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Aula 8 - Formação e Distribuição de Renda

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ECONOMIA
Desigualdade de Renda e Pobreza
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FACULDADE DE ECONOMIA (FE)
ECONOMIA
Formação e Repartição do Produto e da Renda na Economia Capitalista
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Desigualdade de Renda e Pobreza
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I)David Ricardo:
1) Teoria da Repartição:
a) Acreditava que o problema central da Economia Política era explicar as leis que regulam a repartição entre as classes sociais;
b) Mas no fundo persegue o mesmo problema de Smith – Crescimento econômico a L/P;
c) Percebeu que para se entender como se dava o crescimento econômico, era necessário entender como a renda era distribuída entre as classes:
d) Há três classes sociais: 
	- Latifundiário;
	- Capitalista;
	- Operário.
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I)David Ricardo:
1.1) A Renda da Terra:
A parte do produto nacional que cabe aos latifundiários depende das condições em que a produção agrícola se dá e tende a subir, porque, com o crescimento da população terras menos férteis serão utilizadas:
a) Enquanto a terra é abundante, não se paga renda da terra e se utiliza as terras mais férteis;
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I)David Ricardo:
1.1) A Renda da Terra:
b) Quando a população aumenta:
- Novas terras, menos férteis terão que ser utilizadas;
- Para produzir a mesma quantidade de trigo teremos que utilizar mais capital, insumos e mão-de-obra; 
- O preço do trigo deverá subir, para cobrir o custo de produção das terras menos férteis;
- O valor de troca será determinado pelo custo de produção nas circunstâncias menos favoráveis;
- Com a produção na terra de segunda qualidade, surgirá a renda da terra na terra de primeira qualidade;
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I)David Ricardo:
1.1) A Renda da Terra:
 - Como o custo de produção da terra mais fértil é menor do que da segunda terra, e o preço é definido pelo custo de produção da terra menos fértil, surge um diferencial de renda entre as duas terras. Este diferencial se chama renda da terra e é apropriado pelo dono das terras;
- Um novo aumento da população obriga o cultivo de terras ainda menos férteis. Cria-se, assim, a renda da terra para o proprietário das terra de segunda qualidade;
- A renda da terra é o diferencial entre os custos de produção das terras de qualidades diferentes;
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I)David Ricardo:
1.1) A Renda da Terra:
- A última terra não gera renda da terra;
- A medida que a população aumenta, terras menos férteis serão utilizadas e, por isso, a renda da terra tende a aumentar;
“O trigo não é caro porque se paga renda, antes se paga renda porque o trigo é caro....” (Ricardo)
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I)David Ricardo:
1.2) O Salário:
Se divide em W natural e W de mercado:
a) O W natural é aquele que permite a aquisição de uma cesta mínima de bens que permite a sobrevivência dele e de sua família;
- Não se trata da subsistência física. Este salário muda de acordo com o grau de desenvolvimento da sociedade;
- Explicando o mínimo desta forma o autor pode explicar o aumento secular do W, sem abandonar a definição de w natural;
b) O W de Mercado é determinado pela oferta e demanda de trabalhadores;
- Este W girará em torno do W natural.
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I)David Ricardo:
1.3) O Lucro:
a) O lucro é resíduo do w;
b) Se o W subir o lucro cai e vice versa;
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I)David Ricardo:
1.4) Teoria da Evolução Econômica:
a) O crescimento econômico somente é possível com investimentos, e o investimento é parte do lucro aplicado na produção ou S;
b) Investir é função do capitalista;
c) Se o lucro diminuir, os investimentos também diminuem;
d) Os lucros tendem a zero e a economia tenderá ao estado estacionário:
- Embora os W esteja sempre próximas de subsistência (W natural);
- A exploração de terras menos férteis, sobe o preço do trigo;
- Subindo o preço do trigo, sobe o W natural (nominal) e diminui o lucro;
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I)David Ricardo:
1.4) Teoria da Evolução Econômica:
- Todo excedente é absorvido pelos latifundiários, os capitalistas não se beneficiam desse excedente;
- Pelo contrário, ao cultivarem terras menos férteis são obrigados a aplicar mais trabalho para obter o mesmo produto;
e) O estado estacionário poderá ser retardado:
- Com a introdução de novas técnicas de produção de cereais;
- e importação de cereais:
Obs: ambos barateiam os cereais, permitem a diminuição do preço natural do W, o aumento dos Lucros e dos investimentos;
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II)Karl Marx:
2) A Expropriação:
a) Para Marx, Hegel não viu ou não quis ver a exploração das pessoas por uma pequena minoria;
b) Na verdade, no modo de produção capitalista, as relações de trabalho alienam o trabalhador;
Alienação significa: passar o domínio de uma coisa a outro. Privar alguém de algo que lhe pertence;
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II)Karl Marx:
2) A Expropriação:
	Valor trabalho de Ricardo:
a) sofre uma reformulação: É a quantidade de trabalho socialmente necessário para produção de uma mercadoria:
	Para onde vai o trabalho do operário?
a) Para a mão dos capitalistas;
	Porque?
