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TABELA FORO PRIVILEGIADO - PENAL

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TABELA FORO PRIVILEGIADO 
 
CF 
 
 
EXECUTIVO 
 
LEGISLATIVO 
 
JUDICIÁRIO 
 
OUTRAS 
 
 
 
STF 
(Artigo 102 da CF) 
 
 Presidente; 
 Vice Presidente; 
 Ministros de Estado*1. 
 
 
 Senadores; 
 Deputados 
Federais. 
 
Os membros do: 
 
 STF 
 STJ; 
 TST; 
 TSE; 
 STM. 
 
 MPU (PGR); 
 TCU; 
 Comandante das forças armadas; 
 Chefes em missão diplomática 
permanente. 
 
 
 
STJ 
(Artigo – 101 da CF) 
 
 
 
 
 
 Governadores 
 
 
 
 Ninguém – não há 
previsão na CF. 
 
 
 
 Tribunais Estaduais; 
 Tribunais Federais; 
 
 MPU (membros que atuam no 
Tribunal – chamados de 
procuradores regionais); 
 Os conselheiros do Tribunal de 
contas do Estado; 
 Conselheiros dos Tribunais de 
contas do Município. 
 
TJ*2 
 
 
 Prefeitos 
(Art. 29, X, CF) 
 
 
 Deputados 
Estaduais 
 
 Juízes Estaduais de 1º 
Grau 
 
 Todos os membros do MP 
Estadual (Procurador/Promotor). 
 
TRF*2 
(Artigo 108 da CF) 
 
 
 Prefeitos 
(Súmula – 702 – STF) 
 
 Deputados 
Estaduais 
 
 Juízes Federais 1º Grau 
 
 Membros do MPU (1º Grau). 
 
Obs.: *1: possui status de Ministro o presidente do banco central; o chefe da AGU, chefe da casa civil e o controlador geral da União. 
 
 
Obs.: *2: as autoridades com foro privilegiado no TJ e no TRF ao praticarem crime eleitoral serão julgadas no TRE. 
 
 
Obs.: Foro Privilegiado x Júri: Segundo o STF 721 as autoridades com foro privilegiado na Constituição Federal não vão a Júri, pois serão julgadas no seu Tribunal de 
origem, se o privilegio é estabelecido apenas na Constituição Estadual à autoridade vai a Júri. 
 
 
Obs.: Foro Privilegiado x Deslocamento: as autoridades com foro privilegiado no TJ ou no TRF ao praticarem crime fora do estado ou da região serão julgadas no seu 
tribunal de origem. 
 
Obs.: Perpetuação no tempo do foro privilegiado: com a declaração de inconstitucionalidade do §§1º e 2º do artigo 84 do CPP passamos a ter as seguintes regras: 
 
 Quanto aos crimes, uma vez encerrado o cargo ou mandato encerra-se o foro privilegiado. 
 Para ação de improbidade administrativa não há privilegio em nenhum momento, salvo segundo STF se o réu é Ministro do Supremo.

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