. 
 Possível alternativa mais fidedigna para a avaliação 
da adiposidade. 
 A pesquisa foi realizada com indivíduos de origem 
mexicana e africana.
 Necessidade de repetir em outras populações. 
Bergman, RN. et al. A Better Index of Body Adiposity. Obesity. 
2011.
IAC – Índice de Adiposidade Corporal
 Classificação:
Adiposidade Normal Sobrepeso Obesidade
Homens 8 a 20 21 a 25 Acima de 25
Mulheres 21 a 32 33 a 38 Acima de 38
09/08/2017
41
Circunferência da Panturrilha
 Região da panturrilha, em sua maior porção
 Serve como indicador de adiposidade em adultos e
de desenvolvimento muscular
 Em idosos: CP < 31 cm indica depleção de massa
magra
09/08/2017
42
Cálculo das circunferências
 Circunferência Muscular do Braço (CMB)
CMB (cm) = CB (cm) – [DCT (cm) x π (π = 3,14)]
 Para facilitar  CMB (cm) = CB (cm) – [DCT (mm) x 0,314)]
 Formas de Interpretação
Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100
CMB percentil 50
Interpretação – dobras e circunferências
 Adequação da CB, = medida atual x 100
DCT ou CMB (%) percentil 50
Classificação % de adequação
Desnutrição Grave < 70
Desnutrição Moderada 70 - 80
Desnutrição Leve 80 - 90
Eutrofia 90 - 100
Sobrepeso 100 - 120
Obesidade > 120
09/08/2017
43
Determinação das necessidades 
energéticas
Determinação das necessidades 
energéticas
Acamado 1,2
Acamado e móvel 1,25
Deambulando 1,3
Fator atividade:
38°C 1,1
39°C 1,2
40°C 1,3
41°C 1,4
Fator térmico:
09/08/2017
44
PATOLOGIA FI PATOLOGIA FI
Paciente não complicado 1,00 DM 1,10
P.O. leve 1,00 –1,05 DPOC 1,20
P.O. médio 1,05 – 1,10 Fratura 1,20
P.O. grande 1,10 – 1,25 SIDA 1,45
Peritonite 1,40 Sepse 1,30 – 1,55
Cirurgia cardíaca 1,20 Hepatopatias 1,20
Renais em hemodiálise 1,20 Neurológicos / coma 1,15 – 1,20
Transplante 1,40 TCE 1,40
Queimados (< 20% SQC) 1,50 Trauma de tecidos moles 1,14 – 1,37
Queimados (20 – 40% SQC) 1,60 Crohn em atividade 1,30
Queimados (> 40% SQC) 1,70 SIC 1,45
Multitrauma 1,50 Retocolite 1,30
Multitrauma + sepse 1,60 Câncer 1,45
Determinação das necessidades 
energéticas
 Fator injúria (FI)
Determinação das necessidades 
energéticas – Ireton Jones
 Ventilação mecânica
GETv = 1784 - (11 x idade) + (5 x peso atual) + (244 
x sexo) + (239 x trauma) + (804 x queimadura)
 Ventilação espontânea
GETe = 629 - (11 x idade) + (25 x peso) - (609 x 
obesidade)
 Sexo masculino: 1
 Sexo feminino: 0
 Presença de trauma, queimadura ou obesidade: 1
 Ausência de trauma, queimadura ou obesidade: 0
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Determinação das necessidades
 Distribuição percentual de macronutrientes
MS, 2006 e WHO, 2003
 Colesterol < 300 mg
Nutrientes %VET
Carboidratos total 55-75
Carboidratos simples < 10
Proteínas 10-15
Lipídio total 15-30
Ác. Graxo saturado <10
Ác. Graxo poliinsaturado 6-10
Ác. Graxo monoinsaturado A diferença
Determinação das necessidades
 Recomendação de proteína (g/Kg de peso)
Condição metabólica Quantidade
Paciente sem estresse metabólico 0,8 – 1,0 g/kg/dia
Pacientes com estresse metabólico
Relação caloria não protéica / g de nitrogênio
1,5 – 2,0 g/kg/dia
80 – 100 : 1
Pacientes com estresse metabólico em sepse
Relação caloria não protéica / g de nitrogênio
1,7 – 2,0 g/kg/dia
80 – 100 : 1
Insuficiência renal aguda ou crônica em diálise 1,0 – 1,2 g/kg/dia
Insuficiência renal aguda ou crônica sem diálise 0,6 – 1,0 g/kg/dia
Insuficiência hepática com encefalopatia 
hepática grau III e IV
0,8 – 1,0 g/kg/dia
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Conclusão 
 Qual é o diagnóstico nutricional do paciente?
 Quais são as necessidades nutricionais calculadas?
 O aporte atual atende às necessidades? 
 O que precisa ser modificado?
 É possível atender esse aporte por via oral?
 Que recursos podem ser utilizados para 
complementar?
 Na reavaliação:os parâmetros avaliados foram 
modificados?

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