a) Apropriação privada dos meios de produção, gerou duas classes sociais:
- O capitalista: proprietários dos meios de produção;
- O operários: desprovido dos meios de produção;
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II)Karl Marx:
2) A Expropriação:
O capitalista:
a) Compra mercadorias (MP, K e Força de trabalho) para valorizar o valor;
D – M – D’
O operário:
a) Para obter seu sustento precisa vender a sua força de trabalho (não mais o trabalho);
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
a) A apropriação privada dos meios de subsistência estabeleceu a seguinte relação social de produção:
- Os capitalistas contratam os fatores de produção (MP, K e MO); 
- Os operários - desprovidos dos meios de produção, precisam vender a sua força de trabalho para sobreviver;
- O W do trabalhador é de subsistência;
- O valor criado vai para quem possui os meios de produção (agregação de valor);
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
b) Portanto, é a posição que a pessoa ocupa na estrutura de produção (se possui ou não meios de produção) que determina a sua renda e não a renda que determina a sua posição na hierarquia social;
	Porque o Valor vai para os Capitalistas?
O argumento da alienação do operário reside:
No valor trabalho: O valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la:
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
 Porque o valor vai Para os Capitalistas?
- A essência do valor é o trabalho humano (Smith);
- O capital não cria, apenas transfere valor (é trabalho passado – trabalho mediato de Ricardo);
- Portanto, o trabalhador gera a riqueza e usufrui de apenas uma parte reduzida dela (o trabalho necessário) e é expropriado da outra parte, gerando assim um trabalho excedente (a mais-valia);
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
 Valor = valor transferido pelo capital + trabalho necessária + trabalho excedente (mais-valia).
 Trabalho Necessário:
a) É medido pelo tempo de trabalho necessário para a reprodução do trabalhador (valor da força de trabalho);
 Trabalho Excedente:
a) O diferencial entre o valor e o trabalho necessário e transferido (a mais-valia);
Portanto, o trabalhador vende a sua força de trabalho e não o seu trabalho;
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
 Estas relações sociais de produção: 
a) Privam (alienam) o trabalhador de parte do seu trabalho (a mais-valia) em benefício dos que possuem os meios de produção (os capitalistas);
b) Despersonalizam o homem, tornando-o uma mercadoria;
c) O capital impõem o tipo, o método e o ritmo de trabalho, tornando o trabalhador um apêndice da máquina;
d) Tornam a riqueza social em propriedade de poucos;
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
 Estas relações sociais de produção: 
d) Ignoram a essência do homem (o seu ser, sua criatividade), impondo a posse ou o ter:
“O homem vale o que tem”
“Quanto maior a propriedade capitalista, mais pobre será o ser do trabalhador, que se transforma em objeto”
“O homem vende-se a si mesmo para ter, sem perceber que quanto mais ele tem menos ele é”
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II)Karl Marx:
2.1) Novas Relações Sociais:
 Estas relações sociais de produção: 
e) Visam a valorização do valor e, por isso, tudo se torna uma mercadoria, inclusive o trabalho humano:
	“Alienação é isso, é exploração e despersonalização do homem”
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III) Porque as Pessoas tem rendas diferentes?:
1) Os ganhos das pessoas dependem:
Da oferta e demanda pelo seu trabalho;
Do talento natural ou adquirido do capital humano;
O talento natural, esforço, sorte e oportunidades;
Algumas diferenças são atribuídas a discriminação por raça e sexo;
Grau de organização das categorias;
Estrutura de mercado das empresas que empregam;
Os trabalhadores em atividades difíceis e desagradáveis ganhas mais do que nas atividades agradáveis e fáceis;
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III) Porque as Pessoas tem rendas diferentes?:
1) Os ganhos das pessoas dependem:
A mão-invisível garante que os recursos sejam alocados com eficiência, mas não garante que sejam alocados com justiça;
O que leva alguns economistas a defender que o governo deve redistribuir renda;
Outros não concordam porque distorce incentivos, alterando comportamento e tornando a alocação dos recursos menos eficientes;
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III) Porque as Pessoas tem rendas diferentes?:
Uma política de distribuição da renda se dará em três etapas:
i)Avaliação do grau de desigualdade;
ii)Definir a função que o governo deve desempenhar na distribuição de renda (definição da estratégia);
iii) Discutir as diversas políticas públicas que tem por objetivo ajudar os mais pobres;
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IV) Avaliação da Desigualdade: Desigualdade de Renda no mundo:
OBS: as informações sobre o Brasil do Mankiw não batem com os dados da PNAD Brasil.
