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1ª Aula Direito de Família

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Direito de Família
No Brasil temos o IBDFAM, que tem um grupo de juízes, promotores, doutrinários, entre outros que discutem possíveis melhorias no quesito família. 
Tem o Projeto de Lei 2285, que criou o estatuto das famílias, que propõem o ideal de retirar do CC a família, e criar um código ou estatuto de família fora do CC. 
Lei 5.488 dos alimentos. 
Formação da família: historia 
A família é aquela formada por um vinculo afetivo. Antigamente família era só o casamento. 
A família Romana: 
Nessa época a família Romana era conhecida pela: 
Sacralização/ religiosidade: havia a religião domestica do pai, a qual a mulher deixava de pertencer passando a religião domestica do marido. Os homens eram chamados de Pater naquela época. 
Culto aos mortos: O que importava aos romanos era cultuar, venerar os antepassados, por isso necessitava-se de famílias numerosas.
Indissolúvel: O casamento era indissolúvel, não poderia ser desfeito. Exceto se a mulher fosse infértil quando deveria deitar-se com irmãos de seu marido, sob pena da anulação do casamento.
Finalidade/ mulher: a mulher se destinava unicamente a procriar. 
Direito de propriedade: em decorrência do culto aos mortos defini-se o direito a propriedade, pois as religiões domesticas não poderiam se misturar. 
Havendo falecimento do Pater, a herança era exclusiva dos filhos homens.
O movimento iluminista permite ao homem crer na razão questionando as ordens divinas, que somado a revolução industrial a qual permitiu o trabalho feminino reverbera em uma mudança na estrutura familiar: menos filhos e um pouco de independência da mulher. 
O CC/1916
Sob forte influencia européia dita-se um código que prevê família como casamento, devendo ser indissolúvel, espaço de poder absoluto do pai (pátrio poder), onde as mulheres casadas eram consideradas relativamente incapazes. Protegia-se a instituição e não os seus membros. Diferenciavam-se os filhos legítimos dos ilegítimos (que se quer tinham direito a herança). O defloramento feminino conduzia a anulação do casamento.
Influencia: 
Patrimonialismo; 
Cristianismo;
Reprodução; 
Hierárquica;
Mulher;
Instituição;
Indissolúvel; 
Filhos ilegítimos; 
Desvirginamento; 
Fatos que desmentiram o CC/1916
Conjuntura social: 
Européia: 
Realidade: 
Classe baixa: 
Surge duas importantes leis: 
Lei 4.121/62- Estatuto da Mulher Casada. Uma espécie de “emancipação” da mulher que foi permitida, que não mais precisava da outorga do marido para trabalhar, receber herança. Passou ainda a compartilhar o pátrio poder. 
Lei 6.515/77- Lei do Divórcio (acabou com o desquite). Derrogou o antigo desquite criando um sistema binário de separação e divorcio. Exigia-se um prazo de casamento (um ano) para buscar separação, mais um ano da sentença para o divorcio, exigia-se reflexão para manter a instituição do casamento. 
A constituição federal de 1988, passou a proteger os indivíduos que integram a família e não mais a instituição casamento, conforme art. 226, §8º, CF. a atual família baseada em laços de afeto, de amor, de solidariedade é chamada “eudemonista”. 
CC/02
	Como era 
	Como ficou CF/88, CC/02
	Hierarquizada (pai)
	Democrática 
	Indissolúvel 
	Dissolvido (casamento)
	Produção e reprodução (família)
	Afeto 
	Casamento (constituir família)
	Pluralidade das entidades familiares 
Conceito de família
É toda formação social que envolva ambiente propicio ao livre e pleno desenvolvimento das pessoas que a constituem. 
Elementos: 
Ostensibilidade: ser conhecido pelas pessoas da sociedade como uma família. 
Estabilidade: é um caráter temporal e não eventual, tem uma continuidade, um propósito em comum.
Afetividade. 
Categorias
Casamento, art. 226, §1º, CF; 
União estável, art. 226, §3º, CF; 
Recentemente houve no Brasil a lavratura de um contrato de união estável poliafetivo. 
Monoparental, art. 226, §4º, CF; 
Forma-se por ascendentes e descendentes. Ex: mãe e filho, avô e neto. 
O STF em 05 de maio de 2012, ao julgar a ação direta de inconstitucionalidade de numero 41 77 reconheceu a validade da união homoafetiva com eficácia horizontal. 
Distinção terminológica: 
Heterossexualismo: opção sexual por pares diferentes;
Homossexualismo: transexualismo é considerado uma patologia pela OMS (organização mundial da saúde) e a doutrina prefere o homoafetivo que lembra que lembra a união de pares do mesmo sexo ligados pela afetividade. 
Homoafetivo: pares de sexo.
O rol do artigo é exemplificativo. 
Anaparental: é a família formada por vínculos de parentesco, porém sem ascendência ou descendência. Ex: irmãos, primos. 
Unipessoal: são os solteiros, os viúvos. Súmula 364, STJ. 
Mosaico/ pluriparental: os meus os seus os nossos. 
Concubinato: é aquela formada as escondidas, as escuras, uma extra união formal. 
União homoafetiva. 
Direito público/ privado
Ainda que persista um movimento de publicização do direito civil e que se verifique algumas normas de cunho cogente dentro do direito de família, ainda assim, diz-se que é pertencente ao direito privado. 
Princípios 
5.1- Dignidade Humana, art. 1º, III, CF. trata-se de um macro principio que reflete na possibilidade do divorcio, na ação de alimentos, na investigação de paternidade, etc. 
5.2- Igualdade: art. 5º, I, CF. 
H e M= 1.511 e 1.565, CC.
Filhos= 227, §6º, CF e 1.596, CC. 
5.3- Afetividade?? Em função da característica do afeto que não pode ser imposto diz-se não tratar de principio (norma) e sim um valor que surge naturalmente. 
5.4- Plena proteção à Criança e ao Adolescente, art. 227, CF. melhor interesse da criança. E dele extraímos consequências: 
Conseqüências: 
Passam a ser entendidos como sujeitos de direito;
Tem prioridade absoluta em tudo; 
São pessoas em fase de desenvolvimento. 
5.5- planejamento familiar, de acordo com o art. 1.565, §2º, CC, é livre o planejamento familiar. 
5.6- monogamia???

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