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Fonte: Mankiw (2008)
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Fonte: Mankiw (2008)
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Fonte: Mankiw (2008)
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OBS: Razão mede a diferença entre os ricos e os pobres
OBS: quantas vezes os 10% mais ricos recebem a renda dos 10% mais pobres
Fonte: Mankiw (2008)
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V) Desigualdade de Renda no Brasil:
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V) Desigualdade de Renda no Brasil:
Fonte: Elaborado pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
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V) Desigualdade de Renda no Brasil:
Fonte: Elaborado pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
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V) Desigualdade de Renda no Brasil:
Fonte: Elaborado pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
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V) Desigualdade de Renda no Brasil:
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VI) Taxa de Pobreza:
i) Uma medida comum de distribuição de renda é a taxa de pobreza;
ii) Taxa de Pobreza é o percentual da população cuja renda familiar percápita se encontra abaixo da um nível absoluto chamado de linha da pobreza;
iii) Abaixo desta linha a família é considerada em estado de pobreza;
iv) Linha da pobreza é estabelecido pelo governo federal em aproximadamente três vezes o custo de uma dieta adequada nos EUA e no Brasil geralmente é uma cesta de consumo, mas varia entre meia salário e uma cesta de consumo;
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VI) Taxa de Pobreza:
OBS: como o poder de compra é diferente de estado para estado, o que dificulta a comparabilidade, os estudos geralmente levam em conta meio salário mínimo;
v) Esta linha da pobreza depende do tamanho da família e é ajustada a cada ano em função do nível dos preços;
vi) No Brasil a taxa de pobreza, em 2007 é de 22,7%. Isto quer dizer que 22,7% da população era membro de família com renda inferior à linha de pobreza;
vii) Isto é, recebe igual ou menos de meio salário mínimo;
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VI) Taxa de pobreza no Brasil:
OBS: Taxa de pobreza = Percentual de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a linha de pobreza
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VI) Taxa de pobreza no Brasil:
Fonte: IPEADATA (www.Ipeadata.org.br)
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VII) Índice de GINI:
i) Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de renda de indivíduos, segundo a renda domiciliar per capita;
ii) Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula);
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Fonte: IPEADATA (www.Ipeadata.org.br)
Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade a 1, quando a desigualdade é máxima
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VIII) Função do governo na redistribuição:
O que o governo deve fazer a respeito da desigualdade de renda?
A definição da estratégia de transferência de renda ultrapassa o campo da economia;
O objetivo do governo é maximizar a soma das utilidades para todos os membros da sociedade;
Não há consenso sobre se o governo deve ou não atuar na redistribuição de renda e qual deveria ser a estratégia para os que a defendem;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
As diversas políticas públicas que tem por objetivo ajudar os mais pobres;
Há pouca discordância de que o governo deve ajudar os mais necessitados;
As discordâncias estão no que o governo deve fazer;
 Oferecer uma rede de segurança, para impedir que qualquer cidadão sofra uma grande queda;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
Quais são as opções:
1) Legislação de Salário Mínimo;
Não há consenso sobre a eficácia desta estratégia;
Caso se adote está estratégia, o W mínimo deverá ser aumentado de forma lenta e gradual, para evitar efeitos negativos, como a inflação;
É uma maneira de ajudar o trabalhador sem ônus direto para o governo. Existem ônus indiretos sobre a previdência e na própria folha de pagamento do setor público;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
A legislação pode estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda acima do equilíbrio que seria estabelecido sem intervenção;
O custo desta faixa de mão-de-obra aumenta e a demanda por mão-de-obra cai, tendo em vista que a relação K/T é estabelecida pelo custo e eficiência dos fatores;
Este processo pode resultar em: a) aumento do desemprego; b) aumento real do w para quem mantêm o emprego, aumento do custo de produção e perda de competitividade das empresas;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
2) Complementação de renda;
Programas governamentais que suplementam a renda dos necessitados;
Inclui diversos programas do governo ( ex. Brasil: fome zero, bolsa família, etc.);
Assistência a pobres doentes e inválidos;
Geralmente vem associados com o cumprimento de condições, ex. bolsa família = filho matriculado;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
2) Complementação de renda;
Estes programas deveriam ser temporários e evitar efeitos negativos, ex. estímulo para ter mais filhos ou permanecer desempregado;
Alguns programas estabelecem um prazo em que o beneficiado pode permanecer no programa, ex. auxílio desemprego, para evitar que a condição de desempregado seja um estímulo;
Caso contrário estes programas podem aumentar o problema em vez de minimizá-los ou solucioná-los;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
3) Imposto de Renda Negativo;
Um sistema tributário que arrecada receita de famílias de alta renda e concede transferência à famílias de baixa renda;
As famílias de alta renda pagam imposto de acordo com sua renda e de forma progressiva;
As famílias de baixa renda recebem um subsídio (imposto negativo);
É uma assistência financeira sem necessidade de demonstração de necessidades;
Precisa apenas comprovar baixa renda;
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IX) Políticas de Redução da Pobreza:
4) Transferência de Gênero;
Fornecer diretamente alguns bens e serviços necessários para elevar o padrão de vida;
Fornecer abrigo, brinquedos, presentes (no natal), vale alimentação, assistência médica;
É melhor ajudar os pobres com transferindo gêneros ou em dinheiro?
É um debate eterno, não há resposta simples para isso;
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BIBLIOGRAFIA
MANKIW, N. G. Introdução à Economia. SP: Cengage Learning, 2008.
ARAÚJO, C. R. V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória, São Paulo: Atlas, 1988.
HOLANDA, N. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
http://www.ipea.gov.br/
http://www.iets.org.br/
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